Robinson Crusoé

Robinson Crusoé Daniel Defoe




Resenhas - Robinson Crusoé


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Leila 16/09/2023

Robinson Crusoé é uma obra clássica da literatura escrita por Daniel Defoe e publicada pela primeira vez em 1719. A narrativa apresenta a história de Robinson Crusoé, um homem que se encontra naufragado em uma ilha deserta, que ele passa a chamar de Ilha do Desespera, onde ele deve lutar pela sobrevivência e aprender a se adaptar a um ambiente completamente inóspito e solitário.

Uma das características mais marcantes da obra é a maneira como o autor retrata a jornada de autodescoberta e transformação do protagonista. Robinson passa por uma incrível metamorfose ao longo dos anos que passa na ilha. Ele começa como um homem impetuoso e egoísta, mas à medida que luta contra as adversidades, ele desenvolve habilidades de sobrevivência, paciência e reflexão.

A escrita de Defoe é envolvente e imersiva. Ele descreve meticulosamente os desafios que o personagem enfrenta na ilha, desde a construção de abrigos improvisados até a domesticação de animais selvagens. Isso cria uma sensação de realismo que prende o leitor e o faz sentir como se estivesse ao lado do protagonista, enfrentando cada desafio.

Além disso, a obra também aborda temas profundos, como a solidão, a fé e a relação do homem com a natureza. Robinson passa anos isolado na ilha, o que leva a uma refletir sobre a natureza humana e o valor da sociedade. Sua luta para manter a esperança e a crença em Deus, apesar de todas as adversidades, é comovente e inspiradora.

A história também é rica em aventuras e reviravoltas. A chegada de Sexta-feira, um nativo da ilha que Robinson resgata, adiciona uma nova dimensão à narrativa, explorando questões de colonialismo e relacionamento entre culturas.

Em resumo, Robinson Crusoé de Daniel Defoe é um clássico universal que continua a cativar leitores ao longo dos séculos. Sua representação da jornada épica de Robinson Crusoé através de aventuras e desventuras em uma ilha deserta é inesquecível. A narrativa é envolvente, e os temas abordados são profundos e atemporais. Defoe nos leva a uma jornada de autodescoberta e reflexão sobre a natureza humana, tornando este livro uma leitura obrigatória para qualquer amante da literatura clássica e das aventuras emocionantes. Gostei muito deste clássico e recomendo a todos que se aventurem por suas páginas.
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Foreigner 15/09/2023

O início
Esse foi o primeiro livro que li, no sentido de ler e ficar preso, deixar de fazer tarefas pra ler, de sair de casa para saber o que ia acontecer, enfim.. pode ser simples e bestinha, mas sempre será especial para mim.
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Erica.Barone 05/09/2023

Achei que a leitura iria me entediar, mas me surpreendi com a inventividade de Robison Crusoe e suas questões filosóficas ligadas a existência da Providencia Divina.
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Paula823 04/09/2023

Resenha do Livro “Robison Crusoé” do Autor Daniel Defoe.

Sinopse: Robinson Crusoé fica isolado na “Ilha do Desespero” (ao largo da atual Venezuela) após um trágico naufrágio, o marujo inglês luta pela sobrevivência valendo-se de todos os escassos meios a seu alcance. Com o tempo e os utensílios recuperados do navio, ele chega a se tornar um competente marceneiro e agricultor, além de pastor de cabras e profundo conhecedor da Bíblia - a única leitura disponível. Sem contato com qualquer ser humano por mais de duas décadas, certo dia Crusoé salva um nativo do assassinato por canibais que haviam aportado numa das praias da ilha, e logo o faz seu criado, dando-lhe o nome de Sexta-Feira. Alguns anos mais tarde, o acaso leva um navio inglês às proximidades da ilha, dando início a um longo conflito com a tripulação amotinada.

Lembro-me de ler este livro há muitos na minha infância, uma história repleta de aventuras e desventuras, com muitas reviravoltas surpreendentes. Este clássico da literatura universal mescla elementos religiosos e psicológicos, como também conduz questões de sobrevivência, autodescobertas e autoconhecimento. O enredo traz em suas entrelinhas diversas questões culturais, como também ambientaliza a sociedade da época. Um excelente livro, que já ganhou até sua versão cinematográfica.


site: https://listlink.bio/vivifrrz
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duda/dudete 24/08/2023

Robinson Crusoè
Robinson Crusoè é um classico da literatura, mas, apesar do que muitos pensam, não é um livro chato e arrastado, mas sim um livro com uma leitura muito fácil, inspiradora e que permite que o leitor se conecte com os personagens (principalmente o próprio Robinson Crusoè e seu melhor amigo, Sexta-Feira).
Fui capaz de ler esse livro em apenas algumas horas. Li rápido pois foi um livro que precisava ler para uma atividade da escola, mas não me arrependo nada! É um livro muito bom, com uma história muito bem estruturada e com personagens construídos de uma maneira incrível.
É muito gostoso de ler, e acho que todos aqueles que se encontram "perdidos" em alguma situação em sua propria vida, deve ler esse livro, porque a resiliência do personagem principal mostra como não há desafios que a vida nos dê que não consigamos ultrapassar se insistirmos o suficiente.
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Marivaldo.Barreto 18/08/2023

Já faz muito tempo que eu queria ler esse clássico. Deveria ter lido antes, leitura viciante, não dá vontade de parar de ler.
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Nany 17/08/2023

Esse livro é um clássico da literatura. Nele é contada a história de Robinson Crusoe, um jovem rapaz que não consegue se aquietar em um só lugar e, portanto, vive explorando o mundo. No entanto, sempre algo acaba dando errado para ele. Em sua primeira viagem de navio com sua família a aconselhá-lo a permanecer quieto, ele sofre um naufrágio. Mas isso não o impede de viver suas aventuras. Após passar por necessidades e contar com o auxílio de uma amiga, o jovem rapaz chega ao Brasil durante sua colonização, constrói uma casa, adquire um terreno e vive uma vida sossegada. Até que é convidado para uma nova viagem. Após relutar, ele sente a necessidade dessas aventuras, mas acaba sendo o único sobrevivente e vai parar em uma ilha, onde vive por anos. O livro nos relata como foi sua sobrevivência e como ele conseguiu escapar.

Li essas edições infantojuvenis, que são resumidas para não se tornarem prolixas. Devo ressaltar que gostei e pretendo adquirir a edição clássica para reler este livro.
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Mari M. 08/08/2023

Gostei mais do que esperava
Que história graciosa. Me transportei aos tempos de criança, quando a imaginação rolava solta. As descrições são maravilhosas, voam na nossa cabeça. Acho genial quem consegue desde 1700 fazer isso com todo leitor que deixa de lado os preconceitos e ler essa maravilhosidade. É colonialista? É. É meio "aburguesado"? É também. Mas também é obra de seu tempo, não tem como negar esse passado horrível, né?! Um olhar crítico aqui vale, mas sem prejudicar a leitura. Conhecer, entender e ver que evoluímos, ao menos um pouco.
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Maria 03/08/2023

Eu achei muito bom esse livro
Ese livro me surpreendeu porque eu não estava com expectativa nenhuma de que eu iria gostar desse livro mas eu adorei !!
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Maria10430 27/07/2023

É um livro legal, comecei por esse por ser mais fácil de me interessar a ler e também é uma hq. Mas ainda pretendo ler o livro original, porque é uma história que eu gosto muito e acho muito interessante.
A arte é bem bonita e eu talvez releia em algum momento
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Diego 26/07/2023

Achei que o livro teria uma linguagem complicada, porém possui uma linguagem compreensível e clara.

Gostei muito da história, mas em alguns momentos o livro fica um pouco parada sendo um pouco exaustivo pra certos públicos.

De toda forma é interessante ver como a obra retrata a natureza e entender principalmente como as pessoas pensavam e se comportavam durante aquela época.
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Laura854 22/07/2023

Robinson Crusoé
É bem monótono, mostra o dia a dia de um cara que mora isolado em uma ilha e como ele sobrevive, as vezes é bem entediante.
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RaioHplay 18/07/2023

A sina de Crusoé
Uma obra bem chata de se ler no começo, pois são muitos detalhes para algo simples, contudo, quando eu comecei a pensar que isso tudo é intencional, pois o personagem ficou preso em uma ilha deserta durante mais de 26 anos, quase que sozinho, só tendo companhia nos últimos anos, eu entendi porque descrever com detalhes tudo, pois cada conquista dele era motivo para mais do que dez páginas. 🤬 #$%!& , imagina construir uma fudendo plantação sozinho, um cercado de cabritos, domesticar crabritos selvanges ou até mesmo sobreviver sem nenhuma outra alma humana? Isso realmente merece um motivo para tanta descrição, logo, comecei a gostar mais da obra conforme fui terminando e devo dizer que foi muito bem escrita.
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Beatrys 18/07/2023

Aventuras, catecismo e colonização.
O começo traz um jovem inexperiente, de uma família sem muitas preocupações. Ele em busca de aventuras e novos ares se torna marinheiro. As discussões com o seu pai sobre seus desejos trazem boas reflexões. Depois que ele sai de casa dá tudo errado é tempestade, escravização.
Chega ao Brasil consegue fazer dinheiro, vira senhor de engenho, e navega de novo pra trazer mais escravizados. O barco naufraga morre toda a tripulação, e ele fica isolado na ilha por muitos anos. Até que encontra um indígena, que ele vai catequizar, explorar, escravizar até o final do livro, é claro que o Robinson não vê dessa forma.
É uma novel autobiográfica. A primeira metade do livro é muito boa com as navegações e aventuras, a escrita é também simples, apesar de descritiva tanto na geografia como as posições e instrumentos do barco. A segunda parte onde ele fica isolado é extremamente repetitiva, esperando uma providência. Desde o começo usa passagem bíblicas, notadamente cristão. Mas quando Sexta-feira passa a conviver com ele conseguimos rastrear essa cristianização extremamente forçada como projeto político, desde hoje até o século XVIII, e não mudou em nada o discurso cruel o violento e a demonização de cultos.
"Com base nisso, observei que existe sacerdócio até mesmo entre os pagãos mais cegos e ignorantes do mundo, e que a prática de fazer mistério da religião, a fim de preservar a veneração do povo ao clero, não é encontrada apenas na religião romana, mas, talvez, em todas as religiões do mundo, mesmo entre os selvagens mais brutais e bárbaros."
Recomendo a leitura pelo susto, o choque de realidade quando percebemos que o pensamento e a moral de hoje não se distingue muito da do século XVIII. A maneira da qual dialogamos (isso quando há o diálogo, já que a política de extermínio é procedimento) com os povos originários, que momento pra ler esse livro!
Essa edição da ZAHAR é maravilhosa, tem as ilustrações originais de Walter Paget, que são primorosas e complementam a experiência da leitura.
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Wagner47 16/07/2023

O homem foi feito para ser o rei da criação e a Terra é o lar que Deus lhe designou
Após parar numa ilha desabitada, Robinson Crusoé (lê-se róbinçn krúçou) inicia uma nova jornada em sua vida já na faixa dos 20 anos: aprender a sobreviver sozinho.

Uma rápida história: há mais de 20 anos eu assisti ao filme e logo após procurei pelo livro, o qual não encontrei. Porém aquela criança frustrada que teve seu desejo realizado muito tardiamente continuou frustrada. Mas vamos por partes.

O livro é composto por duas partes. Daniel Defoe logo de cara nos apresenta um jovem Robinson e seu tranquilo cotidiano e em poucas páginas muita coisa já tinha acontecido, desde ser escravizado por piratas e até mesmo vir parar no Brasil e se tornar senhor de engenho. Apesar da estranheza, é uma pressa boa. Não vou mentir que o que eu mais esperava era de sua nova rotina na ilha, então toda essa rapidez foi o suficiente para mostrar bastante do personagem sem se prolongar muito.

Após o naufrágio sem nenhum outro sobrevivente, começaria uma nova luta para se manter vivo. Sendo muito jovem e com pouca vivência em situações extremas, Robinson passaria a descrever basicamente todos os seus afazeres. E nisso o autor acerta muito bem e o faz sem soar repetitivo. Construção de utensílios, criação de alguns animais e domesticação de outros ou até mesmo novas explorações estão sempre apresentados com certa versatilidade para não cansar o leitor.

Outro fator importante é a passagem de tempo. O que vai sendo narrado ou descrito em seu diário (antes da tinta acabar) dia após dia começa a ganhar saltos de meses, anos e até uma década. Defoe sabe que Robinson não pode fazer muita coisa diferente na ilha durante muito tempo, então foca em explorar novas situações do que repetir as já conhecidas.

Além dos animais, a única companhia que Robinson achava que tinha era a Bíblia. O jovem que negava os sinais vai ficando para trás, dando espaço ao homem que começa a julgar o que é destino e obra da Providência, trazendo reflexões bem acertadas a respeito de sua vivência na ilha.
E quando eu digo que "achava que tinha" é porque novas descobertas mostrariam que ele estava errado até certo ponto. Não vou me alongar para evitar de explicar certo "funcionamento" da ilha, mas o leitor não demorará muito para ser apresentado a Sexta-Feira, um canibal que viria a se tornar seu amigo.

Eu tenho uma ressalva bem grande a respeito da primeira parte e tento tomá-la mais como uma crítica do que opinião do autor (ainda mais levando em consideração que é uma história com mais de 300 anos). Robinson inicialmente trata Sexta-Feira como um pagão e que precisa ser catequisado, mesmo tendo sua própria cultura e seu Deus. Ok, até certo momento consigo adotar isso como uma "necessidade de colonizador" que trata o desconhecido como pecado.
Outra ressalva da primeira parte é o final com muita informação, não apresentando o mesmo cuidado narrativo que metade do livro tivera até então.

Mas então vem a segunda parte. Já adianto, vai rolar um pequeno spoiler.

Pois bem, Robinson Crusoé saiu da ilha e passa sete anos em terra até que resolve voltar para "seu" cantinho no meio do oceano. Não apresentarei os motivos que o levaram a isso, mas são muito plausíveis. Os grandes problemas aqui são a nova jornada até o retorno à ilha, suas atitudes por lá e até mesmo o depois.
Ou seja, o restante do livro.

Sério, eu só consigo pensar em apenas um momento definitivamente importante (que mesmo assim foi deixado de lado). É como se quase toda a segunda metade fosse um derivado do livro principal, como novas aventuras (algumas mais rápidas do que outras) em que atravessaria mares e desertos, conheceria novos mercados e novas culturas. A escrita continua boa, mas a única sensação que eu tinha é que o livro já estava finalizado há muito tempo.
E toda aquela sensação de "necessidade de colonizador" torna-se ainda mais evidente quando percebemos o tratamento que o livro dá apenas para os "selvagens". O que posso adiantar é que todo aquele papo de Providência ficou na ilha.

Possui uma primeira parte espetacular e cuidadosa, mostrando que o homem nunca está desamparado e que não está sozinho enquanto tem fé, deixando tudo isso de lado com uma segunda parte completamente desnecessária em muitos momentos (quase que em sua totalidade), além de uma finalização incrivelmente abrupta.
Nilsonln 16/07/2023minha estante
Resenha muito acertada, Wagner.




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