O Imperador: Os Deuses da Guerra

O Imperador: Os Deuses da Guerra Conn Iggulden




Resenhas - Os Deuses da Guerra


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Rodrigo 03/04/2024

Vai deixar saudade
A saga O Imperador chegou ao fim, ainda que exista um último livro escrito apenas como prólogo. Dos 4 volumes lidos, esse foi o que teve a menor amplitude temporal, inicialmente focado na guerra civil entre César e Pompeu pelo direito de governar Roma, que consumiu 60% do livro; após veio a viagem ao Egito e o encontro inusitado com Cleópatra, o retorno triunfal à Roma e o ato final de Brutus no Senado.

Por se tratar de ficção histórica baseada em um período anterior ao calendário Cristão, nunca saberemos se os registros que sobreviveram ao tempo foram fiéis aos fatos, e por isso a obra de Iggulden se difere em vários detalhes de outras narrativas, mas a liberdade criativa adotada pelo autor gerou uma versão muito mais interessante do que qualquer outra que eu já tenha conhecido.

Iniciei essa série em 2022, e nesses 3 anos, a viagem pela Roma antiga foi um raro deleite. A obra de Iggulden foi o ponto alto em meio a tantas outras leituras, e após o fim, na minha opinião o autor se igualou aos grandes do gênero - Cornwell, Follett, Higgins e Druon; ficou a sensação de que, depois dessa série, dificilmente encontrarei outra que me surpreenda tão positivamente.

Enfim, ao autor deixo os meus aplausos calorosos, e aos amigos a minha sincera convicção de que, caso resolvam encarar essa viagem no tempo, não irão se arrepender.
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Mirna 19/01/2021

Iggulden sacaninha
A série O Imperador, a princípio composta por 4 volumes, sendo este o último, contou toda a história de Júlio César desde a infância até sua morte traiçoeira. O autor foi especialmente sacana ao batizar a série de algo que Júlio nunca foi: imperador. Tinha orelha de imperador, nariz de imperador, rabo de imperador, mas só isso mesmo ?.
Muito mais que imperador, ele foi quem construiu o maior império da história do mundo ocidental (já que no oriente tivemos o Genghis Khan, que também não estava para brincadeira). Assim, César construiu um império que, a despeito de não ter tido a chance de imperá-lo, seria assumido pelo maior imperador romano da história... que eu vou fingir que não sei quem foi para poder ler avidamente o quinto volume dessa série de 4 volumes... ?
Sim, Conn Iggulden sacaninha resolveu, depois de um tempo, escrever mais um volume, até porque, a bem da verdade, terminamos sem Imperador na série O Imperador ?. Além disso, ficou ainda uma baita curiosidade de saber os detalhes de tudo que se desenrolou após a morte do Júlio e como, a partir disso, os alicerces da República foram derrubados e substituídos pelos do Império. Com todo esse terreno fértil, como não escrever mais um volume? Mais que necessário, acho digno.
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Shaftiel 16/01/2009

Se não fosse um livro sobre o César, daria nota alta, mas tratando-se desse ótimo personagem, acho que o autor se perdeu. Ele se perdeu com o Brutus e diminuindo o César. Passa mais tempo falando do Brutus e da úlcera do Pompeu do que do próprio César! Contem as páginas! Tudo vai diminuindo o valor do César durante as passagens do livro.

Só acho que não se encaixou com um personagem do valor do César, por isso não gostei da série. Se fosse sobre um personagem qualquer ou um mundo de fantasia, seria ótimo, mas sobre o César, apenas serviu para desperdiçar um ótimo personagem.

Um dos motivos de eu realmente não ter gostado da série (gostei apenas da escrita do Iggulden) foi por ter empacado com os personagens. A Servilia me pareceu muito fraca e perde impeto. O Brutus surge como um paladino sentimental assim meio que do nada.

No Imperador, Iggulden diminui um a um todos os créditos de César. As batalhas que ele vence são por causa do Brutus, a legião que ele consegue é por causa do Brutus, a amizade que ele consegue é do Brutus, só vence em Farsália porque o Pompeu não usou o Brutus e também por causa da droga da úlcera do Pompeu. Eu já estava ficando nervoso de tanto ouvir falar da úlcera do Pompeu! As descrições dela foram maiores do que as batalhas!

Tudo é o Brutus! Sempre parece que César conseguiu tudo por sorte ou por causa do Brutus! Para mim isso acabou com o livro e a série toda valeu a pena por causa da ótima escrita do Iggulde. Foi pela escrita dele que eu comprei todos os 4 livros, mas todos apresentam o problema de personagens com profundidade mal aproveitada.

Por isso eu digo, o que me deixou com raiva do autor foi a desconsideração dele com um personagem magnífico como o César. Ele não foi qualquer um, bom ou mal, com suas ambições desmedidas, ele foi um personagem importante na história. Sorte e inteligência faziam sua vitória e não Brutus.
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Jack 22/05/2020

Os Deuses da Guerra
Segue a mesma qualidade dos anteriores, guerra, drama, traição, conspiração ... fecha a história de Caio Júlio César, o autor conseguiu humaniza-lo e torna-lo cativante.
Esta saga foi incrível
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Alana ! 13/07/2010

A série O imperador, de Conn Iggulden conta a história de Julio César, imperador de Roma, desde sua infância até sua queda (quatro livros no total). São livros detalhados, com personagens bem construídos e com momentos de uma força linda de se ver.

Assim como Cornwell, Iggulden escreve romances históricos (a outra série dele é O Conquistador, que trás a história de Genghis Khan – falarei dela em outra ocasião). Assim como Cornwell, Iggulden consegue expor bem a mentalidade da época que retrata. Mas, diferente de Cornwell, ele escolhe como protagonista quem está no centro do acontecimento, não algum soldado anônimo ou senhor inventado. Sim, nosso protagonista é o próprio César.

restante da resenha: http://soasvezes.wordpress.com/
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10/10/2014

Até tu, Brutus?

Quarto volume da série O Imperador, este narra os últimos feitos de Caio Júlio César. Depois de conquistar a Gália e a Bretanha, Júlio finalmente cruza o Rubicão e retorna a Roma, encontrando um cenário de abandono. Isso porque Pompeu, cônsul de Roma, como Júlio, foi forçado a isso. A tensão é palpável, e Roma está à beira de uma guerra civil.

Ao retornar, o primeiro ato de Júlio é se eleger novamente cônsul, mas agora sem dividir o poder. Só que Júlio não é homem de parar em um lugar só, e em pouco tempo, se entedia com as reuniões infindáveis do Senado, com os banquetes e mexericos da nobilitas. E com essa divisão de poder entre Júlio e Pompeu, Júlio acaba partindo atrás do último, para consagrar sua nomeação. Deixe-me explicar direito. Pompeu declara que a investida de Júlio na Gália e Bretanha é ilegal, e que ele não pode governar Roma de longe. Só que a popularidade de César só faz crescer, e assim, claro, ele se torna uma ameaça a Pompeu. E, temendo a fúria do exército de César, Pompeu parte para a Grécia.

Explicações dadas, paramos onde Júlio foi atrás de Pompeu, a fim de legitimar seu mandado, deixando Roma a cargo de Marco Antônio. Começa aí um jogo de intrigas e poder, ao mesmo tempo que César se estabelece como o maior governante que Roma já teve.

E enquanto o prestígio de César cresce junto com seu poderio militar, ele acaba favorecendo Marco Antônio e Otaviano, seu filho adotivo. E Brutus, com isso mostra um lado que até então estava escondido: inveja. Ele acha que por ser o amigo mais antigo e íntimo de César, ele deveria ter mais privilégios, e daí acaba se aliando a Pompeu e parte com este para a Grécia. Enquanto os trechos centrados em César são um deleite por podermos acompanhar o gênio militar e estrategista dele, os POVs de Brutus são marcados pelo ressentimento e amargura, e isso eu achei que ficou um pouco sacal, e até caricato demais. Mas isso de forma alguma diminui o livro.

E, depois de derrotar Pompeu, César ainda mostra um traço de genialidade ao perdoar Brutus a traição. Uma jogada ao mesmo tempo brilhante, mostrando misericórdia, e arriscada, pois pode atrair a ira dos soldados leais a César. E claro que isso acaba ocorrendo. Só não há mais guerra por causa da lealdade que César inspira em Otaviano, que é um líder nato.

Mas, como eu disse lá em cima, Júlio não é homem de se contentar em ficar muito tempo em um lugar só, e seus sonhos de grandeza para Roma estão ainda mais exacerbados neste livro. Depois de derrotar Pompeu, já no Egito, ele começa a formar o seu maior plano. Ao chegar no Egito, César se depara com um cenário de divisão: de um lado Ptolomeu, o rei menino, e do outro sua irmã, Cleópatra. Mais uma disputa de poder, e percebendo a vantagem de manter um posto em Alexandria, por motivos comerciais, César acaba se aliando a Cleópatra, e mais um pouco. Acho que nem preciso dizer como isso acabou, não? Todo mundo sabe (ou deveria saber) que César e Cleópatra tiveram um caso, para escândalo em Roma. Mas não é só isso. César, pelo poder que detém, sabe da importância de ter um herdeiro legítimo, e Cleópatra acaba pode lhe dar o filho que ele tanto queria.

E, com Cleópatra a seu lado, ele começa a delinear o que será sua derrocada: ele pretende se proclamar Imperador, o que pela lei de Roma era ilegal. E mais uma vez, a inveja de Brutus entra em cena, e começam as conspirações para seu assassinato (mais uma vez, isso não é spoiler! Se você acha o contrário, recomendo que estude melhor História). Com um agravante. Hell hath no fury like a woman scorned. E a fúria dessa vez vem de Servília, que não gostou nem um pouco de ter sido trocada por uma rainha jovem que ainda por cima deu um filho a César.

Intrigas e cenas de batalha detalhadas marcam este volume da série. O livro é dividido em 3 partes, e para mim a mais legal foi justamente a segunda, no Egito. Admito que me deu uma pontada no peito a descrição do incêndio da biblioteca de Alexandria, e me deu um pouco de raiva de César nessa hora. Mas a história num todo flui com facilidade, e os múltiplos POVs fazem a narrativa bem dinâmica. Personagens muito bem construídos e ambientação bem descrita também contribuem para deixar a leitura ainda melhor.

Trilha sonora

Now we are free e The Battle, de Hans Zimmer, por motivos de não dá para dissociar Maximus de Roma e Roma de Maximus Coração vermelho. O tema de abertura de Roma, Viva la Vida, Coldplay e Stand my ground do Within Temptation.

Se você gostou de Os Deuses da Guerra, pode gostar também de:

As Crônicas de Artur Bernard Cornwell;
A Busca do Graal Bernard Cornwell;
As Crônicas Saxônicas Bernard Cornwell;
1356 Bernard Cornwell;
As Aventuras de Sharpe Bernard Cornwell;
Ramsés Christian Jacq;
Os Pilares da Terra Ken Follett;
Mundo sem fim Ken Follett;
O Físico Noah Gordon.

site: natrilhadoslivros.blogspot.com
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Jean Bernard 15/10/2020

Da queda ao fim?
Este seria o último livro da saga de Júlio, mas fico muito feliz em saber que um quinto livro foi escrito com os desdobramentos seguintes.
Poucas foram as séries de literatura histórica que me tocaram tanto.
Pronto pra mais um.
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Rafa.! 14/01/2009

Nao assistam a primeira temporada de Roma da HBO antes de ler este livro, eh praticamente a MSM historia.

kkkk....eu vi e me fudi, perdeu total a graca o livro.

Mas tirando isso o livro mantem o alto nivel de Conn
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flavicaldeira 09/08/2010

como é história...
O duro é já saber o final... Dá vontade de que mude, por algum delírio do autor...
Muito bom! Fascinante... Ainda mais, ao final, revendo as notas históricas, saber que grande parte dos episódios descritos tem comprovação histórica.
Personagem complexo, o Brutus...Mas muito humano, possível.
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Bruno Passuello 07/10/2021

Encerramento de uma das sagas mais legais que já li
O LIVRO QUE MAIS DEMOREI DA SÉRIE, O QUE REALMENTE COLOCA O PONTO FINAL DA VIDA DE JÚLIO CÉSAR, A JORNADA DELE DESDE MENINO DAS COLINAS É ARREDORES DE ROMA ATÉ O SEU FIM NO TEATRO DE POMPEU NA CIDADE QUE ELE SEMPRE AMOU MAS QUE MENOS FICOU NA VIDA. UMA HISTÓRIA QUE TE FAZ SENTIR PARTE DAS CONQUISTAS DA GRÉCIA ATÉ OS PELES AZUIS DA BRITÂNIA SEM CONTAR A CONQUISTA DA GÁLIA E A TRAVESSIA DO RIO RENO. PERSONAGENS FORTES QUE ACOMPANHAM BOA PARTE DOS 4 VOLUMES ANTERIORES E CADA MORTE DE UM DELES A PERDA FAZ UMA FALTA DANADA NA HISTÓRIA. 4 ESTRELAS PORQUE O AUTOR NESSE VOLUME FOI MUITO DEVAGAR MAS VALEU A PENA NA PARTE QUE ELE ENCONTRA A CLEÓPATRA EM ALEXANDRIA E NOS CONTA AS MARAVILHAS DO EGITO
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Carol Amaro 14/12/2011

Publicado originalmente em: http://www.meunomenaoekerol.com/2011/12/ja-li-o-imperador-%E2%80%93-os-deuses-da-guerra/

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Depois de transformar a Gália na mais nova rica província romana, Júlio recebe a notícia da morte de Crasso e a ordem enviada por Pompeu para ele voltar sozinho à Roma. Obedecer seria morte certa, então resta a Júlio marchar com a maior parte de suas tropas e entrar em Roma, dando início a uma guerra civil. Pompeu, com menor número de homens, foge para a Grécia com a maioria dos senadores e assume as legiões de lá ganhando vantagem numérica.

Júlio César é recebido pelo povo em Roma que o elege cônsul mais uma vez. Mas Pompeu ainda é um obstáculo e por isso César e suas legiões partem para enfrentar o astuto general que além de experiente está com maior número de soldados. Porém, outra vez o brilhantismo militar de César se mostra e, depois de uma derrota decisiva, Pompeu foge para o litoral e embarca para o Egito…

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E assim chegamos ao último volume da série O Imperador.

Mesmo com tanta coisa que já aconteceu, nesse volume ainda temos muita ação e eventos marcante da vida de Júlio César. São esses eventos que cravam de vez o nome de César na História e fazem com que mais de dois mil anos depois, seu nome seja sinônimo de glória.

Dizer que amei é chover no molhado, né?

Bom, mas uma coisa em particular que achei interessante foi a passagem de César pelo Egito. Eu já li/assisti/ouvi essa passagem da História diversas vezes e estava ansiosa por essa parte, mas eis que quando chega, logo passa. Pois é, o Conn resolveu não se estender nessa parte e depois de passado o choque inicial eu realmente gostei. Para que contar novamente um história já contada mais de mil vezes?

Gostei dá forma resumida e neutra que ele narrou os fatos, sem forçar esteriótipos.

Mas e o fim? O fim é aquele conhecido e imortalizado, mas nem por isso menos interessante e surpreendente… É onde some o homem e nasce o mito.

Então, se você gosta de romances históricos e ainda não leu essa série, não perca tempo! Leia e confira essa maravilha do Conn Iggulden. ^^
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