80 anos de poesia

80 anos de poesia Mario Quintana




Resenhas - 80 anos de poesia


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Jéssica ^-^ 01/03/2021

80 anos de Mário Quintana
Sem dúvidas, Mario Quintana é um dos meus poetas favoritos.
Lembro que uma vez na escola, escolhi um livro dele na biblioteca, quando mostrei um dos poemas para minha professora ela me disse que os poemas que eu escrevia eram parecidos com os dele, e foi aí que começou essa admiração
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Rodrigo 06/11/2020

O poeta das coisas simples
80 anos de poesia, coletânea de poemas do poeta Mário Quintana, é um livro pra ser lido sem pressa.

Poeta das coisas simples e avesso às transformações que a modernidade de seu tempo lhe trazia, Quintana teceu, como ninguém, poemas de esperança, de afeto, de solidariedade e de utopias.

Abordou como ninguém a passagem do tempo e sua efemeridade, revelando-nos que "as únicas coisas eternas são as nuvens". Mas, citando um poeta inglês, John Keats, "a thing of beauty is a joy forever", Quintana adota uma linha de pensamento um tanto quanto espiritual, seguindo o pensamento da filosofia japonesa "ichi go ichi ê": "Não é de uma vez que se morre/ Todas as horas são extremas".

Cantou ainda Porto Alegre e suas memórias, com o Chalé da praça Quinze, seu céu transcrito em um cartão postal, as ruas da infância, os feirantes e tantas outras paisagens do cotidiano.

Em tempos em que o ódio parece sobrepor-se ao amor, precisamos muito mais do que nunca do encanto da poesia e, mais do que nunca, precisamos de poetas e escritores que nos salvem de tamanha ignorância. Afinal, "Quem faz um poema abre uma janela./ Respira, tu que estás numa cela abafada,/ esse ar que entra por ela./ Por isso é que os poemas têm ritmo/ - para que possas profundamente respirar./ Quem faz um poema salva um afogado".
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Bea 22/06/2020

Ah! Mário Quintana...
Uma delícia de leitura!
Poesias curtas com uma leveza ímpar.
Digna de Mário Quintana!!
Recomendo!!!
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Nay 01/06/2020

Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem.
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Ari 24/05/2020

"Um gole d`água bebido no escuro."
O “poeta das coisas simples” respirou e suspirou poemas leves e despretensiosos. Sussurrou o que via através de palavras; fez delas sua forma de retratar o seu mundo.

Leitura agradável para uma tarde de domingo chuvosa.
nic 06/06/2020minha estante
Quintana é coisa de alma. ?


Ari 06/06/2020minha estante
Ah, se ele fosse meu avô! Não casou-se e nem teve filhos. Viveu apaixonadamente - pela vida e por suas paixonites. ?




Mariana 23/02/2020

Um ótimo livro com poesias de várias épocas do Mario Quintana, um livro maravilhoso!
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Biblioteca Álvaro Guerra 04/07/2018

Esta antologia foi organizada para homenagear os 80 anos de Mario Quintana, comemorados em 30 de julho de 1986, estão reunidos os principais poemas do poeta gaúcho.
Apresentados em ordem cronológica, eles atestam a procura de diferentes maneiras de dizer e indicam como o poeta vai optando por uma expressão próxima do coloquialismo, vizinha da prosa.
Isto permite ao leitor uma visão geral do percurso poético de Quintana, mestre do percurso poético de Quintana, mestre em estabelecer uma comunicação imediata e efetiva com quem o lê: ao dizer o humano em suas múltiplas facetas, ele fala a todos nós.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788525045423
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Fabio Shiva 16/04/2018

mágica presença das estrelas
Linda antologia organizada por Tania Franco Carvalhal, que vai apresentando a seleta na sequência dos livros de Mario Quintana. Lidos nessa sequência temporal, os poemas de Quintana sugerem uma caminhada semelhante à de Picasso, que levou “setenta anos para aprender a pintar como uma criança de sete”.

E é incrível como os livros conversam entre si! Acabo de reler o belíssimo “Cartas a um jovem poeta” de Rilke, e que alegria descobrir que Quintana também escreveu sua versão do tema:

“Em todo caso, bem sabes que existe a métrica. Eu tive a vantagem de nascer numa época em que só se podia poetar dentro dos moldes clássicos. Era preciso ajustar as palavras naqueles moldes, obedecer àquelas rimas. Uma bela ginástica, meu poeta, que muitos de hoje acham ingenuamente desnecessária.”

“Agora, que poetas deves ler? Simplesmente os poetas de que gostares e eles assim te ajudarão a compreender-te, em vez de tu a eles. São os únicos que te convêm, pois cada um só gosta de quem se parece consigo.”

Viva a Poesia!

Viva Mario Quintana!

***
“Das utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A mágica presença das estrelas!”

#1livropordia

http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/2018/04/80-anos-de-poesia-mario-quintana.html



site: https://www.facebook.com/sincronicidio
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Bruno.Hneiruqe 12/01/2018

O despertar...
Este livro de Mario Quintana, fez-me lembrar dos tempos idos, porém não esquecidos de minha infância, onde a felicidade era, claramente podia ser considerada uma constante no seu significado nú e crú, invariável.
E hoje com o despertar daquele menino por hora olvidado, sigo adiante olhando para frente e para traz como se guiasse minha vida como se guia a um carro, mas tendo adiante a rodovia da brevidade existencial, às vezes acelerando, às vezes freando... Até até que chegue o dia em que correr não será preciso, andar não será necessário, apenas caberá o descanso...
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Mah Moretti 02/09/2016

<3
A alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe.
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Kleber Rafael 10/03/2016

Adorei esse livro, já conhecia algumas poesias do Mario Quintana, mas nunca tive a oportunidade de ler um livro dele... essa antologia de poesias escolhidas para esse livro são fantásticas, parece uma conversa com a alma de Quintana, quanta doçura em seus escritos... ansioso para conhecer outras obras desse "príncipe poeta".... Recomendadíssimo!!"
Bruno.Hneiruqe 12/01/2018minha estante
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Miria80 22/05/2015

Um livro maravilhoso, tocante, leve, real e emocionante.
É um dos livros de poemas mais maravilhosos que eu já li na minha vida! Já conhecia muitos poemas de Mário Quintana, mas pelo que percebi, os poemas menos famosos são os mais belos. Confesso que durante muito tempo evitei fazer leitura de livros de poemas, porque, apesar de amar escrever poemas, nunca senti uma grande preferência pela leitura de obras deste gênero, mas ultimamente estou tirando o atraso e procurando ler todos os livros de poemas que possuo em casa e estou achando a experiência maravilhosa. Mário Quintana é o que podemos chamar de um ''poeta de verdade''. Ele transpira poesia e eu leria até sua lista de compras do supermercado, se um dia tivesse tão grande oportunidade. Mário é sensível, sabe tocar no fundo da alma com apenas um verso. Seus versos são limpos, claros, objetivos, reais e dizem tudo o que muita gente nunca conseguiria dizer em quinhentas páginas. Não consigo apontar um poema sequer que não tenha me agradado muito nesta antologia, da mesma forma que também não conseguiria jamais dizer qual é o meu preferido. Todos me emocionaram! Foi um grande prazer, uma leitura fantástica com uma emoção diferente a cada verso, cada palavra bem usada. Recomendo MUITO a leitura deste livro! Para quem gosta de poemas ou de escreve-los, esta deve ser uma leitura obrigatória. Todo mundo, antes de escrever qualquer poema, deve primeiro ter a honra de conhecer nosso grandíssimo Mário Quintana.
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Arsenio Meira 04/07/2013

O OUTRO LADO DA MARGEM


Já conhecia todos os poemas escolhidos para esta edição comemorativa. Mas não importa.

De Mário Quintana, Paulo Mendes Campos reconheceu que, por amar tanto a poesia do colega gaúcho, os versos nem precisariam estar “impressos em tinta e papel: eu os carrego de cor, e às vezes brotam em mim como se fosse meus”.

Aclamado pelo público, pouco conceito angariou pela crítica (o que demonstra o grau de estupidez da dita-cuja), talvez porque tenha sido o poeta das reticências ou pouco inclinado aos temas dito profundos ou pseudo-profundos, ou ainda, desligado das panelinhas literárias, esfera ideal para alguns embusteiros e calhordas.

Mário Quintana era um homem avesso a ênfases – no escrever, no falar, no proceder. Mas escreveu sobre temas banais e não-banais e conseguia extrair de todos os cálices uma dimensão mais ampla, transformando essas vivências em metáforas com entonações simples e significados belíssimos, todos providas de uma substância sensível e acolhedora.

O livro "80 anos de Poesia", uma seleção que abrange poemas pinçados de todos os seus livros, em bem apanhada edição da editora Global, nos remete à conclusão de que em termos de tema e tom, predominam recortes pungentes de cenas urbanas em registros irônicos ou sutis, enquanto em termos formais domina o prosaísmo coloquial de extração modernista, com exceção dos seus deliciosos sonetos, tão ao gosto de um neo-simbolismo mais abonador do que depauperado.

Queiram ou não queiram os críticos, jamais faltará mérito a Mário Quintana. A possibilidade da hecatombe nuclear, como não podia deixar de ser, sensibilizou o Poeta, gerando vários poemas. Poesia é emoção inteligente, ou inteligência emocionada.

Mas não se trata aqui, bem entendido, de exigir que o poeta só se refira a grandes temas ou episódios, menosprezando os outros – uma formiga trazendo o frêmito da vida à página em branco era um poema para Quintana, quanto um mosquito fazendo sombra de lira em outra, era também material poético para Vinicius – pois se o Poeta é a antena da raça, ao público leitor os temas não tem índice, abordagens e formas.

Em Quintana, uma das surpresas é a exclusão voluntária a que o poeta se submeteu, como se isso pudesse atrapalhar a sua poesia ou como se ele não estivesse preparado para abordar poeticamente assuntos mais complexos, superando, assim, a província com a qual vivia e conviva extraindo dela também forte aparato para sua poesia.

Eu nada entendo da questão social.
Eu faço parte dela, simplesmente…
E sei apenas do meu próprio mal,
Que não é bem o mal de toda gente,

Nem é deste Planeta… Por sinal
Que o mundo se lhe mostra indiferente!
E o meu Anjo da Guarda, ele somente,
É quem lê os meus versos afinal…

E enquanto o mundo em torno se esbarronda,
Vivo regendo estranhas contradanças
No meu vago País de Trebizonda…

Entre os Loucos, os Mortos e as Crianças,
É lá que eu canto, numa eterna ronda,
Nossos comuns desejos e esperanças!

Ele tinha o gosto pela matéria simples da vida, traço que marcaria toda a trajetória do grande poeta gaúcho.

A poesia de Quintana é a humanidade posta em verso.

Daí seu humor não apresentar o traço racional, intelectualizado (o que talvez explique a birra da crítica), e que traduz uma visão chapliniana do mundo, não distanciada da que teria o homem comum.

Em permanente “estado poético” Quintana não escolhia assunto: todos lhe serviam, tudo era lirismo poético na sua percepção feiticeira.

E, convém não esquecer que é de sua lavra uma das mais belas, gigantes e suscitas definições do relacionamento amoroso:

“Amar é mudar a alma de casa.”

Ao fazer poesia como quem respira, Quintana não se situa, como poeta, acima dos demais ou fora do mundo.

Ao contrário, sendo um entre outros (“Eu nada entendo da questão social./ Eu faço parte dela, simplesmente…”), como dirá, ele se dilui no contexto geral.

Assim, o social, em Quintana, não está designado pelo poema: é o poema. Portanto, mesmo que tenha tentado excluir-se dos temas sociais, ele não conseguiu.

Em determinado dia, Quintana declarou: “Pertencer a uma escola poética é o mesmo que embarcar num barco que pode ir ao fundo, quando esta escola sair da moda. O melhor é cada um no seu barquinho, e talvez alguns consigam chegar à outra margem. Isto é: à posteridade”.

Ele, com seu barco imenso de poemas, não precisou da crítica e conseguiu chegar do outro lado da margem.
Maria Isabel 04/07/2013minha estante
Linda resenha! Parabéns.


Arsenio Meira 06/07/2013minha estante
Oi Bell, obrigado mais uma vez. Deixei um recado em sua página.




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