Deixa Ela Entrar

Deixa Ela Entrar John Ajvide Lindqvist




Resenhas - Deixa ela entrar


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Perscrutador 08/11/2015

Excelente.
Um livro sobre vampiros cujos principais personagens não são vampiros. Pode ter um início meio lento mas, depois, a história fica interessante e você c3 vai querer terminar logo o livro. R3com3ndado para quem gosta de vampiros, e não fadas que brilham à luz do sol.
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Vagner 16/11/2015

Mais um livro sueco de ótima qualidade que também gerou adaptações cinematográficas (DEIXA ELA ENTRAR filme sueco de 2008 e o remake americano DEIXE-ME ENTRAR de 2010). O que temos aqui é uma história de vampiros, mas nem um pouco convencional. Oskar é um garoto tímido que vive sendo atormentado pelos valentões da escola, mas nunca teve a coragem de enfrentá-los. Sua vida muda com a chegada de uma nova vizinha em seu prédio, Eli; uma garota estranha e diferentes das outras que conhece em todos os sentidos. Ao mesmo tempo um assassino em série aterroriza as redondezas e Oskar se vê cada vez mais fascinado com os crimes. Com o tempo é claro ele descobre que Eli é na verdade uma vampira (isso não é spoiler), mas o que ele sente é já é forte demais para se afastar da garota. O livro trás vários personagens coadjuvantes que não apareceram em nenhum dos outros filmes, e não são apenas meros coadjuvantes; eles complementam a história muito bem. Os flashbacks que Eli tem de sua infância e de quando foi transformada são inacreditáveis, pois revelam um segredo que os dois filmes resolveram deixar de lado, pois é algo bem polêmico (se não quer saber não procure sobre o livro na wikipédia!). Este livro é mais uma prova concreta de uma história de amor entre um humano e um vampiro, mas incrivelmente melhor do que aqueles vampiros que brilham no sol...
Mika 19/11/2015minha estante
Excelente resenha, me fez querer muito ler esta obra!


Vagner 20/11/2015minha estante
Esse livro é sensacional, totalmente fora dos padrões de histórias sobre vampiros. Ainda aborda a forma como eles são "criados" e com isso um grande twist do tipo blow mind




Marcia Lopes 25/11/2015

O livro ? b?rbaro vale ler!
Literandos a sinopse já diz tudo, deixa bem claro que nem sempre a crueldade acontece por forças sobrenaturais, o ser monstruoso pode estar em cada um de nós.

Além de falar sobre vampiros, o livro nos desperta a uma realidade que até hoje é sempre comentada com indignação, porém quase nada foi feito a não ser dar nomes para se criarem projetos que só ficam no papel e/ou lembrados em épocas de eleição.

Por que estou dizendo isso; porque o livro relata o horror de ser sempre o alvo de brincadeiras maliciosas, perseguido, machucado tanto físico como emocionalmente... o chamado "bullyng" atualmente. Essa era a vida de Oskar, sem contar com um pai alcoólatra e uma mãe que precisa trabalhar o tempo todo para o sustento da casa.

Se Oskar tem um "amigo" é Tommy, que se enveredou pelo mundo das drogas e com problemas familiares também , uma mãe que faz a famosa "vista grossa" viuva se apega a um policial, um pouco temperamental... Mas a amizade de Tommy e Oskar se dá somente pela delinquência.

Eli é seu melhor amigo, uma criança e um vampiro ,as diferenças e afinidades os levaram ao amor, seja sobrenatural e homossexual, não importa existia algo concreto entre os dois, além de confiança.

E por fim ainda nos relata de uma forma que enoja, choca, horroriza cenas de pedofilia...

Contudo temos os personagens secundários, senhores de uma cidade pequena, com suas solidariedades e entendimentos.

O livro é bárbaro vale ler!

Uma coisa que achei interessante e irônico é que para um vampiro entrar na sua casa pra te fazer mal ele tem que ser convidado.
Aí fiquei pensando será que de alguma forma não fazemos isso, ao fechar os olhos a todos esses nomes dados a maldade?

site: http://www.mundoliterando.com.br/resenha-deixa-ela-entrar-john-ajvide/
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Ângelo Von Clemente 07/02/2016

Envolvente e deveras cativante
Admito que tive um receio abismal ao folhear este livro pela primeira vez, devido ao grande fascínio que sua readaptação cinematográfica sueca me proporcionou... Comprei-o no final de 2013, senão me falha a memória, e eu só tive a coragem de lê-lo em meados de novembro do ano passado. O ambiente retratado por Lindqvist é bem lúcido, te embala em uma letargia desde folheadas as primeiras paginas... A capacidade de descrição do autor causa um fascínio vivo, tanto das relações pessoais retratadas pelas personagens, quanto do meio em que eles vivem, somente lendo para ter uma visão mais clara do que digo. É um dos poucos livros da literatura contemporânea que me tocaram de verdade. O realismo crú e o contexto histórico são perfeitos para a ambientação do enredo... A conexão que existe entre os personagens transcende qualquer receio, vejo-a como legitima, e respeito profundamente qualquer um que demonstre apreço pelas demais obras deste autor. Ele consegue realizar com maestria a representação do absurdo, sem com isso recorrer a uma completa vulgaridade, é essa uma qualidade digna de consideração.
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Helinton 12/08/2016

Quero saber mais...
Bom, eu sou daqueles que primeiro assistiram aos filmes antes de procurar o livro. Assisti as duas versões americana e sueca, afim de absorver o máximo de informação sobre a Eli e Oskar. Como era de se esperar o filme sueco mostrou mais coisas que o americano o que me deixou com mais vontade de saber mais sobre os personagens. Aí encontrei um site falando do livro, porém na época ele ainda não tinha sido publicado no Brasil, e o tempo passou e em uma das minhas pesquisas me deparei com o livro, comprei sem pensar. A edição da Globo editora esta ótima, muito bem feita. Falando do conteúdo, o livro é excelente, muita coisa que eu queria saber encontrei no livro, dúvidas foram tiradas e muita informação nova que eu tanto ansiava eu consegui. Eu era doido pra ler sobre a criação da Eli, e está lá no livro e também é bem mais explorado a relação do Oskar com seu pai. O autor tem uma ótima escrita, a leitura flui de uma forma tão boa, que quando vê já leu dezenas de páginas. Como sempre quero mais informações eu adoraria ler um livro específico da época da criação da Eli até um pouco antes do momento em que ela encontra o Oskar. Se gostam do assunto (vampiros) podem ler que vão adorar o livro.
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Rafaela 04/09/2016

Assisti primeiro o filme sueco que apesar de ser ótimo e perturbador, o livro consegue ser muito mais.
Oskar é um garoto de doze anos, vive num subúrbio com a mãe e sobre um bullying violento na escola. A vida do garoto solitário muda quando conhece Eli no parquinho do seu prédio, Eli é uma criança franzina, que não sente frio, muito inteligente, mora com um senhor e é tao solitária quanto Oskar. Vários assassinatos estranhos começam acontecer e com um toque de sobrenatural, e Oskar começa a desconfiar que a estranha Eli pode estar envolvida.

A trama envolve vampiros mas de uma maneira bem diferente, menos fantasia e mais realista. O vampiro aqui não é sedutor, superpoderoso e sedutor. Ele é uma criança com uma aparência frágil, andrógina, precisa de ajuda para sobreviver e que vê sua condição como uma doença.


O mito do vampiro é usado por Lindqvist para mostrar como a infância pode ser assustadora. O bullying que Oskar sofre é perturbador, vai além de ser humilhado ou ignorado, seus agressores massacram qualquer atitude do garoto que dê a entender que ele existe, que não é invisível. Então responder uma pergunta do professor requer muita coragem e a certeza de que será castigado e com crueldade. O pior é que nenhum adulto percebe a angustia que ele vive, sua mãe trabalha fora e tenta ser presente mas Oskar consegue esconder tudo dela, é meio assustador pensar que seu filho pode passar por isso sozinho.

O livro é muito bem escrito, os personagens muito bem construídos ate os secundários receberam um cuidado especial, não estão ali como enfeites. Lindqvist fala sobre bullying, pedofilia, vicio, abandono de forma crua sem enfeites, então a leitura pode ser um pouco chocante mas vale muito a pena.
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Taisa 19/07/2017

Eita livro esquisitinho, fofo e terrível. Sei que é estranho juntar estas três palavras para qualificar uma mesma coisa, mas para mim o livro foi bem por aí. Sabe quando você tem a sensação de perder a noção do certo e errado e mesmo assim adorar aquilo? Jogada em uma outra perspectiva que te tira da tua zona de conforto? Sair daquele trono de juiz dono da verdade e perceber a tenuidade do "correto"? Foi assim, quase assim.

O gênero terror/suspense não é que mais me apetece, o fator principal é que normalmente não me sinto envolvida, não me causa interesse e acabo não sentindo aquele medo proposto. Mas Deixa Ela Entrar veio de um jeito tão diferente, não sei se foi o fato de os protagonistas serem tão jovens que me ganhou ou se a naturalidade de como o pior de uma pessoa foi retratado, foi triste, foi mau, mas verossímil.

O autor nos imerge em um ambiente gelado numa pacata cidade da Suécia, duas crianças solitárias ( por motivos completamente diferente) acabam se esbarrando em um parquinho. Essa amizade pueril vai ultrapassando seus possíveis limites, o que parecia ser impossível vai se tornando realidade pouco a pouco. É curioso ver que mesmo tão diferentes como um era importante para o outro, aos poucos vemos ambos ganhando força. Por outro lado há aquela tensão de que aquilo não poderá durar eternamente.

Como um bom livro de vampiro que se preze traz com ele os dilemas morais e os sacrifícios impregnados de quem se encontra nessa situação, a narrativa é composta de inúmeros (mesmo) pontos de vista, ao mesmo tempo em que a historia vai sendo costurada vamos compreendendo essas diferentes perspectivas. A narrativa é alternada entre praticamente todos os personagens, as vezes isso causa uma certa confusão mas no fim percebe-se que foi uma boa aposta do autor.

Apesar de os personagens principais serem crianças o livro não é tão leve, há cenas abomináveis que me causaram náusea, outras tantas sádicas e até nojentas que não nos deixam esquecer como o ser humano pode ser cruel e pervertido. Em alguns momentos beira ao bizarro.

Acredito que por esse motivo é tão difícil classificá-lo, porque ao mesmo tempo que consegue ser delicado é também brutal. Adorei o livro e indico pra quem procura um história diferente, que preserve a "velha guarda" vampiresca mas que traz novos olhares.

site: leiturasdataisa.blogspot.com.br
Charlene.Roncolatt 19/07/2017minha estante
Já peguei várias vezes ele na mão, nunca me decido se quero ler ou não esse livro rs


Taisa 22/07/2017minha estante
Bem legal Char,leia!! Bizarrinho mas eu adorei!!! kkkkkk




Jean Milhomem 10/12/2017

Boa surpresa.
Bem não é uma resenha mas um comentário apenas, uma das melhores leitura deste ano de 2017, uma ótima surpresa, tive conhecimento do livro pelo canal da Tati Feltrin, está entre uns dos melhores do tema de vampiros, mas que recomendado, agora é ver o filme.
Sardinha 10/12/2017minha estante
Existe uma versão americana do filme, mas a versão original é melhor.




Thaís Almeida 15/01/2018

Que livro!
Um livro que comprei por indicações e não me arrependi! Pesado, sufocante e bonito ao mesmo tempo em que mostra a amizade inocente de duas crianças. Em que a vida de uma delas é bem cruel e angustiante. Super recomendo
Fernando Sousa 05/11/2019minha estante
Adoro o livro e o autor leio tudo que ele escreve.




Kamnuto 03/05/2018

Morte aos pedófilos
mt bom ta de parabéns
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@fabio_entre.livros 14/07/2018

Publicado originalmente no Blog "Sangue Antigo"

Quando li os livros da série Crepúsculo, de Stephenie Meyer, eu interpretei a obra da autora mais como uma metáfora acerca de questões pertinentes à adolescência do que como livros sobre vampiros propriamente. Contudo, não pude deixar de notar que a autora lidou com os principais temas da transição para a vida adulta (amor, casamento, sexo, família, status, amizade, responsabilidade, escolhas) de forma muito fantasiosa, por vezes tendenciosa e – por que não? – anacronicamente ultrarromântica. Faltou, a meu ver, explorar outros temas que estão atrelados aos conflitos da adolescência, temas ásperos e pouco nobres que podem transformar essa fase da vida num ciclo doloroso e traumatizante. Foram exatamente tais temas que eu encontrei abordados com absoluta maestria no romance “Deixa ela entrar”, do sueco John Ajvide Lindqvist.
São livros como “Deixa ela entrar” que reacendem minha veneração pelo tema vampirismo, e me fazem crer que a temática ainda pode render verdadeiros prodígios literários quando saem de mãos hábeis – principalmente em tempos onde vampiros se tornaram modismo adolescente temporário. A obra de Lindqvist é arrebatadora por acertar em cheio em dois aspectos essenciais: primeiro, pela trama vampiresca, uma das histórias mais originais, realistas e assustadoras que já li, uma verdadeira reinvenção de um gênero já bastante esgotado e carente de ideias novas, mas que não desrespeitem os princípios básicos do tema. Em segundo lugar, mas não menos importante, o livro me surpreendeu pela abordagem crua e de espantosa densidade psicológica de temas pesados e polêmicos, mas, ao mesmo tempo, banalizados atualmente: bullying, pedofilia, drogas, homossexualidade e violência. Nada é forçado ou gratuito no romance, e esses temas são inseridos no contexto com uma naturalidade e realismo que dão à história uma impressionante verossimilhança. De fato, a história se passa num subúrbio de Estocolmo, mas a forma como o autor explora abertamente assuntos controversos como parte do cotidiano dos personagens torna aquela realidade próxima e plausível ao leitor, como algo do dia a dia dele.
Um dos aspectos mais notáveis do livro é que ele se configura como um poderoso drama psicológico sem, com isso, deixar de ser um romance de terror de primeira categoria. Há diversas subtramas no livro e é curioso que o autor não se limita a construir com esmero apenas os perfis de Oskar e Eli (os protagonistas), mas de praticamente todos os demais personagens também; cada qual tem sua própria vida e seus conflitos internos, os quais conhecemos profundamente por meio da escrita vigorosa de Lindqvist. Sobretudo, merece destaque a forma como o autor revela o passado nebuloso de Eli e sua identidade; é uma das sequências mais impactantes e dolorosas do livro, repleta de abusos e crueldade, de revirar o estômago.
Em relação ao vampirismo em si, presente na obra, ele resgata alguns pontos fundamentais da mitologia como os fatos de vampiros queimarem ao sol e só poderem entrar em casas se forem convidados. Além disso, alguns temas inquietantes do universo vampiresco são tratados com igual vigor pelo autor: o peso da eternidade, o remorso e o desejo.
Ainda que quem lê já conheça a cultuada adaptação para o cinema de Tomas Alfredson, roteirizada pelo próprio autor, isso certamente não impedirá o leitor de ficar positivamente surpreso com a obra escrita, pois o livro é bastante superior à sua versão para o cinema. Isso não significa que o filme seja ruim: muito pelo contrário, com meu peculiar interesse por vampirismo, o filme me conquistou de cara e se tornou um dos meus favoritos. O que quero deixar claro é que a obra escrita possui uma amplitude que não pode ser inteiramente transposta para a linguagem do cinema.



site: https://vampirosnastelasenasletras.blogspot.com/2018/05/livro-deixa-ela-entrar-john-ajvide.html
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Carol 15/07/2018minha estante
Tenho aqui e é desses livros que adquiri por indicação de alguém, mas que já não me lembrava o porquê. Lendo sua resenha, vou colocá-lo na pilha de leituras próximas.


@fabio_entre.livros 15/07/2018minha estante
Que bacana, Carol! Espero que seja uma leitura tão interessante e entusiasmante para você como foi para mim! E, claro, se gostar, veja o filme também (o sueco).




Germano 13/03/2020

um terror visceral onde o sobrenatural é apenas um instrumento para explorar a maldade humana, que vai desde assassinatos a pensamentos doentios da mente de uma criança.
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André Azevedo Ferreira 03/07/2020

Sinistro
Eu definitivamente não estava preparado para um livro assim, mas foi ótimo para sair da minha bolha e poder explorar algo fora do eixo USA/UK/BR. O estilo é outro, o ritmo um pouco mais lento, mas a história me prendeu do começo ao fim.

Adoro o tema Vampiros, e aqui ele é explorada de uma maneira única, com uma visão incerta, mas algumas características clássicas, ao mesmo tempo existe uma áurea que se mantem de mistério e isso me ajudou muito e entrar na pele do pequeno Oskar.

Eli é encantadora a sua maneira e se justifica toda essa sensação que ela causa. Uma leitura apavorante, mas muito legal. Para quem curte um terror, vai se acabar aqui.

Aviso que tem gore e muitas cenas violentas. Leia por sua conta em risco. ;)
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mariana 19/02/2021

diga que eu posso entrar.
uau! um terror visceral, com uma narrativa por vezes repulsiva e cruel, que vai muito além de um romance vampiresco, mais do que isso, nos deparamos como a maldade humana nos mais variados níveis. é fantástica a forma como a história é contada e como tudo se conecta no decorrer da leitura. terminei com um gostinho de quero mais.
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