Discurso do Método

Discurso do Método Descartes




Resenhas - Discurso do Método


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Carolina.Lazzarett 21/06/2023

Sempre pensei que eu fosse mais do tipo empirista e que o Descartes era um chatao, mas até que ele tem razão viu. Escreve muito bem e me convenceu
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anwbeatriz 23/05/2023

Considerando que o livro foi escrito e publicado no século XVII, a leitura não é tão difícil de compreender. descartes usa muitas metáforas e repete bastante seus conceitos, mas algumas coisas ficaram bastante abstratas ainda. foi um pensamento extremamente importante quanto ao rompimento da escolástica e fundamentação para o renascimento, apesar de ainda se prender bastante aos ideais de Deus e a sua existência para que pudéssemos conceber nossas almas. ele diferencia a alma do corpo e apresenta um método de quatro etapas no qual ele passou a utilizar para entender seus próprios pensamentos. é um livro rápido e curto, li bastante rápido, apesar de pontuar algumas críticas. não apresenta grandes reviravoltas, mas é compreensível o poder de sua influência diante da época na qual foi escrito
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rafa moreno 22/03/2023

Penso, logo existo
Quando encontrei na página 63 a célebre frase (não lembrava que era deste livro) foi como encontrar-me com o próprio manuscrito e ter a oportunidade de ler com meus próprios olho uma das frases mais épicas da Literatura e sem dúvida base da Filosofia Moderna.
No início desse mesmo capítulo, Descartes assume não estar seguro de que o que vai contar tenha importância para nós e que quizás encontremos banal (kkkk). Uma das coisas que me chamou a atenção é a linguagem utilizada, as inseguranças e a humildade, típicas de um jovem, mas de uma das mentes mais brilhantes da História.
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Ronaldo102 15/03/2023

"Só sei que nada sei!"
O bom senso é a coisa mais bem distribuída do mundo: pois cada um pensa estar tão bem provido dele, que mesmo aqueles mais difíceis de se satisfazerem com qualquer outra coisa não costumam desejar mais bom senso do que têm.
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Pedro Medeiros 19/02/2023

Um tanto quanto frustrante
O primeiro título era um dos que mais aguardava ler, mas não atendeu minhas expectativas, talvez por conta da tradução, que aparentemente parece ser a culpada. Em relação ao segundo, uma obra melhor que o Discurso, mas que não conseguiu superar em muito este. As ideias dispostas em ambos são pressupostas e partidas de pontos incoerentes. Basicamente, Descartes tenta explicar a lógica de algo utilizando a pressuposição de outro fato, que, se analisado individualmente, pode ser questionado, entrando assim em atrito com a máxima que ele afirma, no Discurso, seguir, a qual, nada que se possa questionar deve ser tido como verdade.

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Charly.nunes 18/02/2023

Que filosofia incrível e linda. A abordagem de adquirir o conhecimento apresentada pelo Descartes é muito inteligente, de um método psíquico de analise e reflexão. É um livro bem difícil também, com toda certeza terei que lê-lo novamente
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Nana 23/01/2023

Se eu briguei com Descartes o livro todo? Mas é uma certeza!!! Reclamei e muito de alguns conceitos. Claro que é preciso levar em consideração a época em que foi escrito e tudo mais, mas a minha lente foi a de uma pessoa em 2020. Então briguei mesmo kkkkkkk
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Bia 12/01/2023

Incrível
Li esse livro no intuito apenas de aprender e quando terminei foi muito mais do que eu esperava, a forma como é explicado os pensamentos de Descartes é esplêndida, amei a facilidade, consegui fazer bastantes anotações. Primeira parte é a explicação do escritor, depois as próprias palavras de Descartes, o que torna a leitura mais fácil ainda.
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João 02/11/2022

não sei?
é relativamente bom pra entender como foi o desenvolvimento do método científico, porém é de certa forma baseado na crença em Deus
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Fsanz 12/10/2022

Bom
Livro interessante para quem está começando suas leituras filosóficas. Há conceitos importantes e linguagem acessível.
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Cinoo 24/09/2022

Era só o professor ter mandado a gente escutar Metamorfose Ambulante, é mais racional que isso aí kkkkkkkkk ????????
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@pedro.h1709 20/09/2022

O Discurso do Método
A obra intitulada "O Discurso do Método" de Descartes apresenta suas posições quanto a percepção de mundo, sobre o qual só deve haver uma única verdade para cada questão analisada.

O primeiro tema abordado é a atribuição da razão a todo homem, sendo a razão e o questionamento os princípios de toda sua filosofia.

O Autor demonstra que ao duvidar de todas as coisas, a única verdade da qual se tem certeza é a de poder duvidar de algo, e este pensar garante a existência do sujeito; portanto "penso, logo existo". Essa existência é a alma, dissociada de qualquer aspecto material.

Daí Descartes sugere que ao a pensar suas imperfeições e poder deduzir verdades perfeitas, estas últimas só poderiam surgir a partir de um ser totalmente perfeito e sem falhas, ou seja, Deus.

René Descartes propõe também que assim como o pensar sobre a perfeição de Deus prova sua existência, o pensar sobre o mundo material também garante sua existência e que isso não pode ser confundido com um sonho devido a razão, tão mais confiável quando se está desperto.

Nesta obra o autor irá ainda apresentar suas quatro regras para a condução das reflexões segundo seu método:

Evidência: a primeira regra exige que não se aceite como verdadeiro o que não seja claro e distinto.

Análise: a segunda regra consiste em dividir cada uma das dificuldades que serão examinadas em tantas partes que sejam possíveis e necessárias para resolvê-las da melhor maneira.

Ordem: terceiro; ordenar o pensamento para solucionar as dificuldades. Assim, deve-se começar pelas questões mais simples e os objetos mais fáceis de conhecer, para, gradativamente e ordenadamente, tratar dos objetos compostos e problemas mais complexos.

Enumeração: E finalmente, devem-se fazer enumerações completas e revisões gerais de modo que nada seja omitido.
Por fim, em alguns momentos me pareceu que o autor é bastante presunçoso e narcisista, apesar da aparente humildade. O discurso trata-se de uma obra interessante e bastante breve.
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Jhon.Willer 14/09/2022

Minhas impressões
Depois de estudar e ao invés de solucionar suas dúvidas sair com mais dúvidas do que entrou Renê Descartes resolveu buscar suas próprias respostas, e disso que esse livro trata.

Discurso do Método fala sobre o metodologia que o autor usou para encontrar as respostas para todas suas questões, questões essas que eram apenas interpretado pelos filósofos contemporâneo de Descartes (ou doutos como o autor gosta de chamar).
E através do método cartesiano o autor busca provar sua existência e a existência de Deus.
Há também questões de anatomia que é sobre o funcionamento do coração humano e da diferença da alma dos homens e dos animais.
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Gabriel 10/09/2022

Discurso do método - René Descartes
"Discurso do método", do filósofo racionalista iluminista francês René Descartes, é uma espécie de guia que busca orientar a razão humana em direção à verdade ou conhecimento seguro.
René Descartes, na referida obra, apresenta o famoso "método cartesiano", que, contendo quatro etapas, assegura o conhecimento verdadeiro. Para o filósofo, tudo deve ser colocado sob dúvida (hiperbólica)e só se deve aceitar e admitir o que for claro e distinto, o que caracteriza a primeira fase do método, a evidência. Seguidas da evidência, vêm análise (dividir o problema em partes), síntese (analisar os problemas em ordem crescente de dificuldade) e, por fim, enumeração (revisão daquilo que foi feito anteriormente).
Ademais, o autor introduz sua teoria das ideias. Segundo a análise sugerida, há ideias inatas, adventícias (adquiridas) e factícias (mistas). Ademais, afirma-se que a existência depende do uso da razão, fenômeno presente na máxima "penso, logo existo", do latim, "Cogito, ergo sum".
Uma leitura essencial para entender e compreender o pensamento iluminista, assim como as características da filosofia racionalista em René Descartes.
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Jess.Carmo 01/09/2022

Ciência universal que possa elevar nossa natureza a seu mais alto grau de perfeição
Para Descartes, o método só pode ser apreendido com a prática das matemáticas - para ele, todo conhecimento verdadeiro pode se tornar objeto de conhecimento matemático -, portanto, ele não é ensinável. Isso justifica a escolha do título por "Discurso do método"; seu objetivo é falar sobre o método, não o ensinar.

Ele também insiste, em vários momentos, de que a obra não é uma tentativa de persuadir ninguém de que esse método é o melhor, mas de que se trata do caminho que ele encontrou para o bom uso da razão. Também não se trata de ensinar um método universal porque não faria sentido um particular querer reformar o Estado, o corpo da ciência ou a ordem estabelecida nas escolas para ensinar. Ou seja, só cabe aos poderes públicos decidir se esse caminho que o filósofo encontrou deve ser estendido para toda a sociedade. Dessa forma, seu propósito é de reformar o próprio pensamento.

Para Descartes, não basta ter um bom espírito para julgar bem e distinguir o verdadeiro do falso, também é necessário conduzi-lo bem para bem orientar a razão. Será essa boa condução da razão que diminuirá a desigualdade entre os espíritos. É por esse motivo que o primeiro título da obra seria "Ciência universal que possa elevar nossa natureza a seu mais alto grau de perfeição".

Também encontramos uma boa justificativo para o fazer filosófico. Ela é útil para os indivíduos porque é a razão que constitui o homem. Ou seja, apenas o filosofar por levar o homem à plenitude da sua natureza racional. Ela também é útil ao Estado porque a filosofia é sinônimo de civilização.

Para Descartes, o saber prático vale muito mais do que o saber especulativo. Ele rejeita o que o "homem de letras" faz em seu gabinete. Se suas produções não têm nenhum efeito prático, elas de nada valem. Nesse sentido, o método é muito mais uma questão de prática do que de teoria, já que o que está em jogo é o bem julgar para o bem proceder.

O filósofo faz algumas considerações acerca da felicidade. Para ele, assim como para os estoicos, felicidade é a satisfação de todos os desejos racionais. Os desejos não satisfeitos são aqueles que são contrários a razão, portanto, impossíveis de se satisfazerem.

O método não se afasta de considerações morais. É preciso governar a si mesmo através de opiniões mais moderadas, que você pode ter um pensamento reto. Buscar a moderação é fundamental para o método cartesiano porque, acompanhando o pensamento aristotélico, todo excesso é mau. É por isso que as paixões podem deformar o nosso juízo.

Ele também irá dar os primeiros passos para uma crítica ao pensamento cético, que ao se sustentar apenas no conhecimento sensível engendra um sistema filosófico ruinoso – algo que ele desenvolve nas "Meditações metafísicas". É justamente pelo pensar que podemos dissipar algo tão ilusório como o solipsismo. Enquanto para esse sistema, o pensamento é o campo da incerteza, para Descartes, o pensamento é o que dá fundamentação para a nossa existência. O pensar não necessita de nenhuma coisa material. É por isso que podemos confirmar nossa existência ou a existência de Deus.

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O filósofo francês se contrapõe às considerações de Montaigne de que há razão nos animais, mas em menor medida. Para Descartes, o corpo sem a alma é uma máquina. Os animais são corpos vivos sem alma. Deus os criou de uma forma tão perfeita que não conseguimos encontrar as engrenagens em seus corpos.

O homem também possui essa engrenagem, mas Deus lhe deu a alma, ou seja, a razão. A linguagem é o que comprova a razão em nós. Por mais que haja animais que repetem palavras, eles não conseguem se servir delas. Podemos observar, por exemplo, que o papagaio mais perfeito não se iguala ao homem mais estúpido. O animal sempre vai agir conforme suas entranhas. Eles podem até fazer algumas coisas melhor do que nós, assim como um relógio conta as horas melhor que os humanos, mas isso só é possível porque ele age sempre conforme sua natureza.


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