Isadora 23/10/2017
Exagerado? Sim. Água com açúcar?
Sim. A história tem sentido? Não. Você gostou? Claroooo!
Imagina uma história farofa, com direito a tudo e mais um pouco de loucura? Pois é, ela existe. Mas não seria boa se fosse diferente.
Ashton acredita que perdeu sua esposa Lieren durante um ataque de piratas, há três anos. Ela caiu na água e foi dada como desaparecida e morta. Num belo dia, a carruagem de Ashton acaba se chocando com uma mulher, que bate a cabeça e perde a memória.
E essa mulher é incrivelmente parecida com sua falecida esposa.
(Que choque)
Pois bem.
Ashton a leva para casa, cuida dela... Ela não se lembra de quem é, mas acaba se envolvendo com Ashton, que faz de tudo para reconquista-la e mostrar que ela é sua esposa.
História vai, história vem, eis que surge um sujeito e diz que a moça não é Lieren, mas sim sua irmã gêmea, casada com ele! E ainda leva o pai da moça e documentos para provar os fatos.
Só que Ashton nunca conheceu nem o pai ou a irmã de Lierin, por isso não pode dizer quem é quem.
(Genro desnaturado)
Aí a farofa se completa.
Eu gostei da história mas achei que a autora não soube equilibrar os fatos. Ela deixou a perda da memória se estender por muito tempo e acabou enchendo a paciência com o lenga lenga.
Além disso, vamos ser sinceros. Se há dúvidas sobre a identidade de alguém, CONTRATA UM INVESTIGADOR, revira a vida da família, acha alguém que conheceu todo mundo. Nesse livro ninguém pensou nisso.
Além do que, algumas justificativas da autora são engraçadas, para não dizer imbecis.
Mas, enfim, foi bem interessante.
SPOILER
Agora me diz se dá para engolir que Ashton achou que Lieren estava morta, e não mandou nenhuma carta para o pai ou irmã dela, que rapidamente iriam corrigir essa informação.
O mesmo digo para ela.
Faça me o favor.