As benevolentes

As benevolentes Jonathan Littell
Jonathan Littell




Resenhas - As Benevolentes


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Zé Pedro 24/01/2009

Visão do carrasco
Este calhamaço mostra a visão de um oficial nazista sobre a guerra e suas atrocidades, sob o ponto de vista dos derrotados, sob o ponto de vista dos algozes, dos que mataram milhões de judeus como se estivesses fazendo algo natural, que era exterminar o 'inimigo'. Rico em detalhes, minucioso, o autor nos mostra bastidores e dramas de quem viveu o apogeu e o declínio de um império que Hitler queria construir.
Um livro extraordinário!
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Wanderlei 09/04/2009

Um livro necessário...Outro nível e de outro fôlego, dos livros que li nos últimos anos, só o Ensaio Sobre a Cegueira me causou impressões quase tão fortes como “As Benevolentes” Um livro rico em detalhes sobre a formação do nazismo e seu poder de penetração na sociedade alemã da época, nos fornece um painel extenso e profundo e cheio de causas e efeitos da segunda grande guerra. Além disso, o autor nos brinda com uma história surpreendente, protagonizada por um personagem intrigante. A visão de oficiais alemães sobre a guerra. A manipulação de Hitler, as opiniões e estudos dos oficiais sobre a superioridade ariana principalmente sobre os judeus
Quando souberem de novidades do Jonathan avisem…
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Danielli 09/06/2009

O livro é incrível, a história tão densa e violenta quanto o tema da obra. Imperdível!
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IvaldoRocha 30/06/2009

Impressionante,
Impressionante, realmente trata-se de um ponto fora da curva, embora não seja um livro que se possa dizer "para todos os gostos", principalmente pela crueza com que trata os assuntos, quase sempre delicados, que desnudam a natureza humana.
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Fimbrethil Call 08/01/2010

Bom!
Livro bom, que narra uma parte da Segunda Guerr que, pra mim pelo menos, foi pouco explorada. A maioria dos livros que eu li sobre esse assunto conta da frente ocidental; esse, cita muito por cima, e narra mais sobre os eventos da frente oriental.

Começa com a invasão da Ucrânia, uma parte que eu já conhecia através de outro livro, chamado Bábi Iar, mas pela visão da vítima. Impressionante e chocante o ponto de vista do alemão, do invasor.

Depois da Ucrânia, ele vai pra Stalingrado, que atualmente chama Volvogrado, e descreve o inferno que foi aquilo. Tem até uma frase do próprio livro que descreve bem: "É o inferno de Dante!" (isso em referência a uma outra passagem, mas que se aplica aqui).

Ele é ferido em Stalingrado e volta para Berlim, onde narra todo o bombardeamento feito pelos aliados.

A trabalho, ele vai visitar os campos de concentração na Polônia, e lá é descrita uma idéia que os nazistas tinham que eu não conhecia, de um zoológico humano, com os povos que seriam dizimados pelos nazistas e ficariam a exposição.

O único problema do livro é quando o personagem principal, Maximilian Aue, fica doente ou por algum motivo não trabalha, então fica pensando na sua vida particular. Ele é muuuito chato, e essas partes são descartáveis. Sem elas o livro mereceria 5 estrelas.

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Monaliza20 11/10/2022

Sufocante
Este não é um livro perfeito. Existem inúmeros trechos que se prolongam mais do que o necessário, ou melhor, se arrastam. Mas no fim, é um livro que levarei comigo, em sensação e memória. O ser humano é realmente capaz de alcançar o estado mais puro de monstruosidade e a narrativa demonstra isso muito bem.
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Alan 25/06/2014

Vou colocar aqui parte de um comentario meu a uma resenha do livro.
[...] tenho também que concordar que todo esse arrolar sobre o contexto burocrático do exército alemão, conceitos e palavras estrangeiras que não estão no glossário, e a enorme quantidade de personágens cansam um pouco a leitura, pra não dizer que confundem. O primeiro capitulo é fantástico, e chega a dar a impressão que o livro vai seguir no mesmo patamar, até que o próximo te pega pelas pernas com uma leitura super truncada. Depois até que acostuma. Pra um livro de memórias, esse Auê tem uma memória por demais detalhista, não é mesmo? Mas penso também que todo esse detalhismo e etc. faz com que o romance não seja mais do mesmo. É por nos escancarar toda essa complexidade organizacional, principalmente as contradições entre os próprios oficiais, que, no fundo, o livro se torna especial. Portanto, por enquanto, está me cativando, se tornando um pouco mais flúido e vou arriscar a travessia.
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Júnior 17/01/2018

A guerra em cores, cheiros e sons
Para começar, é um tanto quanto injusto tentar resenhar este livro com poucas palavras como farei aqui. O trabalho de Littel exige uma ampla discussão da análise feita que faz do ser humano.

Como livro de guerra, a obra é tão detalhista, bem documentada que nada mais do que realista para descreve-la. Um relato frio e cru, violento e sem se preocupar com isso, tal como foi esse momento trágico de nossa história.

O livro busca questionar como o ser humano pôde (ou pode) se tornar tão cruel e indiferente ao mal. Uma exploração sofisticada da moralidade humana e das consequências físicas e psicológicas naqueles que viveram o dia a dia da Segunda Guerra Mundial.

Ainda que cedo, é certamente uma futura obra prima da literatura mundial.
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Marquim 03/06/2021

Meus amigos, que livro
Eu levei muito tempo mesmo para finalizar a leitura desta obra. No entanto, vejo que valeu cada minuto meu dedicado a ela.
Uma ficção ?pesada? (também fisicamente falando...), mas bastante rica em detalhes históricos, em elaboração, em delírios... Olha: muito bom mesmo.
Eu sou muito suspeito em falar algo de livros que se referem à Segunda Guerra Mundial, pois gosto de quase todos eles. Este me impressionou muito mesmo, principalmente porque aqui se tem a perspectiva de um algoz acerca dos fatos, os quais são narrados de maneira nua e crua.
Além disso, a própria personagem principal, Maximilien Aue, é de uma profundidade e complexidade impressionante!
A estrutura da obra baseia-se em uma suíte francesa (música clássica): a constituição dos capítulos relaciona-se, desse modo, a meu ver, à durabilidade de cada um dos movimentos desse estilo de composição.
Enfim, recomendo a aventura de ler este calhamaço.
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Janaina 23/02/2021

Um monte de oportunidades desperdiçadas :(
Apesar do autor ter como mérito o fato de, em um livro sobre a Segunda Guerra Mundial, buscar nos oferecer a visão de um soldado nazista, acredito que ele tenha se perdido.

A sensação que eu tive foi que o autor realmente se dedicou à pesquisa histórica e estava firmemente decidido a utilizar cada centímetro dessa informação, ainda que muitas delas não trouxessem nenhum valor para obra em si.

Todas aquelas divagações, devaneios, digressões até um certo ponto são interessantes, mas o autor com certeza pesou a mão exagerou.

Outro ponto que me desagradou, pessoalmente, foi a quantidade de trechos escatológicos. Realmente desnecessário. Uma fixação peculiar com merda (palavra citada mais de 30 vezes), merda escorrendo pelas pernas, coprofagia, diarréia e coisas do tipo.

Uma curiosidade: o livro recebeu o  Bad Sex Awards (Prêmio Sexo Ruim, em tradução livre), criado por Auberon Waugh em 1993. Seu objetivo é chamar a atenção para "passagens de descrição sexual cruas, sem gosto e frequentemente negligentes nos romances contemporâneos", assim como desencorajá-las.

Finalmente a edição do livro também não colaborou. As notas de rodapé são inexistentes basicamente, e a preocupação maior do autor parece ser em utilizar o maior número possível de palavras em alemão (tive que parar inumeras vexes para pesquisar o significado) e a ênfase nas patentes dos nazistas é incrível, o que eu acho que além de dificultar a leitura, não agrega tanto quanto ele gostaria.

Realmente um mistério para mim que essa obra tenha recebido o Prêmio Goncourt em 2006. O livro foi escrito em francês e me consolo em imaginar que algo (MUITO!) tenha se perdido na tradução.
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Roberto 18/05/2020

Um mergulho nos dilemas humanos
A obra foge a qualquer rótulo, quando consegue, por meio dos diálogos dos personagens e pelos fluxos de pensamentos de Max (protagonista da estória) problematizar todos os viezes dos dramas humanos.

Também nos proporciona um agradável passeio -- através de citações e comentários -- pelos mais distintos campos artísticos; Música, Xadrez, Pintura, Literatura e etc. Há também profundos debates históricos, filosóficos, antropológicos e linguísticos.

Um livro, que de tão grande -- quase 1.000 (mil) páginas --, "fica em pé sozinho", sofre em alguns, RAROS, momentos na coesão, mas não chegando nunca a comprometer o todo da obra, essa biografia romanceada de oficial da SS surpreenderá a todos que buscarem nela uma narrativa cliché do dia-a-dia de um campo de concentração.

O autor, sabiamente, utiliza-se desse mote para dar mergulhos muito profundos e por vezes incômodos, mas muito NECESSÁRIOS aos leitores; uma vez que muitos dos conflitos, angústias e dilemas de Max é inerente à condição humana, a todos nós.
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