Brás, Bexiga E Barra Funda

Brás, Bexiga E Barra Funda Antônio De Alcântara Machado




Resenhas - Brás, Bexiga e Barra Funda


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neurasthenie 12/08/2022

Super decepcionante. Obviamente tem o seu valor histórico, que foi o motivo pelo qual comecei a ler, mas só. Tem alguns momentos interessantes, mas sua frenesi caleidoscópica quase cinemática não permite que muito seja aproveitado pelo leitor. Alienação total mesmo. Não vou reclamar das pitadas de code-switching que foram colocadas, que era o meu maior interesse. Fiquei tão decepcionado que vou ler o maravilhoso livro da Zélia Gattai de novo.
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Poli 19/07/2022

Resenha 04
Sinceramente eu não esperava gastar porque eu li por ?obrigação? mas eu achei a leitura tão leve e tranquila que acabou que antes do livro terminar eu já estava amando. Isso foi algo que me surpreendeu muito, porque eu sai totalmente dos livros que eu estou habituada a ler. Sem dúvidas um ótimo livros.??
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@thereader2408 19/07/2022

Um livro que não nasceu livro, nasceu jornal
"Brás, Bexiga e Barra Funda" (1927) é uma das obras que se encaixa perfeitamente na primeira fase do Modernismo brasileiro, que surgiu em São Paulo em 1922 com o advento da Semana de Arte Moderna. O livro apresenta diversas características da literatura modernista, assim como outras obras do autor. O próprio Oswald de Andrade, uma das principais lideranças no processo de implantação o Modernismo no Brasil, escreveu o prefácio de Pathé-baby (1926), livro de estreia de Alcântara Machado.

O autor iniciou cedo a trabalhar como jornalista, apesar de sua formação ser na área do direito. Com 19 anos já havia publicado artigos de crítica literária e sua experiência com o jornalismo se reflete em sua obra de narrativas curtas, linguagem direta e fragmentada, com versos livres, humor irônico narrando fatos diversos em flashes cinematográficos que retratam cenas urbanas em estilo de noticias de jornal.

Neste livro, Alcântara Machado procura destacar o ambiente da cidade de São Paulo retratando os três bairros que compõem o título. Essa pode ser considerada a sua obra mais conhecida, você encontra esse livro em praticamente todas as listas de melhores leituras da literatura brasileira. São 11 contos que compõem o livro tendo como cenário os bairros paulistanos com clara ambientação ítalo-brasileira.

O livro retrata bem o cotidiano dos imigrantes italianos durante a década de 1920, mostrando como a inserção dessa cultura se inseriu na nossa. Através das histórias curtas vemos flashes dos bairros mostrando o cotidiano dos "carcamanos" como gente simples e batalhadora. Os contos são: “Gaetaninho”, “Carmela”, “Tiro de Guerra nº 35”, “Amor e Sangue”, “A Sociedade”, “Lisetta”, “Corinthians (2) vs. Palestra (1)”, “Notas Biográficas do Novo Deputado”, “O Monstro de Rodas”, “Armazém Progresso de São Paulo” e “Nacionalidade”.

Logo após a publicação da coletânea, em 1928, o autor se uniu a Oswald de Andrade e em conjunto fundaram a Revista de Antropofagia. Em parceria com Raul Bopp, Alcântara Machado foi co-diretor da revista entre maio de 1928 até a fevereiro de 1929, neste mesmo ano o autor publicou Laranja da China.

@thereader2408
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Antony.Trindade 10/05/2022

Literatura Ítalo-brasileira de São Paulo. Primeira fase do modernismo, publicado na década de 20.
Os contos são muito bons. Nos fazer imaginar uma São Paulo antiga e italiana.
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b.arruda 28/03/2022

Resenha
Esse livro fala um pouco sobre a vida dos imigrantes Italianos.
As histórias são bem legais e a parte q mais gostei foram as partes q eram em italiano
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nyx 24/03/2022

foi bem legal, diferente do que eu leio normalmente, tanto que estranhei que não tem uma moral da história e coisas assim mas achei bem legal saber como era a vida das pessoas nessa época e como agiam
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Raquel Pepineli 04/03/2022

interessante porém não foi meu tipo de leitura
o livro é composto por contos que retratam o comecinho da chegada de imigrantes em são paulo. além de ter cenas clássicas, diálogos em outros idiomas etc, é legal observar a formação de bairros que hoje são clássicos.
acredito que seria melhor ler acompanhado de uma pesquisa histórica ou algo do tipo, para contextualizar melhor
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Sidney.Prando 28/02/2022

Os italianinhos no Brasil
Brás, Bexiga e Barra Funda é, antes de ser o título desse livro de contos Ítalo-paulista, o nome dos bairros onde se passam as histórias.
Nos primeiros anos do século XX, São Paulo se viu invadida de “novos mamalucos”, “italianinhos”, “carcamanos” em busca de integração e ascensão social. Eles eram muitos, além de pobres. Alcântara não foi o pioneiro em escrever sobre eles, mas diferente de Oswald de Andrade, o pioneiro, ele destacou-se pela singularidade narrativa da linguagem e recursos gráficos. Como evidência, há trechos de contos em italiano puro, português “macarrônico” e até o uso de palavras em caixa-alta, que sugerem o aumento da voz dos personagens (O que reforça o estereótipo).
Em especial, essa edição é acompanhada de uma coletânea de contos do mesmo autor, intitulada “Laranja da China”, e que serve como complemento para a obra do autor. E, embora o autor não tenha participado da semana de 22, ele é uma figura que não pode ser desvinculada do modernismo.

Para mim, o livro foi peculiar.
Quando leio algum “clássico” brasileiro, fico sempre com um pé atrás e penso “espero que isso não seja tão chato”. Algumas vezes me decepciono, enquanto outras vezes, acabo a leitura com uma sensação de estranheza. Mas não se enganem, a estranheza é algo bom! Com certeza eu a senti quando li esse livro, já que ela vem sempre após a leitura de algo “novo”. É exatamente essa sensação transmitida pelos modernistas, essa estranheza com o “fora do padrão”.
Os contos levam parte da formação e instalação da comunidade italiana pobre nos bairros de São Paulo. Com isso, a antropofagia resultante da mescla e miscigenação dessa nova cultura dá origem a uma nova, ou melhor, soma ao que hoje conhecemos como “cultura brasileira”.
A leitura desse livro pode ser lenta para os poucos acostumados ou interessados, mas com certeza não vai ser à toa. A “estranheza” é predominante e um verdadeiro leitor devora todo tipo de livro! Boa leitura.

site: https://www.instagram.com/p/CZHzanDuryD/?utm_source=ig_web_copy_link
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Guilherme 23/02/2022

Ler como estivesse vendo fotografias antigas.
Encare "Brás, Bexiga e Barra Funda" como uma documentação, um relato da vida de imigrantes italianos na São Paulo do início do século XX.
A linguagem pode causar estranhamento, mas é a face de mais um caráter documental do livro: a influência do modernismo.
Por serem contos curtos e de linguagem bastante livre, basta ler como se estivesse vendo fotografias antigas.
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Matheus 19/02/2022

Historiazinhas bacanas. Infelizmente o ranço que eu tenho de paulistanos reivindicando a própria italianidade estragou um pouco a experiência pra mim...
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gustavv 23/01/2022

Leitura leve e descontraída que expressa bem os principais valores propostos pelo Modernismo brasileiro , é nítida a influência italiana predominante na sociedade da época . As palavras e nomes italianos contribuíram , significativamente , para o humor e a originalidade de cada narrativa presente nessa obra .
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a.lida 09/01/2022

Contos
É um livro reunido de contos que se passam primordialmente na região sudeste do país e transpassa por o momento da urbanização do Brasil. Sendo assim, é possível analisar as questões sociais e históricas da época com um olhar mais cômico. Gostei da leitura.
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Japson 11/11/2021

Leitura ok
Comecei o livro por ser um literário da escola, não sei se foi por conta do desânimo ou por ter deixado pra ler em cima da hora, mas no final não gostei muito do livro.
Não é impossível de ler, mas gostei de poucos contos ao longo da narrativa, e não é uma leitura tão simples por usar um português antigo.
A história não me prendeu, e mts vezes tive q ler os contos mais de uma vez pra entender, não recomendo mt, mas n é terrível
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Maria Brenda 10/09/2021

Tive curiosidade de ler pq meu professor citavam bastante, percebe-se q pouco mudou em São Paulo e o quanto as famílias italianas fazem parte da história (agora explica pq de tantas comemorações a respeito). Contos realistas dos quais justificam as raizes da sociedade paulista.
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Duda 22/08/2021

Contexto histórico relevante, mas histórias cansativas
O clássico, embora apresente um importante contexto histórico (referente aos imigrantes em São Paulo), não contém uma homogeneidade entre os capítulos. No meu ponto de vista, o livro apresenta "contos" instigantes, sendo alguns tristes e até mesmo cômicos, mas no geral, a obra não é tão boa, além de deter uma linguagem complexa (importante salientar que, considerando o período em que foi escrita, é completamente justificável o modo da escrita!)
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