Batismo e Plenitude do Espírito Santo

Batismo e Plenitude do Espírito Santo John Stott




Resenhas - Batismo e Plenitude do Espírito Santo


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Ruan Souza 09/03/2021

Gostei bastante.

Aprendi muito com o conhecimento equilibrado de um grande teólogo que é Stott.
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Picassio 03/04/2011

Espírito Santo da Verdade
John Stott começa este livro mostrando a importância do Espírito Santo na vida de um cristão autêntico trazendo a ele maturidade, unidade e verdade. E hoje não se vê mais cristão como os dos tempos da igreja primitiva. Fala que a igreja de nossos dias precisa de um avivamento verdadeiro.
Diz que primeiro o cristão precisa reconhecer o propósito de Deus para sua vida, procurando esse propósito na Bíblia, pois a experiência nunca deve ser o critério da verdade, mas a verdade deve sempre ser o critério da verdade. Também que o cristão não deve se basear em passagens bíblicas descritivas e sim didáticas. Pois as descritivas não são promessas e sim acontecimentos que não devem ser levados ao pé da letra.
O autor ainda afirma biblicamente que a vida cristã é vida no Espírito, pois é ele que dá ao homem morto, vida espiritual. É isso ocorre no momento em que o homem nasce de novo e ele passa a habitar em seu ser dando essa vida em Espírito. Todos os cristãos têm em comum a presença do Espírito Santo. Fala que também aquele que tem a Cristo como salvador tem o Espírito Santo e o que tem o Espírito Santo tem a Cristo.
John mostra o pentecostes como o acontecimento importante da vinda do Espírito Santo. E também o primeiro e um dos maiores avivamentos da história da Igreja. Esses avivamentos ainda têm acontecido na história da Igreja, e são dados como acontecimentos anormais.
Stott tenta mostrar nos textos bíblicos que o batismo do Espírito Santo é o mesmo que o dom do Espírito. E enfatiza que o apóstolo Paulo não insinua em momento algum o batismo do Espírito Santo aos cristãos. Pois quando um homem crê em Cristo ele recebe o batismo do Espírito Santo.
A benção do Espírito é universal e não somente para alguns, mas a todos os cristãos. Mas a plenitude é diferente ela é adquirida continuamente. O batismo é somente uma vez, mas a plenitude Deus quer que seja continua. O batismo não pode ser repetido nem pode ser perdido, mas o ato de ser cheio pode ser repetido e no mínimo, precisa-se ser conservado. Quando a plenitude não é conservada, ela se perde. Ai vem o Espírito Santo entristecido pelo pecado. Ele pode ser apagado e jamais retirado.
Ainda Stott continua com a passagem da Bíblia que diz: “Enchei-vos do Espírito”. Paulo não esta dando uma sugestão ou advertência, mas sim esta dando uma ordem. A plenitude do Espírito Santo não é opcional, mas obrigatória para todo Cristão. Mais ainda o texto de Enchei-vos é plural que indica que é um encher em conjunto não somente para alguns, mas para toda a Igreja. Sem exceção. Ele continua ainda dando a observação do texto que para deixar ser cheio precisa-se deixar encher. Ninguém fica embriagado sem ter bebido. E por última analise deste texto ele viu que o texto esta no tempo presente então se conclui que deve ser constante o encher do Espírito e não apenas no passado.
John alerta aos leitores que devemos provar os espíritos. Temos de tomar muito cuidado para não blasfemarmos contra o Espírito Santo, atribuindo sua obra ao Diabo, e também para não entristecer o Espírito, tentando enquadrá-lo em nossos próprios padrões tradicionais e seguros. Mas também Experiências fora do comum não são necessárias para a maturidade cristã. Devemos nos alegrar no que conhecemos do Espírito Santo como mestres e testemunha, e no amor, na alegria, na paz e no poder que ele nos conferiu.
John Stott da no capítulo 3 do livro uma abordagem do fruto do Espírito, mostrando que primeiro vem nosso relacionamento com Deus porque o Espírito coloca o amor a Deus em nossos corações, a alegria dele em nossa alma e a paz divina em nossa mente. Amor, alegria e paz permeiam um cristão cheio do Espírito Santo.
Depois vem nosso relacionamento com as pessoas, temos aqui paciência que suporta grosseria e insensibilidade dos outros e se recusa a se vingar, a gentileza que vai além da tolerância negativa de não desejar o mal para ninguém, passando para a benevolência de desejar o bem a todos, e a bondade que transforma o desejo em atos, e toma a iniciativa de servir as pessoas de maneira concreta e construtiva.
E por último vem o nosso relacionamento conosco mesmo, a palavra fidelidade é a mesma que é geralmente traduzida por fé. Aqui parece não significar a fé que confia em Cristo ou em outras pessoas, mas a confiabilidade, que convida outras pessoas a confiarem em nós. É a fidelidade provada, a dignidade sólida de alguém que sempre cumpre suas promessas e termina o que começa. Mansidão não é uma qualidade de pessoas meigas e fracas, mas de pessoas fortes e dinâmicas, que mantêm sua força e energia sob controle. Domínio próprio é o senhorio sobre a língua, os pensamentos, os apetites e as paixões.
Stott fala que um caráter é o produto de uma vida inteira. Embora tenhamos o Espírito Santo, precisamos desenvolver seus frutos, e isto leva tempo para se ter estes frutos. Precisamos cuidar em plantar, regar, cuidar e esperar seu desenvolver. Leva tempo não é nada instantâneo.
Como conclusão deste capítulo 3, Stott tira lições para nossa vida, como e primeiro lugar a humildade para reconhecer que nós não podemos produzir esta colheita por nós mesmos, e a fé para crer que Deus pode fazê-la amadurecer em nós como fruto do Espírito. E já que a semelhança a Cristo tem um crescimento natural, desde que disponha das condições adequadas, precisamos ter disciplina para garantir que as condições estarão disponíveis. É por último, já que ser semelhante como Cristo vem de um amadurecimento gradual, precisamos ter paciência para esperar.
No último capítulo do livro John Stott relata que os dons do Espírito Santo são concedidos individualmente aos crentes, mas sua fidelidade é o crescimento sadio da Igreja. Mesmo os dons sendo diversos, há um só Doador. Um dom espiritual é, portanto, não a capacidade em si, nem um ministério ou função propriamente dito, mas a capacidade que qualifica uma pessoa para o ministério.
Stott afirma que o Novo Testamento nos garante que todo cristão tem pelo menos um dom u capacitação para o serviço, por mais adormecido ou desusado que seja. A igreja se assemelha ao corpo humano, porque ambos são sistemas coordenados que consiste de muitos membros, dos quais cada um tem uma função distinta.
O fato de que cada cristão tem o dom e, portanto, uma responsabilidade, e de que nenhum cristão é esquecido e deixado sem capacitação, é fundamental na doutrina da Igreja do Novo Testamento. Isto também deveria transformar a vida de cristão e igrejas do nosso dia presente. A idéia tradicional que temos de uma igreja local é a de um pastor sobrecarregado, talvez ajudado por um pequeno núcleo de colaboradores dedicados, enquanto a maioria dos membros dá pouca ou nenhuma contribuição à vida e ao trabalho da igreja.
O autor fala no final do capítulo a importância do amor, pois os dons são dados todos para o serviço, para a edificação do corpo de Cristo, mas eles devem ser exercidos em amor todos os dons são sem valor, não importa quão espetacular sejam. De fato, se amor e verdade andam juntos, e amor e dons também estão lado a lado, então amor e serviço também andam juntos, já que o verdadeiro amor sempre se expressa pelo serviço. Amor é servir.
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