Caetés e S. Bernardo

Caetés e S. Bernardo Graciliano Ramos




Resenhas - São Bernardo + Caetés


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Deborah.Nagy 16/08/2023

Bons livros
Caetes foi mais difícil de ler, demorei para me envolver com a estória e não gostei muito
Já São Bernardo a leitura fluiu muito melhor e me envolvi rapidinho. Gostei bastante da trama e do jeito como a estoria foi contada.
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Tamires 05/02/2021

Esse livro vira-vira foi meu primeiro contato com um clássico da literatura brasileira e talvez por isso que eu não tenha me agradado tanto. Achei a leitura de ambos muito arrastada e só fui me prender com a história e os personagens do meio pro final.

Em São Bernardo nós temos um retrato que me pareceu bastante fiel ao que era o Brasil do início do século XX. E, apesar de reconhecer o valor da obra, confesso que não me agradei com a história e muito menos com o protagonista Paulo Honório, sujeito bronco e machista.

Já em Caetés, primeiro romance de Graciliano Ramos, consegui me conectar melhor aos personagens e à história. O protagonista João Valério é certamente um cafajeste que almeja sempre o que não pode ter. Invejoso, sempre desejou ter a vida do patrão e, com isso, acabou desenvolvendo uma paixão obsessiva por Luísa, esposa do seu patrão e amigo, Adrião Tavares. Curioso é o fato de que ao ascender na sociedade, a paixão avassaladora findou, perdeu a graça e então fica claro que nem sempre o que desejamos é realmente o que queremos.
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Rafael 16/11/2020

Sou suspeito para falar de Graciliano Ramos, é o meu autor brasileiro favorito. Uma escrita perfeita. Um livro que não tem defeitos.
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Martinha.Souza 12/11/2020

Interessante
Dois clássicos que apresentam algumas particularidades
Ambos falam de dois homens que querem ser reconhecidos pela sociedade local. A mulher exerce o papel de coadjuvante, a elas cabem frequentar as igrejas, serem mães e donas de casa.
Observamos também uma presença forte da política, em conversas e debates.
A religiosidade também é destaque, pois os protagonistas nutrem amizade pelo
padre da cidade.
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Malu 26/10/2014

São Bernardo
"Conheci que Madalena era boa em demasia, mas não conheci tudo de uma vez. Ela se revelou pouco a pouco, e nunca se revelou inteiramente. A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste." Com essa passagem já podemos perceber o conflito entre Madalena e Paulo Honório, este decide narrar sua trajetória, a exemplo de Bento Santiago de Dom Casmurro, tentando entender o que se passou em sua vida. Paulo Honório casa-se com Madalena, que foi educada na cidade por sua tia D. Glória, formou-se no magistério e tem uma visão diferente da vida e das pessoas, enquanto Paulo Honório teve que se virar desde criança, como ele mesmo diz, desde que se entende por gente trabalha, não teve a inocência das crianças, daí sua falta de crença nas pessoas, aprendeu a duvidar de tudo e de todos e assim foi crescendo, sendo duro consigo e com os outros, questão para ele de sobrevivência. Madalena tem a alma caridosa, bondosa e justa, gosta de ler ao contrário de Paulo Honório que só lê livros a respeito de agricultura. Temos aí duas pessoas com visões de mundo diferentes e um belo romance ainda atual, temos que aprender a conviver com pessoas que tem opinião diferente da nossa mas até que ponto podemos aceitar o que é diferente? Hoje se prega o respeito e a igualdade de gêneros mas ainda temos muito ainda a trilhar até conseguir essa igualdade, enquanto isso teremos muitos Paulos e muitas Madalenas.
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