Noite Infeliz

Noite Infeliz Seth Grahame-Smith




Resenhas - Noite Infeliz


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Mari 31/03/2013

Uma divertida releitura sobre o nascimento de Jesus e os três reis magos. Apesar de ter algumas reflexões sobre fé, bondade e maldade, vingança e redenção, não é de forma alguma um livro religioso. Na verdade parece mais um roteiro de um filme de ação com doses de humor e terror, incluindo até um ataque de gafanhotos assassinos e mortos levantando das tumbas - e que me fez lembrar o filme A múmia - e muitas, muitas cenas de batalhas e mortes violentas.

A trama foi bem construída e, apesar de inusitada e até absurda, convence, talvez pela facilidade com que o autor misturou fatos históricos, textos da Bíblia e sua própria imaginação. Com uma escrita leve e despretensiosa, o livro cumpre direitinho sua função de entreter e divertir, e, se virar filme, imagino que será bem melhor que a versão cinematográfica de Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros.
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Isabel 26/03/2013

Uma das primeiras coisas que escrevi foram releituras. Fiz chapeuzinho vermelho de todas as cores, três porquinhos sem porquinho da casa de tijolos, lobo mau bonzinho... Recontar as historinhas que eu ouvia desde o berço atiçavam a minha imaginação de forma inimaginável, me fazendo ultrapassar (e muito) as duas laudas dadas pela pró para a produção textual do semestre.

Atualmente, essas “recontagens” de histórias em domínio público estão na ordem do dia - e foi em cima disso que Seth Grahame-Smith construiu a sua carreira. Depois do sucesso de Orgulho, preconceito e zumbis e de Abraham Lincoln, caçador de vampiros, o escritor nos traz Noite infeliz, uma interessante versão das primeiras semanas do homem que mudou o curso da história ocidental.


Baltasar, um infame e habilidoso ladrão do Império romano, salva a si mesmo e a outros dois criminosos, Gaspar e Belchior, da morte. Segundo o código implícito dos saqueadores, aquele que tem sua vida salva deve seguir seu salvador até “saldar a dívida” – mesmo em uma empreitada perigosa como desafiar um rei.

Porque aparentemente uma profecia se cumpriu: uma estrela de um brilho ofuscante apareceu no céu da Judeia, indicando o nascimento do rei dos judeus, o messias. Com medo, o decadente rei Herodes (um dos muitos submissos a Roma) ordena a morte de todos os recém nascidos de Belém.

Baltasar é então tomado por um estranho impulso: proteger a um casal – Maria, uma menina de quinze anos, e José, um carpinteiro – e seu filho, que ambos dizem ser o salvador. Seguido por Gaspar e Belchior, os três se tornam a versão mais criativa dos reis magos que há.

Sem convicções religiosas e com um bom número de crimes nas costas, a atitude de Baltasar parece ininteligível – mas ao longo da história, vamos entendendo a motivação. Não importa se você é ateu militante ou religioso fanático: a história não puxa para nenhum dos dois lados.

Dizem por aí que é difícil escrever fácil, e se isso é verdade para todo mundo, Seth Grahame-Smith é um mestre: seu texto flui como um rio, com interrupções instigantes, embora não forçadas. Geralmente não sou muito boa em visualizar cenas de lutas, mas Noite infeliz foi como um filme – e não inesperadamente, os direitos para o cinema já foram vendidos.

Apesar de fazê-las ter marcado a minha infância, tinha um pé atrás com releituras – geralmente me soam como oportunismo. Mas se alguma delas for tão boa como Noite infeliz, porém, acho que elas encherão minha estante.

Publicada originalmente em distopicamente.blogspot.com
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Rita Nunes 12/03/2013

Excelente!
Que livro bem bom! A visita dos três reis magos ao menino Jesus é transformada numa aventura épica, sem exageros religiosos, de uma forma muito mais emocionante. O autor pegou personagens secundários do cristianismo e criou uma história espetacular para eles. Eu não vi nada na narrativa que fosse ofensivo à fé cristã, porém o livro não tem nenhuma inclinação à evangelização, e sim a contar uma história digna de virar filme.
O livro é um pouco violento, mas isso é característico da época, não haveria como não ser.
Recomendadíssimo!
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Dan 27/02/2013

Assim como Tarantino reescreve a história em "Bastardos Inglórios", Smith transforma uma história antes sacra em uma linha temporal de heresia, sangue e violência!

Final espetacular!
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Joao366 11/02/2013

Incenso, mirra e ação. Muita ação.
Seth Grahame-Smith é conhecido por "brincar"/"recriar" histórias consagradas, dando um ar sobrenatural a elas. Ele fez isso nos livros Orgulho e Preconceito e Zumbis, Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros e agora faz em Noite Infeliz.

Dessa vez, ecolhe uma das cenas mais icônicas da história: o nascimento do menino Jesus.

Noite Infeliz nos conta a história de três homens que, vindos de diferentes terras foram até Belém para presenter e venerar o menino Jesus. Mas, quem eram esses homens? Eram reis mesmo? E se fossem temidos ladrões fugindo de sua prórpia morte? E se esse "encontro" com o menino Jesus não fosse mera coincidência?

Narrado em terceira pessoa sobre as opiniões do "rei" mago Baltasar, o rei fantoche Herodes, o Grande, Pôncio Pilatos; entre outros.

Apesar da narrativa ser bastante irônica e muito questionadora da fé, o livro é muito bom. O autor também faz considerações interessantes sobre a natureza humana e até onde pode ir a bondade ou perversidade do homem.

Este livro é recomendado à todos aqueles que desejem uma aventura divertida, cheia de emoções e que fará o leitor roer as unhas e ansiar por mais.
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Bárbara 29/01/2013

Os mistérios do impossível!
Livro surpreendente!
Uma adaptação muito criativa à história dos três reis magos e o encontro com José, Maria e o menino Jesus.
Com um desenrolar inesperado e cheio de acontecimentos fascinantes.
Valeu cada segundo da leitura!
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Tribo do Livro 15/01/2013

...E uma estrela brilhou ao sul e o Messias nasceu em um estábulo junto aos animais...
Resenha por Ver Sobreira


Conta a história que três homens vindo de diferentes terras foram até lá para presenteá-lo e venerá-lo. Mas, quem eram esses homens? Eram reis mesmo? Ou será que tudo não aconteceu ao acaso? É esta história que irá nos contar Seth Grahame-Smith, que depois de Lincoln: caçador de vampiros e Orgulho e Preconceito e zumbis, traz aos dias de hoje uma nova versão no mínimo irônica, mas palpável de um dos nascimentos mais famosos da história do mundo.

Noite Infeliz é uma desconstrução da história do nascimento do ponto de vista de um dos ditos Reis Magos, Baltasar. Através da trajetória deste, podemos repensar um pouco sobre os acontecimentos que poderiam ou não ter marcado a história deste nascimento. Baltasar é conhecido como o Fantasma de Antioquia, ele é um ladrão audaz e inteligente; é procurado por toda a Judeia e adjacências, porém nunca foi capturado. Até que um dia envolve-se com a filha do governador de Tel-Arad, uma cidade ao sul de Jerusalém, e a partir dai sua vida muda completamente. Ele é preso e levado diante de Herodes, o grande, para ser julgado e condena por seus crimes. Na prisão, conhece dois outros ladrões Gaspar, um etíope e Belchior de Samos, o melhor espadachim do império. Os três serão executados no dia seguinte. É essa a história.

Bem, eles não foram executados ao dia seguinte, porquê Baltasar muito perspicaz, era óbvio, tinha um plano. Este plano os levou direto,– sem que eles planejassem isso – ao encontro de um carpinteiro, sua jovem esposa de 15 anos e o bebê nascido em uma manjedoura. Seth Grahame-Smith, traça em sua narrativa a história do ponto de vista mais irônico possível. Baltasar é um descrente que perdeu tudo que era importante na vida e que agora só acredita no poder do dinheiro, pois este permite ter conforto, uma despensa cheia. Religião não leva a lugar algum. Segundo ele, Deus não está nem ai para aqueles que sofrem, porque que se estivesse porque tantas pessoas boas morreriam pela fome e pela violência gratuita de um rei tirano? .

(...) Mas uma vida sem Deus é...
- É o quê? O que tem de tão grandioso em seu deus? Me diga o que tem de tão grandioso em um deus que não faz nada enquanto crianças são assassinadas pelo fio de espadas. Espadas empunhadas por seus fiéis seguidores aliás. Me diga que tipo de deus é este.(...)

Narrativa inteligente, em terceira pessoa que envolve aspectos polêmicos desta história. Não que seja de uma reflexão profundo, pois trata-se de ficção, porém nos faz pensar um pouco sobre a relação história e acontecimento, até que ponto a ficção e a realidade se misturam aos fatos. No principio do real, muito o que se é contado pela religião sobre as circunstâncias deste nascimento em Belém, foge totalmente da realidade, e é com isso exatamente que Grahame-Smith "brinca" na sua trama.

Outro ponto interessante é a perspectiva da história pelas falas de Herodes, o grande, um megalomaníaco da pior espécie, mas que não deixa dúvida do caráter de muitos seres humanos:

(...) ser místico não era diferente de ser rei: quanto mais poderoso as pessoas acreditavam que você era, mais poderoso você era. E este pequeno truque funcionava, porque a maioria dos homens era fraca de espírito. A maioria dos homens eram ovelhas.(...)

Apesar da narrativa ser irônica e muito questionadora da fé e do poder dela, o livro é bom. O autor também faz considerações interessantes sobre a natureza humana e até onde pode ir a bondade ou perversidade do homem. Recomendo para quem tem mente aberta para leitura, mas é um ótimo entretenimento. Valeu. Confira
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Literatura 03/01/2013

Incenso, mirra e muita pancadaria
O que faz um autor ser grande não é o fato de o cara ser capaz apenas de criar grandes histórias, mas sim saber escrevê-las muito bem... E quando pensamos em loucas reinvenções, Seth Grahame Smith, entre a nova geração de autores mundiais, na minha humilde opinião, é quem faz isso melhor.

Eu já havia lido Orgulho, Preconceito e Zumbis e mesmo com tantas farpas trocadas pelos furiosos fãs de Jane Austen, amei a hilária homenagem e me surpreendi como o texto dele se casou tão bem com a escrita da consagrada autora. Sua segunda obra publicada aqui, Abrahan Lincoln, está lá na minha estante - só não o li ainda devido ao grande lixo que considerei o filme. Mas as coisas nunca acontecem à toa e um dia antes de eu sair de viagem em férias, chega em minhas mãos o seu mais recente livro: Noite Infeliz (Intrínseca, 270 páginas)... E deixar nas minhas mãos, às vésperas de Natal, um livro que fala do feriado religioso-comercial mais cultuado do Ano era como juntar a fome à vontade de comer. Por isso, nem hesitei em levá-lo comigo.

E com certeza, encerrei 2012 com chave de ouro. Religiosos que me perdoem, mas o livro é excelente. Pensando em encontrar uma comédia, deparei-me com um livro épico, recheado de ação e cenas fantásticas no decorrer de todas as suas páginas. Graças a este ótimo e maluco autor, deixamos de ver Baltazar, Gaspar e Belchior como três grandes reis que viajam pelo deserto em busca do Messias. Vemos três assaltantes, filhos de uma sociedade tirânica regida por Roma e seu mais insano e doente representante, Herodes, em uma constante luta para sobreviver. Fugidos do palácio do Imperador, eles vão parar por acidente no estábulo onde Maria acabou de ter o seu filho, o escolhido de Deus. E, mesmo descrentes, prometem proteger o pequeno Jesus da loucura do imperador doente e aproveitar a oportunidade para chegarem ao Egito, onde Roma não possui poder para puni-los após a morte de Cleópatra e Marco Antônio. Isso, sem contar Pôncio Pilatos, que se junta a Herodes neste caçada, junto de um poderoso mago...

Veja resenha completa no site:
http://migre.me/cEc9T
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danilo_barbosa 03/01/2013

Incenso, mirra e muita pancadaria
Veja esta e mais resenhas minhas no Literatura de Cabeça:
http://literaturadecabeca.com.br

O que faz um autor ser grande não é o fato de o cara ser capaz apenas de criar grandes histórias, mas sim saber escrevê-las muito bem... E quando pensamos em loucas reinvenções, Seth Grahame Smith, entre a nova geração de autores mundiais, na minha humilde opinião, é quem faz isso melhor.

Eu já havia lido Orgulho, Preconceito e Zumbis e mesmo com tantas farpas trocadas pelos furiosos fãs de Jane Austen, amei a hilária homenagem e me surpreendi como o texto dele se casou tão bem com a escrita da consagrada autora. Sua segunda obra publicada aqui, Abrahan Lincoln, está lá na minha estante - só não o li ainda devido ao grande lixo que considerei o filme. Mas as coisas nunca acontecem à toa e um dia antes de eu sair de viagem em férias, chega em minhas mãos o seu mais recente livro: Noite Infeliz (Intrínseca, 270 páginas)... E deixar nas minhas mãos, às vésperas de Natal, um livro que fala do feriado religioso-comercial mais cultuado do Ano era como juntar a fome à vontade de comer. Por isso, nem hesitei em levá-lo comigo.

E com certeza, encerrei 2012 com chave de ouro. Religiosos que me perdoem, mas o livro é excelente. Pensando em encontrar uma comédia, deparei-me com um livro épico, recheado de ação e cenas fantásticas no decorrer de todas as suas páginas. Graças a este ótimo e maluco autor, deixamos de ver Baltazar, Gaspar e Belchior como três grandes reis que viajam pelo deserto em busca do Messias. Vemos três assaltantes, filhos de uma sociedade tirânica regida por Roma e seu mais insano e doente representante, Herodes, em uma constante luta para sobreviver. Fugidos do palácio do Imperador, eles vão parar por acidente no estábulo onde Maria acabou de ter o seu filho, o escolhido de Deus. E, mesmo descrentes, prometem proteger o pequeno Jesus da loucura do imperador doente e aproveitar a oportunidade para chegarem ao Egito, onde Roma não possui poder para puni-los após a morte de Cleópatra e Marco Antônio. Isso, sem contar Pôncio Pilatos, que se junta a Herodes neste caçada, junto de um poderoso mago...

O mundo antigo, que o leitor acompanha pelos olhos de Baltazar, é de tirar o fôlego. Vemos como funcionavam as intrigas e o poderio romano, sem contar as artimanhas que os grandes utilizavam para demonstrar os seus poderes. Além disso, Seth criou um herói aos nossos olhos, que mais que salvar a pequena criança que derrubará todos os reinos, desvenda diante de nós sua história de dor e redenção como poucos personagens podem fazer e assim descobrimos como as pessoas podem perder a fé nelas mesmas e desacreditar em milagres.

A fé? A fé existe em cada pedacinho do livro que, mesmo racionalizando, mostrando homens que diante dos piores momentos, não acreditam na pureza de Maria, passando pelos maiores obstáculos com ações que não conseguem achar explicação. As reviravoltas que o autor coloca na trama destes seres humanos em busca de suas sobrevivências é uma delícia de acompanhar. Outra grande vantagem é o autor escrever suas obras como se estivessem prontas a serem roteirizadas para um filme, dando ao leitor o auxílio visual necessário para montar toda a trama dentro de suas cabeças.

Sendo ficção ou possuindo um certo fundo de realidade, mesmo tendo um bando de invencionices e cenas que muitas vezes você pode pensar que são dignas de um filme de James Bond, o livro sabe onde pegar e fazer o leitor se divertir.

Esta aventura é a pedida ideal para quem deseja começar o ano com uma grande aventura, divertida e cheia de emoções. E que venham mais invenções malucas de Seth Grahame Smith!
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gleicepcouto 30/12/2012

http://murmuriospessoais.com/?p=5389

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Seth Grahame-Smith é conhecido por "brincar"/"recriar" histórias consagradas, dando um ar sobrenatural a ele. Ele fez isso no livro Orgulho e Preconceito e Zumbis, Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros e agora faz em Noite Infeliz. Dessa vez, escolhe uma história bíblica para fazer sua imaginação correr solta. E dá muito certo. Ele foi esperto. Pegou os três magos (que em parte nenhuma da Bíblia diz que eram reis) que visitaram Jesus log após seu nascimento, pois pouco se sabe sobre eles. Então, o campo para desconstruir a história sem esbarrar em preceitos bíblicos (e assim incomodar os mais fervorosos) seria amplo. Percebe-se que a pesquisa que o autor fez foi aprofundada e, para quem conhece as escrituras sagradas, é muito interessante ver como a mente de Seth concatenou as ideias e fez tudo soar verosimíl. Sua narrativa é veloz, recheada de aventuras e lutas e sangue e humor - tendo espaço, inclusive, para romance. Os diálogos são bem articulados e, por todo livro, você esbarra em personagens humanizados - até o próprio bebê Jesus. Gente, o livro é muito, muito, muito bom. Não pense que só porque você não conhece a Bíblia ou é de outra religião ou sei lá o quê, que vai ficar boiando. Nada disso. Aqui temos uma história de primeira qualidade de ficção muito bem elaborada, mesclada com acontecimentos reais. Se você conhece/acredita (n)esses acontecimentos é outra coisa. Não deixe que seus (pre)conceitos impeçam de você se aventurar e também se emocionar com o Fantasma da Antioquia. Avaliação: Ótimo / Favoritado
Cia do Leitor 08/07/2015minha estante
Olá!
Me deu MUITA vontade de ler. gosto dessa mesclagem com o real e ficção.
amando desde já.




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