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Resenhas - Inferno
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Laysa 17/07/2023
O Mundo em Guerra cheio de detalhes.
?Inferno: O Mundo em Guerra? é um livro sobre a Segunda Guerra Mundial, desde o seu mais tenro princípio até seu tão desejado fim. É um livro extremamente detalhado, ao ponto de eu ficar me perguntando que nível de pesquisa o autor fez pra conseguir tais informações. São dados, cartas, fotos, notícias da época? tudo mostrando o passo-a-passo desse evento militar que foi o mais catastrófico que o mundo já viu. O autor não passa pano pra ninguém: aponta falhas e acertos de todos, desmistifica supostos heróis e mostra a realidade nua e crua da guerra. Acho que, mais real do que isso, apenas passando pelo momento. Uma obra de arte em forma de livro. Pra quem quer sanar todas as dúvidas e lacunas de conhecimento sobre a WWll, esse livro é perfeito!
O Mundo em Guerra cheio de detalhes.
?Inferno: O Mundo em Guerra? é um livro sobre a Segunda Guerra Mundial, desde o seu mais tenro princípio até seu tão desejado fim. É um livro extremamente detalhado, ao ponto de eu ficar me perguntando que nível de pesquisa o autor fez pra conseguir tais informações. São dados, cartas, fotos, notícias da época? tudo mostrando o passo-a-passo desse evento militar que foi o mais catastrófico que o mundo já viu. O autor não passa pano pra ninguém: aponta falhas e acertos de todos, desmistifica supostos heróis e mostra a realidade nua e crua da guerra. Acho que, mais real do que isso, apenas passando pelo momento. Uma obra de arte em forma de livro. Pra quem quer sanar todas as dúvidas e lacunas de conhecimento sobre a WWll, esse livro é perfeito!
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Luís Henrique 04/01/2023
Excelente livro
O livro esclareceu e ampliou e muito o meu conhecimento sobre essa grandiosa guerra. É surpreendente saber que as gerações pós-guerra, não possuem uma base de estudo, um pouco mais esclarecedora, acerca dos diversos eventos ocorridos durante esse período.
O Holocausto é apenas uma fração das terríveis atrocidades ocorridas. Eu também desconhecia o lado diabólico do Império Japonês durante a guerra.
E o livro dá voz a centenas de trechos de cartas redigidas pelos soldados de diversas nações aos seus entes queridos. Essa é uma das cerejas do bolo.
Enfim, dá pra fazer uma resenha que daria outro livro.
Essa é uma das magias que o livro nos proporciona: cultura, conhecimento rápido acerca de fatos, períodos longos vividos pela humanidade, e que nos fazem refletir, a fim de que sejamos pessoas melhores, a cada dia, nesse mundão louco em que vivemos.
Excelente livro
O livro esclareceu e ampliou e muito o meu conhecimento sobre essa grandiosa guerra. É surpreendente saber que as gerações pós-guerra, não possuem uma base de estudo, um pouco mais esclarecedora, acerca dos diversos eventos ocorridos durante esse período.
O Holocausto é apenas uma fração das terríveis atrocidades ocorridas. Eu também desconhecia o lado diabólico do Império Japonês durante a guerra.
E o livro dá voz a centenas de trechos de cartas redigidas pelos soldados de diversas nações aos seus entes queridos. Essa é uma das cerejas do bolo.
Enfim, dá pra fazer uma resenha que daria outro livro.
Essa é uma das magias que o livro nos proporciona: cultura, conhecimento rápido acerca de fatos, períodos longos vividos pela humanidade, e que nos fazem refletir, a fim de que sejamos pessoas melhores, a cada dia, nesse mundão louco em que vivemos.
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Tiarajú 02/12/2022
Segunda Guerra contextualizada
Para quem é acostumado a ver a história da Segunda Guerra apenas superficialmente, em geral pela visão norte-americana retratada em dezenas de filmes e séries; ou mesmo pela história do Holocausto, tema tanto de livros quanto de filmes, o livro traz detalhes de mais atores que fizeram parte desse trágico evento de nossa história, como as outras nações europeias envolvidas e os países da África, da América, da Ásia e da Oceania que se envolveram no conflito. O autor traz depoimentos de soldados, civis, jornalistas e outros atores, dando vida aos relatos. Tanto quanto possível Max Hastings conseguiu trazer múltiplas versões da 2ª Guerra, contextualizando as batalhas e trazendo a política dos bastidores, explicando os motivos que levaram cada país a entrar nesse conflito.
Segunda Guerra contextualizada
Para quem é acostumado a ver a história da Segunda Guerra apenas superficialmente, em geral pela visão norte-americana retratada em dezenas de filmes e séries; ou mesmo pela história do Holocausto, tema tanto de livros quanto de filmes, o livro traz detalhes de mais atores que fizeram parte desse trágico evento de nossa história, como as outras nações europeias envolvidas e os países da África, da América, da Ásia e da Oceania que se envolveram no conflito. O autor traz depoimentos de soldados, civis, jornalistas e outros atores, dando vida aos relatos. Tanto quanto possível Max Hastings conseguiu trazer múltiplas versões da 2ª Guerra, contextualizando as batalhas e trazendo a política dos bastidores, explicando os motivos que levaram cada país a entrar nesse conflito.
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Paula 06/07/2022
Fatos da História
O livro aponta vários aspectos ocorridos na Segunda Guerra Mundial. Vários documentos que nos ajuda a compreender esse episódio da História.
Fatos da História
O livro aponta vários aspectos ocorridos na Segunda Guerra Mundial. Vários documentos que nos ajuda a compreender esse episódio da História.
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Luiz.Ricardo 17/03/2022
Um povo que não conhece sua história está fadado a repeti-la
Este livro certamente é top 3 obras da segunda guerra mundial. Um calhamaço de 766 páginas, mas super necessárias ao conflito bélico mais mortal da humanidade.
Em resumo, o autor faz um apanhado minucioso de todos os eventos históricos que fizeram parte do confronto entre 1939-1945. Todas as principais batalhas, a participação dos países envolvidos, os atores principais, quais países mais importantes no conflito? E aquele que mais sofreu? o holocausto e outros crimes horrendos de guerra estão aqui
Dito isso, ressalto que leitura não é enfadonha ou só apoiada em dados, datas e estratégias de guerra. Pelo contrário, Max Hastings, direciona muito sua narrativa para as pessoas que mais sofrem nas guerras: Os civis e soldados de linha de frente. Os relatos que temos acesso (principalmente em cartas) são os pontos mais emocionantes.
Não é das leituras mais fáceis, dá para ver até que o ponto o cenário da guerra revela toda a maldade do ser humano. Mas isso aconteceu, e precisamos acessar estes livros para que nunca nos esqueçamos daquilo que foi verdadeiramente o inferno na terra.
Recomendo demais.
Um povo que não conhece sua história está fadado a repeti-la
Este livro certamente é top 3 obras da segunda guerra mundial. Um calhamaço de 766 páginas, mas super necessárias ao conflito bélico mais mortal da humanidade.
Em resumo, o autor faz um apanhado minucioso de todos os eventos históricos que fizeram parte do confronto entre 1939-1945. Todas as principais batalhas, a participação dos países envolvidos, os atores principais, quais países mais importantes no conflito? E aquele que mais sofreu? o holocausto e outros crimes horrendos de guerra estão aqui
Dito isso, ressalto que leitura não é enfadonha ou só apoiada em dados, datas e estratégias de guerra. Pelo contrário, Max Hastings, direciona muito sua narrativa para as pessoas que mais sofrem nas guerras: Os civis e soldados de linha de frente. Os relatos que temos acesso (principalmente em cartas) são os pontos mais emocionantes.
Não é das leituras mais fáceis, dá para ver até que o ponto o cenário da guerra revela toda a maldade do ser humano. Mas isso aconteceu, e precisamos acessar estes livros para que nunca nos esqueçamos daquilo que foi verdadeiramente o inferno na terra.
Recomendo demais.
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Diego Cruz 26/08/2021
Essa leitura te coloca dentro da Segunda Guerra Mundial, principalmente com a narrativa em que sempre trás relatos pessoais de diversas pessoas que presenciaram os horrores da guerra. Fantástico!
Essa leitura te coloca dentro da Segunda Guerra Mundial, principalmente com a narrativa em que sempre trás relatos pessoais de diversas pessoas que presenciaram os horrores da guerra. Fantástico!
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Neto.Antonelli 07/09/2020
Um olhar crítico sobre a maior de todas as Guerras
Max traz a tona histórias da Segunda Grande Guerra, com informações bem apuradas de fontes oficiais, cartas de pessoas reais que viveram ao tempo deste pesadelo, com comentários interessantes para demonstrar as opiniões do autor. Ótimo livro.
Um olhar crítico sobre a maior de todas as Guerras
Max traz a tona histórias da Segunda Grande Guerra, com informações bem apuradas de fontes oficiais, cartas de pessoas reais que viveram ao tempo deste pesadelo, com comentários interessantes para demonstrar as opiniões do autor. Ótimo livro.
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z..... 27/08/2019
É uma obra de muitas páginas e esta particularidade, que pode sugestionar cansaço ou desafio literário, revela leitura envolvente e impactante, com vários fatos interessantes sobre a Segunda Guerra Mundial.
O aspecto que mais gostei é que a história não é abordada na rigidez metodológica acadêmica (com o autor resumido a informante dos fatos, sem alma crítica, em frieza descritiva). Nada disso, o direcionamento é de jornalismo informal, valorizando relatos de testemunhas, notícias veiculadas no contexto e percepção histórica no que era vivenciado, como se o autor fosse um repórter infiltrado naquele meio. Obviamente, com criticidade.
Lendo algo de sua biografia, os informes dão conta de que teve experiência jornalística nesses moldes em outros conflitos (como no Vietnã e Malvinas), o que, apesar de não ter participado da segunda grande guerra, transmite muita credibilidade à proposta desse livro.
Particularmente, gosto e me identifico com esses direcionamentos, por isso a leitura foi fluida e prazerosa.
Entre outras coisas, há informações pouco conhecidas, como o pacto entre alemães e russos antes da guerra (as duas nações tinham interesses comuns sobre imperialismo expansionista, impulsionados pelos governos totalitários que viviam).
Outras são inusitadas, como o repentino sucesso do best-seller "E o vento levou", na Polônia, pouco antes da guerra, provavelmente impulsionado pelo filme (informação abordada com certa ironia).
Muitas são reveladoras, como a sórdida mobilização no entorno da guerra para sustenta-la. Ênfase à questão dos alimentos, pois, para manter a máquina da guerra, certas nações provocaram fome em suas colônias, ao usurpar "o pão" dos já sofridos povos, levando milhões à miséria e morte. Quando não, houve a agressão estúpida direta, como no caso do Japão, que na necessidade que se apresentava, praticou barbárie e espólio entre nações do sudeste asiático (como China e Coreia).
Falando em fome, os desdobramentos das batalhas entre russos e alemães foram horríveis, com os soldados à mingua, caçando ratos, pombos e até mesmo, segundo os relatos do livro, chegando a um ponto crítico de barbárie no desespero (o que você acha que isso sugere?). Os governos realmente enviavam e deliberadamente deixavam seus comandados para morrer, sem pena nenhuma. A gente não dá muita atenção ao fato, mas soldado também era povo e essa leitura, como todas semelhantes, sempre traz em minha mente certa frase de um cidadão chamado Paul Vallery, quando dizia: "Guerra é um massacre entre gente que não conhece, em favor de gente que se conhece mas não se massacra".
Entre as reflexões do livro, destaque para a percepção do final da guerra, em que ocorreram coisas desnecessárias, apenas para transmitir uma mensagem ideológica. Manobra governamental... Caso do Japão, em que a guerra estava perdida e investiram na ação dos Kamikazes (outra coisa não era senão recado de povo aguerrido). E dos EUA, nas famigeradas decisões tomadas para mostrar seu poderio ao mundo, com o Japão pagando o pato. Aquilo foi exibição...
Tinha expectativas sobre parte que falasse do Brasil. O autor apenas mencionou a América do Sul como único continente que não foi diretamente afetado pelos horrores da guerra e, dela, citou a participação brasileira no envio de 25 mil soldados, com ação que chamou de "praticamente invisível".
Poderia ter citado o período antes da guerra (em que houve expedição alemã na Amazônia, década de 1930, no que hoje se divulga como prospecção da região, com interesses também escusos...), o desenrolar da guerra (que teve presença de submarinos alemães na costa brasileira e torpedeamento de navios, além da pressão sobre a nação para assumir posicionamentos) e o pós-guerra (pois nosso país, e outros sulamericanos, foram usados como refúgio para criminosos nazistas, sob proteção de algumas pessoas, quando estes deveriam ir a julgamento por seus crimes).
Não dá para deixar de registrar a percepção do povo alemão no pós-guerra que, segundo o texto, reconheceu a loucura dos sonhos de Hitler, manobrados para serem comprados pela nação.
Outra frase de Vallery se aplica bem à situação e esta aprendi agora, por ocasião das reflexões com o livro, em que havia buscado o filósofo francês em recordação da primeira frase citada. Veja se aplica-se, certeira, ao contexto de desilusão: "A melhor maneira de realizar os seus sonhos é acordar".
Os registros fotográficos são viscerais.
Enfim, curti o livro, que instiga reflexões, revela fatos e contribui para o senso crítico. Acho que essa é a maior proposta... Não se atem a um resumo histórico, mas à percepção da loucura e devassidão da guerra, que pode ser chamada, pelo que foi e não foi apresentado, de inferno.
Deleite de conquista pessoal: li a obra no formato de e-book no meu celular "caixa de fósforo" (gito que só, mano!)
É uma obra de muitas páginas e esta particularidade, que pode sugestionar cansaço ou desafio literário, revela leitura envolvente e impactante, com vários fatos interessantes sobre a Segunda Guerra Mundial.
O aspecto que mais gostei é que a história não é abordada na rigidez metodológica acadêmica (com o autor resumido a informante dos fatos, sem alma crítica, em frieza descritiva). Nada disso, o direcionamento é de jornalismo informal, valorizando relatos de testemunhas, notícias veiculadas no contexto e percepção histórica no que era vivenciado, como se o autor fosse um repórter infiltrado naquele meio. Obviamente, com criticidade.
Lendo algo de sua biografia, os informes dão conta de que teve experiência jornalística nesses moldes em outros conflitos (como no Vietnã e Malvinas), o que, apesar de não ter participado da segunda grande guerra, transmite muita credibilidade à proposta desse livro.
Particularmente, gosto e me identifico com esses direcionamentos, por isso a leitura foi fluida e prazerosa.
Entre outras coisas, há informações pouco conhecidas, como o pacto entre alemães e russos antes da guerra (as duas nações tinham interesses comuns sobre imperialismo expansionista, impulsionados pelos governos totalitários que viviam).
Outras são inusitadas, como o repentino sucesso do best-seller "E o vento levou", na Polônia, pouco antes da guerra, provavelmente impulsionado pelo filme (informação abordada com certa ironia).
Muitas são reveladoras, como a sórdida mobilização no entorno da guerra para sustenta-la. Ênfase à questão dos alimentos, pois, para manter a máquina da guerra, certas nações provocaram fome em suas colônias, ao usurpar "o pão" dos já sofridos povos, levando milhões à miséria e morte. Quando não, houve a agressão estúpida direta, como no caso do Japão, que na necessidade que se apresentava, praticou barbárie e espólio entre nações do sudeste asiático (como China e Coreia).
Falando em fome, os desdobramentos das batalhas entre russos e alemães foram horríveis, com os soldados à mingua, caçando ratos, pombos e até mesmo, segundo os relatos do livro, chegando a um ponto crítico de barbárie no desespero (o que você acha que isso sugere?). Os governos realmente enviavam e deliberadamente deixavam seus comandados para morrer, sem pena nenhuma. A gente não dá muita atenção ao fato, mas soldado também era povo e essa leitura, como todas semelhantes, sempre traz em minha mente certa frase de um cidadão chamado Paul Vallery, quando dizia: "Guerra é um massacre entre gente que não conhece, em favor de gente que se conhece mas não se massacra".
Entre as reflexões do livro, destaque para a percepção do final da guerra, em que ocorreram coisas desnecessárias, apenas para transmitir uma mensagem ideológica. Manobra governamental... Caso do Japão, em que a guerra estava perdida e investiram na ação dos Kamikazes (outra coisa não era senão recado de povo aguerrido). E dos EUA, nas famigeradas decisões tomadas para mostrar seu poderio ao mundo, com o Japão pagando o pato. Aquilo foi exibição...
Tinha expectativas sobre parte que falasse do Brasil. O autor apenas mencionou a América do Sul como único continente que não foi diretamente afetado pelos horrores da guerra e, dela, citou a participação brasileira no envio de 25 mil soldados, com ação que chamou de "praticamente invisível".
Poderia ter citado o período antes da guerra (em que houve expedição alemã na Amazônia, década de 1930, no que hoje se divulga como prospecção da região, com interesses também escusos...), o desenrolar da guerra (que teve presença de submarinos alemães na costa brasileira e torpedeamento de navios, além da pressão sobre a nação para assumir posicionamentos) e o pós-guerra (pois nosso país, e outros sulamericanos, foram usados como refúgio para criminosos nazistas, sob proteção de algumas pessoas, quando estes deveriam ir a julgamento por seus crimes).
Não dá para deixar de registrar a percepção do povo alemão no pós-guerra que, segundo o texto, reconheceu a loucura dos sonhos de Hitler, manobrados para serem comprados pela nação.
Outra frase de Vallery se aplica bem à situação e esta aprendi agora, por ocasião das reflexões com o livro, em que havia buscado o filósofo francês em recordação da primeira frase citada. Veja se aplica-se, certeira, ao contexto de desilusão: "A melhor maneira de realizar os seus sonhos é acordar".
Os registros fotográficos são viscerais.
Enfim, curti o livro, que instiga reflexões, revela fatos e contribui para o senso crítico. Acho que essa é a maior proposta... Não se atem a um resumo histórico, mas à percepção da loucura e devassidão da guerra, que pode ser chamada, pelo que foi e não foi apresentado, de inferno.
Deleite de conquista pessoal: li a obra no formato de e-book no meu celular "caixa de fósforo" (gito que só, mano!)
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TiagoHelmer
14/07/2019
Max Hastings separa em 26 capítulos os principais pontos da Segunda Guerra Mundial. O título “Inferno” é bastante propício, eu contei 8 vezes essa palavra nos depoimentos de envolvidos, mas é provável que tenha mais. O livro aborda a história da guerra tentando trazer uma abordagem mais próxima da vida das pessoas que sofreram nesse período.
Dois capítulos merecem destaque. O primeiro “Viver com a Guerra” traz a relação dos países envolvidos no conflito e a parte que fala sobre a fome é intrigante. A diferença da alimentação da população estadunidense a da russa é abismal, muitos morriam de fome na Rússia enquanto aconteciam prováveis desperdícios no feriado de ação de graças no país americano. Por outro lado a capacidade de resistência dos russos foi admirável, “Somente a União Soviética sobreviveria ao Cerco a Leningrado” (pg. 333). Outro capítulo interessante é o “Vencedores e Vencidos” que faz um resumo dos principais generais dos conflitos, seus grandes feitos e deslizes.
O livro possui 4 partes de imagens. O autor escolheu a dedo as melhores e mais marcantes. A primeira fotografia mostra Luftwaffe sendo vista pela primeira vez pelos preocupados jovens soldados poloneses. Essa é uma das melhores imagens da guerra, pois mostra a espontaneidade das reações dos diversos observadores. Outra fotografia mostra um russo em Leningrado magro com um pedaço de pão menor que a palma da mão enquanto do lado outra foto mostra uma família americana comemorando o dia de ação de Graças na época.
É um livro bem escrito, não documental e com assuntos essenciais. Conseguiu trazer aproximação com as pessoas comuns envolvidas (mesmo que não seja evidente em alguns capítulos), as fotografias escolhidas são a cereja do bolo.
14/07/2019Max Hastings separa em 26 capítulos os principais pontos da Segunda Guerra Mundial. O título “Inferno” é bastante propício, eu contei 8 vezes essa palavra nos depoimentos de envolvidos, mas é provável que tenha mais. O livro aborda a história da guerra tentando trazer uma abordagem mais próxima da vida das pessoas que sofreram nesse período.
Dois capítulos merecem destaque. O primeiro “Viver com a Guerra” traz a relação dos países envolvidos no conflito e a parte que fala sobre a fome é intrigante. A diferença da alimentação da população estadunidense a da russa é abismal, muitos morriam de fome na Rússia enquanto aconteciam prováveis desperdícios no feriado de ação de graças no país americano. Por outro lado a capacidade de resistência dos russos foi admirável, “Somente a União Soviética sobreviveria ao Cerco a Leningrado” (pg. 333). Outro capítulo interessante é o “Vencedores e Vencidos” que faz um resumo dos principais generais dos conflitos, seus grandes feitos e deslizes.
O livro possui 4 partes de imagens. O autor escolheu a dedo as melhores e mais marcantes. A primeira fotografia mostra Luftwaffe sendo vista pela primeira vez pelos preocupados jovens soldados poloneses. Essa é uma das melhores imagens da guerra, pois mostra a espontaneidade das reações dos diversos observadores. Outra fotografia mostra um russo em Leningrado magro com um pedaço de pão menor que a palma da mão enquanto do lado outra foto mostra uma família americana comemorando o dia de ação de Graças na época.
É um livro bem escrito, não documental e com assuntos essenciais. Conseguiu trazer aproximação com as pessoas comuns envolvidas (mesmo que não seja evidente em alguns capítulos), as fotografias escolhidas são a cereja do bolo.
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Fernando 21/02/2019
Não comece suas leituras sobre a WWII com ele
Um livro incrível e necessário para nunca se deixar apagar toda a dor, sofrimento e miséria que a Segunda Guerra Mundial causou no mundo todo. Um estudo sobre a ferida que deixou uma cicatriz eterna no planeta. Porem o livro não traz um panorama de fácil entendimento para quem começou a ler sobre o assunto agora, assim como eu. Acabei precisando buscar outras leituras e documentários para entender os movimentos gerais da guerra. Tambem percebi que em poucos tópicos houve um aprofundamento deixando algumas partes um tanto rasas. Mas creio que este livro como material de apoio para quem já conhece sobre o assunto deve ser ainda mais proveitoso.
Não comece suas leituras sobre a WWII com ele
Um livro incrível e necessário para nunca se deixar apagar toda a dor, sofrimento e miséria que a Segunda Guerra Mundial causou no mundo todo. Um estudo sobre a ferida que deixou uma cicatriz eterna no planeta. Porem o livro não traz um panorama de fácil entendimento para quem começou a ler sobre o assunto agora, assim como eu. Acabei precisando buscar outras leituras e documentários para entender os movimentos gerais da guerra. Tambem percebi que em poucos tópicos houve um aprofundamento deixando algumas partes um tanto rasas. Mas creio que este livro como material de apoio para quem já conhece sobre o assunto deve ser ainda mais proveitoso.
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Halfleggr 13/02/2019
Bem e mal?
O livro como base de informações referentes a Segunda Guerra Mundial é muito bom. O autor nos trás os acontecimentos em ordem cronológica e bem explicados, com detalhes e curiosidades. Os trechos e relatos de pessoas que viveram aquele período da peso maior ao livro, nos dá uma outra forma de compreensão.
Oposto a isso temos um autor que claramente puxa o saco dos aliados sem a menor vergonha disso. Sendo um historiador a sua opinião pessoal não deveria influenciar no seu trabalho, mas isso não é visto no livro. Existem mais relatos de soldados aliados do que do eixo e de mais civis que sofreram com o eixo do que com os aliados. Para ele o exército soviético estuprou mulheres, já os americanos tiveram cópulas semiconsentidas. Para ele, ingleses foram violentos com povos colonizados, mas os alemães foram mais. Pro autor é tudo uma questão de quem fez pior, de bem e mal, chegando ao ponto de chamar Churchill de "ser da luz". Não acho que indianos, egípcios, palestinos, achassem ele exatamente um anjo.
Não existe lado bom e mau, existem objetivos, existe política e no meio do caminho vidas. Assim é a guerra.
Bem e mal?
O livro como base de informações referentes a Segunda Guerra Mundial é muito bom. O autor nos trás os acontecimentos em ordem cronológica e bem explicados, com detalhes e curiosidades. Os trechos e relatos de pessoas que viveram aquele período da peso maior ao livro, nos dá uma outra forma de compreensão.
Oposto a isso temos um autor que claramente puxa o saco dos aliados sem a menor vergonha disso. Sendo um historiador a sua opinião pessoal não deveria influenciar no seu trabalho, mas isso não é visto no livro. Existem mais relatos de soldados aliados do que do eixo e de mais civis que sofreram com o eixo do que com os aliados. Para ele o exército soviético estuprou mulheres, já os americanos tiveram cópulas semiconsentidas. Para ele, ingleses foram violentos com povos colonizados, mas os alemães foram mais. Pro autor é tudo uma questão de quem fez pior, de bem e mal, chegando ao ponto de chamar Churchill de "ser da luz". Não acho que indianos, egípcios, palestinos, achassem ele exatamente um anjo.
Não existe lado bom e mau, existem objetivos, existe política e no meio do caminho vidas. Assim é a guerra.
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Joao.Vitor 08/01/2019
Um livro do escopo de sua odisseia base.
Introdução:
A Segunda Guerra sempre foi um assunto de outro escopo para qualquer um que estudou ela na escola. Era sempre a matéria que o pessoal mais gostava e que talvez entendesse melhor. Mas o que nos aprendemos não é nem 1% da história.
Como é contada::
O livro de Max Hastings não é os outros 99% que não aprendemos, mas eu diria que ele conta uns 80%, já que o livro acaba cobrindo todo o período de 1° de setembro de 39 até a queda do Japão e a repercussão pós-guerra. Então o livro não toca em: Primeira Guerra, Ascensão Nazista e outros causos... Podendo parecer para algumas pessoas um modo 'incompleto' de storytelling já que você necessita de no mínimo ter estudado um pouco de Segunda Guerra e suas causas. Desse modo, não espere Flashbacks de antes do período contado no livro(Exceto em momentos como o livro ter dito que a Finlândia já foi de posse da União Soviética).
Esse livro, antes de tudo, possui uma proporção maior de estudo do que de 'romancismo' e escrita envolvente. Então existem partes em que é muito divertido ler, mas existem outras em que se você não focar para entender, não absorve tudo. Um exemplo disso são as partes de movimentações de regimentos e exércitos. Em contrapartida, as partes das cartas de pessoas que viveram nesse período são belíssimas.
O livro tem estatísticas bem explicadas e bem úteis, além de uma escrita que tenta facilitar as coisas o máximo possível. Tudo isso é utilizado pelo autor para explicar coisas tanto de primeiro plano, como as de segundo, como a Iugoslávia e dezenas de outras partes não vistas como principais. O encaixe das peças acaba mostrando que a bomba nuclear foi necessária, que o japoneses não são um povo paz e amor, que a guerra é algo terrível e que os soldados soviéticos e japoneses estupraram muita gente.
Contras:
Eu acabei tendo alguns problemas com folhas que vieram mal cortadas mas nada que fez o livro ficar horrível e eu acabasse esquecendo tudo de bom que ele tem. Nos erros que encontrei, tiveram alguns que nem todo mundo numa leitura rápida e sem atenção notaria. Como por exemplo o livro chamar os tanques alemães de Panther e Tiger e logo depois de algumas páginas, citar os dois como Pantera e Tigre. O erro nesse caso foi ter traduzido nomes que não deveriam, em hipótese alguma, serem traduzidos. Outro problema é aquele clássico de alguns livros sobre biografias ou histórias reais: O final acaba ficando corrido demais. Achei que o final poderia ser mais longo, pois tudo ocorre de uma forma muito rápida. De resto o livro é aceitável.
Mapas:
Os mapas são muito bons e extremamente bem feitos e imprimidos. O único problema foi a quebra de ritmo causada por eles, já que em algumas vezes os mapas acabaram, em minha opinião, sendo colocados em páginas meio que aleatórias e separando umas partes importantes de texto.
Fotos:
Também bem impressas e bem feitas em questão de definição. Mas a escolha das fotos foram, em minha opinião, ruins. Eu entendo que existem fotos muito mais icônicas da guerra. Só que nessa questão, não sei se ocorreu algo com o preço delas e a disponibilidade do autor de tê-las.
Conclusão:
O livro é belíssimo e merece ser comprado por qualquer um que ama o assunto guerra. Ele é um objeto de estudo que todos deveriam ter em suas estantes, ainda mais pela disponibilidade de um índice que mostra a página de cada palavra importante no livro. Exemplo: Se você for no índice e achar "Mussolini" você vai encontrar todas as páginas que o nome dele é citado.
Eu acabei pagando míseros 20 reais sem frete por esse livro. Quando comprei nem acreditei na barganha que fiz, já que livros 'jornalísticos' são caros pelo tanto de informação fatídica e pesquisada que carrega. Eu recomendo a compra por qualquer preço abaixo de 90 reais.
Um livro do escopo de sua odisseia base.
Introdução:
A Segunda Guerra sempre foi um assunto de outro escopo para qualquer um que estudou ela na escola. Era sempre a matéria que o pessoal mais gostava e que talvez entendesse melhor. Mas o que nos aprendemos não é nem 1% da história.
Como é contada::
O livro de Max Hastings não é os outros 99% que não aprendemos, mas eu diria que ele conta uns 80%, já que o livro acaba cobrindo todo o período de 1° de setembro de 39 até a queda do Japão e a repercussão pós-guerra. Então o livro não toca em: Primeira Guerra, Ascensão Nazista e outros causos... Podendo parecer para algumas pessoas um modo 'incompleto' de storytelling já que você necessita de no mínimo ter estudado um pouco de Segunda Guerra e suas causas. Desse modo, não espere Flashbacks de antes do período contado no livro(Exceto em momentos como o livro ter dito que a Finlândia já foi de posse da União Soviética).
Esse livro, antes de tudo, possui uma proporção maior de estudo do que de 'romancismo' e escrita envolvente. Então existem partes em que é muito divertido ler, mas existem outras em que se você não focar para entender, não absorve tudo. Um exemplo disso são as partes de movimentações de regimentos e exércitos. Em contrapartida, as partes das cartas de pessoas que viveram nesse período são belíssimas.
O livro tem estatísticas bem explicadas e bem úteis, além de uma escrita que tenta facilitar as coisas o máximo possível. Tudo isso é utilizado pelo autor para explicar coisas tanto de primeiro plano, como as de segundo, como a Iugoslávia e dezenas de outras partes não vistas como principais. O encaixe das peças acaba mostrando que a bomba nuclear foi necessária, que o japoneses não são um povo paz e amor, que a guerra é algo terrível e que os soldados soviéticos e japoneses estupraram muita gente.
Contras:
Eu acabei tendo alguns problemas com folhas que vieram mal cortadas mas nada que fez o livro ficar horrível e eu acabasse esquecendo tudo de bom que ele tem. Nos erros que encontrei, tiveram alguns que nem todo mundo numa leitura rápida e sem atenção notaria. Como por exemplo o livro chamar os tanques alemães de Panther e Tiger e logo depois de algumas páginas, citar os dois como Pantera e Tigre. O erro nesse caso foi ter traduzido nomes que não deveriam, em hipótese alguma, serem traduzidos. Outro problema é aquele clássico de alguns livros sobre biografias ou histórias reais: O final acaba ficando corrido demais. Achei que o final poderia ser mais longo, pois tudo ocorre de uma forma muito rápida. De resto o livro é aceitável.
Mapas:
Os mapas são muito bons e extremamente bem feitos e imprimidos. O único problema foi a quebra de ritmo causada por eles, já que em algumas vezes os mapas acabaram, em minha opinião, sendo colocados em páginas meio que aleatórias e separando umas partes importantes de texto.
Fotos:
Também bem impressas e bem feitas em questão de definição. Mas a escolha das fotos foram, em minha opinião, ruins. Eu entendo que existem fotos muito mais icônicas da guerra. Só que nessa questão, não sei se ocorreu algo com o preço delas e a disponibilidade do autor de tê-las.
Conclusão:
O livro é belíssimo e merece ser comprado por qualquer um que ama o assunto guerra. Ele é um objeto de estudo que todos deveriam ter em suas estantes, ainda mais pela disponibilidade de um índice que mostra a página de cada palavra importante no livro. Exemplo: Se você for no índice e achar "Mussolini" você vai encontrar todas as páginas que o nome dele é citado.
Eu acabei pagando míseros 20 reais sem frete por esse livro. Quando comprei nem acreditei na barganha que fiz, já que livros 'jornalísticos' são caros pelo tanto de informação fatídica e pesquisada que carrega. Eu recomendo a compra por qualquer preço abaixo de 90 reais.
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SILVIA 09/10/2016
Excelente!
Meus comentários estão no Blog e no YouTube:
http://reflexoeseangustias.com/2016/10/09/livro-inferno-o-mundo-em-guerra-1939-1945-de-max-hastings/
https://www.youtube.com/watch?v=cyd0uneEoYY
site: http://reflexoeseangustias.com/2016/10/09/livro-inferno-o-mundo-em-guerra-1939-1945-de-max-hastings/
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joabe.lins 19/07/2016
Uma narrativa bastante detalhada e impressionante
Uma narrativa bastante detalhada e impressionante
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