Memórias do Subsolo

Memórias do Subsolo Fiódor Dostoievski




Resenhas - Memórias do Subsolo


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Deeh 22/12/2023

Queria uma aula do Jonas Madureira...
Só para fazer um breve registro das minhas impressões mesmo.

Não entendi bem o conceito desse homem do subsolo. No final do livro há uma frase "procuramos ser uns homens gerais que nunca existiram."

Seria isso uma espécie de "homem massa"?

Espero conseguir maior êxito numa releitura.
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Elen Ximenes @quemleganhamais 29/12/2022

Tamanho não é documento
Comecei a ler Dostoiévski pelo fim. Seu último romance, "Os Irmaos Karamazov" de 999 páginas foi a minha porta de entrada para o incrível e complexo mundo dostoievskiano.

Memórias do Subsolo são apenas 152 páginas. Li devagar, voltei em algumas partes e... a sensação é que entendi pouco! Esta novela confronta as fragilidades das ideias ocidentais do progresso, as ideologias do egoísmo racional, o utilitarismo e o pensamento socialista que se fundamentava na Rússia naquela época. Para entender esta dimensão social e política preciso de mais conhecimento.

Adorei a crítica ao egoísmo coletivo. "Direi que acabe o mundo mas que eu sempre possa tomar o meu chá."
Quais os resultados para a vida em sociedade se cada um pensar apenas em si mesmo, em melhorar apenas a própria vida? Assim como Dostoiévski, acredito no amor como princípio fundamental (e salvador) para uma sociedade mais justa.

A dimensão psicológica do livro foi a parte que consegui captar com mais clareza. O Homem do subsolo não tem nome, interpretei este detalhe como uma pretensão de representar a humanidade. A alma humana é contraditória. Nos intitulamos "seres racionais", mas não somos feitos apenas de racionalidade. Somos compostos por sentimentos paradoxos. Seres inconsistentes e insuficientes.

Só você sabe o que se esconde em seu subsolo. Só você tem acesso.

Podemos até negar as nossas sombras, mas a negação não as extinguem.

#memoriasdosubsolo #dostoievski
#leitura #quemleganhamais #literatura #leitora
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Janaína Calmet 27/07/2021

Não foi uma leitura fácil. Estou acostumada com os "calhamaços" de Dostoiévski, mas foi justamente este livro curtinho, escolhido para a discussão deste mês no Clube Lumen, que mais me deu trabalho...

Lembro-me que, há muitos anos, tentei engatar esta leitura, mas desisti nas primeiras páginas.

Se não fosse pelo clube, teria acontecido o mesmo novamente.

E que lástima teria sido....! Porque eu não teria entrado em contato, mais uma vez, com a genialidade deste monstro da literatura mundial!
??

Ah, uma dica: o livro é dividido em apenas 2 partes e, para mim, a leitura da segunda foi que deu TODO sentido à primeira!!!!!

"Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos seus amigos. Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio, e, em cada homem honesto, acumula-se um número bastante considerável de coisas no gênero. E acontece até o seguinte: quanto mais honesto é o homem, mais coisas assim ele possui."
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Matheus.Vanin 26/09/2020

Ótima introdução à Dosto
Em comparação com outras obras do autor, recheadas de personagens e de elementos, neste a leitura é muito fluída e descomplicada. A atmosfera é ?kafkiana? (apesar de que foi Kafka que teve inspirações em Dostoiévski) e os elementos filosóficos do personagem principal lembram muito os pensamentos de Nietszche. Ótima obra introdutória à Dostoiévski.
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Rbn 26/07/2020

Verdade ignóbil
Foi muito bom ler este livro. Todo o sarcasmo do narrador me fez refletir sobre os pensamentos positivistas e a noção que temos de liberdade. É uma mistura de antipositivismo com um toque de arrependimento do narrador, que, ao mesmo tempo em que se imagina superior, se vê no subsolo do não racional (aqui vendo a racionalidade criticamente).
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Ju 15/02/2020

O subsolo da vida de todos nós
Você já esteve no seu subsolo?! Já se deu conta dos subsolos da vida? Já se viu como num espelho que mostra o seu pior lado, seus pensamentos sombrios e toda sua podridão? Todos temos e vivemos um subsolo.
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