Resenhas - Lula é Minha Anta

Pedróviz 19/10/2023

Como não se combate o mal
Aí está um daqueles livros que você começa a ler e já percebe a que veio o autor. É desses livros que amontoam toneladas de informações do tipo fofoca e que nada pesam para a resolução dos problemas. São tantos livros falando mal de lula e ele está aí, poderosamente instalado, ele e sua trupe. Literatura é algo que deve ser empregado para construir. Simplesmente não fui adiante na leitura após ler umas, digamos, 2 (duas) páginas. Pois meu tempo é escasso, e mesmo que eu fosse imortal, não gastaria minha imortalidade com picuinhas. Bom, pelo menos é o que sinto atualmente. É possível que eu retome a leitura num outro momento para ver no que dá. Em tempo: Lula é, sim, uma anta, mas minha é que não é.

Nando 21/03/2009

Coletânea permite uma releitura renovada dos artigos
A leitura em seqüência dos artigos de Diogo, publicados na revista Veja no período de 2005 a 2007,permitem uma reflexão clara e coerente dos acontecimentos do Brasil neste período e os seus desdobramentos nos anos seguintes. Olhando pelas lentes de hoje alguns artigos podem ser caracterizados como "proféticos". Diogo inclui em cada artigo notas com atualizações, bastidores, referências à outras notícias da época e a situação de processos movidos contra ele em decorrência de seus artigos. Alguns artigos como "Confie em Mim" são impagáveis. A critica ferina e o humor ácido do autor direcionados contra o governo petista e as demais frentes esquerdistas dá um ritmo especial a leitura.

ju souza 25/05/2009

mais do mesmo
Coletânea dos textos publicados na revista Veja. Sem ser subjetiva ao ponto de tecer comentários sobre o autor ou meu ponto de vista quanto aos acontecimentos, acho que o livro é ótimo, independente das ideologias partidárias do leitor. Vale como uma aula sobre os fatos recentes da política (se você não se ater aos comentários mais aredentes do Diogo). No futuro provavelmente fará parte da bibliografia de História das escolas do país.

Julia Andrea 03/11/2009

Eis o novo Paulo Francis, ....a missão
Parece-me que Mainardi possui as mesmas características de Paulo Francis...não distinguir objetivo de subjetivo.Esta obra, que são textos publicados em Veja de 2005 a 2007,corrobora em considerar que qualquer pessoa que não concorda com as suas idéias, que julga tão certas e axiomáticas, deve ser sumariamente achincalhada em público, sem um pingo de fundamentação, ou seja, trucida políticos, partidos políticos, artistas, acadêmicos, intelectuais, instituições, evangélicos, culinária, anônimos, grupos étnicos, os pobres, os ricos, a classe média, as praias do Brasil, Rio de Janeiro, São Paulo, etc., etc, e tudo mais que ouse cruzar o seu caminho e parece presa fácil.É TAÍ! GOSTEI DELE!!!!Em sua grande maioria são textos de críticas contra Lula.Sei que para muitos julgam que isto faz dele um salvador da pátria.Para min não chega ser avaliado como qualidade de critica ao governo.Prefiro as críticas do Zé Simão e Luis F Verissimo.Enfim achei olivro "enfadonho", graças q me custou apenas R$12,00 na banca do supermercado.Embora gostei de boa parte das críticas ácidas dele, achei graça!Confesso.

Na orelha do livro traduz bem a que ele veio, Mainardi comenta: Quem melhor definiu Lula foi o próprio Lula. Ele disse: "Não fui eleito presidente por méritos pessoais ou como resultado da minha inteligência". Eu, que sempre falei mal dele, fui obrigado a aplaudir. Ele realmente não foi eleito por méritos pessoais ou como resultado de sua inteligência. O Lula inculto, não eleito por méritos pessoais ou por inteligência, declara aquilo mesmo que Mainardi sempre suspeitou. Presidente que não serve para nada, apenas para corrupção e ações duvidosas.

Mas que talvez concorde bem (nesses termos) com os critérios de Mainardi para presidente:O motivo de minha implicância é público. Acho que os brasileiros, por falta de experiência democrática, atribuem uma importância exagerada ao presidente da República. Um presidente é só um burocrata medíocre que a gente contrata por quatro anos para desempenhar uma tarefa que nenhuma pessoa minimamente sensata estaria disposta a desempenhar. Ele não é nosso chefe: nós é que somos chefes dele.

INFELIZMENTE TENHO CONCORDAR, AINDA NÃO CHEGAMOS A ESSE GRAU DE EVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA.E me Pergunto:O que será Mainardi qdo Lula sair!!??

Letícia 08/02/2010

Adorei este livro. Vários textos me fizeram relembrar dos fatos recentes do país, uma vez que temos memória curta. Diogo Mainardi fala mesmo o que pensa, o que às vezes eu mesma gostaria de falar.

Babi Viegas 18/06/2010

Crítico, duro, irônico e debochado. O livro é tudo isso e muito mais (como, diga-se de paisagem, já era de se esperar de Mainardi).
É um ótimo livro para quem gosta de política e (é claro) odeia Lula. O mais interesante é que as crônicas são fundamentadas em dados e relatórios verídicos. Além do mais, o autor, ao reunir seus artigos, inseriu pequenos comentários sobre o que veio depois de cada um e quais foram as consequências.
Apesar de tratar de política (um assunto tido como "chato"), o livro é de fácil leitura e assimilação e nos leva a pensar mais sobre o triste cenário político nacional.

Roberto 05/10/2010

reconstruindo a história política brasileira recente
Este livro reconstrói os acontecimentos políticos recentes do governo Lula, envolvendo os escândalos do mensalão e o dos aloprados; é interessante que o autor usa dados reais e bate firme contra os políticos e jornalistas alinhados com o partido da situação.

Seria ótimo se todo brasileiro lesse o livro, pois ele trata com a corrupção como ela deve ser tratada: sem rodeios.

Marcone 25/06/2011

Inesquecível
A crítica mais lúcida ao governo petista.

Precisa ser relido de tempos em tempos, para que não nos esqueçamos nunca de um assunto bastante grave: um dos maiores esquemas de corrupção da história do Brasil.

Albert 02/06/2016

Sarcástico, provocativo e maravilhoso
Mainardi possui um talento raro unindo senso crítico, humor, sarcasmo e ironia. Esta obra é um tapa na cara do leitor brasileiro demonstrando nossa passividade diante dos fatos que ocorrem na política e os atos dos políticos. O autor foca no ex-presidente Lula com seus atos e fatos inadequados que ocorreram na época. Este incrível livro expõe a visão do autor acerca dos fatos e escândalos políticos como o mensalão, cargos indevidos, corrupção na esfera pública e privada entre outros. Acredito que este livro deve ser lido com posicionamento neutro, sem preferência por partido e/ou presidente.

Com eufemismo e narrativa incrível e agradável, esta crônica revela detalhes políticos comprometedores e em vários trechos leva o leitor a risadas, mas sem perder a seriedade do fato. Com maestria cita grandes nomes da História associando com os fatos ocorridos. Incrível! Nesse ponto, o leitor deve ter um conhecimento mais abrangente para entender o que o autor tenta transmitir.

O imperdível livro é como se fosse uma publicação de todos os brasileiros decentes, de caráter inquebrável e que possui um raro talento para fazer dos fatos uma crônica ácida, provocativa, como se fosse a sociedade escrevendo sua autocrítica. O livro nos passa uma certa reflexão - entra governo A sai governo B, nossa sociedade continuará a mesma, passiva e conivente. E Mainardi entrará em cena com seu senso crítico com humor, sarcasmo e ironia.

Wesley Vaz 27/01/2017

Fraco
Mainardi é crítico contumaz de Lula há muitos anos. Li este livro em 2009. Na época fazia algum sentido lê-lo. Hoje, não mais. Salvo se você for daqueles aficcionados por leitura do tipo. De fato, Mainardi é ácido nas críticas, irônico como sempre, mas falta profundidade. Para fazer esta resenha para o Skoob tive que reler alguns capítulos rapidamente para relembrar minha impressão sobre o livro e...realmente...como bem me recordava, não foram boas. Mainardi não é um bom escritor. Tem boas ideias de textos, mas não consegue prender o leitor. Li na época porque estava "em alta". Atualmente, não perderia meu tempo.

Isaahaag 18/12/2021

Em Lula é minha anta, Diogo Mainard reúne uma coletânea de crônicas sobre o escândalo do mensalão publicadas por ele mesmo na revista Veja, da qual é colunista. Mas não se trata de uma reunião pura e simples dos primorosos textos de Mainard sobre os escândalos de Brasília. No livro, as crônicas são alinhavadas com comentários inéditos sobre os artigos que contam os bastidores do trabalho do colunista e como ele queria derrubar o governo.

Digão Livros 24/09/2010

A nota na verdade seria 1. Nesse momento eleitoral do país, onde o presidente atual tem quase 80% de aprovação, seus comentários tornam-se anacrônicos.

Seria 1 porque ele me posiciona contra a democracia, contra os nordestinos, contra a ética profissional, enfim, contra tudo o que é digno, com o único objetivo de derrubar o lula e os seus...

Mas ganhou um ponto pela coragem. Investigar tudo o que ele investigou, esmuiçar, ser alvo de golpes baixoa da mídia, inclusive contra seu filho que tem paralisia cerebral... tem que ter muita coragem para isso...

E ganhou mais um ponto pela aula de história que os relatos acabam passando. Mostra um pouco como o país decaiu moralmente em função de um ganho econômico.

Mostra também a fragilidade das nossas instituições perante o personalismo político.

Erik.cristovam 05/07/2023

*DEMOCRACIA NÃO É RELATIVA*
Livro de fácil leitura e interpretação.
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Sobre o autor:
Diogo mainardi é um homem impávido e coeso.
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Mesmo tendo alguns parafusos a menos de bater tão de frente com o sistema lulista do Brasil, ele tem a coragem que falta em muitos brasileiros de expor sua opinião sobre o Petismo medíocre e corrompido.
Talvez faltem mais "Diogos mainardis" na imprensa.
(Ou o cabeça de ovo corta a cada dia a raiz mainardi da imprensa?)
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Esse livro mostra claramente com o Petismo é uma doença severa e corrosiva na política brasileira, corrompe pessoas, cala outras e assim o barco é tocado.
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O monopólio midiático não acontece de uma hora para outra, com esse livro fica claro que desde Lulinha quando era dono da Telemar já fazia a manipulação da grande mídia a favor do seu desgraçado pai (Lula)
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frase:
A análise sobre o lulismo, por algum motivo, sempre acaba no mesmo lugar: código penal."