All Roads Lead to Austen

All Roads Lead to Austen Amy Smith




Resenhas - All Roads Lead to Austen


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ivystrs 02/04/2024

Demorei bastante pra entrar no ritmo da leitura, mas acho que é porque não estou acostumada a ler esse tipo de livro. Teve momentos em que achei a leitura chata e difícil de continuar, e só depois da metade comecei a gostar dela. De qualquer jeito, achei o livro interessante, principalmente as diferentes perspectivas culturais que a autora traz.
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Thaís Brito 16/04/2023

Relato de viagem e Jane Austen! Como não amar?
Nossa, o tanto que eu amei essa leitura. Amy nos leva por seis países da América Latina com o seu projeto de reunir pessoas para a discussão de livros de Jane Austen. Assim, vamos com ela no seu relato de viagem pelos seis destinos escolhidos: Guatemala, México, Equador, Paraguai, Chile e Argentina. Ela conta como reuniu as pessoas e o que foi discutido em cada grupo, movida por uma curiosidade: será que, assim como os alunos dela nos Estados Unidos, as pessoas daquele país irão traçar relações das histórias de Austen com as suas próprias vidas e vivências atuais? Será que os romances de Austen poderiam ser recontados naquela cultura com adaptações para os seus contextos?

E assim, ela formou grupos diversos, de gente muito simples a gente muito exigente com literatura. E vivenciou discussões super interessantes sobre Orgulho e Preconceito, Razão e Sensibilidade e Emma, com perguntas e comentários que se repetem e outros que se destacam de acordo com a vivência daquelas pessoas.

Para mim, o maior mérito do livro foi por ela ter costurado todo esse relato com as suas experiências pessoais. Foi muito instigante acompanhar as vivências da autora como estrangeira e aprendiz em cada cidade, rir dos erros no idioma estrangeiro, absorver o encantamento dela com as novas amizades e coisas para ver. Eu me identifiquei bastante com muitas situações, lembrando das minhas experiências de estudo/trabalho em países distantes do meu lar.

Ah, e a parte que mais me empolgou: ela perguntava sempre aos locais sobre quais escritores daquele país eram os mais conhecidos na literatura clássica. Tirei tanta recomendação de leitura com esse livro! Fiquei com vontade de conhecer vários dos livros que ela citou e leu.

Amy também está sempre refletindo sobre a jornada em relação à obra de Jane Austen. Por vezes, ela se enxerga na situação de personagens específicos. Mas talvez uma das melhores reflexões que ela traz é sobre o quanto viver é uma negociação entre julgar as situações e se permitir descobrir mais sobre elas. Sobre as pessoas, sobre os costumes, sobre o contexto. Como viajante e observadora, ela assume para si o exercício de não parar nas primeiras impressões, muito menos no que acha que vai encontrar antes de realmente viver a realidade de cada país. É um livro maravilhoso para os fãs de Jane Austen, para quem gosta de ler sobre viagens e para quem valoriza boas reflexões.
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Coruja 05/12/2012

Gostaria de ter descoberto esse livro antes de ter viajado – provavelmente teria tentado fazer algo parecido com a experiência da autora em minhas próprias jornadas (se bem que nada tenho a reclamar da minha experiência, que foi absolutamente fantástica...). O tempo todo que eu estava lendo, imaginava como seria participar de um projeto tão bacana sobre Austen.

Bem que a Amy podia vir ao Brasil num volume dois, não? Considerando nossa dimensão quase continental, experimentar um Clube do Livro em cada região do nosso país seria um bom equivalente ao roteiro que ela fez ao longo da América Latina.

Ok, estou me adiantando de novo. Vamos à história.

All Roads Lead to Austen é o relato da autora ao longo de um ano de Estrada pela América Latina – Guatemala, México, Equador, Chile, Paraguai e Argentina – aprendendo espanhol, conhecendo novas culturas e lendo Austen. Lendo Austen em espanhol e, mais importantes, na companhia de pessoas de cada um desses países, formando clubes de leitura a cada parada.

A idéia era ver como cada uma dessas regiões “traduzia” Austen – se eles eram capazes de se identificar com os personagens, de reconhecer temas e situações que se aplicassem ao seu cotidiano.

Não é surpresa que a maior parte dos participantes dos encontros que Amy promoveu tenham sido capazes de se identificar com as histórias que leram – nessa viagem, Orgulho e Preconceito, Razão e Sensibilidade e Emma. Se seus enredos se passam em um espaço físico e temporal bem delimitado e particular – o interior da Inglaterra no período da Regência – os temas continuam atuais: família, casamento, amor, dinheiro, preconceito, fofoca de cidade pequena...

A surpresa fica pelas experiências de Amy, por aquilo que ela aprende no caminho e o que ela encontra ao final de sua jornada – e posso garantir que ela encontra muito mais do que barganhou.

Um dos melhores livros que tive o prazer de ler esse ano. Para ter na estante, ler, reler e voltar a visitar junto com todas as obras da tia Austen.

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
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