Blindfolded

Blindfolded J. Marins




Resenhas - Blindfolded


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Desi Gusson 26/01/2014

Brenda Isso, Brenda Aquilo...
Eu meio que tenho uma queda por teorias da conspiração, tá, meio é ser gentil, eu me amarro numa estória bem louca que aponta para a dominação das massas por meios escusos, geralmente arquitetados por governos ou empresas importantes. Também olho para celulares com desconfiança e acredito que as redes sociais estão aí pra nos espionar e juntar informações para um grande, grande plano. A maioria das pessoas vê essas ideais como loucura, mas justamente é essa a genialidade da coisa! Ninguém suspeitar que está sendo dominado…

Blindfolded vai mais longe, para a estória nem em 2013 estamos, só acreditamos estar. O Governo Mundial calibra nossas mentes com informações necessárias para vivermos conforme seu plano, em seu tempo, sem falhas. Até a guerra com rebeldes da Cidade da Liberdade é mascarada como ataques terroristas no Oriente Médio. Poucas pessoas formam obtém uma quantidade de livre arbítrio suficiente para poder criar coisas novas, e menos pessoas ainda recebem informações para poder controlar a grande massa.

No momento em que li isso me peguei pensando em como essas pessoas privilegiadas se sentiam sabendo da verdade, ou parte dela. Além de mentirem para basicamente todo mundo, como não ficar paranoico de, de repente, ser cortado da lista vip?

O que me faz lembrar de toda a arquitetura política, de não saber quem é mocinho e quem é bandido, da facilidade que o autor me fez mudar de opinião constantemente sobre as intenções de praticamente todos os personagens e em como tudo isso me obrigou a chegar o mais rápido possível no final.

Porém nem tudo na vida são flores com mensagens subliminares!
Ler repetidas vezes sobre o corpo escultural de Brenda na-mesma-página-por-todas-as-páginas-no-livro-inteiro cansa demais, a não ser que você seja um homem e necessariamente tenha a mentalidade de uma colher de chá. Confesso que meus neurônios sobrecarregados me ajudaram selecionando e apagando essas partes depois de um tempo, para que eu pelo menos conseguisse continuar a leitura, mas ainda acho uma falta grave. Ouvir falar tanto dos glúteos firmes, das pernas poderosas, da silhueta esbelta e da perfeição da ‘comissão de frente’ não contribuiu em nada para mudar minha cara de paisagem toda vez que o nome Brenda era mencionado. É, foi crítico assim.

Mas vamos que vamos!

Distopia inteligente e ousada, Blindfolded surpreendeu em dois sentidos. Mesmo se deixássemos de lado o restante do livro, só o enredo já seria o suficiente para te fazer pensar e se a sua mente não fosse sua? Como se libertar? Se pudesse se libertar, você iria? Porém a narrativa óbvia, pobre e repetitiva matou meu entusiasmo, meio que não aguento mais ouvir falar de Brenda Slava, tipo… mesmo!
Não sei se, com tantas coisas que fazem bem mais o meu estilo por aí, vou me aventurar na continuação de Reação e descobrir mais sobre HAARP.

Para essa e outras resenhas na íntegra, acesse:
www.desigusson.worpdpress.com
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Potterish 15/05/2013

Como sobreviver quando sua vida não é sua
Um governo autoritário que controla a população através de hipnose por ondas eletromagnéticas, onde uma pequena parte rebelde se levanta contra a dominação desonesta. E uma bela mulher que luta ao lado dos rebeldes. Uma distopia repleta de traições, manipulações e ótimas cenas de ação, que farão você questionar quem está do lado do “bem” e quem está do lado do “mal”.

Leia a resenha de Desi Gusson sobre o intrigante primeiro livro da série Blindfolded e não deixe de dar sua opinião!

“Blindfolded – Livro 1: Reação”, de J. Marins

Eu meio que tenho uma queda por teorias da conspiração, tá, meio é ser gentil, eu me amarro numa estória bem louca que aponta para a dominação das massas por meios escusos, geralmente arquitetados por governos ou empresas importantes.

Também olho para celulares com desconfiança e acredito que as redes sociais estão aí pra nos espionar e juntar informações para um grande, grande plano. A maioria das pessoas vê essas ideais como loucura, mas justamente é essa a genialidade da coisa! Ninguém suspeitar que está sendo dominado… Blindfolded vai mais longe, para a história nem em 2013 estamos, só acreditamos estar.

O Governo Mundial calibra nossas mentes com informações necessárias para vivermos conforme seu plano, em seu tempo, sem falhas.Até a guerra com rebeldes da Cidade da Liberdade é mascarada como ataques terroristas no Oriente Médio. Poucas pessoas obtém uma quantidade de livre arbítrio suficiente para poder criar coisas novas, e menos pessoas ainda recebem informações para poder controlar a grande massa.

No momento em que li isso me peguei pensando em como essas pessoas privilegiadas se sentiam sabendo da verdade, ou parte dela. Além de mentirem para basicamente todo mundo, como não ficar paranoico ao, de repente, ser cortado da lista vip?

O que me faz lembrar de toda a arquitetura política, de não saber quem é mocinho e quem é bandido, da facilidade que o autor me fez mudar de opinião constantemente sobre as intenções de praticamente todos os personagens e em como tudo isso me obrigou a chegar o mais rápido possível no final. Porém nem tudo na vida são flores com mensagens subliminares!

Ler repetidas vezes sobre o corpo escultural de Brenda na-mesma-página-por-todas-as-páginas-no-livro-inteiro cansa demais, a não ser que você seja um homem e necessariamente tenha a mentalidade de uma colher de chá. Confesso que meus neurônios sobrecarregados me ajudaram selecionando e apagando essas partes depois de um tempo, para que eu pelo menos conseguisse continuar a leitura, mas ainda acho uma falta grave. Ouvir falar tanto dos glúteos firmes, das pernas poderosas, da silhueta esbelta e da perfeição da ‘comissão de frente’ não contribuiu em nada para mudar minha cara de paisagem toda vez que o nome Brenda era mencionado. É, foi crítico assim. Mas vamos que vamos!

Distopia inteligente e ousada, Blindfolded surpreendeu. Mesmo se deixássemos de lado o restante do livro, só esse enredo já é o suficiente para te fazer pensar e se a sua mente não fosse sua? Como se libertar? Se pudesse se libertar, você iria?

Resenhado por Desi Gusson

248 páginas, Editora Novo Século, 2012 – Brasil (Nacional)
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Bárbara 18/02/2013

"Mire-se bem, porque você pode estar com os olhos vendados"
Distopia, conspirações, muita ficção científica, cenas de ação cinematográficas, traições, manipulação, disputa pelo poder: está tudo incluso no pacote de Blindfolded.

A primeira impressão que tive ao ler o livro é que se parece ligeiramente com Resident Evil, mas, ao invés do T-Vírus, temos as antenas HAARP que "zumbizam" as pessoas. Além disso, também me recordei de Matrix durante a leitura, pelo fato das Personas Neuralis (os civis hipnotizados pelas ondas de controle mental HAARP) viverem imersos em uma época passada sem desconfiar de nada. Mas as leves semelhanças são somente estas.

J. Marins cria seu universo futuro num planeta divido entre o poder controlador do Governo Mundial - que manipula a população com as ondas HAARP - e a Cidade da Liberdade, governada pelo Vizir, formando o grupo "rebelde", por assim dizer, cujo objetivo é eliminar o Governo e as estações de ondas.

A estória do livro mistura ficção científica e realidade, com cenas bastante impossíveis e, às vezes, absurdas. O autor, como explica em seu apêndice no final do livro, incrustou na trama várias características simbológicas ocultas em números e letras segundo a crença dele.

Tá, agora que já falei um pouco sobre como funciona o mundo de Blindfolded, vamos falar sobre como decorre a leitura.

A estória do livro é mais sobre a conspiração por trás dos governos do que sobre uma personagem específica como a sinopse exposta no verso do livro faz parecer. Brenda Slava é uma excepcional general que luta no time da Cidade da Liberdade. J. Marins faz questão, a cada linha e cada cena de ação que a garota protagoniza, de detalhar como Brenda é perfeita fisicamente. Ele tem uma necessidade irritante de falar das pernas malhadas e delineadas e fortes e precisas da general. Completamente desnecessário e cansativo, a não que o leitor seja homem, eu imagino. Acontece que Brenda é um tipo de milagre que nunca, jamais se machuca ou se abala, como ela diz no livro, um demônio sem qualquer sentimento, capaz de destruir a Terra e não sofrer um arranhão. Isso pode até ser um pouco explicável no fim do livro, mas não me convenceu.

Outro ponto que me incomodou: onde está a alma dos personagens? Ok, sao soldados, treinados para nunca cederam à emoções, mas, Deus, ainda são humanos, ainda sentem medo. Marins, quando não relatou, falou muito superficialmente dos sentimentos. Acho que o que faltou no livro foi um pouco mais de poesia e menos de física, mais de relações afetivas e menos de óbitos confirmados. É um livro que voce lê com imparcialidade, pois o autor não consegue te emocionar, na verdade, nem tenta, o que torna a estória mais seca e menos cativante, pouco envolvente. É do tipo: fulano morre - a minha cara :/ e? não faz diferença.

Retirando esses deslizes, toda a trama foi muito bem escrita. As manipulações e traições, bem arquitetadas de modo a instigar o leitor a questionar quem, afinal, é "do bem" e quem é "do mal", contra quem lutar e para quem torcer. Marins vai além das possibilidades da ciência, criando armas praticamente mágicas para serem usadas pelos seus personagens. Mas o que mais impressiona no livro, é que os estudos e aplicações das ondas HAARP de controle mental realmente existem nos USA, o que nos leva a imaginar que a realidade da estória de Marins pode um dia realmente acontecer, para ser mais precisa, já está sendo testada. Nao sendo paranoica - como o autor mesmo diz: Nao é teoria da conspiração! - mas devemos ficar atentos ao Governo Mundial!

Recomendo o livro para aqueles que gostam de muita ação, detestam romances e curtem distopias. Além de tudo, para aqueles que têm um pouco de paciência, porque é preciso para esta leitura.
Gabriel Aguilar 25/05/2013minha estante
Sua resenha ficou bem completa, parabéns, vou começar a ler esse livro logo, logo :)


Bárbara 31/07/2014minha estante
Muito Obrigada, Gabriel! :)




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