Resenhas - Um doce aroma de morte

@estantedabrena 28/01/2016

Um doce aroma de morte.
O que mais me chamou atenção nesse livro foi o titulo.
A estória começa quando um jovem chamado Ramón encontra Adela morta. Adela era uma jovem do povoado que Ramón só vira algumas vezes. Ele se encanta de tal forma pela morta, não consegue esquecer o perfume do corpo (que estava nu). Ramon cobriu o corpo com sua camisa e dai em diante o povo começa a falar que ela era namorada dele e que Ramón tinha que vingar a morte da amada. E o abestado não desmente.
Mas essa não foi a parte do livro que eu mais gostei. Eu curti mesmo foi o chifre que o primo do Ramón levava. A mulher dele Gabriela Batista (eu acho que esse é o nome dela) mantem um romance escondido com o 'Cigano'
Bem, não vou contar o final, porque na verdade é bem decepcionante, porque você viaja naquela estória gostosa de ler, mas quando chega no final, deixa um gosto de quero mais, não devia ter terminado naquele final. Acho que dava pra eu escrever um livro com a continuação daquele, de tanto que eu fiquei criando um final na minha cabeça.

Aguinaldo 28/02/2011

um doce aroma de morte
Noutro dia minha amiga Regina falou com entusiasmo do livro que tinha acabado de ler: "O búfalo da noite", de Guilhermo Arriaga. Anotei o nome do autor (lembrei depois que o conhecia por conta de seus roteiros e filmes) e acabei encontrando, dias depois, este "Um doce aroma de morte". É um livro muito bom. O enredo prende o leitor do começo ao fim. Pouco nos importamos com o desfecho, como se aqueles personagens amalucados (mais certo seria dizer desgraçados, viventes de um México assustador, primitivo) continuassem a nos seguir após terminarmos o livro. Em um povoado mexicano pequeno e distante de tudo um rapaz encontra, alertado por uns garotos, uma moça nua e morta. Por conta de sua reação inicial em cobrir por pudor o corpo da morta ele é imediatamente identificado como seu namorado e escalado para vingá-la. Um equívoco quase simétrico escala um caixeiro viajante como o suspeito oficial da morte da moça. Os bizarros personagens inventados por Arriaga que povoam o livro alimentam, cada um a seu modo, por estupidez atávica ou sabedoria prática, todas as confusões e boatos cruzados, tornando o ritual de vingança uma obrigação moral do rapaz. Seria apenas um livro divertido se não soubessemos que o mundo real - de qualquer lugar, miserável ou não - é mesmo assim, tem esta natureza torta. Arriaga sabe mesmo contar uma história. Preciso encontrar outros livros deste sujeito. [início 04/02/2011 - fim 05/02/2011]
"Um doce aroma de morte", Guilhermo Arriaga, tradução de Joana Angélica d´Avila Melo, Rio de Janeiro: editora Gryphus, 1a. edição (2007), brochura 14x18 cm, 172 págs. ISBN: 978-85-60610-01-3 [edição original: Un dulce olor a muerte, La otra orilla (editorial Belacqva) Colombia 1994]

baehee 20/12/2021

resenha
Li ele duas vezes na biblioteca da escola por volta de 2017/2018, lembro que amei demais o livro da primeira vez que li, na segunda vez que li eu fiquei meio ??? Pra o fato do Ramón fazer de tudo para vingar a morte da Adela como se eles tivessem mesmo vivido um relacionamento.
O final deixa a desejar e é um pouco confuso.

RauluaR 22/08/2023

BOM, MAS...
Eu amei o livro, li várias vezes, mas o fato do Ramon se dedicar tanto para vingar a Adela não faz sentido, eles não eram casados.
Ele só podia estar louco para fazer isso por uma mulher desconhecida.

Roberta 05/01/2023

INESPERADO!!
Se tem uma coisa que esse livro é, é inesperado!!!! Pra quem lê ele sem spoiler a pessoa fica esperando que no final o assasino venha a ser revelado e tudo sea resolvido,mas não é isso que acontece. Quando eu comecei a ler eu procurei alguma resenha sobre esse livro pra me dar um animo, sabe ?! Mas levei um super spoiler: RAMON VAI MATAR O CIGANO QUE É INOSCENTE E NÃO SERA REVELADO QUEM FOI O ASSASINO.
Eu fiquei decepcionada com o final porque eu esperava que ao menos uma pista de quem era o asssasino fosse revelada ou que Tellez (que descobriu coisas sobre o caso e sabia que o Cigano não era o assasino) descobrisse quem era o verdadeiro assasino, mesmo que não contasse a ninguém, como fez com as informações descobertas, ao menos nós, leitores, saberiamos. A história se distancia totalmente do assasinato de Adela e a trama passa a girar em torno de Ramon e o Cigano, fazendo com que a gente fique ansioso e "perdido" querendo descobrir o mosterio do assasinato. Entretanto, o gênero do livro é Romance Mexicano e não Romance policial misterio, como por exemplo os de Agatha Christie, então é justificavel o motivo de ele ter feito esse "afastamento".
Uma coisa que eu "gostei" foi a forma como ele trouxe a natureza egoísta do ser humano. Muitos dos personagens (se não me engano era uns quatro) sabiam que o Cigano era inocente e mesmo assim escolherem não falar nada e deixar o Cigano morrer para se "safar" - alguns pq não queriam passar por mentirosos, outros para não criar confusão ou pra não "manchar" a reputação da morta.
Outra coisa que achei muito irracional foi esse "amor", ou essa paixão, morbida que Ramon desenvolveu por Adela por causa de fatores externos.
Eu ia dar 3 estrelas para esse livro, mas apesar das minhas criticas e dos pontos que eu achei muito negativo, eu gostei muito da história, eu me envolvi com os personagens, torci pela vida e para o amor de uns darem certo (o que infelizmente não deu) e gostei muito da leitura então mudei para 4 estrelas.

Jackson O.P. 12/09/2012

Amor com cara de morte... ou o contrário.
O enredo é atraente. Ninguém pode negar isso.
Ramón decide vingar a estranha morte da jovem Adela, que foi encontrada já sem vida e nua numa manhã dessas próximo ao seu boteco, após a população especular que ele a namorava, sendo que Ramón mal via a jovem morta (enquanto viva, claro). Eu, particularmente, fiquei apaixonado pela sinopse quando encontrei esse livro na biblioteca da minha escola. Li o primeiro capítulo alguns minutos depois e fiquei seduzido por estas palavras que invadem o curioso mundo da bela morte, como se Guillermo mastigasse o corpo de Adela, degustasse-o e depois o vomitasse só para nos dizer como é o sabor, explicando-o de uma forma direta, detalhista e dolorosa. Até tive uma breve paixonite pela morta... ou por quem era a personagem, tenho minhas dúvidas.
O texto é envolvente. A instigante forma de descrever os personagens e a própria história; além de vermos um envolvente, curioso e improvável triângulo amoroso que depois se torna um quadrado meio que retângulo com cara de pentágono... parece que é mais não é aquilo que as pessoa veem... que as próprias criaturas envolvidas no triângulo-quadrado-retângulo-pentágono-amoroso nem sabiam... sei lá! A estória nos parece simples mas se desenrola mais e temos vontade de mergulhar no livro pra nós mesmos resolvermos o grande quebra-cabeças que parece dar luz a novas peças e a conclusão parece mais improvável a cada capítulo.
A respeito do final, eu me perguntei se outros alunos que pegaram aquele livro antes de mim tinham arrancado as últimas páginas. Me perguntei diversas vezes: "Terminou? Esse é o fim? Sério?!". À princípio me deu vontade de matar o autor, mas até me fez pensar melhor. Antes chamei de 'merda', hoje chamo de 'interessante'.
Não quero estragar, mas só alerto para o seguinte: não há final feliz! Guillermo Arriaga não está contando uma estória de amor - se fosse mesmo um conto de amor, daqueles bem bonitos mesmo, não começava com um jovem rapaz que passou a namorar uma... morta. - A partir de certo ponto, isso é previsível. Existem personagens lá que já tiveram seu 'final' antes mesmo da última página e apenas estão lá entre as páginas, como pessoas que surgiram para viver ou contar o que viveram.
Recomendo para quem gostar de saborear morte e amor vestidas em uma vestido feito de verdade crua e simples, como as coisas deviam ser. Se você gosta de um belo conto de amor e um final feliz, nem toque no livro. Se tocou, devolva. Se é seu, dê pra alguém que goste. Se não tiver amigos que gostem deste tipo de leitura, faça o favor de aprender a gostar de ler tais coisas. Obrigado.

HelielmaK' 18/10/2012

legalzinhooo
só faço uma pergunta!' Vooc encontra uma morta pelada, alguém fala que vooc era o namorado dela, no começo naum fala nada, porq ta meio pertubado em ver a morte de perto. então resolve assumir qe era o namorado dela. o tempo vai passando e vooc vai descobrindo qe ela tinha uma namorado... Provavelmente a pessoa qe matou ela. e naum diz para ninguem enquanto isso. As fofocas e mentiras comesam e acabam encontrando um "assasino" que por sinal não matou ninguem, e nem sabia quem era a tal morta. e para salvar a honra da morta que por sinal se apaixonou por ela. (Se apaixonar por uma morta ta apelando e forçando d+) Acaba matando alguem! Vooc mataria por Alguem qe vooc nem conhece'?

Joao366 23/02/2014

Um Doce Aroma de Morte: ótimo livro, incrível narrativa
Veja mais sobre o que eu achei do ótimo livro Um Doce Aroma de Morte no meu canal, junto com meu blog: Não Derrame Café no Seu Livro. :)

site: http://mognoazul.blogspot.com.br/2014/02/primeira-resenha-do-canal-resultado.html

Isabela Raíssa 12/08/2019

Publicada no Brasil em 2002, a obra narra os dias que seguem à morte de Adela, uma jovem do povoado de Loma Grande, no interior do México. Seu assassinato suscita em Ramón, o protagonista, uma sede de vingança, embora o rapaz tenha visto a moça pouquíssimas vezes.

A escrita do autor é fluida e de fácil compreensão, proporcionando uma leitura rápida e um mergulho no cotidiano das vilas interioranas, onde todos se conhecem e as notícias correm velozmente - na maioria das vezes apenas na forma de boato.

Vale ressaltar que fiquei decepcionada com o final, não por ser ruim, mas pela história ter todo um suspense e o desfecho ter ficado só no suspense mesmo.

Deza 11/01/2020

bastante engraçado.
É uma leitura bem rápida e bastante engraçada.

Mille 04/08/2020

Achei uma leitura viciante, desde o começo dos capítulos, quando já encontram o corpo da pobre Adela. A história, de forma geral, passa longe de ser sobre o amor ou sobre investigação. Claro, tem toques de amor e investigação, sim. Contudo, não é o maior objetivo da trama.
Amei a leitura, só não gostei muito do final, já que, como era o objetivo da obra o foco principal não foi a investigação, realmente não sabemos quem matou a Adela. É deixado em aberto.

Ludi 27/03/2021

A sinopse do livro realmente me chamou bastante atenção, mas eu me decepcionei com o final.

QUEM MATOU ADELA????

Ester.Frickes 05/09/2023

É legal!!
Quando eu fiquei com vontade de ler um livro que provavelmente é pego emprestado na biblioteca uma a cada cinco anos, escolhi esse. Sinceramente? É um livro bom, gostei muito de saber um pouco sobre o México naquela época e seus dilemas, etc. Só não sei te dizer o ponto desse livro. Acabei ele com apenas uma pergunta: what's the point?

Imensuravelliterario 19/08/2021

O que rolou nesse final?
Meu deus, que livro foi esse?

O livro têm como pano de fundo, um vilarejo, onde é encontrada uma moça morta, em um campo de sorgo. A principal arma do crime é uma faca, não encontrada. Do outro lado, temos um rapaz, dono de uma venda, que cobre com sua camisa a nudez da defunt* encontrada, assim tornando-se ao ponto de vista de todo o vilarejo o "namorado" dela.

O rapaz não têm coragem desmentir, e logo, se sucedem outros acontecimentos que encaminham para um final regado a vingança.

Minhas considerações:
Tô fula da vida.
Li esse livro por indicação de uma amiga, e confesso que gostei.
A escrita lembra muito Raphael Montes, foi feito para chocar. Descrições de situações, digamos que, bem toscas e muita nojeira.

O livro todo é bem esquisito, e todos os personagens são de moral duvidosa.
Tô muito triste com o final.
E fula, pois o plot é em aberto, e não sabemos que matou a defunt*...

4,5 pois me prendeu do começo ao fim?

Louis 22/11/2021

O que me chamou a atenção foi a sinopse da história, mas o desenvolver dela não é muito bom não. Talvez seja por que eu não estou acostumada com esse tipo de livro mas, não curti. Mas gostei da proposta do livro, talvez se tivesse sido desenvolvido de outra forma ficaria melhor.