Sô 26/10/2015Chobits #1~#16O personagem principal, Hideki, deseja ter uma Persocom loucamente. O que é isso? São robôs humanoides com aparência tão perfeita, que se não fosse pelos plugues que possuem na orelha, passariam facilmente como um ser humano. São pré-programados para fazer o que o dono desejar e suas funções variam desde atender um telefonema (sendo eles mesmos o próprio telefone) até trabalhar de caixa em alguma loja ou cuidando das finanças de uma empresa.
Num certo dia, Hideki acaba encontrando uma Persocom jogada no lixo. Aparentemente está tudo ok com ela, mas ela está desconfigurada e só fala “Chi”, o que acaba virando o nome dela. A partir disso ele então vai quebrar a cabeça pra saber como fazê-la funcionar corretamente.
Aos poucos vão sendo liberadas informações a respeito desse pequeno mistério que cerca a Chi e o que seria essa tal de Chobits.
Tinha tanta coisa para ser trabalhada, mas a história nunca vai pra frente. Seria tão interessante eles trabalharem essa questão da relação entre humanos e robôs, mas não, fica nesse romancezinho morno, bobo e sem graça. Sem contar que é MUITO repetitivo.
Tem partes engraçadas sim, mas devo confessar que os “fanservice” me deram muita vergonha alheia. Tudo bem que é o estilo do mangá, mas realmente não deu certo pra mim.
Chegando mais para o final, começam as “revelações”. A Chi não só parecer ser, como é, diferente das outras Persocoms, a começar pelo seu botão de liga/desliga, que fica lá no meio das pernas. O motivo disso é explicado no fim, e desculpa, mas não faz sentido algum a não ser para satisfazer alguma fantasia idiota de fã.
Outra coisa, o criador das Persocoms criou a Chi e a sua irmã como “presente” para a sua esposa que não poderia ter filhos, ou seja, as duas foram criadas com o intuito de serem filhas deles, e aí te pergunto, por qual motivo ele faria duas meninas sensuais desse jeito? Não vejo coerência e é um pouco doentio até. Pra piorar tem o fato de que uma delas acaba se apaixonando pelo próprio pai e o tom que senti é de que isso seria algo romântico e não problemático, como deveria ser. Esquisito demais.