Liga-me

Liga-me Sarah Mlynowski




Resenhas - Liga-me


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Adriana 16/04/2014

Me Liga de Sarah Mlynowski
Devoroh esta passando por um momento terrível em sua vida, seu namoro de mais de três anos com Bryan terminou, e por ter se dedicado tanto a esse namoro também não tem mais suas queridas amigas, seu pai esta desempregado, e ela esta usando uma calça cara que comprou menor achando que iria ceder, e seu celular acabou de cair em um chafariz. O que ela mais queria é poder dar conselhos a ela mesma do passado e não cometer todos os erros cometidos até agora a assim quem sabe conquistar a vida perfeita.

Poderia manda-la estudar mais para entrar em uma boa faculdade, não negligenciar tanto a família e as amigas e principalmente sobre o perigo que era namorar alguém como Bryan.
Então imagine sua surpresa quando ela ao resgatar o celular da fonte descobre (por acidente) que ela pode se comunicar com ela no passado, a Devorah de três anos e meio atrás.
É claro que convencer a Devorah do passado (de 14 anos) que quem falava com ela no celular era a Devorah de 17 anos do futuro foi bem complicado e me tirou boas risadas.

Mas logo acaba convencendo a Devorah Caloura( ou Cal, esse é o apelido que elas arranjaram para não dar tanta confusão por causa dos nomes). Ela dá todas as dicas necessárias para que sua vida seja perfeita, o problema é que todas as mudanças feitas no passado, causa uma reação drástica no futuro, virando a vida de Devi do futuro, de cabeça para baixo, e nem todas as mudanças são exatamente o que Devorah esperava......
Aos poucos vamos vendo as duas( cada uma no seu tempo) percorrendo os caminhos tortuosos que a Devi escolhe e impõe para pobre Cal, que o tempo todo é cobrada e tem que consertar as escolhas erradas feitas por Devi.

Mas será que a Cal não tem o direito de cometer seus próprios erros, quer dizer.... se o eu dela do futuro já sabe tudo o que vai acontecer, será que ela deve mesmo obedecer as regras impostas ou será que ela deve jogar tudo pro alto e começar a fazer as escolhas que ela "Cal" achar melhor. Bom esta é a principal duvida dela na maior parte da historia.

Outro problema é que o Bryan parece ser tão fofo, como pode, eles terem terminado de forma tão ruim. Eu sei parece muito confuso. Mas o livro é narrado em primeira pessoa com capítulos bem curtinhos, então sempre sabemos quem esta falando e o que está acontecendo. E por incrível que pareça as duas não parecem a mesma pessoa, não sei como, mas as duas tem personalidades bem diferentes e confesso que a "Devi 14" é muito mais legal e divertida, que a "Devi 17". Realmente o tempo não foi generoso com ela.

A autora nos mostra toda a espontaneidade de uma garota que acaba de entrar no ensino médio, explorando todas as novidades, sendo uma caloura, se relacionando com as amigas e tendo a experiência de seu primeiro amor. E a amargura de uma garota que está terminando o ensino médio prestes a entrar na universidade, desiludida com a família, amizade a amor. Sendo assim em vários momentos somos induzidos a tomar partido das personagens, morri de pena da "Devi 14" em algubs momentos, mas também entendia bem o lado da "Devi 17" em outros, não que eu concorde com a maioria das suas atitudes.
Nunca vi criatura mais atrapalhada que essa Devi, faz a vida de Cal um verdadeiro tormento, e leitura é simples, dinâmica e bem fluida, é uma leitura leve que não vai mudar a sua vida, mas como um passatempo, num dia tedioso não há nada melhor, tenho certeza que será uma leitura bem divertida.

site: https://meupassatempoblablabla.blogspot.com.br
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SahRosa 10/04/2014

Resenha exclusiva do blog Da Imaginação à Escrita. Plágio é crime!
Devi esta arrasada, seu namoro de quatro anos acabou e pelo pior motivo que possa existir. Tudo que ela mais queria era poder falar com sua eu do passado e evitar que Bryan surja na sua vida. Afinal, agora que esta sem namorado e sem amigas, a vida de Devi está um caos e para piorar seu celular cai na fonte de shopping... O que era para ser apenas mais um problema na longa lista de Devi, passa a ser a solução de tudo! Misteriosamente seu celular passa a ligar para um único número, o dela mesma quando tinha 14 anos! Confusa e achando ser um trote, a Devi de 14 anos não consegue acreditar no que sua suposta “eu” do futuro tem a dizer, até que a Devi mais velha lhe revela fatos que somente a própria Devi conhece!

Agora, ambas podem mudar tudo, desde as notas no colegial de Devi, até a separação das amigas, que a Devi do futuro afastou, e principalmente, nada de Bryan, nada de coração partido! Mas será mesmo uma boa ideia brincar com o destino?

Já pensou como seria mudar o seu passado? Fazer com que tudo desse certo? Em Me Liga, Sarah Mlynowski revela ao leitor como seria perigoso e algumas vezes desastroso tentar mudar o que passou. Com sua narrativa ágil e dinâmica, a autora traz um enredo divertido, envolvente e com lições para vida toda, afinal, o que passou esta no passado, é preciso seguir em frente.

Durante os dias que dediquei a leitura de Me Liga, acompanhando as hilariantes emoções das Devis, eu fiquei feliz ao fechar o livro e constatar o desfecho maravilhoso que Sarah deu a história. Quando li o primeiro capítulo de Me Liga, me apaixonei pela escrita de Sarah e eu sabia que encontraria nesse livro uma história marcante e simplesmente fofa!

O principal fato de ter gostado tanto deste livro, foi por que Devi me fez lembrar, de mim mesma, com certeza eu agiria como ela, sendo controladora e exigindo que minha “eu” do passado conserte tudo, mas assim como Devi aprendeu no final, eu sei que o passado deve ficar para trás, mas não posso negar que adoraria ter um celular que pudesse ligar a minha “eu” de quatorze anos.

Para concluir, se você esta a procura de um livro divertido, com uma história envolvente, vá de Me Liga. Você não vai largar essa leitura antes do fim. Um ótimo enredo, que me conquistou do começo ou ao fim!

site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/
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Zilda Peixoto 28/03/2014

Me Liga
Primeiramente gostaria de fazer uma confissão. Por favor, queridos leitores. Não me julguem. Confesso que decidi pela leitura do livro Me liga apenas por um motivo – por sua bela capa. Aahh!!! Eu sei. Sou ré confessa, reincidente e já confessei que cometi várias vezes a mesma infração, mas tentem compreender é mais forte do que eu. Foi paixão à primeira vista. Olhei pra capa e o imaginei em minha estante. E voi lá!

Mas não pensem que eu saio por aí me oferecendo pra qualquer livro não. Pra passar pela minha mão além de uma carinha bonitinha o livro tem que ter algo mais, tem que ter conteúdo, ora essa. Então, após o primeiro impacto me dispus a ler o primeiro capítulo disponibilizado no site da Galera Record. E pronto. A minha decisão estava tomada. Decidi conhecer o trabalho de Sarah Mlynowski ainda que após o término do primeiro capítulo uma luz tenha sido acionada para me alertar: “Pode ser interessante, engraçado. Mas acho que você não deve esperar nada muito diferente!”

Bem decidi escutar a minha intuição e comecei a leitura meio que na retaguarda. A sinopse já nos dá uma breve noção do que está por vir. Ainda que fique implícito a sua previsibilidade decidi apostar na história de Sarah. Queria saber como ela conduziria a história. A premissa é tão ousada e inovadora quanto às reprises da Sessão da Tarde.

Tudo acontece mais ou menos assim: Devi está passando por um momento muito difícil da sua vida. Seu namorado Bryan terminara o namoro de quase três anos e meio e, claro, a vida da jovem acabou. #Ohquedesastre

Devi e Bryan estão juntos desde o primeiro ano do colegial. Bryan significa tudo pra Devi. Quando eu disse tudo, é tudo mesmo. O baile de formatura está próximo e Devi não sabe o que fazer já que toda sua vida até aquele momento fora dedicada a Bryan. E qual é a melhor maneira de se curar uma fossa? Ir às compras, claro! Mas o que Devi nem imagina é que sua vida está prestes a sofrer grandes mudanças. Devi é uma pessoa que não consegue fazer duas coisas ao mesmo tempo, tipo respirar e andar, muito menos falar ao telefone ao mesmo tempo.

Graças a sua falta de “habilidade” Devi deixa cair seu celular dentro do chafariz do shopping. O desespero toma conta da moça. Em total desespero Devi o resgata e tenta fazer contato. Aperta inúmeras vezes as teclas: Um. Nada. Dois. Nada. Três, quatro, cinco, seis, sete, oito. Jogo da velha. Nada. Aperta novamente o botão de ligar. Nada de novo.O nove, o oito, o sete,o seis,o quatro, o um de novo. Ai, meu Deus! Mais que coisa chata! Pra quê isso? Aperta tudo de novo! É pra vocês verem o quanto essa parte do livro é sensacional. Enfim, foi de propósito. Isso foi pra vocês perceberem o quanto Sarah foi criativa. Vamos adiante.

A sequência se dá a partir do momento que Devi descobre que seu celular só pode fazer ligações para um único número: pro dela mesmo. Ela aperta o botão enviar e manda uma mensagem pra ela mesma com 14 anos de idade. Pra Devi Caloura que está no primeiro ano do colegial. Own!! Como pode?

Inicialmente Devi- a do futuro, ou seria na verdade do presente, acha aquilo um tanto esquisito, mas uma ideia lhe passa pela cabeça: E se ela pudesse interferir no seu passado para que seu futuro fosse diferente? E se ela pudesse riscar Bryan da sua vida? Pra que isso fosse possível Devi deveria interferir no seu passado e, pra isso ela deveria dizer a Devi – a caloura o que fazer. Devi tem o futuro em suas mãos. Ela só precisa que Devi- a caloura siga as suas instruções para que o futuro de ambas seja promissor.

Mas será que isso daria certo? Interferir no passado pode trazer riscos não só para Devi como para todos os envolvidos. Bem, sei que isso também é óbvio, mas vamos dar mais um voto de confiança a Sarah.

O ponto de partida foi dado. Sarah apresenta duas versões dos fatos. Os capítulos se alternam entre a narrativa de Devi – a veterana e Devi – a caloura. A diferença de idade entre ambas nem é tão distante assim, já que só se passaram três anos e meio, mas é notória a disparidade entre elas. A começar pela inversão comportamental de ambas. Apesar de ter apenas 14 anos de idade, Devi- a caloura é bem mais descolada que a Devi- veterana. Aliás, a veterana é tão imatura, tão egoísta que poderia ser facilmente banida da narrativa.

Como é característica de narrativas do gênero o livro possui elementos secundários importantes que se destacam. Temos o grupo de amigas inseparáveis no qual Devi transita, Bryan – o garoto dos sonhos de toda adolescente além de toda a parafernália existente dentro de uma instituição escolar.

A escrita de Sarah é ágil, fluída e isso torna a narrativa dinâmica. Até aproximadamente a metade do livro ela consegue arrancar boas risadas, mas com o decorrer da narrativa confesso que me senti por vezes entediada.
Certas situações você até consegue imaginar e acredita no que está lendo, por mais que isso se trate de uma ficção, eu sei. Mas #peloamordeDeus não abuse da paciência do leitor. Devi – a veterana é tão irritante! Tão... @$@&*%#

Pronto...me sinto bem melhor!

No geral Sarah Mlynowski segue a cartilha direitinho e corresponde as expectativas dentro do possível. Me liga é um livro leve e sem muitas pretensões. Sua leitura não mudará sua vida, mas poderá lhe render boas risadas e claro, você poderá tirar proveito de algumas de suas mensagens tais como: não devemos interferir em nosso destino. O que passou já era. O que importa é o agora. Planejar o futuro faz parte, mas não devemos esquecer nossos valores, coisas do tipo.
Apesar dos pesares valeu a experiência. Ainda que previsível, a autora soube surpreender em alguns momentos, errou em alguns, acertou em outros. Deu pra curtir o momento, pois sempre tiramos algo de bom de uma leitura. Valeu a pena conhecer o trabalho da autora e quem sabe não nos esbarramos novamente.

site: http://www.cacholaliteraria.com.br/2014/03/resenha-me-liga-sarah-mlynowski.html
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