Libertem a mulher forte

Libertem a mulher forte Clarissa Pinkola Estés




Resenhas - Libertem a mulher forte


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Júlia 01/04/2024

Nutrição
Se precisasse definir em uma palavra os livros da Clarissa, diria “nutrição”. Sua visão da vida psíquica, seu otimismo com o desfecho mesmo dos maiores desastres, são ótimos companheiros para almas, corpos ou mentes cansados, sem energia. Não se trata de um otimismo sem raízes na terra, mas o de alguém que achou nele a força para um trabalho sério e longo; é o que me parece.
Também é nutrição porque, no final do livro, traz citações de muitos autores sobre o arquétipo da Mulher Sagrada, muitas referências que se pode levar um bom tempo buscando e, talvez, enriquecendo esse panorama que ela descreve ao longo do livro.
Duas histórias desse livro me marcaram mais do que as outras, nessa primeira leitura: a relatada no capítulo 3, “O bêbado e a senhora”, e a no capítulo 11, “Ninguém ruim demais, cruel demais ou irrecuperável. Como motherfuckers se tornaram Mães Abençoadas”. Esses capítulos conversam com as minhas experiências com crianças e adolescentes cumprindo “medida socioeducativa” e com pessoas que abusam de substâncias, e fazem isso com a sensibilidade, a paciência ao tempo do outro, a fé na mudança e a inspiração que eu busco todos os dias.
Também tem as coisas “estranhas”, alheias à mente racional, que acontecem quando leio livros como este. Eis que levo esse livro junto comigo para uma viagem de estudos. Chegando lá, Nossa Senhora de Guadalupe, numa reprodução perfeita do manto de San Juan Diego, está no centro de uma parede azul, em uma sala com sofás confortáveis. E eu, que era uma criança católica, mas depois de um tempo passei a virar o nariz para quase tudo que envolvesse essa religião, me vejo interessada por assuntos dela aos quais nunca tinha tido acesso antes, como o que ensejou a capa do livro e o quadro na minha viagem: a aparição de Nossa Senhora de Guadalupe para um indígena, que depois virou santo.
Assim, não é exagero que o livro comece a conversar com a pessoa que o lê, se o permitir. E ter a mágica, a proteção e o sentido do mundo devolvidos a nós é um presente que a Mulher Abençoada e que a Dra. Estés fornecem a quem estiver disposto a recebê-lo.
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Adriana580 13/03/2024

"Com a restauração do sentido do sagrado, o que há de acontecer e poderá acontecer para os que o buscam com o coração sincero, torna-se possível toda recuperação da Santa Mãe das formas que cada um melhor a compreender e dos modos mais despretensiosos e mais transformadores da vida." (p.111) Libertem a mulher forte!
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Valéria Cristina 02/02/2024

O eterno arquétipo do Sagrado Feminino
O arquétipo do Sagrado Feminino é conhecido e venerado desde tempos imemoriais. Neste livro, a renomada Clarissa Pinkola Estés desvela essa imagem que muitas vezes se encontra encoberta pelas névoas do inconsciente.

Por meio de narrativas pessoais, contos de diversas tradições, preces antigas, poesia e ilustrações somos levados a relembrar a mais bela memória desse modelo feminino através da devoção a Nossa Senhora de Guadalupe.

A história da aparição da Grande Mãe à Juan Diego, na colina de Tepeyac, no México, seu pedido a Juanito e o culto que daí se propagou para o mundo desde 1531 é retomada nesse livro belo e lírico.

Essa é uma obra para ser deixa ao alcance da mão e do olhar para que a qualquer momento possamos revê-la em busca de inspiração e alento.

Clarissa Pinkola Estés, intelectual de renome internacional, poetisa premiada e psicanalista junguiana, trabalha atualmente com famílias sobreviventes ao 11 de setembro, nas costas Leste e Oeste dos Estados Unidos. Foi agraciada com o primeiro prêmio Joseph Campbell de “Keeper of the Lore” (Guardiã das Tradições) e, por ter sido, a vida inteira, ativista e escritora em busca de justiça social, ela foi nomeada para a Galeria de Honra das Mulheres do Colorado, em 2006.
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Gabi 19/12/2023

SE PUDESSE DAS 6 ESTRELAS, EU DARIA.
Maria, Mary, Miriã. Mãezinha. Mulher. Uma mulherzinha?
Esse livro tocou meu coração como só mesmo a Clarissa Pinkola é capaz de fazer. Nele ela discorre sobre a trajetória de Maria, Mãe de Deus, a Grande Deusa que sobreviveu. Sobreviveu à colonização, ao massacre, ao ceticismo, à opressão. A grande Mãe que reúne em si todas as mulheres, as de então e as que já foram. Também é a mãe dos hombres con pechos, os homens conscientes e capazes de serem, eles mesmos, grandes mães para o mundo. É a mãe de todos, independente dos poréns.


Qualquer pessoa, de qualquer religião que se incline à esta leitura com certeza não sairá arrependida. Maria é tão abrangente e universal, que até mesmo os que não creem não podem evitar de ser tocados pela sua força arquetípica. Força oceânica.
Amém (e uma mulherzinha?) ?
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Quel Spell 18/10/2023

A Clarissa é a minha autora não ficcional favorita e eu não sou uma pessoa religiosa. Dito isso eu gostei do livro porque não se senti que a Clarissa está tentando converter ninguém. Ela inclusive vai na contra mão porque apresenta a Mãe abençoada como acessível a todos. São várias histórias sob várias aspectos e ainda trabalhando com o arquétipo da mulher selvagem, mulher sábia. Com certeza eu recomendo a leitura, talvez não como a primeira da Clarissa (já li todos os livros publicados em português).
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Natalia Fioravante 17/07/2023

Maravilhoso é pouco
Li faz alguns meses, mas demorei pra resenhar pelo impacto que esse livro teve em minha vida, é até difícil traduzir aqui todas as sensações que senti ao ler. Conheci a autora pelo mulheres que correm com lobos (perfeito), então encontrei esse em uma livraria, e nas primeiras páginas me senti acolhida, leitura fluida, amorosa, Clarissa não quer convencer ninguém de sua fé, sua intenção na minha opinião foi trazer para o leitor o sentimento e a transformação que o contato com uma entidade feminina tão poderosa pode ter na vida de uma pessoa, ela aparece com nomes diversos e em várias culturas pelo mundo..... As Nossas senhoras que socorrem os aflitos e caminham junto de quem se abre pra elas. Por coincidência (ou não) estava passando por um momento difícil em minha vida de doença na família e posso afirmar que essa leitura foi um alento, um sopro de luz.
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Tatiana221 06/01/2023

Livro bem mais ou menos, esperava mais da autora, fala bastante sobre Maria e suas derivações, livro bem monótono
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Yara 03/07/2021

Libertem a mulher forte
Ainda não achei defeitos na obra da Dra. Estés. Tá, talvez existam vários, mas a mim muito me serve, sabe? Todas as vezes que leio, me sinto protegida e empoderada. Não estamos sozinhos, somos filhos queridos, amados, planejados e, acima de tudo, somos sobreviventes.
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Van_woods 30/05/2021

Um ótimo livro assim como Mulheres que correm com os lobos, e Ciranda das mulheres sabias.
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Bela 02/09/2020

Quando vi que o livro falava sobre Virgem Maria não tive interesse, não sou católica.
Um dia peguei em uma livraria pois a ilustração da capa, Maria como uma mulher que parecia mais humana que divina, me chamou atenção. Folheei e as ilustrações e trechos destacados que lia me capturaram de vez. Essa Virgem Maria eu queria conhecer, essas...os muito modos que pessoas comuns acessavam a divindade maternal, como chefe de motociclistas, como uma mulher na praia, muitas outras...como se ela de fato estivesse nos rodeando e acolhendo e não "lá em cima" irradiando luzes de perfeição inacessível e desejada.
A cada página eu sentia plenitude no coração. Me emocionei em muitas partes. Me senti de fato acolhida. Agora entendo a devoção à seu arquétipo, e agora eu também sei como acessa-lo.
O livro é lindo e poético. Toca e desperta a Virgem Mãe que existe dentro de nós.
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Marcela Mosqueti 28/07/2020

Clarissa P. Estés ficou muito conhecida pela maravilhosa obra Mulheres que Correm com os Lobos, mas vale muito a pena conhecer os outros livros dela. O que eu trago hoje se chama Libertem a Mulher Forte que vai falar da Mulher Sagrada, la Nuestra Señora, Aquela que Brilha Mais do que o Sol. As representações aqui trazidas, porém, não são de uma força feminina passiva e silenciada, como pode parecer muitas vezes nas religiões mais patriarcais. As histórias reunidas por Clarissa nesse livro nos mostram uma outra face da Mãe Feroz que Nunca Desiste de Nós, uma face muito mais forte, resistente e batalhadora, pois ela se mantém nutrindo seus filhos mesmo depois dos horrores da colonização.

Essa é uma autora que se preocupa principalmente em restaurar as almas desamparadas por meio de histórias. Aqui, ela vai falar sobre as resistências protagonizadas pela força da mãe divina que continua a existir mesmo depois do sangue dos seus inocentes filhos se derramarem pela terra. Isso porque a força dessa mãe sagrada é tão imensa que não pode ser apagada. Mesmo se quebrarem suas representações, matarem os seus devotos, escravizarem os seus filhos e distorcerem a sua imagem, ainda assim ela resistirá, pois a mãe inextinguível aparecerá nos sonhos dos que necessitam de seu amparo. E para isso, tudo o que é preciso fazer é chamar pelo seu nome, o nome que todos sabemos, pois foi a primeira palavra que aprendemos. É aquela palavra que já estava em nossos corações mesmo antes da fala alcançar os nossos lábios: Mãe.

Conhecer a história de Guadalupe, a chefe da turma do paraíso; da nutridora Mãe do Milho e da Madona Negra, aquela que se posta entre os dois mundos, foi um bálsamo de força e resiliência para mim. Me senti acolhida embaixo do manto de mãe Maria, que continua invencível mesmo depois de tantas vezes ferido. Rezo para que nesses tempos de caverna, recolhimento e luto consigamos encontrar os milagres inesperados que surgem da lama e do solo para nos mantermos sãos, guarnecidos e também firmes, destemidos e resistentes nas batalhas que cruzarem nossos caminhos.
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Bianckah 30/05/2020

Um novo olhar para a Santa Mãe
Clarissa trás nesse livro um novo olhar para a Mãe Divina. Unindo seu conhecimento às experiências vividas por ela mesma ao longo de sua infância e vida adulta ela vai tecendo e com construindo a narrativa.
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Poesia na Alma 16/01/2018

“Sejam amáveis, mas jamais submissos”
Libertem a Mulher Forte – o Amor da Mãe Abençoada, de Clarissa Pinkola Estes, Editora Rocco, 408 páginas, traz a relação do mito de Maria com o inconsciente coletivo e individual. A autora, já conhecia por tratar da mitologia em seus livros para assuntos da alma e da psique, ao abordar do arquétipo da Nossa Senhora fora de um conceito institucionalizado, mas sem recusar a espiritualidade, afirma a necessidade humana de uma mãe abençoada que cuida, liberta e cura.

“libertando-nos ao libertar a Mulher Forte.”

Nossa capacidade humana está intrinsecamente relacionada com a necessidade de externalizar o anima, ou seja, libertar a mulher forte que existe em todo ser humano seja homem ou mulher.

saiba mais - http://www.poesianaalma.com.br/2018/01/resenha-libertem-mulher-forte.html
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