Alfred Hitchcock e os bastidores de Psicose

Alfred Hitchcock e os bastidores de Psicose Stephen Rebello




Resenhas - Alfred Hitchcock e os Bastidores de Psicose


22 encontrados | exibindo 16 a 22
1 | 2


Kammy Krysthin 30/09/2015

Resenha #24 - Alfred Hitchcock e os Bastidores de Psicose de Stephen Rebello
“O mundo entra em Psicose”
Bem vindos ao melhor livro do ano até o momento. Para minha maior surpresa o e-book abalou as leituras da Maratona Literária de Inverno 2015, a melhor leitura que acabei pegando neles, foi um extra incluso e poucas páginas para tanta curiosidade.
Pense no cinema de 1960, não existia nenhuma tecnologia que tem hoje em dia, a nudez não era permitida e só os livros de Poe eram o ápice de suspense e terror, isso porque Poe foi um escritor de 1849.
Rebello descreve como foi à criação do filme, este roteirista da
própria adaptação, apesar de escrever o livro, ele não é o melhor da história, seus conflitos com Hitchcock foi notado por mim e por muitos, ele desmereceu o diretor e o próprio autor do livro, Robert Block. Mas aqui ele parece se redimir e apresentar toda a poderosa figura que é Alfred Hitchcock, nada mais justo do que admirar esse homem, assim como eu admiro.

site: http://k-secretmagic.blogspot.com.br/2015/08/resenha-24-alfred-hitchcock-e-os.html
comentários(0)comente



Fabio Martins 07/08/2015

Alfred Hitchcock e os bastidores de Psicose
Talvez a cena mais conhecida da história do cinema seja aquela filmada sem cores em que a bela moça está tomando banho e é alvejada por um desconhecido com uma faca. Muitas pessoas – especialmente os mais jovens – sequer sabem de qual filme ela foi extraída. O trecho pertence ao filme Psicose (1960), de Alfred Hitchcock, que revolucionou a história do cinema mundial, especialmente os filmes de suspense.

Como o próprio título já diz, o livro Alfred Hitchcock e os bastidores de Psicose, de Stephen Rebello, aborda todo o processo de produção da obra, desde a escolha da história a qual se basear, passando pelo elenco e filmagem, até o estrondoso sucesso após o lançamento.

Em 1959, o pouco conhecido escritor Robert Bloch desenvolvia mais uma história de horror para publicar. Inspirou-se em um caso chocante, ocorrido dois anos antes em um vilarejo rural do Wisconsin, conhecido como Plainfield. Policiais encontraram a dona de um armazém morta na pequena cidade e os indícios os levaram à casa de Ed Gein. Ao chegarem lá, depararam-se com diversas partes de corpos humanos espalhados, peles descarnadas, coração dentro de panela e ossos jogados.

Foi lançado, então, o livro Psicose, que contava a história de um dono de motel de beira de estrada que assassinava a sua clientela, mas com uma grande reviravolta no final*. Fez certo sucesso, mas nada que mudasse os rumos da literatura norte-americana.

Em fins da década de 1950, Alfred Hitchcock era um diretor popstar. Já havia dirigido filmes grandiosos – e caros –, como Janela Indiscreta (1954), Intriga Internacional (1959) e Um Corpo Que Cai (1958), este último um fracasso de bilheteria na época, fato que assombrava o diretor.

Por isso, queria um desafio novo, algo diferente. Ao mesmo tempo, a Paramount não estava disposta a despejar cifras astronômicas para financiar o filme com medo de um novo fracasso. Acreditando em sua ideia, Hitchcock decidiu pagar toda a produção do próprio bolso, utilizando os estúdios da Universal-International.

Começou, portanto, o tão falado “filme de 30 dias”, revolucionário e de baixo custo. O livro detalha todos os processos da produção, desde a escolha dos atores principais – os pouco dispendiosos e que exerceram papeis brilhantes Anthony Perkins, Vera Miles e Janet Leigh –, passando pelo roteiro, filmagens, detalhes técnicos, dificuldades, pós-produção e o lançamento estrondoso.

Muita propaganda foi feita e o trabalho de marketing foi espetacular para a época. Para se ter uma ideia, era comum as pessoas chegarem atrasadas ao cinema, saírem no meio dos filmes e voltarem mais tarde, pois passavam apenas uma produção, mas várias, misturados a curtas-metragens. Hitch proibiu que entrassem pessoas atrasadas na sala de cinema e fez grande campanha para que não revelassem o segredo do fim aos que não haviam assistido ainda. Tudo deu muito certo. O filme custou 800 mil dólares e rendeu 60 milhões em todo o mundo.

Alfred Hitchcock e os bastidores de Psicose tem uma narrativa leve e agradável, voltada ao entretenimento. É quase uma aula de como é feito um filme, além de penetrar a fundo no estilo de dirigir desse mestre do cinema e do suspense.

site: lisobreisso.wordpress.com
comentários(0)comente



Sheyla 05/04/2015

# RESENHA // ALFRED HITCHCOCK E OS BASTIDORES DE PSICOSE
Alfred Hitchcock é reconhecidamente um dos melhores diretores de todos os tempos. E isso fica claro uma vez que terminamos este livro. Ou mesmo ao longo do livro. Com seu jeito excêntrico e meticuloso, o diretor era extremamente detalhista beirando a perfeição, e só se dava por satisfeito quando as coisas saiam exatamente do modo que queria. Sua personalidade incomum era, em muitos pontos, repleta de falhas de caráter, mas todas as características que a compunham contribuíram para torná-lo um dos homens mais memoráveis de todos os tempos. Um ícone do cinema mundial.

É de conhecimento geral que o diretor Alfred Hitchcock costumava fazer pequenas aparições em seus filmes, normalmente em meio a multidões, como andando na rua ou sentado no banco de um ônibus. Com o tempo, a expectativa do público de encontrá-lo camuflado no filme tornou-se tão grande que o diretor passou a tomar o cuidado de aparecer nos primeiros minutos para que o público tirasse isso do sistema e não se distraísse do que realmente importava: a trama. Seguindo o exemplo do mestre, vou confessar de início algo que tenho certeza que ficaria claro nessa resenha de qualquer maneira: eu sou fã de Alfred Hitchcock. Tendo dito isso, não é surpresa que o lançamento do livro que prometia esmiuçar os bastidores de um de seus filmes mais famosos tenha despertado o meu interesse imediatamente.

“Alfred Hitchcock e os bastidores de Psicose” tem tom de biografia, mas é um relato fascinante de como o mestre do suspense conseguiu realizar um projeto em que ninguém acreditava e, tirando dinheiro do seu próprio bolso para financiá-lo, fez um dos filmes mais notáveis e influentes da história do cinema.

Stephen Rebello apresenta para o leitor um panorama completo do que foi Psicose, desde detalhes perturbadores do caso real do serial killer Ed Gein, que inspirou o escritor Robert Bloch a escrever o livro que viria a inspirar o filme de Hitchcock, ao interesse do diretor em fazer esse filme e todos os percalços e negociações que envolveram a sua produção, entre eles desafios técnicos e a luta contra a censura. Nada deixa de ser mencionado. A elaboração do roteiro, cenários, figurino, escolha de elenco, entre outros. Tudo é abordado pelo autor de maneira enxuta e ainda assim rica em detalhes. A cena do chuveiro, por exemplo - que se tornou uma das cenas mais memoráveis não apenas do filme como da sétima arte -, ganha um capítulo a parte, sendo analisada em todos os aspectos e deixando claro porque, vencidas todas as dificuldades de sua elaboração, esses 45 inovadores segundos foram posteriormente considerados uma aula de como fazer cinema. Mas evitarei entrar em detalhes para não tirar o foco desta resenha do livro de Rebello, direcionando-o ao filme.

Mesmo encontrando na produção de Psicose um prato cheio, o autor não se atém apenas a ela, abrangendo também detalhes sobre o genial golpe de publicidade do diretor e o badalado lançamento do filme, culminando em suas indicações (e injustas derrotas) ao Oscar. “Alfred Hitchcock e os bastidores de Psicose” conta ainda com a filmografia completa do diretor, informações sobre o que aconteceu com todos os envolvidos na produção apósPsicose, e ainda referências bibliográficas.

Para não correr o risco de não deixar claro o quanto eu gostei desse livro, eu vou dizer com todas as letras: “Alfred Hitchcock e os bastidores de Psicose” é um dos melhores livros que li no ano. Mas antes de indicá-lo, é preciso fazer uma recomendação essencial. Se você não assistiu o filme Psicose (sinta-se envergonhado e corra assistir o mais rápido possível), não leia esse livro, pois spoilers estão em todas as páginas. Assim, assista o filme, leia o livro, assista o filme de novo (acredite, você vai querer revê-lo) e depois, assista também “Hitchcock” que é a adaptação deste livro e que traz o sempre magnífico Anthony Hopkins como o mestre do suspense e Helen Mirren como sua esposa Alma. O filme foca mais na relação de Hitchcock e sua esposa do que o livro, mas vale a pena ser conferido.

Antes de encerrar, vou usar um quote para ressaltar algo sobre Psicose - especialmente se você ainda não assistiu o filme, ou não tem o costume e o gosto de assistir filmes antigos (dica: não sabe o que está perdendo) - e que eu considero muito importante para se ter em mente ao assistir esse que é considerado por Stephen King o filme mais assustador já feito. “Intermináveis reprises, imitações e paródias tiraram um pouco do gume afiado de Psicose, principalmente para gerações que aprenderam a confundir jatos de sangue, montagens frenéticas e trilhas sonoras mecânicas com o verdadeiro suspense. Em contraste com as séries Sexta-feira 13 ou A hora do pesadelo e suas muitas crias, a comoção causada pelo filme de Hitchcock pode soar hoje tão incompreensível quanto uma velha série dos primórdios da TV ou um filme mudo.” (RABELLO, p. 209)

Eu sabia de antemão que iria gostar de “Alfred Hitchcock e os bastidores de Psicose” - pois estava imensamente atraída pelo tema e normalmente gosto de biografias ou livros que tendem a ser biográficos - mas confesso que não imaginava que seria tanto. Sem exagero, posso dizer cada frase me fascinou e aumentou ainda mais minha admiração pelo diretor cujo brilhantismo era tanto que seus filmes muitas vezes não eram compreendidos (mesmo por atores e produtores) até não estarem prontos. Eu não li esse livro. Devorei.

site: http://navibeblog.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Ana Wilder 05/01/2015

É interessante conhecer o que se passou por trás de um filme, que é uma verdadeira aula de cinema. É incrível com Hitchcock se arrisca. Visão de Mestre.
comentários(0)comente



Lene 02/01/2015

Comecei a leitura meio desconfiada pois o filme é bem regular, para minha surpresa
amei.' Devorei' o livro tamanho fascínio que me causou! Quase, quase favorito... 4 estrelinhas e meia! :)
Hitch é rei!
"Lidar com Hitchcock é como lidar com Bach, que escreveu todas as melodias que se pode imaginar''
(Brian De Palma)
@YasmineComY 03/01/2015minha estante
Esse livro é uma delícia. É como se fose uma matéria imensa de uma revista.




Saulo 03/03/2013

Afiado como uma lâmina, preciso como o braço da Sra. Bates (Norman Bates), ALFRED HITCHCOCK E OS BASTIDORES DE PSICOSE quebra à machadadas o tabu que existe a respeito dos livros “não-ficção”. Essa obra, que não trata-se de um romance, mas sim de um livro de teor jornalístico, categoria essa iniciada brilhantemente por Truman Capote, é um incrível e inestimado apanhado histórico sobre a criação e execução do tão aclamado filme PSICOSE. Stephen Rebello, fã do diretor cinematográfico Alfred Hitchcock, conta-nos como o maior filme de suspense de todos os tempos fora feito, quando o mundo do cinema ainda restringia cenas que hoje, por assim dizer, são perfeitamente normais. Em meio à críticas, apostas, e restrições por parte dos “grandões” do cinema, Hitch encarou a empreitada de fazer um filme que arrancaria os maiores gritos já ouvidos numa sala de cinema. E ASSIM O FEZ! Patrocinando o próprio filme – já que ninguém quis investir pois achava que seria uma “barca furada” –, idealizando novos conceitos (técnicas, elenco não conhecido, um romance recém-lançado, um roteirista não tão aclamado) e com uma ideia fixa na mente de FAZER ALGO NOVO, Sir. Hitchcock criou, o que posso dizer, como o primeiro filme propriamente de suspense psicológico já visto nos cinemas. E, nesse livro que agora faço uma crítica, crítica essa construtiva e não difamatória como é visto nos demais livros, Stephen Rabello escreve com maestria sobre a criação do filme PSICOSE. Não basta ver o filme, têm-se que saber como ele foi feito!
comentários(0)comente



22 encontrados | exibindo 16 a 22
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR