Fim de Tarde com Leões

Fim de Tarde com Leões Paula Fontenelle...




Resenhas - Fim de Tarde com Leões


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SoSavoia 30/08/2020

Eu realmente gostei do livro. A trama, a escrita...é tudo tão lindo!
Porém, possui um final em aberto, bem aberto e muitas questões ficaram sem serem respondidas. Mas, o livro vale a pena, um romance epistolar entre duas pessoas mentalmente pertubadas que sentem a falta um do outro...muito interessante, além de te prender até o fim.
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Mylla 29/06/2017

Cadê o final?
O livro tinha tudo pra ser ótimo. Começa legal com a troca de cartas entre os dois, porém, do meio pro fim as cartas dele não tem conexão alguma com as que ela envia. Ainda tem as cartas dela em inglês sem tradução.

Pra piorar o final é totalmente sem sentido. O livro termina sem uma conclusão.
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Aryane 03/09/2015

E o final?
Bom, eu sempre tive receios em ler romance epistolar. O primeiro que eu li foi "Tempo de esperas" do Padre Fábio de Melo, com final surpreendente. O livro deu uma quebrada no meu preconceito.

Agora este livro, 'Fim de tarde com leões' é o fim. Ou melhor, cadê o fim dele?

O livro tinha tudo para cativar. É epistolar, entre um homem e uma mulher (Lúcia e Pedro), que foram casados, mas se separaram depois da morte do filho Andrezinho. Anos mais tarde, eles voltam a se corresponder por cartas. Ela, muito intensa, clara. Ele, escorregadio e misterioso, com um vocabulário tedioso.

Não há cadência entre os personagens. Parece que não falavam (ou melhor, escreviam) na mesma língua. Não tem ponto de virada convincente, exceto pela gravidez, com aborto previsível, da Lúcia.

Terminei o livro sem entender nada, sem saber nada dos personagens, além do superficial.

Não recomendo.
Mylla 29/06/2017minha estante
Pior final de livro que li até hoje. Ficou no vácuo, sem conclusão.




Deeh 13/08/2015

Nada de títulos.
Esse romance me deixou com raiva. Gostei muito da ideia das cartas, mas cartas jogadas ao acaso não me apeteceram. O final que me tirou do sério. Deu vontade de internar a Lúcia numa ala psiquiátrica, ou meter o Pedro numa cadeia. Fazer meu próprio final. Não desestimulo quem deseja ler. Talvez minha raiva passe. Deu vontade de escrever um romance a quatro mãos também, se eu encontrasse alguém mais amigável que o Pedro.
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cecilia.mendonca.583 15/02/2015

A 4 mãos
O inovador e muito interessante é que foi criado por dois autores (se é que são dois mesmo) que trocavam cartas entre as personagens e desta formam criaram esta história de perdas, dores, mentiras, dúvidas.
Há uma diferença gritante entre a escrita de Lúcia e Pedro, a sensação é que não estão falando sobre o mesmo assunto.
A trama é muito urdida, mas no fim, na minha leitura, perdeu-se e deixou a desejar.
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Nica 17/12/2012

Fim de Tarde com Leões
Sempre tive uma atração forte por romance epistolar, ultimamente têm surgindo alguns interessantes, mas este que acabo de ler é no mínimo fascinante. Fim de Tarde com Leões me seduziu, não pela trama em si, ou pela narrativa, ou pelos personagens, mas pela forma pelo qual foi imaginado, escrito e concretizado. O romance foi idealizado pela jornalista pernambucana, Paula Fontenelle que pretendia escrever um romance epistolar escrito a quatro mãos, compartilhado. Depois de combinar os detalhes com um amigo, que preferiu usar o pseudônimo de P.W. Guzman, os dois seguiram com o plano, escrever um romance através de cartas e nada deveria ser combinado antecipadamente. A comunicação entre eles seria por emails desde a construção dos personagens até o desenrolar da trama, do início ao fim. Definitivamente, um romance aberto. Eles iriam formando a trama de acordo com o email enviado ou recebido, era a criatividade e a surpresa de cada email recebido que formaria a trama.
Surpreendentemente deu certo! A trama foi formada e o romance seguiu livremente, apesar de notar alguns deslizes ou combates truncados. Cada um formou seu personagem e lançava ao outro o tema para seguir na trama. O que eu senti com isso foi um jogo, um jogo engraçado, o qual cada jogador utilizava cartas para determinar o romance. Assim foram criados os personagens Pedro e Lúcia, um casal que fora casado no passado, mas depois da morte do filho por um acidente, eles se desentenderam e se separaram. Um dia ela resolve retomar o contato com seu ex-marido que morava em outro país. Muito interessante, pois na primeira carta que Lúcia escreve para Pedro ela fala da saudade que sente dele e de um filho que já não existe. Quando ele responde, já determina que este filho tinha 14 anos quando morreu em um acidente de carro e a culpa por isso. E assim vai, ela joga e ele joga, cada um vai dando um mote e o outro vai formando algo que combine com aquilo que lhe foi entregue. Como um jogo de ping-pong ou tênis, um recebe a bola e tem que defender numa estratégia certeira.
O que me chamou mais atenção no livro foi o resultado de cada jogada, a disputa, pois o tal do P.W. Guzman é inteligente, astuto, sagaz, nunca teve o mínimo de pena de Paula Fontenelle, sua companheira ou oponente. Muitas vezes, ela só se defendia, outras, tentava dar uma jogada mais certeira ao rebater algo que parecia assustador e inesperado. Entre saques e obstruções vamos conhecendo a vida de ambos os personagens, seus problemas, seus sonhos, seus segredos. Não se pode deixar de rir, se indignar e até se revoltar com o desenrolar da narrativa, mas por nenhum momento eu me vi livre de observa os fundamentos impostos para a formação do romance, ou seja, que Pedro e Lúcia eram apenas a bola da jogada de Guzman e Paula.
Para finalizar, eu digo que temos aqui um romance diferente. E como eu adoro uma novidade, e sou adepta aos estilos diferente de criação, apoio e parabenizo aos autores, principalmente a Paula Fontenelle, pela coragem e pela determinação em fazer algo diferente. Entretanto, fiquei meio que decepcionada com P.W. Guzman, não pelo fato de se postar incógnito, acredito que esse fato até dê um glamour a mais ao romance, mas por ele não ter dado muito chance de defesa a sua oponente. O jogo foi duro para ela.

Blog: http://www.lereomelhorlazer.com/
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Camille 08/12/2012

http://revistainnovative.com/fim-de-tarde-com-leoes
Lúcia e Pedro foram casados durante aproximadamente quinze anos. Quinze anos de muita felicidade, cuidados, algumas brigas e um filho, André, cuja vida durou apenas até aos 14 anos, morto em um acidente de carro.

Após alguns anos separados, Lúcia retoma a conexão escrevendo uma carta para Pedro, endereçando-a para o endereço que ainda tinha dele e torcendo para que ele receba. Assim começa "Fim de Tarde com Leões". Ao longo da troca de cartas, vamos descobrindo mais sobra a história do casal e sobre a personalidade de cada um, sempre na carta do outro.

Conhecemos familiares, a rotina e o trabalho e sabemos da vida e morte das pessoas que um dia já fizeram parte do dia-a-dia da vida de ambos. O livro poderia ser apenas isso: rotineiro, mas se torna muito mais quando seus personagens são desenvolvidos de forma a contar mais que o passado e tentar reconstruí-lo: eles tentam viver o presente solidificando-o para o futuro.

O livro de Paula Fontenelle e Guzman tem um envolvimento incrível, tanto dos autores quanto como leitor. Foi o único que me fez, logo nas duas primeiras cartas, parar e comentar comigo mesma sobre o começo - e o final que me fez tremer as mãos e soltar o ar que prendia, em misto de ansiedade e nervosismo.

A ideia da autora, aceita por Guzman e tão bem executada por ambos merece destaque pela inovação, pela escrita e pelo incrível "deixar rolar" (o livro não foi meticulosamente planejado) que resultou em uma obra que, ao surpreender quem escreve, causa o mesmo efeito em quem lê. Recomendado para jovens adultos e, principalmente, adultos - garanto que não se arrependerão.
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