Anna Kariênina

Anna Kariênina Leon Tolstói




Resenhas - Ana Karênina


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Fernanda.Kaschuk 13/05/2020

Uma história de adultério e redenção na Rússia czarista.
Ana Karenina é uma mulher nobre, uma mãe exemplar e esposa de Alexei Karenin. Leva uma vida tediosa e burguesa, no conforto do dinheiro e a falsa modéstia. Saturada de um casamento de aparência, Ana resolve aventurar-se tendo um caso extraconjugal com o renomado Conde Vronski. Com o passar do tempo, Alexei relaciona os sinais e percebe o que se passa na sua relação com Ana, e apesar de derrotado tenta lidar com a situação da maneira mais diplomática possível. Já Ana que agora sucumbiu nos sentimentos mais sórdidos e profundos, não quer mais viver de superficialidades, quer liberdade jurídica e moral, mas no decorrer da novela se perde na confusão dos próprios valores e ressentimentos.
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Marcelo Rissi 06/05/2020

Ana Karênina
Seguem algumas linhas para compartilhar aqui, entre amigos, nesse singelo espaço virtual, uma pequena e "boba" alegria (que eu gostaria, porém, de dividir com vocês).

Há algum tempo (e sem predeterminar qualquer data para início desse desafio pessoal), eu elegi e estabeleci, como meta de leitura, a obra Ana Karênina, escrita pelo autor e filósofo russo Liev Tolstói (a grafia do título contém variações, a depender do país, da editora, da tradução e do ano de edição).

Eu vinha protelando - e muito -, pelos mais diversos motivos, o início da leitura dessa obra. Lê-la seria - como, de fato, o foi - um grande desafio. Trata-se de obra extensíssima (a edição que possuímos em casa, da editora Abril, lançada em 1979, é dividida em dois volumes que somam um total de aproximadamente 750 páginas). Ademais, a literatura russa clássica é, no geral, bastante densa, com profundo viés psicológico, filosófico, histórico, político e sociológico. Além do mais, para "ajudar", essa obra possui inúmeros personagens, todos designados com aqueles nomes russos impronunciáveis (e correlacionados com apelidos ou diminutivos que não guardam qualquer semelhança gráfica com os prenomes originais).

Nota-se, assim, que o livro é bastante complexo, exigindo-se grande concentração para acompanhamento da história (e, ainda, um dicionário "ao lado", pois a narrativa é permeada por palavras arcaicas, infrequentes e excessivamente eruditas, fruto, provavelmente, do ano da tradução dessa antiga edição que temos em casa).

Pois bem. Há aproximadamente um mês e uma semana, aproveitando esse período de quarentena e de consequente isolamento social (com possibilidade, assim, de melhor administração do tempo), eu tomei coragem e, assim, dei início a essa leitura.

Hoje, finalmente, com grande felicidade e com sentimento de dever cumprido, eu consegui terminar Ana Karênina, finalizando, assim, meu desafio literário.

É, para mim, dever moral reservar algumas linhas aqui para expor as qualidades dessa obra, convidando todos à sua leitura.

Trata-se de um trabalho primoroso, alteado merecidamente à condição de clássico absoluto, atemporal e incontestável.

A narrativa é instigante, prendendo a atenção do início ao fim, sem causar enfado ou tédio. A obra é extensa, mas os capítulos são curtos (em média, cada capítulo possui 2 ou 3 páginas), o que impede que a leitura se torne cansativa.

A estilística adotada é, ainda, impecável e de altíssima sofisticação, com descrições minuciosas de paisagens, de movimentos e dos próprios personagens (seja quanto às suas características físicas, seja quanto à sua perscrutação interior, como sensações, sentimentos, pensamentos etc.). É como se um filme fosse transmitido aos olhos do leitor, tamanha a capacidade do autor em movimentar ideias e aguçar a imaginação.

Ana Karênina é uma obra dividida em oito partes e cada uma delas traz foco e tônica diferentes (embora, obviamente, a trama esteja interligada e entrelaçada. As partes não são independentes, mas continuações sequenciais com mudanças de alguns focos).

Em apertadíssima síntese - e sem emitir "spoilers" -, essa obra, ao menos sob o meu ponto de vista, visa a analisar, sob viés especialmente psicológico, a forma como se estabelecem e se desenvolvem as relações humanas interpessoais (embora o livro não se resuma a isso e nem nisso se esgote).

Essa proposta é construída pelo autor a partir de uma narrativa que engloba INÚMEROS personagens e a maneira como eles se relacionam. Traições, amizades, amores, casamentos desfeitos, relações afetivas restabelecidas, afastamentos e reaproximações entre familiares, relacionamentos entre pais e filhos, amizades por interesses políticos, o tabu da morte, enfim...! Essa obra traz uma miríade multifacetária e pluridimensional de relações interpessoais, todas elas analisadas profunda e minuciosamente pelo autor.

Um dos melhores livros que eu já tive o prazer de ler e que, assim, acaba de entrar para o meu rol de favoritos.

Essa obra Ana Karênina rendeu uma história "engraçada" aqui em casa. Meu saudoso pai, há alguns anos (salvo engano, por volta do ano de 2010), começou a ler esse livro. Após algumas páginas, ele simplesmente interrompeu a leitura, dizendo que havia "brigado" com a personagem que dava título à obra (Ana Karênina), em razão de um determinado comportamento que ela teve e que o desagradou (ele jamais me contou o que ela "fez", mas, agora, tendo eu terminado a obra, eu consigo ao menos desconfiar/presumir qual foi a cena que o "contrariou" e que, assim, causou "quizílias" e "apoquentação" do meu pai com a personagem! Essas duas palavras são escritas várias vezes na obra... rs).

Enfim... meu pai parou de ler Ana Karênina, sempre sob a promessa de retomar a leitura um dia. Infelizmente, em janeiro desse ano, meu pai passou a compor o plano celestial e, assim, jamais terminou a obra. Espero que, lá em cima, no céu, ele tenha já reatado a amizade com Ana Karênina (que também deve estar no outro plano, por se tratar de história centenária! rs).

Eu queria muito que o meu pai tivesse terminado essa leitura e que nós pudéssemos ter tido tempo e oportunidade para debater sobre ela (algo que a gente fez com dezenas de livros). Saudade desse tempo que não volta, sempre lembrado com carinho e com o coração aquecido!

Enfim, fica a dica de leitura para a quarentena.

Livro obrigatório!
Carlos Nunes 23/07/2020minha estante
Nossa, que resenha apaixonada! Parabéns! Eu fiquei com esse livro na estante por mais de dez anos, e quando finalmente decidi-me a lê-lo, arrependi-me de não ter feito antes. Que livro fantástico! Tenho (quase) essa mesma edição ( a minha também é dessa coleção, mas lançada anos depois, em volume único). Por fim, queria destacar a grande oportunidade que você teve de desfrutar de um pai amante da leitura. Esse sempre foi um dos meus sonhos, infelizmente não realizado (aliás, nem com pais, nem com amigos). Vejo agora a possibilidade de que isso venha a se concretizar com minha filha, que gosta muito de ler mas, como ainda é muito jovem, temos gostos literários ainda bem diferentes - mesmo assim, já compartilhamos os Harry Potters e Percy Jacksons da vida....




Luna 30/04/2020

A grandiosidade de Liev Tolstói
A primeira vez que li Anna Karenina foi em meados de meus 13/14 anos, indicação de uma professora na época. Reli mais tarde, mais velha - com mais conhecimento sobre o movimento feminista - e é curioso que ele tivesse tantas ideias em relação a um possível pré-feminismo.
"A mulher quer ter o direito de ser independente, instruída. Ela está tolhida, reprimida, com a consciência dessa impossibilidade."

O curioso também são as contraposições que Tolstói coloca durante a história. Pensemos que o fato principal é a traição de uma mulher, mas o livro começa com uma traição: cometida pelo irmão da mesma. No entanto, esse fato é insignificante e resolvido em poucas páginas. Claro, a traição de uma mulher é mil vezes mais grave que a de um homem, certo? Até hoje nos vemos nessa posição. Ainda assim, Tostói não deixa de tirar sarro de personagens como Oblónski.

É difícil resumir uma obra tão grandiosa, mas, em seu cerne, o livro trata de personagens complexas, ambíguas e quase como se vivessem fora das páginas. Não existem heróis, nem vilões: na obra de Tolstói, conseguimos encontrar religião, política, classe social, a vida da aristocracia e, principalmente, a hipocrisia e dualidade do ser humano.

"Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira."
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Luana 30/04/2020

Eu fiquei encantada. Ana Karenina é uma verdadeira obra prima.
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setantarpgs 29/04/2020

É ótimo, embora tenha perdido o rumo no final
Eu achei o livro extremamente bem escrito. O autor contribui para que seja possível entrar na mente das personagens e enxergar o mundo através da ótica de cada uma delas. Porém, o que me decepcionou um pouco foi o rumo final do livro. Achei que deixou a desejar, ficou desinteressante. Um outro ponto que me chama a atenção é que, embora o livro se chame ''Anna Karênina'', a maior parte da obra é sobre Lévin, que tem uma ligação com Anna pouco significativa. Achei a história de Lévin muito mais interessante.
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Grazi 11/04/2020

Leitura indicada para quem gosta de clássicos.
Entrei nessa leitura já sabendo que mesmo o nome do livro sendo Ana Karenina, grande parte também corresponde a Lievin.
Tolstói tem uma forma de escrever simples, sem enfeites desnecessários, o que deixa a história de fácil leitura e sem dificuldades para pessoas das épocas futuras ler. Não possui aquelas descrições de ambientes minuciosas e vamos ao longo da história descobrindo as mudanças dos personagens que muitas vezes nos desgosta da leitura.
Na minha leitura, achei ambos os personagens (Ana e Lievin) parecidos demais na questão de buscar a felicidade e também desespero quando não a encontra. Acho ambos tanto carnais (nas descrições do livro tanto Lievin como Ana são descritos como pessoas agradáveis ao se ver), e inteligentes ( uma parte bem legal no final mostra o encontro de Ana com Lieven, e ele mesmo sabendo da condição dela de mulher separada, não a julga, e sim a considera uma mulher encantadora e muito inteligente, os dois escreviam) e espirituais, procurando o conceito do amor utópico que não se pode encontrar nunca, firmando sua eterna felicidade neste conceito.
No início amei tanto Ana Karenina, sua postura, beleza, tanto física com da alma, distribuindo alegria como disse Vronski, que não conseguir perdoar Tolstói por fazer o que fez com tão bela personalidade, no meio do livro transformou ela em uma figura mesquinha e egoísta e apesar de grande culpa do isolamento social que sofreu, não achei coerente essa insanidade dela.
Me parece que Tolstói focou na felicidade de Lievin, e mesmo assim, no final não o encontramos feliz de todo, mas com dúvidas e vivendo sentimentos pela metade ( busca pela religião, paternidade e a esposa), muito parecido com Ana no início do livro, homem de deveres cumprindo seu papel de pai de família.
Kitty me irritou muito, não gostei dessa personagem de forma nenhuma, não a achei conceito de pureza e nem de perfeição cristã. Mesmo com a maternidade, a acho com personalidade de criança mimada e querendo agradar demais a sociedade.
Quanto a Vronski, achei que ele teve o relacionamento com Ana assim como o leitor, no início amava Ana, tanto de corpo como de alma, ela era livre, decidida, correta, era uma musa para ele, uma mulher que ter ao lado dava certo status de superioridade a ele. Depois, quando ela começou a ficar possessiva e sem controle de si ( e nesta parte culpo tanto a Vronski como as falsas amigas de Ana), seu amor se tornou apenas carnal. No final não o sentir arrependido e nem chorando pelo amor dela, mas sim perdido por não ter mais a sua bela estátua de prêmio para mostrar a todos.
Devo também ressaltar a crítica escondida em vários momentos sobre a aparência de felicidade escondida na sociedade russa daquela época, no julgamento apenas da mulher e não do homem pela traição no casamento e as falsas relações de cortesia para manter a sociedade.
David.Silva 02/08/2020minha estante
Foram os ciúmes possessivos da Anna sobre o Vronski.
O suicídio de Anna foi inspirado em Anna Pirogova , amante de seu vizinho Alexander Bibikov; ela cometera suicídio em um ataque de ciúmes.
Sobre a situação de Anna e Vronsky, Tolstoi utilizou a relação de seu primo, Alexei Konstantinovich Tolstoi com Sofia Andreevna Bachmeteva,. Ela era uma mulher casada e se torna amante do primo do Tolstoi. Quando o marido dela morre e ambos puderam se casar, a mãe do primo de Tolstoi era contra o relação deles porque a considerava uma mulher difícil. Mesmo se casando, a vida deles não era fácil. Ela amava viver uma vida de luxo, o que fazia o marido gastar muito dinheiro, ele que era poeta, sua esposa dizia na cara dele que Turguenev era melhor do que ele. Isso deixou Alexei muito chateado e refletiu sobre sua saúde. Ele foi atormentado por dores de cabeça. Alguém o aconselhou a aliviar a dor com morfina. Isso o destruiu mais tarde - em 1875, ele morreu de overdose.
Tolstoi está querendo falar sobre o desgaste do relacionamento após uma grande paixão e vindo sentimentos mesquinhos e brigas que vão minando o casal.
Tolstoi não gosta da Ana.
Se deseja algo diferente leia O Don Silencioso do Mikhail Sholokhov.




Karol 06/04/2020

Ana Karenina
Romance bem detalhado, porém, não cansativo.
Gostei bastante.
Ótima leitura para quarentena.
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Everton Vidal 15/02/2020

Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira...
Segundo muitos, este livro é o melhor romance da história. Ana Karenina é a mulher mais encantadora de toda a literatura, e a adúltera mais conhecida de todos os tempos, junto com Emma Bovary.

Nunca pude ler o primeiro tomo. Terminando de comprar esqueci num taxi e só cheguei em casa com a segunda parte. Vi o filme para compensar e este segundo volume que tinha aproximadamente 400 páginas.

É uma obra valiosa em vários aspectos. Uma leitura desafiante, com personagens controversos, que abrange as questões mais importantes da vida humana – religião, política, valores, família, casamento, sexualidade... Uma crítica ampla e audaz ao modo de vida imperial e burguês do século XIX, e os temas de discussão que ela gera – relevantes ainda em nosso tempo - são quase inesgotáveis.
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Magasoares 17/01/2020

Ana Karênine.
Uma estória que mexeu com o meu psicológico. Nunca mais vou esquecer de Ana, a sedudora, a carismática, a descompensada, a louca. Só uma louca faria o que ela fez, deixar fugir assim a felicidade. Juro, que tive pena dela :(
Carlos Nunes 17/01/2020minha estante
Obra fenomenal - mas não gostei da Anna, não! Muito inconsequente, infantil e fútil, a meu ver. Pior que ela, só a Emma Bovary!


Magasoares 17/01/2020minha estante
Verdade, Carlos. Me impressionou a fragilidade dela, um "vidrinho".


Carlos Nunes 17/01/2020minha estante
Por isso acho muito importante situar os livros dentro do seu contexto sóciocultural, principalmente as mulheres. A maioria das personagens clássicas tem atitudes impensáveis para os dias de hoje, e isso nos causa estranheza. O mesmo em relação aos negros, homossexuais, etc... Se não situarmos o livro, acabamos tomando atitudes como chamar os livros do Lobato de racistas. Podem até ser, para os dias de hoje, não para a época. Em breve vou fazer um vídeo para o magnífico (e desconhecido) A MENINA MORTA, que tem falas que hoje seriam um verdadeiro acinte, mas saídos da boca de escravos.


Magasoares 17/01/2020minha estante
Obaaa, vou ficar só no aguardo ^^




Biblioteca Álvaro Guerra 09/01/2020

"Por entre o frio de Moscovo e as neblinas geladas de São Petersburgo, uma história de amor imortal que nasce com um simples olhar. Uma paixão trágica que tudo abandona para se dedicar ao amor de um único homem. Uma heroína tão intensa e comovedora como Madame Bovary e a Dama das Camélias, que eternizou o nome de Leão Tolstoi colocando-o na galeria dos grandes génios da literatura universal."

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

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site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8513010979
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Henrique Fendrich 04/12/2019

Pra mim esse livro bem poderia se chamar "Constantin Liêvin", personagem que toma a história de roldão e com o qual eu me identifiquei profundamente (chego a dizer que não há outro personagem da literatura que mais se pareça comigo do que ele). Dizem também que era uma espécie de alterego do Tolstoi, o que não está nada mal.

Antes de ler o livro, ouvindo apenas comentários por cima, pareceu-me que se limitaria a uma história de adultério, mas a coisa vai muito além disso: ali estão todos os grandes temas da vida. É um daqueles "romanções" sobre a nossa própria humanidade. Tolstoi foi realmente um dos nossos mais hábeis prosadores e as discussões que levanta continuam pertinentes.

Uma curiosidade: reparem na quantidade de pessoas que coram durante o livro. E nem era por causa da vodka =). Coram todos, coram de vergonha, de embaraço, de nervosismo... Hoje em dia, quem ainda cora?
Thiago275 04/12/2019minha estante
Eu coro! E detesto quando isso acontece, parece que seu corpo está te traindo! rsrs


Henrique Fendrich 04/12/2019minha estante
Pior que eu também, Thiago. Mas somos minoria =). Em Ana Karenina, todos coram!


Henrique Fendrich 04/12/2019minha estante
Pior que eu também, Thiago. E o pior é que quando a gente cora normalmente tem alguém que fala "ih, ficou vermelho!", o que nos faz corar mais ainda.

Mas somos minoria =). Em Ana Karenina, todos coram!




Sabrina 26/08/2019

Uma grata surpresa!
E eu que achava que Ana Karênina era "apenas" uma história de uma mulher que traía o marido. Que belo engano! Tolstói consegue retratar nesse intenso romance muito mais do que isso. Ele traz os costumes e o modo de pensar da Rússia daquela época. Os personagens são muito bem construídos, com linhas de pensamento e psicológico descritos a perfeição, tanto que o leitor sente junto com Ana todo o seu desespero final. Uma bela surpresa, uma grande leitura!
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Lipe 10/07/2019

5/12 Calhamaços em 2019
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Bart 09/04/2019

Anna Kariênina
*Liev Tolstói*

Sempre tive receio em ler autores consagrados da literatura mundial e não ter cognição suficiente de entender seus livros!! É sério!! Mas, estou mudando isso.

A trama gira em torno de Anna Karenina (claaaaaro, o livro tem o nome dela), irmã de Oblonsky, vai ao seu encontro prq o irmão traiu a esposa com a governanta dos filhos, Anna chega para reconciliar o casal e dissuade Dolly(sua cunhada) do divórcio!
Anna é casada com Karenin, um oficial de alta patente em São Petersburgo, e por obra do destino, ela conhece uma Sra numa viagem de trem , que é mãe do tenente Vronsky, eles se conhecem e ... uma "gaia felomenal" come no centro... quer saber mais? Já sabe...

Trama não gira apenas nos dois, Tolstói não é um monstro da literatura à toa, ele fala um pouco do regime na época, outros amores q acontecem, serviço militar, orgulho, casamento, corridas a cavalo, sociedade ... numa escrita nada chata! Parece que o livro foi escrito agora, e o que mais me impressionou... uma leitura fácil, não-rebuscada, excelente livro. Fui besta em não ter lido antes!
Bruna Gomes 11/01/2022minha estante
hahahahha amei tua resenha




Bia 27/02/2019

Essa é minha estréia lendo literatura russa e posso dizer que me apaixonei.
Que universo encantador foi criado nesse livro. O contexto político, a situação frágil e ao mesmo tempo tão forte das mulheres. Mulheres que dependem de seus maridos pra tudo e ainda precisam "respeitar a liberdade" deles "serem homens"...
Os personagens todos tão bem construídos que conseguimos sentir o que eles sentem!!

Maravilhoso, nem dá pra perceber que tantas páginas se passaram!!
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