Anna Kariênina

Anna Kariênina Leon Tolstói




Resenhas - Ana Karênina


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Clio0 20/06/2024

O segundo tomo traz o fim dos sonhos para Ana.

Por mais que o amor de Vronsky fosse reiteirado, o exílio e posterior ostracismo de Ana terminam por abalar sua mente. O histerismo da personagem, envolto em mania e ciúmes, é traço característico das heroínas do período Realista e Tolstoy não se furta a levar essa doença emocional a suas últimas consequências.

É um final doloroso para algo que hoje é tão facilmente transposto.

O autor, não satisfeito, termina a história com a felicidade de Levin e Kitty em um cuidadoso tapa-na-cara da sociedade que o lia e que ele ferozmente criticava.

Recomendo.
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Clio0 19/06/2024

Um daqueles livros que me faz ter vontade de aprender russo. O quanto deve-se perder na tradução é impossível saber.

A história de Tolstoy apresenta duas diferentes vias: a dos casais incapazes de se integrarem a sociedade pela peculiaridade de suas relações que fogem a regra, e a dos casais que se integram totalmente e têm, assim, "felicidade.

O primeiro tomo apresenta a vida de Ana Karênina, uma mulher oprimida pela própria frivolidade que oscila entre a pressão da sociedade para permanecer casada com Karenin ou se divorciar e ficar com Vronsky, seu amante.

O autor foi particularmente feliz na caracterização desse triângulo amoroso: é possível simpatizar e se horrorizar com os três. Karenin é um homem "de bem", fruto de sua criação e pilar da sociedade. Vronsky é o jovem vigoroso, caracterizado na figura romântica de heroi militar. Anna, por sua vez, parece ser o tipo de mulher cujos problemas seriam facilmente resolvidos... se não fosse por sua educação tradicional e submissão as regras sociais.

O drama do desenvolvimento desse triângulo é contraposto pela história de Levin e Kitty, que passam por um típico namoro, cujas leves agrúras parecem zombar dos outros personagens.

Recomendo.
Ellen Seokjin 19/06/2024minha estante
Esss é perfeito




Aknna 08/06/2024

"O que se esquece, acaba"
Ana Karênina foi uma das leituras mais longas desse ano e o segundo livro dentro da literatura russa que tive a chance de ler. O enredo começa com uma frase impactante, trazendo consigo um ar de curiosidade sobre o que vai acontecer ao decorrer da leitura, "Todas as famílias felizes são parecidas entre si. As infelizes são infelizes cada uma a sua maneira".
Ana Karênina é uma mulher respeitada dentro da alta sociedade e em sua primeira aparição está encarregada de evitar o rompimento do casamento de seu irmão, reafirmando sua boa imagem de mulher, irmã, esposa e mãe, fazendo com que sua graciosidade seja admirada por todos os que a cercam, inclusive pela ingênua e bela Kitty. Será mesmo que Ana Karênina está feliz dentro de seu casamento? O que é preciso ser feito para ser feliz, na verdade? Como uma mulher deve se comportar? É incrível como vemos uma mulher madura e respeitável indo para o abismo enquanto uma moça ingênua conquista seu lugar na sociedade e mostra o seu verdadeiro potencial. O todo que se desenrola entre os personagens e suas realidades, por mais densa que seja a leitura, abre uma inquietante vontade de saber o que vem depois.
A construção do livro é puxada e pouco fluida, mesmo possuindo uma linguagem acessível. O desenvolvimento de alguns personagens não me agradou o suficiente, outros já me cativaram. Não é um livro que eu leria novamente, mas também não me arrependo de o ter lido.
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FÃBIO 07/06/2024

Super recomendo. Imperdível. Épico. Desde o momento inicial, ao se elevar a primeira página até o ponto final, uma leitura engrandecedora, que te transporta à época e te conduz a reflexões tão atuais que surpreende.
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Mychelly.Vasques 01/06/2024

Nós mulheres Ana Karenina
Estou muito triste pois queria muito ter gostado mais desse livro... talvez, caso eu releia pela segunda vez, eu consiga captar mais a história, mas foi muito maçante essa leitura, gostaria de ter tido mais sobre a Ana Karenina, que ironicamente leva o nome no título do livro, mas acaba sendo ofuscada por capítulos e mais capítulos, na minha humilde opinião, desnecessários, ou descrições sobre coisas, dialógos que acrescentam em nada na história... sei que este livro também é para mostrar a alta sociedade russa, mas nossa... extremamente cansativo, gostaria mesmo que tivessem focado somente na Ana mesmo. Achei a Kitty uma chata, o Levine um chato e que tortura esses últimos capítulos só com as reflexões das vozes da cabeça dele.
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Meire 27/05/2024

Resenha
A história começou de uma forma promissora para mim, mas minha empolgação foi morrendo um pouco a cada capítulo. Nenhum dos personagens conseguiu me cativar, nem o livro depois de certo ponto, talvez por maior parte da história ter sido usada para descrever os mínimos detalhes, até mesmo os mais enfadonhos, da vida de personagens secundários ao invés de focar na personagem que dá nome ao livro.
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Isa 21/05/2024

* "Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira." ?
Esse livro merece todo o ?hipe?/ fama que tem, é extremamente bem escrito, com personagens complexos e com muita personalidade. O livro transita no núcleo de duas famílias principais e muitos personagens secundários, a trama nos prende do começo ao fim. O autor é bem descritivo e o que faz parecer que estamos vivendo tudo aquilo junto com os personagens. Anna é uma personagem bem complexa, em alguns momentos fiquei com raiva dela já em outros me solidarizei com toda a situação. Vale muito a pena a leitura desse clássico!
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Meire 20/04/2024

Resenha
Muitos gostam da história e muitos odeiam na mesma proporção. A única coisa que tenho a dizer é que entendo o motivo dos que gostaram e mais ainda dos que não gostaram, porque de certa forma faço parte de ambos os lados. Comecei gostando do livro, fiquei empolgada até certo ponto e por fim foi um martírio terminar. Existe muitos personagens e muito pouco foco a quem realmente da nome ao livro.
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Shi9 12/04/2024

Um dos primeiros romances russos que li, ele fala do drama de uma mulher casada que se apaixona por outro, tb aborda temas cotidianos, assim como a vida na fazenda e o trabalho dos serviçais. Outros personagens tb interessante fazem parte deste trama. Deu para perceber como era a vida na Rússia naquela época, não muito diferente de outros países da mesma época, toda aquela pompa dos ricos, o modo de vida deles, a forma como os empregados eram tratados e as mulheres.
Muito bem escrito este romance/drama, indico para qualquer um.
Mar Fernandez 12/04/2024minha estante
Rapaz, eu acabei de começar a ler. Não sabia que isso ia acontecer, põe aviso de spoiler na próxima




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Mitiko3 26/02/2024

Apesar de ser um livro extenso, a história é envolvente e a construção de cada personagem é fascinante.
A princípio é confuso como o autor chama o mesmo personagem por uns três nomes diferentes (Oblsonsky, por exemplo, que tem mais uns dois nomes para se referir a ele).
A história basicamente é sobre uma sociedade aristocrática russa que vive sem ter muito o que fazer (assim como era em muitas outras sociedades aristocráticas) mas o que mais me interessou foi como o autor envolveu a ideologia socialista através dos pensamentos e atitudes de Levine de uma maneira simples de entender.
A história não ficou somente presa no caso principal que era da Ana, mas girou em torno de todos a sua volta e não ficou cansativo e entediante.
Leria de novo? Sim. Acho que tem muitos detalhes principalmente com as críticas sociais que o autor tempera as histórias que podem ter passadas despercebidas por mim, que geralmente lia antes de dormir.
Sobre a Ana (personagem principal) me identifiquei com ela desde o começo, principalmente pela personalidade. Simpatizei com suas causas e dores, mesmo que talvez minha escolha fosse diferente, ela conseguiu ser aquela protagonista que não é a mocinha dos contos e nem a feita de boba, pelo contrário, ela é caótica. E além disso, vive numa sociedade e época que não acompanha sua ideologia e filosofia. Apesar disso, mesmo sendo mal falada, odiado por todos, ela é puro coração. E isso foi o que mais me cativou nessa personagem.
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Shi9 30/01/2024

Recomendo este livro, nossa que história envolvente do início ao fim, amei cada personagem, muito melhor que os da Jane Austen.
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leticak 23/01/2024

Duas famílias
"Todas as famílias felizes se parecem entre si. As infelizes são infelizes cada uma à sua maneira" É a frase de início de "Ana Karenina" considerado o melhor romance de todos os tempos.

Esse texto está nos meus rascunhos desde que terminei o livro mas apenas agora (quase um ano depois) fui tomada pelo ímpeto de compartilha-lo!

Se me pedissem para que resumisse esse livro em algumas palavras seriam: profundo, humano e atemporal.

De um lado nos é apresentado Ana Karenina, personagem-título, e de outro (não tão distante assim) Lievin. As histórias colidem entre si e mostram a dualidade dos seres, assim, os personagens caminham em uma linha tênue entre a razão e loucura.
A forma como Tolstoi da vida à seus personagens é, dentre outros adjetivos, magnífica. Durante as páginas do livro somos conduzidos por um redemoinho de sentimentos de maneira que a narrativa é, em sua maioria, avassaladora. Durante a trama, não é possível distinguir heróis dos vilões, de forma que a história se mostra como um perfeito reflexo da sociedade.

Assim, afirmo: Ana Karenina foi, com certeza, um dos melhores livros que eu li em 2023!
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