Elizabeth I

Elizabeth I Margaret George




Resenhas - Elizabeth I


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Juliana 02/07/2023

História maravilhosa
O livro aborda o reinado de Elizabeth desde 1588, quando dia já é rainha há 30 anos. O Reino está sob ameaça de uma invasão da temível Armada espanhola. Ao longo do livro vivencia-se também o conflito contra os irlandeses. A história é ora contado em 1a pessoa por Elizabeth, permitindo ao leitor compartilhar seus medos, dúvidas e suas decisões, ora também em 1a pessoa por Lettice, prima de Elizabeth, mas também sua rival, ao ter se casado com Leicester, amado pela Rainha Virgem. Elizabeth, casada vom a Inglaterra, foi uma grande governante. Nestas 796 páginas viajamos junto com ela pela Inglaterra do fim do século XVI e passamos a virada do século com seu reinado chegando ao fim. Um grande livro!
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Tatiana455 14/03/2023

Leitura muito extensa e difícil, mas depois de tanto tempo, consegui concluir. A autora nos leva a uma possível realidade da época, que além de guerras, vivia à margem de doenças, conspirações, romances e ligações familiares.
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andreiaflores 22/01/2023

Fenomenal!!! Apesar de ser um romance histórico, é ótimo poder desfrutar daquela época, seus costumes, suas intrigas, seus amores. Escrita envolvente.
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fernandaugusta 18/06/2022

Elizabeth I - @sabe.aquele.livro
Meu segundo calhamaço do ano foi "Elizabeth I: O anoitecer de um reinado" de Margaret George. São 796 páginas de um belo romance histórico que narra a vida de Elizabeth, A Rainha Virgem da Inglaterra. A autora abrevia os primeiros 30 anos de reinado e começa esta história em 1588, com a rainha plenamente estabelecida, mas na difícil situação de enfrentar a Armada espanhola, que está a caminho da Inglaterra.

A rivalidade com os espanhóis se dá por antigos laços matrimoniais - o rei Filipe foi casado com a meia-irmã de Elizabeth, a rainha Maria, sua antecessora. Um parênteses: Elizabeth é filha do famoso Enrique VIII (que foi casado 6 vezes) com uma de suas amantes, Ana Bolena. Henrique rompeu com o Papa e proibiu o catolicismo da Inglaterra, fundando o anglicanismo somente para poder se casar com Ana. Maria, filha de um casamento anterior, após a morte do pai, casou-se com o rei de Espanha e retornou ao catolicismo. Foi destronada e assim assumiu Elizabeth, a rainha que fincou de vez a bandeira protestante no país, arrumando a guerra com o ex-cunhado.

Elizabeth passou os primeiros anos de seu reinado lutando com o puritanismo protestante e a ameaça católica - que levou à morte de outra candidata à coroa inglesa: Maria da Irlanda, executada por ordem de Elizabeth. Então começamos assim: com os navios espanhóis chegando e o grande combate em mar e terra, com a derrota da Espanha. A partir dali conhecemos o perfil da rainha, suas ambições, sua corte, seus conselheiros, os costumes da nobreza e tudo que se desenrola com riqueza de detalhes. Elizabeth não se casou e nunca teve um amante, decidindo manter-se virgem. Dizia que era casada com a Inglaterra. Vaidosa, sempre foi preocupada com a sua imagem e não se furtava a flertes, usando seu poder e a possibilidade de um casamento como arma diplomática.

Foi apaixonada por Robert Dudley, conde de Leicester, mas não o desposou. Pelo contrário, Robert foi amante e casou-se com sua prima Lettice Knollys - que foi banida da corte após o casamento. Lettice é a segunda narradora principal deste livro, além de Elizabeth. Suas passagens delineiam a rivalidade entre primas como se fossem opostas: Lettice casa-se três vezes e tem muitos amantes (um deles Shakespeare!). De seu primeiro casamento, nasce Robert Devereux, conde de Essex, e a perdição da rainha ao longo da trama.

Essex, ambicioso e louco por poder, encanta Elizabeth, que o favorece mandando-o como comandante militar e mantendo-o como conselheiro real. Suas "vitórias" o tornam muito popular, e ele passa a cobiçar mais e mais, o que culmina em uma rebelião contra a rainha. Ao longo dos anos, Elizabeth consolida seu poder passando então pelos espanhóis, por Essex, colheitas difíceis e a rebelião na Irlanda. Tudo isso exposto com maestria por Margaret George.

Claro que o romance é imenso e muito focado em política e nas voltas da corte. Mas o panorama da vida em Londres e nos castelos e mansões ingleses é tão bem descrito, com costumes, festas, hábitos que é uma verdadeira imersão histórica, o que em alguns momentos torna a leitura um pouco lenta, mas que compensa muito a falta de "romance" da vida da rainha, por assim dizer.

Não tenho nem palavras para mensurar a quantia de coisas que aprendi com esta leitura. O ritmo da autora aqui é muito descritivo, o que me incomodou em alguns momentos. São muitos personagens e muitos títulos envolvidos, então tive que procurar referências externas em alguns pontos. Acho que ela poderia ter suprimido alguns detalhes a fim de melhorar o andamento da história, mas o livro compensa a perseverança, pois com o passar das páginas os eventos vão se alinhando, e vamos nos familiarizando com os lordes, nobres, damas, conselheiros, líderes e toda a miscelânea de grandes figuras da época, como Francis Drake, Shakespeare, Francis Bacon e Walter Raleigh - para citar alguns.

Não é superior às "Memórias de Cleópatra". Mas para mim superou "Helena de Tróia" e "Maria Madalena", outras obras de George. Com certeza, uma leitura muito marcante e instrutiva.
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Carolina909 22/05/2022

Se você assistiu The Tudors e quer uma continuação sobre como terminou o reinado da dinastia, esse é o livro perfeito. Ao misturar ficção com fatos históricos, a autora nos leva a uma possível realidade da época, que além das guerras, vivia a margem de doenças, conspirações, romances e ligações familiares. Mesmo longo, vale muito a pena.
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Juliana 03/07/2021

Bom livro, leitura difícil
Demorei muito a engatar a leitura desse livro, mas a história é muito interessante. Achei a leitura muito densa e difícil, mas valeu a pena insistir!
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Aninha.Perez 23/09/2020

Um mergulho na história
É um livro pra ler com tempo disponível ( Férias). O livro retrata o lado humano e as fraquezas da rainha, além de mencionar eventos históricos muito conhecidos e outros nem tanto.
Quem gosta da história britânica e da família Tudor, super recomendo esse livro.
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Valéria 01/09/2020

O fim da vida da mais enigmática, maquiavélica e fascinante das rainhas, Elizabeth I, que elevou a Inglaterra a maior potência econômica, política e cultural do século XVI. Uma mulher muito à frente do seu tempo, que tinha nos seus objetivos a prioridade máxima da sua vida, e que por eles abriu mão de tudo que julgava supérfluo.

Elizabeth escreve para Jaime IV da Escócia, em 1585 e demonstra sua habilidade politica: "Se você supõe que as causas dos príncipes podem ser encobertas porsegredo que nenhuma inteligência consegue desvendar, não se decepcione; nós, velhas raposas, encontramos um modo de nos salvar com a astúcia dos outros e de tomar conhecimento do maior dos segredos, especialmente se ele concerne à nossa propriedade.?

Segundo Maquiavel um Príncipe que quisesse conservar o poder, deveria tentar emular simultaneamente as qualidades do Leão e da Raposa: O Leão porque não sabe evitar as armadilhas que lhe armam; A Raposa porque não é capaz de defender-se dos lobos seus inimigos; ?Por isso ele deveria ser ao mesmo tempo uma Raposa para descobrir as armadilhas, e um Leão para aterrorizar os lobos.?

Além de tudo, o livro é uma aula viva de história.
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Ingrid 03/06/2020

A Autora retrata, através de uma biografia romanceada, os últimos anos da Rainha Elizabeth I, que assim já é uma senhora; muito embora o leitor pode ter dificuldade (eu tive) em vê-la assim. Isso porque mesmo sendo idosa, ela sempre se mostra atuante, perspicaz, sempre preocupada com o futuro do seu povo.
Elizabeth passa pelo pior período do seu reinado, em todos os sentidos. Está em guerra contra as tentativas de invasão da Espanha à Inglaterra e Irlanda; que lhe exigirá muita energia da Rainha e consumirá muito dinheiro, num período que a Inglaterra passava por um período negro, com estiagem na agricultura. Isso, junto com a cobrança de impostos pelo monopólio de muitos produtos, à longo prazo vai enfraquecendo ao amor do povo pela Rainha, e consequentemente a sua popularidade.
Junto à isso, a Rainha luta contra o envelhecimento, algo que ao longo do livro fica claro que a incomoda demais, o que a faz esconder vários sintomas que chega com a velhice, como a menopausa. O incômodo é tanto que ela tenta a todo modo disfarçar com maquiagem o passar dos anos, suas roupas também refletem uma mulher mais jovem; e somente retratos autorizados podem ser vistos pelo país.
E dentro de todo esse cenário, talvez o maior (e melhor?) rival da Rainha Elizabeth I seja o Conde Essex, filho de sua prima Lettice; que encontra-se afastada do reino pela ira da rainha. Durante todo esse período, Essex e a Rainha travam uma guerra particular, e de poder, já que o conde faz questão de desafiar abertamente a rainha, inclusive liderando uma rebelião.
Aos poucos, a Rainha vai perdendo as pessoas que lhe são mais próximas, e algumas mais queridas, o que claramente vai fazendo com que ela vá perdendo sua força e vitalidade. E, ainda, faz com que ela viaje de volta para os antepassados, para assim resolver-se com seu presente, através do seu passado.
Opinião Estante da Ingrid: Como muitos, tinha o conhecimento básico da Rainha Virgem; mas pouco sabia dos seus feitos e do seu reinado. Mesmo que se trata de uma biografia romanceada, o livro fez conhecer uma mulher que passou uma vida sendo testada e desafiada por ser mulher, e ainda mais por ter optado por não casar. Aparentemente, também era algo que ela mesmo se cobrava, e algumas vezes ressentia-se de ter se privado de tantas coisas, em especial quanto a vida amorosa. Com certeza, ser mulher e uma Rainha não era nada fácil naquela época. Mas disparadamente, para mim, a cena do Jardim de Hades, onde ela, Catherine e Lettice vão ao encontro da história das mulheres Bolena foi o que mais me impactou porque ali a rainha apercebe-se de quanto idealizou seu pai, e como os homens que passaram pela vida delas causaram o distanciamento delas, muito mais que por algo que elas tenham feito umas para outra. Apesar de um livro extenso, a leitura flui que nem se percebe. Vale demais a pena ler.

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Haryadne.Moreto 08/05/2020

Adorei o livro e fiquei fascinada com Elizabeth 1 e dinastia Tudor. Assisti a série "The Tudor" enquanto lia o livro, ajudou bastante entender. Esse livro me fez querer ter tudo sobre o assunto.
Encontrei muitos de erros básicos de português, erro de digitação. Algumas vezes os textos ficam confusos, acho que foi erro na tradução. Não sei se foi problema da minha edição e isso foi corrigido depois.
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Mirna.Porto 09/04/2020

Elizabeth I
Amo romances históricos e esse é incrível. O que deixou a desejar foi o trabalho de revisão e edição. O livro é cheio de erros de grafia e concordância.
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Cali 02/09/2016

Muito bom!
Para quem gosta de história esse livro é um prato cheio! Ele começa com a invasão da primeira Armada e segue até o último dia de vida da rainha inglesa que encantou e ainda encanta todo o mundo. Só uma pena que o seu pai, que tanto desejava um herdeiro, não conseguiu ver a grandeza de sua filha.
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Úrsula 31/10/2015

Elizabeth I
A edição do livro é magnífica, e apaixonada pela monarquia inglesa como sou, não hesitei em tê-lo em minha estante, porém, apesar de ser uma obra sensacional, aparentemente não tiveram o mínimo cuidado em revisar o texto antes de mandar para a gráfica ! Foram tantos erros e palavras repetidas que perdi a conta, e por vezes, pensei em abandonar a leitura de tão mal feito que o texto estava !
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Tauan 24/09/2015

Agradam-me bastante os romances históricos, as biografias e o que se conta sobre antigos monarcas. Esse livro reúne um pouco de tudo isso.
O contexto é o final do reinado da rainha Elizabeth I, a última monarca da dinastia Tudor, filha de Henry VIII (o Henrique VIII da peça de Shakespeare) o rei que “criou” a Igreja Anglicana (igreja dos anglos, igreja da Inglaterra).
Em 1588 Elizabeth está no fim de seu reinado. No trona há 30 anos, ela tem 53 anos, nuca se casou e não tem filhos para herdar o trono. Ela mesma para chegar ao trono teve que enfrentar uma grande dificuldade, pois seu pai havia rompido com a Igreja Católica para poder se separar de sua primeira esposa, Catarina de Aragão, e se casar com Anne Boleyn (Ana Bolena), mãe de Elizabeth.
Assim, ao se tornar rainha, além do trono, ela herda um contenda com Roma e os demais países católicos na Europa. Além de duas guerras históricas e centenárias, uma com a França e outra com a Escócia. Apesar de todos esses fatores pesando contra ela, seu reinado ficou conhecido como a primeira Idade do Ouro da história da Inglaterra.
A narrativa de Elizabeth tem início às vésperas do ataque da Invencível Armada espanhola no litoral britânico, e se estende por 15 anos, até sua morte em 1603. Logo nos primeiros eventos do livro podemos perceber os indícios de como a rainha influenciou toda a história britânica.
Paralelamente ao ponto de vista da monarca, temos também a narrativa de sua odiada prima, Letice Knollys, condessa de Leicester, que fora banida da corte elisabetana por ter roubado o único amor de sua prima, o conde Robert Dudley.
Outros célebres personagens que marcam presença entre as mais de 800 páginas deste inesquecível romance são, o dramaturgo William Shakespeare, o explorador Walter Releigh e Francis Bacon e John Dee.

A autora parece ser uma especialista em biografias romanceadas de grandes mulheres da história, pois consta entre suas obras também as Memórias de Cleópatra, Maria Madalena e Helena de Tróia.
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Literatura 17/03/2014

O fim de uma era dourada
O Reinado de Elizabeth I nunca foi tão desejado aos meus olhos de Voyeur.

Escrever sobre essa obra me dá um certo calafrio. Perguntas infinitas me vêem a mente e a mais atormentadora é: conseguirei passar ao leitor a grandiosidade desse livro? Pois bem, vou tentar.

Elizabeth I – O Anoitecer de um Reinado (Geração, 792 páginas) é uma obra da incrível Margaret George (“rata” velha dos bibliófilos apreciadores de Romances Históricos, foi ela quem escreveu “Helena de Tróia”, “Maria Madalena” e outros tantos “Romances Biográficos”). De início confesso que brochei ao olhar para o livro e ver a tora que ele é – algo muito comum nas obras de Margaret -, mas ao começar a leitura eu mal percebia o tempo passar.

1588, o Rei Felipe da Espanha, atormentado, ambicioso e tendo em si as bênçãos da Santa Igreja, envia sua “tropa imbatível” para conquistar a Inglaterra e destruir de vez a nova Religião Protestante que ameaça Roma. Tudo parecia ganho, só que ele não contava com a liderança do capitão Francis Drake e com sua armada recém construída de navios mais rápidos e mais adaptáveis a guerra, conseguindo assim destruir boa parte da frota Espanhola.

Esse episódio ficou conhecido como uma das maiores e mais fracassadas derrotas que a Espanha já sofrera. Elizabeth levaria nas costas a preocupação latente – e insistente – de seus inimigos. Elizabeth I, ou A Rainha Virgem como era conhecida, nos conta em primeira pessoa nesse livro todo o seu legado durante a era Elisabetana. Vemos aqui a descrição ultradetalhada de Margaret George sobre os trajes e costumes da época e, não raro, temos a incrível impressão de estar lendo um diário, como se a própria Elizabeth estivesse nos contando sobre a sua vida.

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/sem-categoria/resenha-elizabeth-i-o-fim-de-uma-era-dourada/#.UyeTUvldWSo
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