Boca do inferno

Boca do inferno Ana Miranda




Resenhas - Boca do Inferno


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Celestia 26/07/2022

Perda de tempo
Li esse livro porque era da lista da UFSC, sinceramente o maior desgosto literário do meu ano.
Personagens estranhamente mal construídos e cada capítulo era um plot novo. Parecia que a autora tinha muitas ideias e bateu tudo no liquidificador para o resultado ser Boca do Inferno. Bem, o título faz jus ao livro; realmente, um inferno, só não pior que minha vida familiar
Não consegui me apegar a nenhum personagem durante as poucas páginas que li, o texto era confuso e existem pelo menos quatro personagens chamados Antônio. HÁ. QUATRO. ANTÔNIOS.
A premissa do livro até que foi interessante, mas acrescentar histórias paralelas a cada capítulo em um livro com mais de 300 páginas é de fazer derreter o cérebro de qualquer ser humano com o mínimo de alma.
Gregório de Matos poderia ter sido muito mais explorado, porque historicamente ele é uma figura muito mais excêntrica.
O tanto de complexidade nas palavras, a bagunça do enredo e a falta de afinidade que tive para com os personagens me fez querer vomitar ou enfiar minha cabeça em um buraco como um avestruz. Ou pior, ambos.
Em suma, foi o pior livro que li nos últimos tempos. Até superou a trilogia O Verão Que Mudou A Minha Vida, que considero a maior romantização de relacionamento abusivo e atrocidade literária da década.
stargazinyx 26/07/2022minha estante
Maravilhoso


stargazinyx 26/07/2022minha estante
Compreensível


stargazinyx 26/07/2022minha estante
Esclarecedor


stargazinyx 26/07/2022minha estante
Magnífico


stargazinyx 26/07/2022minha estante
Esplêndido


Somente Leituras 28/10/2022minha estante
Depois desse resenha tenho certeza, que vou botar esse livro em uma bolsa e levar para doação na biblioteca, não vou perder meu tempo lendo.




stargazinyx 24/06/2022

Boca do Inferno
Li o livro pro vestibular. Apesar de não ter gostado muito, sei que poderia ter sido bem pior. O plot inicial é até interessante, mas depois que, a cada capítulo, começa a surgir um conflito e detalhe novo e é apresentado mais um cara chamado Antônio, a história fica extremamente confusa e cansativa.
Guilherme Bezerra 21/01/2023minha estante
"Plot" em português é "enredo".




Bianca Ortolan 23/09/2009

Nas primeiras páginas achei o livro muito chato, me perguntando 'por que eu estou lendo isso?', mais resolvi ler apenas por ler. Com o decorrer da história comecei a me interessar por algumas partes, mas outras continuaram o mesmo tédio. Me decepcionei com o final, não foi oque eu esperava.
Não gostei muito porque ele conta fatos da história do Brasil e odeio esse tipo de livros, quando peguei na biblioteca não tinha prestado atenção nesse detalhe. Recomendo para quem queira e goste de livros de história nacional, porque conta a história de Gregório de Matos de uma forma descontraida. Mas para quem não gosta desse tipo de livro é melhor nem chegar perto. Gostei da forma de como a autora escreveu sobre o assunto, mas não seria um livro que eu pegaria para ler novamente.
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Patrícia 01/07/2009

Além das aulas de literatura!
Ana Miranda deu vida, senso de humor e sarcasmo a Gregório de Matos assim como sempre o imaginamos nas aulas de literatura da escola, mas com algo mais. Aliás, com todos aqueles detalhes picantes escondidos por trás dos poemas de Gregório que a escola jamais daria.
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FRENTE 18/06/2010

baiano retado
uma mistura de história e conto, o livro de Ana Miranda é uma bela composição do mito e da vida de Gregório de Mattos na Bahia do século XVII. Com algumas poesias, o livro te transporta à Bahia da escravidão, do catolicismo exacerbado, da política de paternalismo e das tramas por trás das ruas e becos.
Particularmente, amo Gregório de Mattos e amo o tratamento a ele dispensado por Ana Miranda.
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liuhori 29/01/2010

Quem é puritano vai odiá-lo, mas é bom!
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Thara 21/05/2010minha estante
Sim!


Sérgio Filho 03/06/2011minha estante
Então eu vou adorar.




Bruno 15/10/2010

Verdades e Exageros
Boca do Inferno é bem diferente de Dias e Dias, é como ir do céu ao inferno.

o Gregório de Matos e Guerra é bem mais participativo na história, não há romance clássico, só sexo, devassas e assassínios.

Pontos bons:
*A história é empolgante e brasileira!
*Tem dados históricos execelentes para o nosso crescimento patriótico.
*Tem detalhes que lembram as cruzadas medievais e descrições que lembram rpg medieval.

Pontos fracos:
* Os personagens tem seus nomes completos (nome e sobrenomes) repetidos de forma a cansar (tive que inventar apelidos para eles porque é muito chato ler o nome completo toda hora.)
* Sexo explicito e prostituido.
* Repetição constante de padres e freiras prostitutos.
* Repetição de vários termos para exemplificar algo.

Mas fora isso é um bom livro, brasileiro mesmo.
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Cabelo 03/08/2010

Boca do Inferno: o barroco de Ana Miranda
dia do leitor

Uma curta passagem sobre a vida de um dos grandes poetas brasileiros: Gregório de Matos: desejos, princípios e contradições, no livro Boca do Inferno. A história passa-se em fins do século XVII e a autora Ana Miranda utilizou propriamente um português barroco para contextualizar a obra, além da narrativa em si. O homem barroco é um ser angustiado, divido entre santos católicos e deuses pagãos, entre matéria e espírito, o pecado e o perdão. Gregório de Matos, protagonista do livro, reflete esse dualismo, mostrando-se extravagante, rebuscado, valorizando o jogo de palavras e as figuras de linguagem. Como o livro demonstra, o escritor dedicou-se em demasia a uma vida libertina ao mesmo tempo em que trabalhou como desembargador da Sé, quando retornou ao Brasil após a vivência em Portugal.

Num clima de conflitos, contradições e antíteses, acentuados na Bahia devido à distância de um oceano dos poderes políticos efetivos da metrópole, impera a lei do mais forte. O romance histórico de Ana Miranda definiu de maneira muito próxima à realidade esta condição da colônia, através de uma história de crimes e vinganças, disputas de famílias e instituições e jogos de interesses. - Coisas que só acontecia naquela época!

A obra começa com o assassinato cruel do alcaide-mor Francisco de Teles de Menezes, em uma tocaia feita por Gonçalo Ravasco na qual Gregório de Matos participou. Os Vieiras Ravascos, Bernardo, seu filho Gonçalo e Antônio, o padre, representam a família incomodada pelo ódio e pelas injustiças praticadas pelos Teles de Menezes, dentre eles o governador, Antônio de Souza de Menezes, que fomentava um eterno repúdio ao Padre Antônio Vieira.

A narrativa acontece por volta de 1684 e o personagem principal, Gregório de Matos, em meio a muitas reflexões como Ora, por que Deus pouparia os filósofos ou os santos do sofrimento? São gente como nós. Não fazem eles seu cocô matinal? Cagar e sofrer foi criado para os poetas e os virtuosos. Os demais não merecem tal alívio () Mesmo Deus caga. E caga na nossa cabeça, muitas noites com prostitutas, escravas, filhas de família, desenrola-se o romance de modo lento porém fidedigno com a época.

A autora, Ana Miranda, nasceu em Fortaleza, Ceará, em 1951, e hoje vive no Rio de Janeiro. Em seus dois primeiros livros, de poemas, ainda era uma escritora desconhecida. O sucesso aconteceu com o terceiro título: Boca do Inferno, com ótima vendagem - ficou 54 semanas na lista dos mais vendidos - foi traduzido para mais de vinte países. Além dele, A última quimera aborda a vida de outro dos melhores poetas brasileiros, Augusto dos Anjos, dessa vez possibilitando à autora uma reconstrução do final do século XIX e início do XX.

Ana Miranda é considerada a renovadora do romance histórico brasileiro na medida em que supri as lacunas e traços obscuros do passado com os elementos poéticos, psicológicos e dramáticos, que os documentos e arquivos não fornecem.

http://literaturacotidiana.com.br/?p=3291


Paulo Cabelo Laubé
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Felipe 11/05/2011

=)
Livro muito bom!
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Gláucia 09/07/2011

Boca do Inferno - Ana Miranda
Gosto de livros que misturam ficção e história. O protagonista é o poeta português Gregório de Mattos, o Boca do Inferno e traz as intrigas e crimes do Reino no século XVII.
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spoiler visualizar
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Felipe Leite 20/05/2013

Parece hoje
A história se passa no Brasil colônia onde um crime movimenta a cidade que veria a ser Salvador na Bahia. Muito da narração acontece a redor do poeta Gregório de Matos e o seu envolvimento com a desavença entre as partes. O livro dá uma idéia da nossa herança malgrada de corrupção e desmandos levando as vezes a idéia que o que se passa não seria mais atual do que escrito. Apesar de ser uma ficção, existe uma boa pesquisa da autora.
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Mari 14/12/2013

Leitura à moda antiga
Li esse livro à moda antiga, eu não tenho ele, foi obrigatório para o vestibular que eu prestei há alguns anos. Mas, deste as primeiras páginas me conquistou e eu passei uma semana e meia indo todos os dias à biblioteca para lê-lo. É um grande livro, a história de grandes nomes da história brasileira com o contexto ficticio que a Ana cria é incrível.
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Serivaldo 27/04/2014

Ana Miranda, no romance Boca do inferno, faz uma descrição minuciosa da Bahia de Gregório de Matos e Guerra, o “boca do inferno”, descrevendo, com riqueza de detalhes, a cidade, as pessoas, os costumes, as atividades cotidianas, o poder da política e da Igreja. Um crime cometido contra o alcaide-mor da cidade, nos idos de 1683, dá início à uma narrativa repleta de vinganças, traições e luta de interesses. Nesse contexto visualizamos as sátiras de Gregório de Matos e alguns sermões de Padre Vieira em suas andanças pelo nordeste para catequização dos índios. As discórdias entre a Igreja, representada pela Companhia de Jesus, o governador da Bahia e os opositores do governo, mantém o enredo da narrativa que funde história e ficção. Os poemas de Gregório, de versos afiados, declamam sátiras aos políticos e aos eclesiásticos (bispos, padres, freiras), elogiam as mulheres, sejam donzelas ou prostitutas, mesclam o divino e o profano. O título da obra tem uma referência dupla, simultaneamente à Gregório de Matos e à cidade colonial. A Bahia colonial era a porta do inferno, repleta de injustiças, conchaves, roubos, libertinagens, boemia, traições, vinganças, tirania e mortes. Cabe-nos refletir que pouca coisa mudou no Brasil, considerando o contexto histórico de mais de trezentos anos passados, visto que a proteção e a cumplicidade mútua entre os poderosos, que revezam entre si nos cargos e funções do governo, ainda permanece na cultura nacional.

site: http://memorialdelivros.blogspot.com.br/2014/04/boca-do-inferno.html
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