Partials

Partials Dan Wells




Resenhas - Partials


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Lyly 01/07/2015

As vezes os livros superam suas expectativas...
Posso dizer que comecei a ler Partials com a expectativa lá na Lua. Fazia muuuuito tempo que um livro não me deixava vidrada na história e eu estava esperançosa de que Partials ia acabar com esse ciclo de livros bons, mas que não sejam sensacionais. E quando estava na metade percebi que ele estava alcançando a mesma e ultrapassando de tão legal que era. Nunca li nada do Dan Wells, ouvi falar desse livro no blog da Pam Gonçalves, e devo dizer que devo muitos agradecimentos a ela por apresentar esse livro legal.

[SOBRE A HISTÓRIA, pode conter spoiler]

Bom, Partials é cheio de detalhes sobre o mundo destruído pelos "Partials" que são "Seres Humanos" feitos em laboratório para lutar na guerra que ocorria na época. Após a Guerra acabar, os mesmos se viraram contra os humanos e soltaram o vírus RM, que só sobreviveu que era imune ao mesmo, ou seja, a humanidade está prestes a ser extinta. De sete bilhões, sobraram trinta mil. E os humanos não conseguem manter seus bebês vivos por causa do vírus. E é ai que a Kira entra.

Kira é uma médica -estagiária- que quer fazer de tudo para conseguir salvar os bebês e essa vontade fica maior quando sua amiga se descobre grávida. Acontece que o Governo... Bem...

[MINHA OPINIÃO, sem spoilers]

Achei a ideia do livro muito boa. O livro tem seus momentos parados, mas são momentos bons e as partes de ação são igualmente boas. O modo como o mundo após o caos é narrado, nos faz imaginar direitinho. A Kira é uma ótima personagem. O que me irritou profundamente foi o tal namorado dela, chatinho, e etc, ele morto ou vivo na história não faria diferença. O Governo ou Senado me irritou profundamente também, não posso falar os motivos, pois seria spoiler, mas quem ler vai sentir o mesmo que eu.

Então o que digo é: leia. Partials não é uma trilogia distópica muito comentada por aqui, mas leiam!!! Vale a pena.
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Natalia1831 10/02/2015

Surpreendentemente MARAVILHOSO!!!
Com certeza um dos melhores livros que já li em todos os meus anos de leitura!
Partials, te apresenta uma heroína que faz o leitor acreditar que vale a pena lutar pela humanidade, mesmo que isso custo sua vida.
O livro também te ensina a nunca desistir do que você acredita ser o correto, mesmo que as adversidades se apresentem a sua frente. Além de passar uma bela mensagem de superação e de fé em si próprio e em um futuro melhor construído a partir de nossa coragem, Partials tem ótimos elementos de um sci-fi inquestionável! mega recomendo!!!
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Tati- Leitora 06/03/2022

A leitura é muito devagar mas a história em si é muito boa e cativante. O livro é bom e mal posso esperar pra entender mais sobre esse mundo.
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Leandro 20/10/2014

PARTIALS E O TEMA: EM QUEM CONFIAR?
Partials é semelhante aqueles filmes que no começo parece que nada vai acontecer. Você assiste só para saber no que vai dar, mas no final, fica bom.

Esse livro é assim. Pelo menos comigo foi assim.

Na minha busca por encontrar boas ficções, parei na livraria e peguei o livro, com a minha mania de arriscar, sem ter indicações ou ter lido algo sobre.

E até que eu me sai bem mais uma vez.

A trama é digna de um filme, sem exageros. Se você for daqueles que viaja na leitura como eu e consegue imaginar com detalhes cada cena, vai ficar louco com a leitura de Partials, mesmo que no começo não te empolgue tanto assim, com o decorrer da história, conforme você vai acompanhando a insistência de Kira para saber como salvar os bebes e consequentemente a extinção da raça humana, você vai engolir cada página, torcendo para que a garota, encontre a cura e a paz entre as espécies. O que virou moda em quase todos os livros, é o bom e velho romance proibido. Em Partials, até que não chega a ser exagerado, mas você consegue perceber quando o autor das umas pitadas de Crepúsculo na obra.

A historia em si foi o que me chamou a atenção. Imagine-se em uma Terra, onde todos os bebes morrem! Imagine o desespero das pessoas responsáveis em descobrir os porquês! As reviravoltas entre o querer e o poder é que fazem a trama ficar boa a cada página. Você vai acompanhando a agonia dos personagens, a luta por um amanhã, onde eles possam acordar e cheirar esperança.

Espere por muita ação apartir de um determinado ponto da trama e reviravoltas.

Recomendo.
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Lulu 13/08/2014

Esse, com certeza, foi o pior livro que já li na minha vida.
Quando achei que as primeiras 98 páginas eram suficientes pra muito mimimi, e acreditei que ia mudar alguma coisa, me surpreendi com uma enrolação de mais de 300 páginas.
O livro é muito mal escrito, cheio de detalhes inúteis e com cenas de ação tão ridículas que não parece se tratar de uma distopia.
As últimas 140 páginas foi o motivo de eu ter dado 2 estrelas pra esse livro.
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Psychobooks 21/07/2014

Gosto muito de distopias. A primeira que li foi Jogos Vorazes e de lá para cá elas vêm se acumulado na lista de leituras e nunca me decepcionam. Com Partials não foi diferente, mas aqui há um toque de ficção científica que me fez gostar ainda mais do livro. Bora lá para meus comentários?

- Enredo

Estamos em 2075 e os Estados Unidos estão em situação precária: primeiro veio a Guerra de Isolamento, razão pela qual os Partials - máquinas biológicas com aparência de humanos - foram criados. Após lutar nessa guerra, eles se viraram contra os humanos que os haviam criado e causaram o Break, no qual quase toda a população foi dizimada. Os seres humanos que sobreviveram agora têm que viver em um país com pouquíssimos recursos e completamente destruído ao mesmo tempo em que tentam encontrar a cura para o RM, vírus lançado pelos Partials durante o Break que mata os bebês poucos dias após seu nascimento.

A forma que o governo encontrou de ajudar nas pesquisas da cura do vírus é a Lei da Esperança, que determina que todas as mulheres com mais de 18 anos devem ficar grávidas regularmente - eles acreditam que, quanto mais bebês nascerem para ser estudados, mais rápido eles encontrarão a cura para o vírus. No entanto, não é isso que está acontecendo, e os médicos não sabem mais o que fazer - há 11 anos os bebês estão morrendo e a população vai diminuindo mais e mais.

Kira, a estagiária do hospital, tem certeza de que a resposta para a cura do vírus está nos Partials, mas o governo imediatamente veta seu projeto de estudar um deles, com medo de que uma aproximação com seus inimigos cause a morte do restante da população. Ela, então, reúne um pequeno grupo de amigos e, escondidos do governo, eles entram no território dos Partials e capturam um deles para realizar os estudos. (Podem ficar tranquilos que isso não é spoiler, acontece no começo da narrativa.)

- Desenvolvimento do enredo e Narrativa

O começo do livro é um pouco lento, pois há muita construção de mundo e de personagens, mas a partir do momento em que Kira resolve capturar um Partial com seus amigos o ritmo de leitura cresce rapidamente e há muitas cenas de ação. Também há uma boa dose de politicagem envolvida, pois Kira acaba lidando bastante com o governo devido à captura do Partial.

A narrativa é em terceira pessoa, acompanhando o ponto de vista de Kira, e a leitura flui incrivelmente bem, mesmo os capítulos não sendo muito curtos.

- Personagens

Podemos dividir os personagens do livro em, basicamente, três grupos. De um lado há o governo, composto apenas por adultos, tentando controlar a cidade e a população a qualquer custo. Por isso, os senadores são invariavelmente vistos como as pessoas do mal.

Do outro há a população, em especial a população rebelde, composta em sua maioria por jovens, que é o caso de Kira, que tem 16 anos. Dentre esses rebeldes há um grupo chamado A Voz, que faz ataques sistemáticos à cidade e ao governo.
O último grupo de personagens é o dos Partials, que vivem isolados dos humanos desde o Break. Humanos e Partials são inimigos e não mantêm contato um com o outro

- Conclusão

Não esperava gostar tanto desse livro! Como eu disse acima, amo distopias, e o aspecto de ficção científica que esse livro traz me conquistou. Há uma boa dose de biologia/genética quando o vírus e sua cura entram em discussão, e as explicações são fáceis de ser entendidas, o que é um ponto superpositivo. Tirei uma estrela do livro porque o grande plot twist, que acontece mais para o fim, é fácil de ser captado logo no começo, mas, de resto, achei a história muito boa e rica.

"Vou salvar você, não importa o preço."
Página 97


site: www.psychobooks.com.br
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Ana Lopes 09/07/2014

Sem Spoiler !!! Resenha Partials por Princesa do Senhor
Em Partials Kyra Walker é uma estagiária promissora de medicina no hospital de West Meadow . E logo no início nós já podemos ver o drama psicológico que se impõe a vida da protagonista que trabalha na maternidade . Todos os dias ela é obrigada a presenciar a morte de no mínimo um recém nascido sem poder fazer nada .

O livro se trata basicamente de um mundo pós apocalíptico , e tudo que restou da humanidade após a Guerra Partial que extinguiu 99,9% da população . O objetivo da ParaGen era criar um robô o mais parecido possível com um ser humano e ao mesmo tempo com habilidades na arte da guerra extremamente superiores aos nossos. Mas quando a criação decidiu se voltar contra seu criador os seres humanos não tiveram a menor chance.

O vírus RM me lembrou muito aquela questão de The Walking Dead , todos são portadores mas o vírus só se manifesta quando você morre . O RM funciona da mesma maneira , mas felizmente não transforma ninguém em zumbi . Ele afeta apenas os recém nascidos , ou seja , nenhuma criança que nasceu após o Break sobrevive mais do que três dias e os sintomas são muito parecidos , causando febre alta e com isso levando a convulsões e por fim a morte .

Por isso foi adotada a Lei da Esperança que da maneira mais curta e grossa de se dizer , é o governo obrigando mulheres acima de dezoito anos a engravidar sempre que possível . Agora imagina o trauma dessas jovens de saber que vão ter de engravidar tão novas , e saber que isso não vai parar até você deixar de ser fértil , ou seja , uma mulher pode engravidar uma vez por ano até seus 40 . E o pior , com a certeza de que provavelmente não poderá nem sequer segurar seu filho nos braços .

Kyra tem dezesseis e já tenta se preparar emocionalmente para quando chegar sua vez . Isso deveria ser mais fácil pra ela que já tem Marcus , seu namorado , mas não é . Após o Break e a morte da maior parte da raça humana , as crianças que sobreviveram foram divididas entre os adultos e Kyra foi morar com Nandita e outras três garotas : Xochi uma ascendente a indiana complicada que adora a cor preta e rock, Madison uma garota doce e gentil , Isolde uma loura com ascensão a barbie e Ariel que atualmente já não vive com elas e a última das mães que Kira viu socando o vidro da maternidade e implorando para segurar seu bebê no colo.

Continue lendo >>>

site: http://blog-princesadosenhor.blogspot.com.br/2014/07/resenha-partials-11.html
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Giovanna Sarace 07/07/2014

partials
fragmentos
ruins
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House of Chick 19/05/2014

Desde que vi que este livro seria lançado aqui no Brasil pela Editora iD, fiquei morrendo de vontade de ler, isto porque, além da capa ser linda e chamar muita atenção, eu havia lido a sinopse e achei que a história parecia ser bem interessante, do tipo que eu sentia que precisava muito começar esta leitura logo. Agora venho contar para vocês todas as minhas opiniões a respeito deste título escrito por Dan Wells.

Neste volume conhecemos Kira, uma das sobreviventes do vírus RM que onze anos atrás foi lançado pelos Partials, fazendo com que a maior parcela da população não conseguisse sobreviver, restando apenas uma pequena parte que é imune. Os Partials foram criados para vencer uma guerra, porém eles acabaram se revoltando contra os humanos e lançaram este vírus devastador. Agora os sobreviventes vivem em refúgios, como o da Kira, em Long Island, onde tentam sobreviver e descobrir a cura para que os recém-nascidos consigam viver, já que o vírus faz com que os bebês morram dias depois de seus nascimentos.

Uma nova lei foi criada pelo Senado, A Lei da Esperança, que consiste em obrigar as jovens mulheres a engravidarem logo cedo, com a expectativa de que alguns dos bebês nasçam imunes, o que não ocorreu até o momento. Agora que uma grande amiga de nossa protagonista também está grávida, Kira fica super decidida a descobrir a cura, mesmo que para isto ela tenha que sair em uma missão arriscada e se aliar às pessoas menos prováveis para tentar procurar a cura no único lugar que ninguém ainda tentou, no DNA dos Partials. E neste contexto, com muita ação e aventura, acompanhamos Kira em toda sua jornada.

No início a história estava um pouco lenta e confusa, acontecendo muitas coisas em determinados momentos, e outros bem parados, mas, à medida que vamos lendo, percebemos que o autor consegue pegar o jeito e com isso a sua narrativa começa a fluir de uma maneira que é impossível parar de ler.

Os personagens são muito bem construídos, fazendo com que a gente consiga se encantar com cada um deles, além de se identificar com algumas de suas características. Foi ótimo também acompanhar o desenvolvimento de nossa protagonista.

A narrativa é rápida, fluida e sempre traz novos acontecimentos, fazendo com que a trama não fique parada nem por um segundo, sendo daquele tipo que dá muita ênfase para toda ação que está ocorrendo. O pouco de romance que tem neste exemplar é bem fraco, mas ele ainda é encontrado. Espero que nos próximos volumes ele venha com força total.

Quando chegamos ao final descobrimos várias coisas, outras ainda ficam sem respostas ou revelações, e ficamos com um mar de possiblidades, além um gostinho de quero mais. Para a minha sorte, a Editora iD já lançou o segundo volume aqui no Brasil, chamado “Fragmentos”, com uma capa segue o padrão deste primeiro volume, o que eu acho correto (eu adoro ambas e as acho maravilhosas), então não vai demorar muito tempo para que eu o leia também e faça a resenha aqui para vocês.

A capa original foi mantida, o que eu super aprovo, e, como comentei acima, é muito bonita, além de combinar bem com a história, fazendo com que eu tenha vontade de ler o livro apenas de olhar para ela. A diagramação está perfeita, com letras em um tamanho confortável, assim como o espaçamento entre as palavras, fazendo com que a gente consiga ler por mais tempo sem cansar a vista.

Recomendo este título para todas as pessoas que gostam de um bom livro de ficção científica num cenário distópico, que traz ação e aventura, tudo isso com uma trama maravilhosa, que prende a gente do começo ao fim com várias reviravoltas, e que nos deixa com um gostinho de quero mais no fim.

site: Confira esta e outras resenhas no blog: www.houseofchick.com
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Bárbara 12/05/2014

Entusiasmante!
Falou que é ambiente futurístico, pós-apocalíptico com vírus e guerras envolvidas, eu já amei. E não poderia acontecer diferente com Partials. Porém, alguns detalhes na história - verdadeiros buracos no enredo - me incomodaram bastante durante a leitura.

Primeiro que nos capítulos iniciais o escritor pareceu um pouco perdido na escrita como se não soubesse como começar o livro, definir os personagens ou apresentar o ambiente. Por volta da página 100 ele pega no tranco e a história finalmente fica mais firme e direcionada.

Mas, o que é o segundo erro que me incomodou, sua escrita ainda apresenta falhas durante os acontecimentos do livro. Dan Wells construiu ótimos personagens com características marcantes, mas em algumas cenas em que eles estavam presentes era como se Wells se esquecesse deles para focar nos principais e então, duas páginas depois, o personagem fazia um comentário e eu ficava "Nossa! Ele ainda está vivo!?"

Isso sem falar nos buracos do enredo, por exemplo, alguns personagens no decorrer da trama são condenados à prisão perpétua, mas então, dois capítulos depois, eles aparecem naturalmente na história, como se nada tivesse acontecido com eles, tipo, "Ei! Não era pra você estar preso?"

Agora chega de falar mal do livro, porque, como uma boa leitora e aspirante à escritora, eu posso perdoar as falhas técnicas estruturais dos autores em troca de uma estória fantástica, o que é o caso de Partials.

Claro que eu amei o Samm desde o primeiro segundo em que Kira viu seu rosto detrás do capacete, embora eu ache o Marcus, namorado da Kira, completamente fofo, sempre fui o tipo que torce involuntariamente pelo time que está perdendo (pelo menos por enquanto, hahahahaha). - só sentindo vontade de desabafar um pouco, obrigada.

Adorei cada um dos personagens, as "irmãs" da Kira, Madison, Xochi (principalmente) e até mesmo a sem graça da Isolde. Haru, com seu humor esquentado e Jayden, o líder nato que cai perfeitamente bem em seu papel de soldado. A principal, Kira Walker, me conquistou bastante com sua coragem, sua determinação e ousadia para seguir seu coração e fazer aquilo que é certo pelo bem de todos (eu soube desde o início o que ela era - depois de lerem, vocês entenderão esta afirmativa).

Enfim, muita ação, aventura, vocabulário científico (relaxem, Dan Wells pegou leve com a gente, embora eu tenha tido que reler algumas partes do livro para compreender o funcionamento do RM e suas várias facetas) e conspiração contra o governo está contido nas páginas de Partials. Eu recomendo bastante o livro se você puder perdoar o autor pelos seus errinhos.

PS: não sei se foi erro da edição da editora, mas as falas dos personagens muitas vezes vieram confusamente misturadas a trechos de narração, o que me incomodou.

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Camille 26/03/2013

Descritivo na medida certa, Partials vai além de uma história romântica
A tecnologia nunca foi tão avançada e vencer guerras nunca foi tão pouco doloroso para a população. Os Partials foram criados para substituir os humanos nos campos de batalha: são mais fortes, conseguem traduzir sentimentos e passá-los sem sequer uma palavra e se curam de forma absurdamente rápida.

Os humanos, todavia, não esperavam que suas criações fossem se voltar contra eles. Uma guerra foi capaz de acabar com 99% da população mundial e um vírus conhecido como RM não permite que as crianças cresçam: três dias de vida são o máximo que conseguem viver.

O Senado exerce o controle total sob a última cidade do mundo. Tentam salvar as crianças, estabelecem leis como a da Esperança - que abaixa a idade mínima para que as mulheres sejam obrigadas a engravidar, e suportam até mesmo o ataque da Voz, uma espécie de grupo da oposição.

Kira é estagiária na maternidade, perdeu a conta de bebês que viu morrerem e não concorda que estatísticas apenas salvarão a humanidade. O que ela quer está em poucas palavras, tão impossíveis de serem ditas com a seriedade que merecem: quer encontrar a cura do RM, se tiver uma.

Dan cria uma personagem com a qual a identificação é fácil. Aos dezesseis anos, Kira acumula inúmeras responsabilidades. Ela não quer ter que engravidar agora, nem tão cedo. Ela não concorda com o Senado. E ela vai reunir seus amigos e namorado para literalmente salvar a humanidade.

Em uma viagem de descobertas, somos envolvidos pela narrativa de Dan, que quase não nos faz notar as páginas serem viradas. Todo momento estamos lidando com uma situação nova, consequência da anterior.

Um dos pontos que até me surpreendeu é que o livro, ao descrever o que restou da população da Terra e das cidades, não se torna chato ou surreal. Tudo se encaixa de forma a tornar a situação perfeitamente viável, mesmo quando estamos falando dos Partials - criados pelos próprios humanos.

Com poucos erros, Partials recebeu um cuidado que, mesmo simples, resume toda a história. Agora temos a oportunidade de conhecer o Break, o que veio depois dele e, ainda, conseguir superar todas as (muitas) dificuldades que enfrenta.

Inclusive decidir se ajudar Samm, o eu grande inimigo - pelo menos a princípio -, conseguir tornar a cura em realidade e decidir sobre ir, ou não,morar com Marcus. Wells nos apresenta um mundo do futuro, que tinha tudo e não tem mais quase nada. Restando, enfim, a fé.
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Monique 07/02/2014

Partials - Dan Wells
Distopias são ótimas e eu estou adorando esse gênero (desde que li Jogos Vorazes em 2012).
Partials é uma história um pouco diferente porque os "vilões" são quem os próprios humanos criaram, como se a própria arma virasse contra o criador.
O problema é a protagonista no começo do livro (sim, eu sou muito crítica quanto aos protagonistas): ela não percebe que o governo está fazendo tudo de propósito e tentando destruir tudo, mas depois de um boooom tempo ela finalmente percebe o que está acontecendo.
Essas distopias nos faz pensar até onde vai a mente humana, para criar guerras e destruir nosso planeta, a fim de lutarmos pela sobrevivência.

"A felicidade é a coisa mais natural do mundo quando você a possui, e a mais incerta, esquisita e impossível quando não."

Enfim, a minha opinião sobre o livro é que apesar de seus defeitos, o autor soube trabalhar bem com a história e com os personagens e admito: estou ansiosa para ler a continuação!
Ainda há alguns segredos que Kira (a protagonista) tem de descobrir sobre ela e sobre os humanos que restaram, e ainda tem de dar um jeito de unir os Partials com os humanos novamente.
Não vou ficar escrevendo muito senão irei colocar spoilers sem querer!

site: http://invernode1996.blogspot.com.br
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Le 19/01/2014

Distopia + Ficção = <3
Kira é uma das sobreviventes do vírus RM, lançado pelos Partials, há onze anos. Ela mora em Long Island; um refúgio para os sobreviventes (que correspondem menos de 1% da população). O membro mais novo de toda a sociedade conhecida é Saladin, um menino de 14 anos.
Os Partials foram criados para vencer a guerra, pela ParaGen, uma empresa que fabricava robôs. Porém, ao que parece, eles se rebelaram contra os humanos depois da guerra, e lançaram esse vírus na atmosfera, para matar todos os humanos.
Para tentar deter a extinção, o governo (chamado de Senado, já deu para reparar a "distopia" aí) criou a Lei da Esperança, que obriga as mulheres a engravidar, quando completam 18 anos. Porém, nenhum dos bebês nasceu imune.
Depois de descobrir que sua melhorar amiga estava grávida, Kira foge de Long Island, contrariando o Senado para descobrir a cura do RM. Só que depois dessa viagem, tudo o que Kira e seus amigos sabiam sobre o mundo pode se provar uma mentira.
O livro me chamou a atenção por ser uma Distopia Futurista. Sério, me viciei nesse tema! E a quarta capa, com a declaração do presidente me fez decidir: eu vou comprar esse livro.
Só pelo novo governo se auto denominar Senado, o autor praticamente grita: HEY, NÃO CONFIE NELES! ELE S VÃO TE MATAR A PUNHALADAS E TE DEIXAR NAS ESCADAS DO SENADO! (sim, eu amo Roma Antiga) E esse clima de distopia estilo Divergente me fez ficar apaixonada pelo livro!
A narrativa de Dan foi super criativa, e a ênfase nos sentimentos de Kira só melhorava a leitura. O cenário distópico foi muito bem criado, e parecia realmente ser possível (caso o mundo fosse atacado por robôs que matam toda a humanidade com um vírus biólogico). A descrição dos cenários e dos personagens batia totalmente com a realidade, e o psicológico deles era totalmente bem construído, com ações que condiziam com a apresentação deles.
Só que, o início do livro não me fez querer continuar. Apesar dos bons personagens, a Parte Um não tinha a menor história, só a descrição da vida após o Break (que é como eles chamam o momento que o RM foi lançado). Minha motivação foram as resenhas incríveis sobre o livro, falando que ele é "perfeito, incrível, o melhor livro futurista que eu já li", etc.
Além disso, o uso dos travessões atrapalhou um pouco a leitura. As falas começavam, ás vezes, sem parágrafo, os pensamentos continham travessões... Foi muito confuso no início!
Porém, apesar dos baixos, Partials é uma distopia muito bem criada, cheia de reviravoltas, histórias e guerras. Recomendo!

site: http://not-anerd.blogspot.com.br/
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