Wunderkind

Wunderkind D’Andrea G.L.




Resenhas - Wunderkind


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Giu 22/12/2021

Pecou pelo excesso
Sem dúvidas o autor quis se aventurar e trazer para o seu livro algo diferente do tradicional. Ele criou o seu próprio universo, mas trata como se os leitores conhecessem o universo tão bem quanto ele. É um livro que exagera nas descrições e utiliza palavras rebuscadas sem necessidade. Descobri só quando terminei que tem uma continuação (que não foi traduzida), mas achei desnecessário os furos deixados e o final arrastado para abrir portas para um novo livro. Não é uma saga que eu pretenda continuar
JoAo769 14/06/2023minha estante
que felicidade! achei um site "para nerds de humanas".
concordo plenamente com sua resenha, foi a mesma sensação que tive ao ler o livro.
que idade você tem? estaria disposta a conversar mais sobre livros comigo?




Neferet 15/04/2020

Razoável
Foi uma leitura que me deu sono desde o início , em alguns momentos eu até gostei em outros eu dormi por 2 horas com livro na mão kk eu acho que em alguns pontos ele exagerou nessa criação de realidade ( me lembrou muito uma série chamada superstition) foi um pouquinho too much sabe , mas parece ser bom o problema que não foi para o momento que estou , não tenho saco pra livro enrolado e cheio de detalhe , não gosto de ficar presa num livro pequeno por mais de um dia , e só fico assim porque é muito cheio de detalhe desnecessário sobre os lugares ruas etc , to com vontade de deixar ele guardado aqui e tentar ler ano que vem , mas não sei se é uma boa ideia kk, se eu gostar dele vou ficar mais puta ainda pq não tem a continuação aqui , mas tbm não queria me desfazer dele com essa sensação de livro chato...
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izabelly 17/03/2020

Demorei para terminar esse livro mais do que planejava. Para falar a verdade a estória não me agradou e muitas partes dela ficaram confusas pra mim.
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Inlectus 14/03/2019

Bom.
Uma fantasia bem original.
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Ari_Nay 13/01/2019

Wunderkind uma reluzente moeda de prata
Gostei de ter lido, mas acho que foi um livro meio doido?mas não doido tipo Alice, só que parceria que tem coisa demais acontecendo, e pouco de mais de muito sentido, e o final ficou assim meio vago...mas eu gostei do livro de forma geral...principalmente das primeiras páginas.
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Felipe Lima 28/09/2015

A Inevitável Frustração dos Pequenos Erros
Por um bom tempo eu tinha ficado interessado em "Wunderkind". A premissa da história mostrou-se interessante é bem diferente das histórias que eu tinha estava lendo no momento. Por dois anos, o livro ficou na minha lista de espera, ao lê-lo este ano eu descobri algumas "surpresas", como o livro fazer parte de uma trilogia, que até o momento (3 anos após o lançamento do primeiro volume) ainda não tinha previsão de lançamento dos seus outros volumes por aqui.

Ao começar a ler o livro, eu pude entender rapidamente os motivos que levavam a essa demora. "Wunderkind" de fato tem uma trama que beira ao genial. Tem elementos intrigantes e o fato de D'Andrea tentar criar uma mitologia praticamente nova para sua obra também é um ponto positivo. Contudo, os mesmos pontos positivos tornam-se negativos por uma (provavel) ineficiência do autor. Primeiramente, o escritor não comete vários erros de narrativa. A escolha de seleção da ordem das cenas, mostra um grande equívoco que por muitas vezes quebra o clímax proposto, fazendo com que a leitura torne-se lenta e até entediante. O segundo erro é que o autor joga sua mitologia para o leitor como se o mesmo tivesse pleno conhecimento sobre ela. Ele menciona um "carcomido" por três capítulos inteiros sem explicar o que de fato seria essa criatura. A própria primeira aparição de Jena acaba perdendo sua força, pois só mais a frente nós podemos entender a importância da personagem. Outro ponto fraco na minha opinião é que a história é extremamente descritiva, sem de fato explicar aquilo que precisa ser explicado. A poucos diálogos, o que em determinados momentos deixa a trama lenta e entediante. Especialmente (não sei se aqui do um erro do próprio autor ou do tradutor do livro) pelo uso de palavras difíceis que não se encontram no uso cotidiano das pessoas. Não vejo problema de se utilizar um vocabulário mais rebuscado quando o contexto assim o pede, mas do contrário (como no caso desta obra), parece que tais palavras foram utilizadas (algumas de forma errada) simplesmente para mostrar que o autor ou tradutor possuem um grande conteúdo lexical.
Todos esses pequenos equívocos corroboram para que "Wunderkind" tenha tudo que é necessário para uma história ser uma grande aventura, mas que nas mãos erradas tornou-se uma sucessão de desventuras entediantes. Frustrante e decepcionante, esse livro acabou deixando ao fim um amargor de quem leu um livro inteiro e não possui o menor interesse em saber como aquela saga vai acabar...
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Babis 19/04/2014

Livro: Wunderkind
Resenha no blog Café Com Babis. Confiram

site: http://goo.gl/RsJmbb
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Stephanie 26/03/2013

Wunderkind é um livro cheio de nomes em alemão, escrito por um italiano, com uma história que se passa na França. E que França. O autor descreve os becos e recantos mais escondidos de Paris - não aqueles famosos dos brechós nem das patisseries, mas os mais escuros, habitados por boêmios, artistas e loucos - de forma que lendo, você consegue até sentir o cheiro da cerveja barata e das latas de tinta. E é nesse universo sombrio que o Wunderkind se encontra.

Tudo o que se sabe sobre ele é que seu nome é Caius Strauss e é um menino franzino de quatorze anos. Meu tipo favorito de personagem, aliás. Caius não tem pinta de heroi e é só uma criança assustada, que muitas vezes toma decisões ruins e tem uma atitude covarde.

Seu mundo vira do avesso quando um esquisitão lhe dá uma moeda de prata da qual ele não consegue se livrar. O estranho se chama Spiegelmann, um dos mais poderosos praticantes da permuta, uma espécie de mágica que permite que se troque uma lembrança (ou seu sangue) por alguma outra coisa. E é claro, o Spiegelmann é um super malvado que só está atrás de Caius porque ele é o Wunderkind.

Quer saber mais? Leia aqui! http://www.fantasticaficcao.com.br/wunderkind-uma-reluzente-moeda-de-prata
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Euflauzino 14/01/2013

O poder de alterar o universo
Criar histórias a partir de outras pré-existentes ou de lendas faladas no boca a boca tem lá suas dificuldades, porque você acaba mexendo com fãs, muitos deles xiitas, que reclamam de que você não foi fiel aos cânones pré-estabelecidos (!?!). Eles estão sempre prontos a lhe devorar o fígado. Quem criou vampiros que brilham no sol deve ter passado por isso. Agora, criar um universo do nada é que me deixa pasmado.

Wunderkind (Bertrand Brasil, 392 páginas) é um desses livros. Possui uma fauna de personagens exóticos ricamente descritos, tais como: Caghoulard (ser abjeto sem compaixão), Caliban (sua respiração é música, seu rosto é loucura), Fóbicos (esqueceram a morte, por isso não morrem), Carcomido (criatura feita de pão dormido, asas de mosca e podridão) e muitos outros. Num primeiro momento lembra Clive Barker. Aliás, foi o nome dele que me chamou a atenção, pois o autor D’Andrea G.L. é comparado a ele. Falou em Barker virou lei pra mim.

Eu o havia colocado como desejado no “Skoob”, depois passei a ler resenhas pouco elogiosas a seu respeito e desanimei. Meu amigo Danilo Barbosa me abriu os olhos e uma resenha de outra amiga, Andrea Silveira, me fizeram retornar o apetite. O livro é simplesmente fantástico!

Caius é um garoto que recebe de presente uma moeda de prata. A moeda insiste em voltar a ele mesmo após ter sido jogada fora inúmeras vezes. Isso começa a preocupá-lo. O que ele nem desconfia é que ela é a chave para que se possa encontrar o “Dent de Nuit”, um bairro que não aparece em nenhum mapa de Paris. Lá ele se depara com as criaturas descritas acima, todas elas dispostas a morrer ou matar em seu nome, pois ele é o “Wunderkind”.

Não esperem explicações sobre o grande poder que um “Wunderkind” concentra, este é o primeiro livro de uma série de três. Mas se quiser aventura e fantasia, está no rumo certo, é de tirar o fôlego, já virou um de meus favoritos. Hoje, acredito que os italianos e espanhóis estão para o fantástico (D’Andrea G.L., Lorenza Ghinelli com seu “O devorador”, Carlos Ruiz Zafón e seu “Cemitério dos Livros Esquecidos” ou “Marina”) assim como os suecos estão para o policial (Stieg Larsson da série “Millennium”, Camilla Läckberg de “A princesa de gelo”, Häkan Nesser, entre outros), dominam. Falta a gente descobri-los.

Mas não me faço de rogado, corro atrás e sempre me surpreendo. Reparem na poesia da descrição da metrópole:

“Esticadas para o céu, naquela sua linguagem secreta, as criaturas de concreto e tijolos mexericavam acerca dos prejuízos da noite, fazendo a lista de mortos e nascidos. O bom das metrópoles antigas era justamente isto: ao contrário dos homens, mesmo que eles mesmos as tivesse erguido, sabiam guardar o passado. Ao contrário dos homens, mesmo que eles a tivessem vivido, sabiam contar a história sem mentir.”

Leia mais em:
http://www.literaturadecabeca.com.br/2013/01/resenha-o-poder-de-alterar-o-universo.html
Andrea 14/01/2013minha estante
Fico feliz por isso. =)

Quero indicar esse livro pra todo mundo e dizer, "gente, uma história original, belamente escrita, cheia de coisas interessante, por favor leiam".
(E sim, passei a apreciar o vocabulário depois das nossas conversas.)

E que lancem a continuação, por favor. E logo!




Andrea 19/12/2012

"Poderoso e perturbador, Wunderkind mistura terror, mitologia e mistério em um livro surpreendente de um autor de estilo inovador e visionário."

Eu não poderia concordar mais com essa descrição. É realmente surpreendente, com muito suspense, mistérios e cenas gore de terror total. Não li rápido, pelo menos não tanto quanto teria lido antigamente, mas me envolvi na história e aproveitei cada página, cada capítulo. Uma das minhas melhores compras e leituras desse ano.

Fiquei sabendo desse livro há pouco tempo, aqui mesmo no Skoob, e me interessei de cara. Detalhe que, quando li a sinopse, e mesmo depois, enquanto lia as primeiras páginas, achei que era juvenil. Ele até está classificado como YA, mas eu acho mais adulto que jovem.

Eu raramente pago preço de capa, mas bati o olho nesse livro numa livraria e não resisti, tive que trazer. E olha, valeu cada centavo gasto. A história é incrível, mesmo que eu não possa te dizer qual é. Assim, tem o Caius, tem o Wunderkind, teve a moeda e tem os demais personagens e a magia que não é magia, mas eu ainda não sei o que realmente está acontecendo. Não pra te explicar sem te contar o livro todo.

Inclusive, as pessoas me perguntavam o que eu tava lendo (isso depois de tentarem ler o título) e do que se tratava a história e eu respondia, "olha, eu tou quase na metade e não faço a menor ideia, mas é muito bom". Cheguei a pensar que tinha boiado, mas algumas pessoas que leram também estão na mesma. Só que, enquanto isso pode ser um defeito grave pra maioria, pra mim, isso foi só uma das várias coisas interessantes.

Wunderkind não é um livro certinho (apesar de ser linear), todo arrumadinho e com tudo explicadinho. Aliás, ele tem mais perguntas do que respostas. Muito mistério e nem tudo é revelado. Stephen King diz que não acredita em spoilers e que o importante de uma história é a caminhada e não o final. O que nós temos aqui é exatamente isso, a caminhada.

Foi criado todo um mundo novo e o autor vai te contando aos poucos sobre ele, mas não de um modo didático. E taí outra coisa que eu gostei, explicações ao decorrer da história, não necessariamente quando elas acontecem. Sabemos que a história se passa em Paris, mas não quando, apesar da sinopse dizer que é uma versão apocalíptica da cidade.

E os personagens... Um caso à parte. Uma boa parte deles é aterrorizante. De arrepiar. E muito difícil de imaginar pelas descrições [lindas] do autor. Aliás, eles protagonizam cenas tão chocantes que meu cérebro não assimilou todas. E o que ele assimilou é muito impactante e assustador.

Minha única queixa em todo o livro é a tradução. Eu sempre achei a Record (e seus selos) muito bons nesse quesito. Ela é uma das poucas editoras que ainda se preocupam com a qualidade dos livros e não só em ter um bom catálogo ou capinhas bonitinhas. A tradução e a revisão de Wunderkind até estão OK, excluindo o vocabulário usado. Muitas palavras que eu nunca tinha visto antes e algumas que nem no dicionário achei. Por exemplo, em apenas duas páginas se lê: amiúde, encastoada, lárices (que os tradutores automáticos reconhecem como lariços e faz mais sentido), calcetado, amplexo, maranha e elucubrações. Passei momentos tensos lendo e consultando o dicionário.

Mas resumindo: Wunderkind não é um livro feliz. Tudo nele sugere o contrário e acho que isso (e a falta de um casalzinho) são os principais responsáveis pelas opiniões negativas. Uma pena porque ele é muito mais do que isso.
Isabel 19/12/2012minha estante
Agora que consegui ler com calma sua resenha, fiquei ainda mais intrigada com este livro. Um terror misturado com magia que não é magia. Como? Acho que só lendo mesmo, né.

Cara, você é mestre em me convencer a ler um livro que não é o meu estilo. :)

Parabéns pela resenha!


Bruna 20/12/2012minha estante
Eu já falei que eu sou fã das suas resenhas!!
SIMM viva a caminhada e nao o final!!!
spoilers?? conta comigo/pra mim =P

Ahhh como a Isabel falou vc é mestre em convencer a ler um livro que nao eh nosso estilo


Euflauzino 06/01/2013minha estante
Querida Andrea, este livro é mesmo um espetáculo à parte. Fiquei um pouco magoado por você ter discordado quanto à tradução (você não foi a única, muita gente teve dificuldades e acharam o livro complicado por isso), pois achei o conteúdo vocabular de Mabio Fondelli excepcional, o grande trunfo deste livro, até digo isso em minha resenha. Na realidade não consigo visualizar este livro como uma leitura juvenil, portanto é algo que temos que nos adequar, não foi feito para facilitar a leitura, mas para mergulharmos, nos afogar. Estou até agora sem fala.
Criar este enorme universo do nada é Bakeriano! Percebi inúmeras referências, de Barker a Lovecraft, mas nada repetitivo, tudo inovador.
Melhor ainda por deixar tudo em aberto, afinal é apenas o primeiro livro, que venham os demais.
Quero agradecê-la por ter feito com que minhas retinas voltassem a este belíssimo livro. Valeu.


Ricardo Santos 07/03/2013minha estante
Li uma outra resenha que não falava muito bem desse livro. Como era de uma pessoa que considero ótima leitora, com senso crítico, fiquei balançado em lê-lo. Mas sua resenha reacendeu meu interesse por ele. Vou procurá-lo aqui mesmo no Skoob ou buscar uma boa oferta no Submarino ou no Estante Virtual.


Andrea 07/03/2013minha estante
Achei que já tivesse comentado sobre isso, mas vamos lá: graças ao carinhoso puxão de orelha do Euflazino, percebi que o vocabulário é uma parte mágica da história e não algo pra se reclamar. Realmente, passei momentos tensos lendo e consultando o dicionário, mas admito que isso pode ter dado até um charme a mais pro livro.


Jonathas 22/09/2015minha estante
Já tá na lista de futuras leituras!!! \0/
E não vai ter continuação mesmo? :O


Andrea 22/09/2015minha estante
Infelizmente, Jonathas, tudo leva a crer que não. Eu escrevo pra Bertrand com um certa frequência, mas eles sempre agradecem a mensagem, dizem que vão encaminhar pro setor responsável e fica nisso mesmo. O pior é que eu não consigo achar os outros livros em nenhum outra língua, nem pra comprar.


Camila.Grilli 10/03/2019minha estante
Eu consegui encontrar as continuações, mas estão em italiano e não é transportado para o Brasil :/ só indo na Itália, mesmo, pra comprar




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