Antropologia do Ciborgue

Antropologia do Ciborgue Hari Kunzru
Donna Haraway




Resenhas - Antropologia do Ciborgue


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Clara 25/11/2023

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Me senti burra? sim, mas me fez repensar em várias coisas!
gostei que foram explicando aos poucos como se eu tivesse no ensino fundamental, mas podia ter agido como se eu fosse analfabeta mesmo (tive que reler umas partes umas 10 vezes, ainda bem que eu tava sem fazer nada no hospital)
ícone visionário!
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Avyla 20/09/2023

É um livro bom mas complexo.
Ela faz críticas às questões relacionadas ao exacerbado uso da tecnologia e também promove reflexões feministas através da dicotomia de perspectivas entre feministas radicais e feministas marxistas.
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Geórgia 14/09/2023

Novo pra mim
Uma perspectiva nova pra mim. O livro traz o Manifesto Ciborgue, de 1985, mas pra mim é novo. Achei maravilhoso. Nunca tinha parado pra pensar o quanto deixamos já há muito tempo de ser completamente orgânicos e passamos a essa quimera, esse misto de humano e máquina. Ao mesmo tempo que, em detrimento das novas formas de relação que se estabelecem a partir desse avanço tecnológico e político, há que se pensar um feminismo mais inclusivo e buscar entender a literatura produzida sobre essa temática.
Em certa medida, somos todos ciborgues.
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bardo 10/05/2023

Bem talvez a primeira advertência que se deva fazer aos leitores desse livro é que talvez não seja bem o que o leitor tem em mente. Isso não é de forma alguma um demérito, entretanto, se o leitor espera um amplo “tratado” sobre ciborgues e transhumanismo não é o que vai encontrar ou não exatamente isso. Essas discussões estão presentes mas a autora tem outros objetivos e aliás os textos acessórios meio que vão dar conta do digamos “aspecto ciborgue” do livro.
Nós, ciborgues. O corpo elétrico e a dissolução do humano de Tomaz Tadeu se propõe relacionar o pensamento de Donna com nossa realidade, mas é preciso ter em mente que mesmo o texto dele está levemente datado.
Você é um ciborgue Um encontro com Donna Haraway de Hari Kunzru nos ajuda a começar a compreender o pensamento da autora, conhecê-la um pouco. Tal conhecimento é importante para interpretar adequadamente seu texto, principalmente para não desmerecê-lo ou considerá-lo ultrapassado.
Finalmente temos o carro chefe do livro o ensaio Manifesto ciborgue Ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX de Donna J. Haraway. Chama muito a atenção a atualidade assustadora do texto, de 1991. O quadro descrito por Haraway no que respeita as relações de trabalho e dominação por meio da tecnologia, atualmente, entretanto alcançaram níveis talvez bem mais cruéis dos que os imaginados pela autora. Dito isso o texto é quase profético em sua análise sobre nossa relação com a tecnologia, antecipando a profunda simbiose, pode vezes a relação parasitária que as tecnologias da informação tem conosco.
É preciso dizer, porém, que o objetivo principal da autora é discutir as teorias feministas de seu tempo, o ciborgue é apresentado como uma forma de transcender a visão em sua opinião equivocada. Sendo assim o leitor familiarizado com as diversas questões feministas tirará muito mais proveito do texto. No final de seu ensaio, quando propriamente a autora entra no tema ciborgue somos convidados a pensar nas implicações do conceito para entendimento de nossa própria natureza. Novamente o leitor familiarizado com as autoras de Sci-Fi citadas terá uma melhor compreensão das implicações do que está sendo proposto.
Por fim temos o ensaio Genealogia do ciborgue de Hari Kunzru que dará conta da genealogia desse ente, novamente temos um pequeno problema de datação, mas que de forma alguma tira o valor do texto, principalmente para os não iniciados no assunto. Em suma é uma coletânea de textos bastante interessante, relativamente acessível, mas que certamente exige releitura e leituras acessórias.
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Paula Marilia 19/10/2022

Ser cyborg faz mais sentido do que ser um(a) deus(a)
Livro fundamental e muito importante para olhar o mundo sob uma outra ótica. Além disso, muito interessante a forma como ele foi organizado: a entrevista, depois o manifesto e, por fim, um pouco sobre a genealogia --- foi desenvolvendo bem os tópicos e de uma forma envolvente. Li em alguns momentos com uma música synth do YouTube que deixou a leitura sensacional.

site: https://www.youtube.com/watch?v=a7jCAZth7xg&t=1332s
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Ricardo Santos 27/12/2020

Simbiose revolucionária
Este livro gira em torno do clássico Manifesto Ciborgue, da pensadora norte-americana Donna Haraway, publicado em 1985. Trata-se de um texto polêmico e potente. Influenciado pelas possibilidades da ficção científica, é, acima de tudo, um manifesto feminista, uma crítica ao capitalismo patriarcal. O feminismo-ciborgue proposto por Haraway critica o feminismo liberal e o marxista, grosso modo, por seus reducionismos, dualismos, armadilhas de identidade e visão totalizante. Haraway tem plena consciência da problemática de classe, gênero e raça, principalmente, para mulheres negras e latinas, nos EUA. Ela fala como a biologia e a tecnologia podem se tornar instrumentos a serviço do capitalismo ou repensadas e recolocadas em prática para uma alternativa anti-sistema. Deixam-se de lado a unidade e objetos supostamente naturais, voltando-se para o fluxo, a rede, a conexão estruturada entre pessoas. Para Haraway, as extensões tecnológicas do corpo e da mente humana transformam todos nós em ciborgues, não como o Robocop, mas como os usuários de nossos celulares, pegando um exemplo mais recente. Ela propõe uma simbiose revolucionária. Claro que temos que considerar sua posição como acadêmica branca privilegiada da Califórnia. Mesmo não concordando com ela em todos os pontos, Haraway é uma voz a ser ouvida. Suas ideias fora da caixa sobre natureza, tecnologia e sociedade, suas blasfêmias, como ela mesma diz, continuam muito atuais. O Manifesto Ciborgue é também uma carta de amor àquela ficção científica mais desafiadora, escrita por autoras e autores que quebraram barreiras e convenções, reescrevendo a História e o pensamento humano, como Ursula Le Guin, Samuel Delany, Octavia Butler e Joanna Russ. O Manifesto é um texto denso. Porém também divertido. A ironia afiada da autora dá um nó na cabeça da gente. Os demais textos do livro acabam sendo robustas notas de rodapé.
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Vi 03/08/2020

O livro foi lançado em 2013. O ano é 2020 e ainda tem gente que DEFENDE a ideia de uma essencialidade humana/feminina. O ano é 2020 e ainda tem gente que acredita em biologia pra defender teoria feminista conservadora. #exaustah
Maria4556 04/08/2020minha estante
Ué mas foi bom ou ruim entao?


Vi 04/08/2020minha estante
é ótimo o livro du. 4,5




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