spoiler visualizarIgor13 18/06/2021
Não quis 'colocar o dedo na ferida'
O livro é interessante na medida que é uma ficção histórica num período distante da nossa realidade: final da ocupação japonesa na Coreia nos anos de 1940's.
Como já li sobre o assunto, e inclusive morei por 11 meses na Coreia do Sul, já conhecia parte da história. Mesmo assim ache válido o livro.
Só destaco que é uma estória que não quer tocar em feridas antigas. Isto é, nas barbaridades cometidas pelos japoneses durante a ocupação. Sim, vai falar muitas coisas, mas omite outras. Quisesse mesmo fazer um livro mais chocante e provocador, digo assim, a Keoko tinha que ter sido obrigada a ser uma 'comfort woman' para os soldados japoneses. Não foi. Até marquei que há spoiler.
Então o livro pegou 'leve' com os japoneses, de proposito. Acredito que deva ter recebido criticas no próprio país. Bem, também não vou atacar ferida alguma, mas ela está lá.