Aqui é o Melhor Lugar

Aqui é o Melhor Lugar Cecelia Ahern




Resenhas - Aqui é o Melhor Lugar


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Capitu.Jamaittes 16/10/2023

Uma delícia de história.
É preciso prestar atenção porque as trocas de perspectivas - Sandy no passado, Sandy no presente e Jack - são feitas, muitas vezes, sem nenhuma sinalização, eu adoro, mas sei que algumas pessoas acham confuso.
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Sofi 25/12/2022

Bom, mas nem tanto
No começo é um pouco enjoado, mas aos poucos vai ficando bom,tem algumas partes reflexivas. Valeu a pena ler.
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Farias 18/02/2022

Qual é a importância que você dá as coisas..
Uma obsessão por encontrar o que havia se perdido nos traz a tona uma protagonista e uma questão que muito nos indaga: o que acontece com as coisas que perdemos? Para onde foram? Qual seu destino? E você, o que se tornou com essa perda? Uma obra que nos faz pensar sobre as coisas perdidas no decorrer da vida, o motivo, qual a importância que você dá a determinada situação. Um livro que fala de "valores", não dinheiro se é que me entende...
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Michelle 06/12/2020

Aqui É O Melhor Lugar
Quando Sandy Shortt tem dez anos, uma garota de sua classe, desaparece. Desde então, ela tem procurado apaixonadamente tudo o que falta: meias, chaves e depois também pessoas. Em sua agência de busca, ela incentiva os parentes porque nunca desiste. Mas quando Sandy recebe a tarefa de encontrar o irmão de Jack Ruttle, ela se perde na floresta e desaparece sozinha - para um lugar misterioso que todos chamam de "Aqui" ...
É um livro cheio de fantasia, emoção e profundamente comovente a busca - pela vida, pelo amor e por nós mesmos.
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Ana 01/12/2020

Este é um livro estranho. É como se fosse um filminho que você descobre que vai passar na sessão da tarde, começa a assistir e não consegue largar, mesmo sabendo que é um bocado esquisito.

Sandy Shortt não é nada como seu nome sugere. Não tem cabelo claro e nem é baixinha. Aliás, no fundo ela não sabe bem quem é de verdade, desde que tinha dez anos. Nessa época sua vizinha, Jenny May Butler, desapareceu, o que deu início a uma busca desenfreada de Sandy por...não por Jenny somente, mas por qualquer coisa ou pessoa desaparecida. Meias, escovas de dente ainda embaladas, itens e mais itens se acumulam numa procura sem fim. Sandy é obcecada por encontrar tudo que perde porque isso serve como distração para o seu desconforto com a própria pele e com a incapacidade de se relacionar direito com as pessoas que ama, sem fugir delas – como as meias e ursinhos de pelúcia parecem fugir.

Já adulta, ela abre uma agência de pessoas desaparecidas. Vive para o trabalho e negligencia sua família e seu parceiro – Gregory Burton, incrivelmente seu psicólogo da época de escola. Num dia, porém, caminhando antes de encontrar um cliente, Sandy acaba, sem saber como, indo parar em uma espécie de universo paralelo, onde todas as pessoas e coisas desaparecidas foram parar. De malas extraviadas a risadas esquecidas e pessoas muito amadas, é possível encontrar de tudo em “Aqui”.

A narração é alternada entre primeira pessoa, por Sandy, e a terceira, acompanhando Jack Ruttle, um cliente de Sandy à procura de seu irmão desaparecido. Enquanto Sandy está neste vilarejo de um mundo à parte, descobrindo pessoas que procurara obsessivamente e que estão seguindo com suas próprias vidas, Jack busca por ela, tecnicamente desaparecida. E nessas jornadas paralelas, ambos descobrem algumas coisas sobre as razões de suas buscas, o sentimento de perda e a capacidade de seguir com a vida adiante.

Dois dos meus trechos favoritos deste livro tratam das coisas não tão concretas que chegam a “Aqui”. Lá aparecem pessoas perdidas, meias e até comida, mas não só: o cheiro também chega. O cheiro esquecido da pessoa muito amada que se foi, o cheiro que se esvai das roupas por mais que se tente guardá-lo. Outro trecho trata da chegada da gargalhada de Bobby Stanley, um dos personagens, à vila. A mãe, mesmo que amasse muito o filho perdido, simplesmente não conseguia mais se lembrar naturalmente como era o som da risada do filho. E ele, ao ouvir o som de seu próprio riso pairando sobre sua cabeça, como um lembrete de seu esquecimento no mundo real, chora.

Apesar de simpático e com uma premissa bem interessante, é um livro irregular. A leitura foi muito fluida e me prendeu muito rápido, pela curiosidade com o desenrolar da história e com o universo criado, além da expectativa de como seria o encontro de Sandy com os desaparecidos. O final, porém, me frustrou um pouco, pois senti falta de uma exploração melhor da mudança no relacionamento de Sandy e Gregory. Ai de mim que sou romântica! De qualquer forma, foi muito tocante ver como o transtorno dela afetava o relacionamento dos dois, de um jeito que ela não era capaz de evitar. A cena da busca frenética por uma escova de dentes recém-comprada ilustra isso muito bem.

Considero, por fim, que foi uma boa leitura. É um livro esquisitinho, um pouco confuso, mas adorei suas premissas e até mesmo o uso, mesmo que mínimo, de “O mágico de Oz”. Foi uma história que conseguiu a façanha de me prender e distrair, como um filme da sessão da tarde, nesses dias tão estranhos, e por isso merece um elogio.

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ar¡el 05/10/2020

o que mais me incomodou foi o romance achei totalmente errado e eu só implorava para não acontecer
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Maiara.Alves 20/04/2020

Decepção
Desde os dez anos de idade, Sandy Shortt é obcecada em encontrar coisas perdidas. O início dessa obsessão começa com o desaparecimento, sem pistas ou rastros, de Jenny-May Butler, vizinha e colega de classe, de mesma idade.
Já adulta, ela decide transformar a obsessão em dom, abrindo uma agência para procurar pessoas desaparecidas. Até que um dia, em uma dessas procuras, ela mesma desaparece e vai parar em "Aqui", um mundo mágico onde encontra tudo o que alguma vez perdeu.

A história é confusa, muitas coisas não são bem explicadas e alguns trechos são totalmente desnecessários. Sandy não me convenceu, não me conquistou, não me agradou. Achei sua fixação em coisas perdidas pouco convincente, assim como sua forma de lidar com os relacionamentos. Sobre os personagens secundários eu gostei menos ainda.
Esperava muito mais dessa autora que todo mundo elogia.

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leth¡c¡a 08/04/2020

a capa é muito feia, mas a história te prende de um jeito que você não espera de jeito nenhum, me surpreendeu bastante
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Jujuba 22/03/2020

Uma história sobre esperança...
Um mundo das coisas e pessoas desaparecidas, mas que não são esquecidas...
Quem procura... acha!
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Bells - @brumbells 24/03/2017

Em Aqui é o melhor lugar conhecemos Sandy Shortt, uma mulher que é obcecada por encontrar coisas e pessoas. Desde que uma colega de classe desaparecera quando ambas tinham 10 anos, Sandy realiza buscas incansáveis por tudo, seja uma pessoa ou um par de meia, fazendo disso seu “objetivo de vida” e chegando a entrar para a polícia, mais especificamente na divisão de busca de pessoas desaparecidas, quando terminou seus estudos e mais tarde abrindo por conta própria uma agência de busca de desaparecidos.

“[...] Você não consegue encontrar algo, você sabe que está em algum lugar e que, mesmo que tenha procurado em todos os lugares, ainda assim não há sinal da coisa. Então você deixa de lado, culpa a si mesmo por tê-la perdido e finalmente esquece. Eu não conseguia agir assim.”
(Cecelia Ahern, pp. 19-20)

Aparentando estar realizada e gostando daquilo que faz, na verdade essa obsessão a deixa frustrada desde pequena ao não conseguir encontrar algo ou alguém, o que faz com que seus pais, preocupados com ela, decidirem leva-la a um psiquiatra para que assim ela possa aprender a lidar com isso.
Mais tarde ela acaba desenvolvendo uma boa relação com o dr. Burton, que não somente a ajuda a se entender mas também se mostra um verdadeiro amigo, com quem Sandy sente que pode realmente se abrir a tentar lidar com suas crises ao trabalhar em casos mais complicados, quando as buscas pela pessoa desaparecida parece impossível. E é nesse cenário que a própria Sandy acaba sumindo, desaparecendo como aqueles que ela procurava, vendo-se em um lugar completamente desconhecido e sem meios de se comunicar com alguém, enquanto ela estava numa de suas buscas.
Agora ela deverá tentar se encontrar antes de encontrar mais alguma coisa ou alguém, contando ainda com a ajuda de pessoas que ela menos esperava.

Com elementos sobrenaturais que vão sendo revelados de forma sutil e muito bom humor, Cecelia nos apresenta uma história sobre descobrir-se, amar-se e tentar aprender a lidar com suas inseguranças e obsessões.
Esse não é aquele livro que mudará a vida de quem o ler, não é profundo ou algo assim, mas nem por isso deixa de ser uma leitura prazerosa, então fica aqui minha dica de leitura ;)

site: http://attraverso-le-pagine.blogspot.com.br/2017/03/resenha-livro-aqui-e-o-melhor-lugar.html
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Helana O'hara 14/01/2017

Para onde o que perdemos?
Aqui é o Melhor lugar é um livro em estilo pocketbook, a capa do livro é inteligente, usando de sapatos vermelhos, não foi por acaso, a história do livro é quase uma versão moderna dde Doroty de O Mágico de Oz, que se perde e quer voltar para casa depois.
O livro tem cerca de 380 páginas, dividas em 55 capítulos, as páginas brancas me incomodaram um pouco na leitura, mas acreditem, nada tira o brilho da excelente história.

Aqui é o Melhor Lugar, conta a história de Sandy, quando ela tinha dez anos, uma coleguinha de escola sumiu, e nunca a encontraram, não sabem o que aconteceu com a menina e desde então Sandy se pergunta “para onde vai o que perdemos?” Vinte anos depois Sandy continua fazendo essa pergunta, e a obsessão de não perder as coisas fica cada mais mais evidente. Ela tem dificuldades em aceitar qualquer perda, não sabe lidar com isso.
Ela o usa para o bem, é investigadora, resolver abrir uma agência para ajudar a encontrar pessoas desaparecidas, fazendo assim o que era um problema pessoal dela, virar algo que vale a pena.
Então começa ajudar pessoas, Jack com seu irmão desaparecido, Mary com seu filho Bobby e ali nossa protagonista começa lidar melhor com seu problema.
Mas a história não fica apenas ai, ela mesmo sem perde, acaba tentando encontrar o caminho de volta para casa.

O livro tem uma fantasia incrível, Cecelia Ahern tem o dom de escrever romances e colocar uma pitadinha de fantasia neles, para deixar a história leve e divertida, ela soube fazer isso muito bem nesse livro (leiam também A Vez da Minha vida, outro livro semelhante a este com a leve pitada de fantasia).
Sandy é uma protagonista muito as avessas, as pessoas não esperam muito dela por ela ter esse problema com perdas, seus pais sempre estão a beira de uma sincope, mas todos a sua volta compreendem a necessidade de Sandy de ajudar e também encontrar aquilo que se perdeu.

O livro é maravilhoso, o começo da leitura é dinâmico, Cecelia faz com que o leitor se prenda aos personagens rapidamente. Só tenho uma ressalva, no meio do livro, a leitura ficou um pouco parada, o que dificultou um pouco a leitura, mas de qualquer forma não tirou o brilho da história.

Aqui é o Melhor Lugar é uma história cheia de personagens bem escritos, envolventes e que facilmente lembra um pouco da história de Doroty sim, o charme da leitura é esse. Um romance mágico que vai fazer sua cabeça.
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Larissa 15/04/2011

Sandy torna-se obcecada por objetos desaparecidos desde que uma amiga da escola desapareceu há 20 anos. Achar objetos perdidos passa a ser sua mania - pode ser um pé do par de meia que sumiu na lavadora, as chaves do carro e até encontrar pessoas que desapareceram. Sandy trabalha como investigadora - dona de uma agência especializada em pessoas desaparecidas e dedica sua vida em achar essas pessoas, oferecendo às famílias um fio de esperança.
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SARITA 05/04/2011

Cecelia Ahern me emocionou com o seu livro "Onde terminam os arco-íris" ao contar uma história de amigos através de cartas/recados. Também me sensibilizou com a história de "P.S. Eu te amo". Então, ao me deparar com essa capa toda fofa de Aqui é o melhor lugar, com um título e subtítulo impressionantes... Eu pensei que seria um dos melhores livros já lidos. Não foi.

A história é uma viagem que Jostein Gaarder poderia dar conta de escrevê-la - Disso não tenho dúvidas. Cecelia Ahern TENTOU ser filosófica e ficou monótona. A resenha que ilustra o livro é EXATAMENTE o que acontece. Nada mais. Nada menos. Sandy é obsessiva por encontrar coisas, a obstinação deixa de ser algo racional para ser tornar pura ignorância (ou até birra). Irritei-me muito com a personagem. Muito. Personagem, escrita, enredo muito monótonos.

Fiquei impressionada com todas as resenhas positivas. Eu realmente não recomendo.
*Rô Bernas 24/05/2011minha estante
Vou parar de ler suas resenhas antes de ler os livros hahahahaha
Bem...vou começar a ler e depois te conto se tive a mesma impressão rss
Bjos


SARITA 24/05/2011minha estante
Ro, quando você ler me diz, viu? É sério, preciso que alguém argumente comigo e defenda esse livro. ;D


Juliana 21/12/2017minha estante
Realmente, concordo contigo. Tanto que não consegui terminar a leitura, fui até a página 150 e não deu mais. A personagem simplesmente não tem carisma. Se não se importa de matar minha curiosidade, como termina o livro? Ela consegue sair do lugar?




Nathy Bells 08/03/2011

Minhas impressões
É dificil resenhar/comentar sobre um livro que sua sinopse oficial conta tudo o que você deseja contar rs. Aqui é o melhor lugar é uma história envolvente, de fácil entendimento que faz você perder-se no mundo obcecado de Sandy Shortt.
Você já ficou emocionalmente abalado com o desaparecimento de alguém conhecido, ou até mesmo de alguém que até o seu desaparecimento você não conhecia? É assim que começa a história... quando sua vizinha desaparece com apenas 10 anos de idade Sandy, que ainda é uma meninatambém, não consegue entender como isso pode acontecer fazendo da busca sua obsessão. Seus pais ficam preocupados e pedem ajuda ao analista, recém formado, Gregory que começa acompanhar de perto o caso.
Com o passar dos anos, Sandy se vê completamente apaixonada por Gregory, e é correspondida, mas sua insegurança acaba transformando a relação em algo inconstante.
Mas não é essa relação que fica em destaque na narrativa e sim o relacionamento dela com seus clientes e seus parentes desaparecidos.
Ela se perde tentando ajudar Jack Ruttle a encontrar seu irmão, e acabada encontrando o "Aqui", um lugar lindo e feito para aconchegar pessoas e objetos desaparecidos.
Quando ela chega nesse lugar, até então desconhecido, se vê diante de quase tudo aquilo e aqueles que ela está procurando por tantos anos. E é a partir daí que a narrativa te prende, você não quer largar o livro enquanto não entender o que aconteceu àquelas pessoas e se Sandy conseguirá sair dali.
A autora faz menção a linda história do Mágico de Oz nos mostrando que muitas vezes quando se perde algo/alguém o melhor é não procurar e que não há nada mais valioso e reconfortante do que voltar todos os dias para casa e encontrar as pessoas que mais amamos nos esperando.
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Lisse 28/12/2010

Sonhos, fantasia, um pouco de romance, uma paixão secreta pelo analista e uma certa dificuldade em lidar com perdas. Parece confuso? Pois a vida de Sandy Shortt está prestes a mudar. Como num conto de fadas.

Para onde vai o que perdemos? Essa é a pergunta que Sandy Shortt se faz desde que tinha 10 anos e sua colega de escola, Jenny, desaparece sem deixar rastros. E o tempo não é capaz de fazer essa pergunta calar. Vinte anos depois, a jovem Sandy fica obcecada pelo misterioso sumiço das coisas à sua volta, e não são coisas extremamente complicadas não, são coisas simples, desde uma meia ou chave perdida até seu ursinho preferido.


Sandy foi a melhor protagonista que eu já conheci. Sabe quando você se identifica com uma pessoa de cara só por ela ser diferente? É isso aí! Eu adoro pessoas diferentes, pessoas "estranhas", que com sua inteligência podem transformar o mundo à sua volta. E Sandy é assim. Com seu jeito "estranho" é capaz de pensar coisas que ninguém mais poderia, capaz de sentir tudo ao seu redor quando as outras pessoas não são capazes.

Longe de ser curada da sua obcessão, Sandy resolve fazer dela um dom. Torna-se investigadora, abre uma agência de pessoas desaparecidas e oferece esperança a várias famílias desoladas. Achei tão interessante essa parte. Tantas pessoas somem todos os dias, e sempre seguimos nossa vida normalmente, e não nos damos conta de tantas famílias sofrendo por causa de seus parentes amados. É triste ver Jack sofrendo pelo desaparecimento do seu irmão, Mary relembrando como seu filho Bobby adorava jogar futebol, e muitas outras pessoas com problemas parecido.

Sua rotina louca leva seus pais à beira de um colapso, mas todos mantém uma relação muito comum às "manias" de Sandy, eles são super pacientes com ela (ao meu ver né!) porque se fosse eu, teria surtado. Seus pais não aguentam mais suas infindáveis perguntas que não conseguem responder, não sabem como lidar com seu comportamente estranho; aí entra na vida dela, Gregory Burton, um psicológo que promete dar às respostas a tudo o que vem pensando. Todos sabem que adoro um bom romance nos livros, e o Dr. Burton foi um protagonista masculino maravilhoso: "Ele era mais para um Gregory do que para um Sr. Burton. Era jovem, bonito, sexy e maravilhoso. Parecia que tinha acaba de sair da faculdade naquele dia, de jeans, camiseta e um corte de cabelo moderno. Ele tinha o dobro da minha idade (ela 14 e ele 28) e em poucos anos nosso relacionamento estaria dentro da lei e eu já fora da escola. Eu mapeara minha vida toda antes mesmo de ele fechar a porta." E a Sandy (sortuda!) realmente se envolve com ele, num desajeitado jogo de sedução com seu lindo terapeuta (ahhhh Dr. Burton cuida de mim!).

Até o dia em que ela própria se perde ao caminhar pela floresta. Quando percebe, está num estranho lugar chamado "Aqui" - um universo paralelo, povoado por meias, diários, brinquedos e pessoas sumidas. E ali ela encontra Jenny e todos os desaparecidos que procurava. Aqui é lugar muito interessante, onde as pessoas já tem uma vida; as pessoas plantam, comem, vivem, trabalham, mais lá não existe dinheiro, existe trocas de objetos desejados. Porque o lugar é onde tudo que está desaparecido vai. Por exemplo: se você perdeu sua mala no aeroporto, essa mala vai parar em Aqui.

Mas porque ela teria parado ali? E por quê, mesmo perto de tudo o que sempre perseguiu, não se sente completa? Presa num mundo mágico e ideal, agora tudo o que Sandy deseja encontrar é o caminho de volta para casa. A analogia que a escritora Cecelia Ahern usa para relacinar a vida da Sandy com a Dorothy do Mágico de Oz muito perpicaz. Apesar de eu não ter tido infância, e não saber muitas coisas sobre o filme ou a peça, pelo livro a autora faz a história ficar de fácil compreender. E concordo: "Não há lugar como o lar!"

Esse é o primeiro livro da Cecelia Ahern que leio. Achei que leria P.S Eu Te Amo primeiro, mas como minha miguxa Ibis tinha esse e me emprestou, eu adorei. É uma história muito interessante e cativante, além de ser intenso e muito diferente dos vários tipos de literatura que agente possa encontrar numa livraria. Apesar de conter 55 capítulos, o livro é muito rápido de ser lido pois são capítulos breves.

Meu Trecho Favorito: "Há uma linha estreita entre amor e ódio; o amor liberta uma alma e no mesmo sopro pode sufocá-la. Eu andava pela corda bamba com a graça de um elefante, minha cabeça me oprimindo para o lado do ódio, meu coração me elevando para o lado do amor. Era uma jornada oscilante e às vezes eu caía. Algumas vezes caía por longos períodos de tempo, mas jamais por tanto tempo.
Jamais por tanto tempo assim.
Não peço que gostem de mim. Nunca ansiei por gostarem de mim, tampouco peço que compreendam; nunca fui assim. Quando comportava daquela maneira, quando deixava sua cama, soltava sua mão, desligava o telefone e fechava a porta atrás de mim, até eu mesma tinha dificuldade em gostar de mim, de me entender. Mas é assim que eu era.
Eu era.

Essa resenha faz parte do Desafio de Férias 2010/2011 realizado pela Pâm do Garota It.

XOXO, da Lisse
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