Gisele Melo 04/01/2013
Ai Knight, eu até tentei não gostar de você, juro que tentei, mas você tinha que ter esse lado todo charmoso, né?! ¬¬"
Esse é o livro mais polemico da Kristen Ashley, se você for lá no Goodreads, você vai ver o mar de contradições. Tem gente que odiou, que amou e que como eu ficou no meio termo. Mas ai você me pergunta: - Gi, se você ficou no meio termo, por que deu 5 estrelas? Porque pra mim, lovro bom é aquele que mexe com os teus sentimentos, que te deixa intrigada, que te faz pensar se na tua vida você faria o que os personagens fazem, sabe? E Knight foi tudo isso. Uma confusão de sentimentos.
A trama desse livro é bem focada no relacionamento de Knight e Anya, quase não há acontecimentos externos (sim, dessa vez não teremos uma das marcas registradas da autora: o resgate da mocinha em apuros no final do livro). Eles se conhecem quando em uma festa na casa de Knight, Anya entra sem querer no quarto dele e usa o seu telefone para chamar um taxi. O celular de Anya já tava na hora da morte. E que bom que aquele celular não funcionou, porque a partir daquele encontro a vida de Anya mudou totalmente.
Knight tomou conta de tudo. E quando eu digo tudo é tudo mesmo. Ele é o sinônimo de controle, possessão e dominio. Ele é um Dom (o BDSM aqui é bem, bem light, o negócio dele é só mesmo o controle). Knight é complexo, intrigante e vive como rei no mundo que ele criou para si.
Confesso que tive alguns problemas com a personalidade dele. Eu não me sentiria confortável com o nível de possessão dele, com a sua agressividade (ele não chega a maltratar Anya, tá.), com o que ele acha que é certo e errado... Por aqueles que ele ama e ela faz tudo, manda bater, acabar, matar e sem nenhum tipo de peso na consciência. Isso pra ele é retribuição justa e ele quer que Anya aceite isso numa boa. Ele obriga ela.
E eu também não me sentiria confortável em viver com alguém que trabalha com o que ele trabalha (Knight tem uma boate e mais um outro negocio que não vou falar pra não perder a graça). Ele explica pra Anya. Ele não quer ela envolvida com isso, trabalho é trabalho, a vida dele é outra coisa. E você sabe o que é pior? Eu aceitei a explicação pro que ele faz, fez sentido pra mim.
E é esse uns dos pontos de tanta polêmica desse livro. Outra polêmica gira em torno de ele mandar a Anya chamar ele de Daddy (Papai) na hora do sexo. Ela é a Baby (Bebê) dele. Eu não me incomodei, não levei pro lado "Pai - Filha" da coisa. Mas tem gente que não vai gostar, principalmente como ela usa essas palavras em uma situação no epílogo..
Ah, só um parenteses. Knight é um deus grego. aff. Lindo de morrer.
Anya também é linda. Doce, menina sofrida, mas que dá a volta por cima e rala muito pra conseguir conquistar os seus sonhos. E quando Knight entra na sua vida, tudo melhora, claro. Mas ela tem que viver segundo as regras dele. Às vezes é bem complicado, mas eu não culpo ela não. Mesmo ele não sendo bom, normal e limpo, ele consegue ser fofo, doce, protetor, carinhoso.. ai, tudo de bom. Ele cuida da sua nenêm! =)
Só achei que ela podia ter sido uma mocinha mais forte. Ele foi muito passiva e submissiva. E isso não é uma coisa comum nas mocinhas da Kristen Ashley.
Enfim, eu recomendo muito. Alias, recomendo demais essa autora. Se você gosta de livros com mocinhos suuuuuper alphas e mortos de apaixonados e mocinhas porretas. Essa é a mulher! E tem histórias pra todos os gostos. Cowboys, policiais, motoqueiros, empresários, ui. =)
PS: o livro é hot meninas. É o mais hot da autora. Tem um quê de 50 tons, só que é bem melhor!