Poesia completa de Ricardo Reis

Poesia completa de Ricardo Reis Fernando Pessoa




Resenhas - Poesia completa de Ricardo Reis


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laviniax 12/04/2024

é o cara
Rics é pra sempre meu queridinho desculpem mas o cara é um fofo bem girly e o acho menos prepotente do que caeiro e álvaro ??
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Clio0 13/03/2024

Ricardo Reis - o Fernando Pessoa que brincava com as palavras.

A poesia por Reis é uma ode não aos deuses que povoam os versos, mas a própria sinfonia das palavras e do pensamento. Como esse autor, aquele que lê suas poemas tem que estar preparado para ser levado a uma discussão em que a observação não é um instrumento do estudo, mas seu próprio objeto.

Pode ser desconcertante ler coisas sobre definições e convensão complexas lado-a-lado com cenários bucólicos em versos que, às vezes, mal tem duas palavras. Mas vale o esforço.

Recomendo.
Luå 13/03/2024minha estante
Amei! Fiquei curiosa em ler. Amo poesia, vou adicionar esse à minha listinha.




jackpveras 23/01/2024

Fernando Pessoa
Ricardo Reis é chatinho, Alberto Caeiro é excelente e Álvaro de Campos é a perfeição absoluta!
Assim, com Ricardo Reis, fechei a minha incursão no universo dos três principais heterônimos de Fernando Pessoa com a convicção de que Ricardo Reis é um chato, embora a sua poesia seja engraçadinha, com algumas poucas passagens interessantes e uns poemas raros em que é possível identificar a grandiosidade do poeta português.

A presença do neoclassicismo é evidente, assim como as idealizações dos amores, presença da natureza e a constatação costumeira dos elementos gregos e romanos.
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Peleteiro 31/08/2023

Dessa pessoa de Pessoa quero distância
Difícil, viu? Acredito que algumas obras envelhecem mal e não há o que ser feito. Não fossem alguns eventuais versos brilhantes, teria detestado esse livro por completo. Certamente terá sempre alguém para ponderar o momento histórico e defender os arcaísmos contando as sílabas e examinando o poema como se praticasse uma auditoria, mas não consigo imaginar quase nenhum deles passando de mero deleite estético para esteta se deliciar. Tô fora. Dessa pessoa de Pessoa quero distância.
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hiraimango 17/06/2023

Já havia folheado alguns livros do autor antes, mas dessa vez consegui concluir um deles. Gostei de alguns poemas específicos, fiz até marcações, achei escritos de maneira bem inteligente e as referências a mitologia grego-romana me pegaram bastante. Entretanto não consegui me conectar com muitos dos poemas, talvez não foi o momento certo pra mim, porém fico feliz de ter lido Fernando Pessoa, valeu pela experiência, visto que tinha interesse em conhecer sua obra. Em geral não foi muito pra mim, entendo quem gosta, mas acho que agora eu não estava tão apta á um livro denso. Talvez eu possa reler em outro momento da minha vida e quem sabe ele me agrade mais.
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Gabe 16/04/2023

Muito bom fernando pessoa sempre arrasando nos poemas e nos deixando pensativos que só
Livro curto e que vale super a pena ler
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Mateus 31/01/2023

Ricardo Reis
Quando falamos no talvez mais famoso dos heterônimo de Fernando Pessoa, é necessário que você tenha em mente três dos principais aspectos que acompanham seu estilo: epicurismo, o estoicismo e neopaganismo.

Dito isso, se coloquem numa perspectiva histórica e política, Pessoa reintroduziu um estilo não muito comum a língua e revolucionou os limites do predefinido.
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 15/01/2023

Fernando Pessoa - Posia completa de Ricardo Reis
Editora Companhia das Letras - 256 Páginas - Capa e projeto gráfico de Elaine Ramos e Julia Paccola - Lançamento: 2022.

Fernando Pessoa (1888-1935) criou heterônimos com diferentes personalidades imaginárias e estilos, sendo alguns dos mais famosos: Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Bernardo Soares. As odes e poemas de Ricardo Reis guardam alguma semelhança com a poesia de Alberto Caeiro, mas podemos constatar que os questionamentos filosóficos do primeiro estão mais relacionados à brevidade da existência e à necessidade de viver plenamente cada momento: "Nada fica de nada. Nada somos. / Um pouco ao sol e ao ar nos atrasamos / Da irrespirável treva que nos pese / Da úmida terra imposta, / Cadáveres adiados que procriam. / Leis feitas, státuas altas, odes findas – / Tudo tem cova sua. Se nós, carnes / A que um íntimo sol dá sangue, temos / Poente, por que não elas? / Somos contos contando contos, nada." (28-9-1932)

Nesta edição foram reunidas as odes publicadas em vida por Fernando Pessoa e por ele atribuídas a Ricardo Reis, assim como todas as outras odes e poemas atribuídos a esse heterônimo, disponíveis no espólio da Biblioteca Nacional de Lisboa e, na sua quase totalidade, publicados postumamente. Enriquecem este lançamento o texto de Manuela Parreira da Silva, especialista no estudo e recuperação do espólio de Fernando Pessoa, assim como um posfácio inédito, "Tenho mais almas que uma", escrito pelo poeta Paulo Henriques Britto que resume uma verdade inquestionável: "Se a obra pessoana se resumisse aos duzentos e tantos poemas e fragmentos que compõem o corpus de Ricardo Reis – o menos lido e estudado dos quatro principais poetas da constelação Pessoa –, ela já mereceria um lugar de destaque na literatura lusófona do século XX."

66
(3-11-1923)

Tão cedo passa tudo quanto passa!
Morre tão jovem ante os deuses quanto
Morre! tudo é tão pouco!
Nada se sabe, tudo se imagina.
Circunda-te de rosas, ama, bebe
E cala. O mais é nada.

99
(26-4-1928)

Nos altos ramos de árvores frondosas
O vento faz um rumor frio e alto,
Nesta floresta, em este som me perco
E sozinho medito.
Assim no mundo, acima do que sinto,
Um vento faz a vida, e a deixa, e a toma,
E nada tem sentido – nem a alma
Com que penso sozinho.

108
(26-5-1930)

Se recordo quem fui, outrem me vejo,
E o passado é um presente na lembrança.
Quem fui é alguém que amo
Porém somente em sonho.
E a saudade que me aflige a mente
Não é de mim nem do passado visto,
Senão de quem habito
Por trás dos olhos cegos.
Nada, senão o instante, me conhece.
Minha mesma lembrança é nada, e sinto
Que quem sou e quem fui
São sonhos diferentes.

111
(18-6-1930)

No breve número de doze meses
O ano passa, e breves são os anos,
Poucos a vida dura.
Que são doze ou sessenta na floresta
Dos números, e quanto pouco falta
Para o fim do futuro!
Dois terços já, tão rápido, do curso
Que me é imposto correr descendo, passo.
Apresso, e breve acabo.

155
(13-11-1935)

Vivem em nós inúmeros;
Se penso ou sinto, ignoro
Quem é que pensa ou sente.
Sou somente o lugar
Onde se sente ou pensa.

Tenho mais almas que uma.
Há mais eus do que eu mesmo.
Existo todavia
Indiferente a todos.
Faço-os calar: eu falo.

Os impulsos cruzados
Do que sinto ou não sinto
Disputam em quem sou.
Ignoro-os. Nada ditam
A quem me sei: eu escrevo.

Sobre o autor: Fernando (Antônio Nogueira) Pessoa nasceu em 1888, em Lisboa. Em 1896, dois anos e meio após a morte do pai, foi morar com a mãe e o padrasto em Durban, na África do Sul, onde fez praticamente todos seus estudos – experiência que lhe deu um domínio seguro do inglês, língua na qual escreveu poemas desde a adolescência. Autor de uma obra extraordinária e múltipla, sua produção se desdobraria em muitos heterônimos, sendo Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis os mais célebres. Sob o nome de Bernardo Soares, Pessoa escreveu os fragmentos que mais tarde seriam reunidos em O livro do desassossego. Mensagem, de 1934, foi o único livro de poesia publicado em vida com a assinatura de Fernando Pessoa. O escritor morreu em 1935, em Lisboa.
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Davi Teixeira 04/01/2023

Perfeito!
Ricardo Reis talvez seja o heterônimo mais conservador de todos que Pessoa criou. Seus poemas tem como características o paganismo e referências greco-latinas, além de possuir uma linguagem muito rebuscada, para alguns leitores essas características podem ser um desafio. É incrível como Ricardo Reis e Alberto Caeiro são totalmente distintos e foram criados pela mesma "Pessoa".
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13marcioricardo 16/08/2022

Procuro o encanto e não o encontro.
Livro de poesia que não segue rimas ou métricas. Mas o mais importante tem, cada um dos poemas traz uma mensagem ou reflexão. É o segundo livro que leio de Fernando Pessoa e, tirando meia dúzia de poemas que o conseguiram, ainda tenho esperança de me vir a encantar com a sua poesia, algo que não aconteceu aqui.
Carolina.Gomes 18/08/2022minha estante
Não é um gênero q me agrada?




Fer 25/04/2022

Sempre difícil falar de Pessoa, seja qual for o heterônimo...
Livro denso e perfeito. Apesar de curto, traz muito em si.
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Safo from Lesbos 20/01/2022

Leia Homeopaticamente
Livro para ser mastigado, deglutido, digerido, a cada página, cada estrofe, pare e reflita....
Dos heterônimos de Pessoa, o mais difícil e mais profundo
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José Cláudio 25/06/2021

Ricardo Reis foi o heterônimo de Fernando Pessoa que tem mais contato com as mitologias greco-romanas, e com um formalismo mais conciso, mas sobretudo as odes são um trabalho muito bonito.
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re.aforiori 11/06/2021

A poesia como refúgio
Este foi o livro que me acompanhou, em dias corridos. E nestes belíssimos poemas, encontrei o meu refúgio.

Esta obra de Ricardo Reis, este que é o mais clássico dos heterônimos de Fernando Pessoa - meu poeta favorito -, foi meu livro de cabeceira por dois meses. A cada dia o lia, pelo menos, um pouquinho. Mas hoje me descontrolei e o li por horas a fio, até conclui-lo. Pois era de poesia que precisava.

E a sensação que tenho, neste momento, é de que a poesia vive em mim.

Leiamos! leiamos e vivamos!
Pois a vida é breve, e está passando...
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DTG 26/02/2021

Singular e complementar
Foi um passeio de versos enaltecendo a importância do agora e também da necessidade de tomarmos para nós as escolhas que nos definem a vida.

Ricardo Reis traz linhas que lembram a fugacidade do tempo nos fazendo questionar o que é liberdade e necessidade.

Poeta solitário amigo de vários deuses. Dono de descrições estimulantes.
Mais uma faceta criativa de Fernando Pessoa.
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