Assim Falava Zaratustra

Assim Falava Zaratustra Friedrich Nietzsche




Resenhas - Assim Falava Zaratustra


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snekers ð 20/03/2023

Um livro para todos e para ninguem
Plot twist: zaratustra realmente fala. melhor ainda, ele SÓ fala.

odeia gato, odeia a lua, odeia mulher, odeia doente, odeia tudo menos o super-homem.

mesmo o livro sendo basicamente ele falando (óbvio, é um livro de filosofia afinal) temos momentos em que zaratustra age, e podemos ver como seus pensamentos funcionam com suas ações.

sinto que esse não é um livro que se dê estrelas, discordo e concordo com o que zaratustra fala, assim que a forma de escrita me desagradou e agradou. não foi um livro que me pegou nesse momento, mas em um futuro a longo prazo, relerei ele quando estiver mais preparada.
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andressa308 10/01/2023

o famoso roba brisa
quantos homens sabem observar? e, desses poucos que sabem, quantos observam a si próprios? cada pessoa é o ser mais distante de si mesmo.
denso, complexo e desafiador como tudo que nietzsche escreveu, críticas muito bem discutidas e que te fazem não só refletir como também questionar os valores do ser humano ocidental.
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Guilherme.Pimenta 26/12/2022

um livro para pensarmos bastante sobre algumas coisas que podem ser tabus
A busca do Super-homem, termo que representa a quebra de valores correntes que moldam os indivíduos, a inflexão no comportamento dos homens, se libertando, em especial, da moralidade cristã, e passando a almejar glórias terrenas, desprovidas de senso de culpa ou de pecado, portanto, maior liberdade para agir, permeia toda a obra. Para atingir esse objetivo, um dos principais meios empregados é a coragem.
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Clakson 07/10/2022

Denso, extremamente profundo e reflexivo.
Não tenho a pretensão de interpretar e poderia me dedicar a estudá-lo indefinidamente aplicando exclusivamente minha própria bagagem para apenas arranhar a superfície do que foi escrito aqui.
O texto tem ritmo e a forma como foi construído soa musical, poético e com uma subjetividade quase indecifrável. A percepção da harmonia é universal e a profundidade de cada parábola é alcançada de acordo com a forma com que sensibiliza o leitor.
Não se chega ao final desse livro a mesma pessoa de antes em relação à compreensão de si mesmo.
Um outro ponto que achei importante é a falta de paralelismo entre as análises desse livro, que reforça a opinião de que ele fala individualmente para cada pessoa de acordo com a sensibilidade moral e intelectual de quem aceita esse desafio.
Não se pode fazer essa viagem ao fundo de si mesmo através da análise de outro leitor. Leia e encontre suas próprias indagações.

"Um livro para todos e para ninguém"
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mundo1 29/04/2022

O livro é muito interessante, no começo é fácil de entender, depois a leitura passa a ficar mais complexa e densa, e requer muita atenção para entender o que o autor está querendo dizer.
Na maior parte eu não compreendi a maioria das parábolas, metáforas, pensamentos e discursos, mas aquilo que pude entender, o alto valor significativo que o livro quer abordar, além de expandir as minhas visões que tenho sobre o mundo. Ele aborda valores morais, éticos, poder e sociedade, e religião (cristianismo)...
Pretendo fazer a releitura dessa obra futuramente.
"A solidão é o caminho que te guia a ti mesmo"
Clakson 10/10/2022minha estante
No caminho certo Zizi




Foxita 01/03/2022

Foi uma leitura interessante, não sou acostumada com esse tipo de livro então não foi muito o meu estilo de leitura.
Nietzsche é uma leitura densa e que precisa de muita atenção
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Arthur 01/07/2021

"no começo nao entendi muito bem, e no final parecia que estava no começo"
pra quem for se aprofundar nesta obra, indico muita paciência e bagagem, nao é fácil e nem rasa
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Amâncio Siqueira 04/10/2020

Friedrich Wilhelm Nietzsche (Röcken, Reino da Prússia, 15 de outubro de 1844 — Weimar, Império Alemão, 25 de agosto de 1900) faz uma síntese lírica de seu pensamento em Assim Falava Zaratustra, seu livro mais conhecido, através do profeta Zaratustra, também conhecido como Zoroastro. Entre seus principais temas estão o nihilismo, a vontade de potência, o eterno retorno, a mudança do paradigma moral e o super-homem. Mais de um século após sua publicação, as palavras de Zaratustra continuam sendo um livro para todos e para ninguém.


site: https://youtu.be/LVG-I_wH5GM
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Otavio.Paes 31/08/2020

Um livro para poucos
Assim Falava Zaratustra- escrito em 1883-1885


Um dos trabalhos filosóficos mais lidos e influentes de todos os tempos. Assim falou Zaratustra tem um caráter híbrido: filosofia, religião e literatura se juntam formando algo bem atraente e complexo. "Um livro para todos e para ninguém". Se, por um lado atrai o leitor por sua forma poética e metafórica, o afasta por seu hermetismo; e ao mesmo tempo em que é escrito muito diferentemente dos livros convencionais de filosofia, é de uma grande profundidade, exigindo muito cuidado na interpretação. Isto é, muitos podem ler, mas poucos podem entender.


Ao publicar Além do Bem e do Mal, livro imediatamente posterior, Nietzsche revelou ao amigo Jacob Burckhardt que a nova publicação continha "as mesmas coisas que ele havia dito antes na boca de Zaratustra, mas de modo diferente, bem diferente".

De fato, o leitor reconhecerá, linguagem metafórica e alegórica dos discursos e diálogos de Zaratustra, muitas das ideias que seriam desenvolvidas em prosa reflexiva nas obras posteriores- ou que já haviam sido abordadas em Aurora e A Gaia Ciência, livros aos quais ele chegou a se referir como " comentários ao Zaratustra antes que ele aparecesse".

Zaratustra(XII e VI a.C), profeta e poeta persa, é uma alusão ao primeiro no ocidente, a codificar uma visão binária e excludente de bem e mal.
Na concepção da filosofia de Zoroastro, o bem e o mal são forças que lutam entre si, ou seja, ele foi um dos primeiros inventores da moral, e responsável por levá-la ao plano metafísico, universal. 
Faz diversas paródias, como a caverna de Zaratustra, que seria o inverso da caverna de Platão; também ironiza a Bíblia- fortificando sua crítica à moral cristã, moral esta que está bem enraizada no mundo ocidental. Enfim, satiriza as bases da cultura ocidental.

"Na verdade, os homens se deram a si próprios todo o bem e todo o mal. Na verdade, não o receberam, não o encontraram, não lhes caiu como uma voz do céu. O homem é que pôs valores nas coisas, a fim de se conservar. Foi ele que deu um sentido às coisas, um sentido humano".
Ou seja, foi o homem quem criou os valores morais, a partir de seus interesses e a fim de se conservar; são produtos da história humana. Os valores "bem" e "mal" têm uma origem e história. O "bem" e "mal" não caíram como uma voz do céu, não foi dado ao homem, não existiu desde sempre- então Nietzsche conclui que não há noções absolutas de "bem" e "mal"; assim ele nos mostra que, contrário ao que supomos, o bem nem sempre contribui para o prosperar da humanidade, nem o mal para sua degeneração.
Ao repensar a natureza de valor, acaba abençoando o que até então era maldito e amaldiçoa o que até então era abençoado. Amaldiçoa: a compaixão, o amor ao próximo, a divisão corpo/alma, o padre, a igualdade... Ele está descendo seu martelo aos valores mais caros, que nortearam, e ainda norteiam, a civilização ocidental; está "quebrando as antigas tábuas de valores". Esta obra é, talvez, uma das maiores críticas já feita aos valores ocidentais- pode ser compreendido como a mais profunda recusa dos valores e ideais do homem moderno.

"Porque os criadores são duros. E deve-nos parecer beatitude imprimir vossa mão em séculos como em cera branda, e escrever sobre a vontade de milênios como sobre bronze, mais duros que o bronze, mais nobres que o bronze."
Nietzsche aqui salienta a destreza com que se deve manejar o martelo, é importantíssimo ter forças para quebrar os ídolos- mas apenas com o fim de criar novos valores, de "escrever novos valores em novas tábuas". - Temos aqui a ideia de desconstrução: não estando preocupado em discutir a validade das deduções dos adversários, mas sim de quebrá-las pela raiz.

"Quase no berço ainda nos dotam de pesadas palavras e pesados valores: "bem" e "mal", assim se chama o patrimônio. E nós arrastamos fielmente aquilo com que nos carregaram sobre duros ombros e por áridos montes! Se suamos, dizem-nos: "É verdade, a vida é uma carga pesada!"A única coisa pesada, porém, para o homem levar é o próprio homem! É que carrega aos ombros demasiadas coisas estranhas. Como o camelo, ajoelha-se e deixa-se carregar bem" [...] "Mas aquele que diz: Este é meu bem e meu mal, esse descobriu-se a si mesmo. Com isso faz emudecer o míope e o anão que dizem: "Bem para todos, mal para todos".[...]
" Este é agora meu caminho. Onde está o vosso?" Era assim que eu respondia aos que me perguntavam "o caminho". O caminho, de fato, o caminho não existe!".
Zaratustra, diferente dos profetas convencionais, não quer discípulos nem seguidores, quer aliados, por isso, quando chegar determinado momento, será necessário seguir com as próprias pernas. A leitura de Zaratustra deve guiar para a liberdade, tornar-se senhor de si mesmo, os ensinamentos dele servem para apontar caminhos possíveis- "A solidão é o caminho que te guia a ti mesmo"; "Antes ser louco por seu próprio critério, do que sábio segundo a opinião dos outros"

O livro trata, de forma densa, de temas que estão presentes em toda sua obra, assim como apresenta novas ideias. Cada capítulo nos leva a uma profunda reflexão. É uma obra bem hermética, então pode receber muitas interpretações diferentes, também por isso é uma rica fonte para se apropriar

Observação: A obra é dividida em quatro livros, e Nietzsche pretendia acrescentar mais dois, porém ele perde a razão em 1889 e acaba não fazendo, e também deixa alguns conceitos inacabados- como a vontade de potência e o além-do-homem.
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Raphael 13/05/2020

Complexo
Recomendo que não comece a ler Nietzsche por este livro, caso contrário vai ficar achando que ele é louco.
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AndrA.BrandAo 22/04/2019

li e acabei absorvendo pouco da leitura
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Mari 18/01/2018

"Deus morreu! É a vez do homem, melhor, do super-homem!"
"O que é grande no homem é ele ser uma ponte e não uma meta. O que se pode amar no homem é ele ser uma passagem e um declínio."

Para mim, uma das frases mais marcantes. De um livro marcante, atraente e profundo. 'Assim falava Zaratustra' narra a história de Zaratustra, um pensador que desce das montanhas para ensinar aos homens o que descobriu em seu isolamento. Com uma linguagem cheia de metáforas e aforismos Nietzche apresenta seus preceitos através do personagem principal.

É um livro que nos faz abraçar uma nova perspectiva sobre o que fazemos e como fazemos, quem somos e quem queremos ser. Foi, pra mim, uma fuga da minha zona de conforto literária e, honestamente, não me arrependo. Apesar de ter levado mais tempo do que imaginei (devido à linguagem, que precisei checar diversas vezes no dicionário, e à profundidade das reflexões/interpretações), foi uma leitura muitíssimo interessante, que realmente valeu a pena e expandiu minha visão sobre várias questões.

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Alcinéia_az 30/07/2015

Assim falava Zaratustra
“O homem é uma coisa que deve ser superada.”
É impossível passar pela leitura de “Assim falava Zaratustra” e não mudar nosso olhar com relação à religião, pois nesta obra Nietzsche mostra que Deus está morto e foi o homem que o matou através da ciência, e visando isto, o autor faz um desafio a humanidade propondo ao homem que seja o super-homem, que vá além do homem e faça o bem como uma arte, superando o bem proposto pelo cristianismo que sempre visa algo em troca, pois segundo Nietzsche “aquele que não tem fé em si mesmo mente sempre”, “pois tudo quanto tem preço pouco valor tem”.
Depois da leitura deste livro compreendi que a religião é a prova mais concreta do fracasso da humanidade com relação ao bem.
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