A criança no tempo

A criança no tempo Ian McEwan




Resenhas - A Criança no Tempo


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Juliano.Ramos 07/01/2022

Um livro com um começo assustador, um terror real, algo que vai apertando as entranhas, o que o Stephen sente, nos leitores sentimos, passado esse terror, o livro continua firme num propósito de nós dar uma luz na direção que o narrador quer seguir, essa direção as vezes atrapalhada, ou deliberada nos faz entrar na cabeça do personagem central, seu amigo excêntrico, suas relações com o mundo sempre tentando achar a criança perdida, é uma viagem a mente e ao coração do homem. Nota 10.
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Vivi 19/02/2020

Um dia nossa vida é perfeita e no outro tudo se esvai como areia em nossos dedos. Descobrimos que somos saudade, solidão , que temos tantos questionamentos relacionado a tudo que vivemos e com relação a quem amamos também. Coisas que nos eram tão banais, que nunca nos preocupamos se tornam de extrema importância para nós .
Que somos total depentes do outro .
E de tantas reflexões de tantas buscas chegamos ao desespero.
Alguns não podem se dar as chances de um recomeço pelo simples fato de não superar tanta dor. A outros a vida nos mostra uma chance mais divina que possa existir de seguir apesar das cicatrizes.
É um livro que realmente nos tira da zona de conforto de forma impactante. Aqui não se prende somente ao sumiço de Kate mas a criança que nunca morreu ou se realizou totalmente dentro de Stephen.
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Lua 05/06/2022

A criança no tempo é a história de um pai que perde a filha num supermercado e passa a conviver com essa perda diariamente. Stephen vê seu casamento e sua vida desmoronar aos poucos sem se importar muito com isso. É um livro muito bom, não chegando a ser tão tenso como muitos livros nessa temática, porém chega a ser maçante em algumas partes porque ele sai narrando lembranças aleatórias, sem muita noção de tempo.
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Fran 28/02/2022

Não gostei
Esperava que a história se desenrolasse a partir do acontecimento principal do livro, mas o assunto é abordado por cima não tendo nenhuma resolução, não achei realista porque pais que passam por uma situação ainda buscariam um desfecho.
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Mc Brendinha Carvalhão 11/09/2022

Esperava mais... Ou outra coisa
O começo é angustiante, a parte do desaparecimento é de deixar qualquer um com o coração na mão, esperava que o livro falasse mais sobre a criança desaparecida em si, as consequências de seu desaparecimento, os sentimentos dos pais a respeito, seu desenrolar, mas não foi bem assim. O livro foi em sua maior parte bem cansativo.
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Julia.Dias 04/11/2020

Esperava mais.
O livro narra a história de um pai a partir do desaparecimento da filha. O casamento, seu trabalho, seus pais e amigos são destrinchados ao longo da narrativa não linear. Não me emocionou.

Desse autor eu preferi "Enclausurado".
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Nessa Gagliardi 29/11/2010

"Amor Para Sempre" foi meu debut em McEwan, e me deixou sem fôlego Entrou direto para a categoria dos favoritos. "A Criança no Tempo" tinha o difícil trabalho de me manter neste fôlego apaixonado ao estilo do McEwan e não conseguiu.
O tema, criança perdida, é doloroso, e me chamou a atenção desde o começo. Juntando à bela escrita do autor, seria difícil não me agradar, mas foi o que aconteceu. Achei a história totalmente arrastada, nada acontecia.
O último capítulo é lindo, quase salvou o livro. Pois é, quase.
Não gostei do balanço final.
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marília carla 27/07/2009

Foi a primeira obra que conheci de Ian McEwan, gostei muito. o autor mostrou como o ser humano é incapaz, pequeno, dependendo sempre de um apoio para lidar com as perdas e com as barreiras inevitáveis a aparecer na vida de todos nós. Me surpreendi ao decorrer da leitura pela forma como a trama é contada, parecia que estava vendo um filme; me surpreendi também pelo fato de que o título, a criança no tempo, se refere ao próprio stephen e não a filha desaparecida dele como pensei que seria. O autor quis mostrar como somos incapazes de enfrentar a vida sozinhos, como já disse, mesmo que o mundo adulto exiga isso, no fundo todos somos eternamente crianças.
'Stephen ficou olhando fixamente para a treliça de alumínio do alto-falante e admirou-se de sua própria inocência. Esta era uma das ocasiões em que ele achava que não havia crescido totalmente, sabia tão pouco como as coisa realmente funcionavam...(p.206)" Pensamento de Stephen ao perceber uma armação política em que ele ajudou a desvendar à imprensa.
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Josiane.Castro 10/11/2023

Recomeço?
Uma tragedia familiar faz com que muitos questionamentos venham a tona . Uma história de vazio , luta e culpa
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Tiago 17/01/2020

Amadurecendo
As vezes um escritor consegue já com seu primeiro livro escrever sua obra prima, e passa o resto da vida amaldiçoado por nunca mais conseguir escrever algo no mesmo nível. Certamente este não foi o caso de Ian McEwan, pois em sua extensa obra literária o principal destaque é "Reparação", publicado no início dos anos 2000. Seu segundo livro publicado, "A Criança no Tempo" data de 1986 e demonstra claramente que o talento do escritor sempre esteve lá, mas que experiência e amadurecimento foram fundamentais para se chegar ao ápice cerca de 15 anos depois.

O primeiro e o último capítulo de "A Criança no Tempo" são magistrais. Nota-se claramente o talento de McEwan como criador de boas histórias e a beleza límpida de sua prosa. O problema aqui certamente é o desenvolvimento da trama, que é bastante problemático e errático. Creio que além de uma maior experiência e concisão, faltou ao autor um editor mais tarimbado, capaz de auxiliá-lo em meio a tantas ideias e rumos que o seu livro acaba tomando, desperdiçando uma grande oportunidade de trabalhar em cima de seu maravilhoso início e transforma-lo em um drama denso e envolvente.

Não chega a ser um livro ruim, mas certamente é uma grande oportunidade desperdiçada. Nos serve de alento saber que Ian McEwan melhorou e muito com o tempo.
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PorEssasPáginas 21/01/2019

(...) esta edição é de 2018, mas o livro foi originalmente escrito em 1987. E apesar de falar de coisas como máquinas de escrever e centrais telefônicas (daquelas antigas, com fios), o assunto em si é atemporal, pois trata de sentimentos humanos profundos: perda, tristeza, esperança.

O livro não traz o tempo só no nome, mas faz uma brincadeira com o tempo, indo e vindo entre passado e presente; entre as lembranças que Stephen tem de Kate e de Julie, e seu momento atual na narrativa. E também “brinca” o tempo todo com a infância (criança), relembrando a infância de Stephen, com Charles trazendo à tona a criança que existe nele.

Achei que com esse tema o livro todo giraria em torno somente da busca pela menina e os sentimentos dos pais. Mas, se fosse, seria apenas mais um livro. Mas a cabeça de Ian McEwan vai muito além e cria uma história totalmente inesperada, e exatamente como disse Benedict Cumberbatch: “Somente Ian McEwan poderia escrever sobre a perda com tamanha honestidade.” Foi isso mesmo que senti. Sem escorregar para o dramalhão, e de uma forma bem realista.
(...)
***Resenha completa no blog!***

site: http://poressaspaginas.com/resenha-a-crianca-no-tempo
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Diane Ramos 04/12/2019

A CRIANÇA NO TEMPO
Sempre recebo indicações e leio muitos comentários bons a respeito do autor Ian McEwan, talvez por falta de oportunidade ou por falta de afinidade com suas histórias sempre o deixei meio que de lado e não priorizei a leitura de seus livros. Porém, recentemente ganhei A Criança no Tempo e, como a premissa era interessante, resolvi me jogar na leitura e conhecer a escrita desse aclamado autor.
O livro traz a história de Stephen Lewis, um escritor de livros infantis. Stephen leva uma vida tranquila em Londres com sua esposa Julie e a filha de três anos, Kate, e dedica parte de seu tempo às reuniões enfadonhas do subcomitê de leitura e escrita, um projeto governamental do qual só faz parte por influência de Charles Darke, o editor que enxergou, em seu romance de estreia, uma história para crianças.
Numa gélida manhã de sábado, pai e filha vão ao supermercado - um evento banal, não fosse o episódio que mudaria para sempre a vida da família. No instante em que Stephen se vira para colocar as compras na esteira do caixa, Kate desaparece misteriosamente.
Ao rememorar a fatídica cena e diante da impossibilidade de reverter a catástrofe, Stephen é consumido pela culpa. Por que tirou os olhos dela por uma fração de segundos sequer? O que poderia ter feito de diferente? Julie, por sua vez, fica cada vez mais reclusa, e a relação dos dois não demora a definhar. Apesar da busca incessante, resta ao casal aceitar que sua filha se foi e que o tempo - não necessariamente como ele é, mas como o pensamos - proíbe de forma monomaníaca as segundas oportunidades.

A Criança no Tempo é narrado quase que sem diálogos e de maneira não linear, misturando o momento presente com lembranças do passado, o que faz com que o leitor se sinta meio perdido de vez em quando e torna a leitura um pouco mais lenta. Infelizmente, na minha humilde opinião, o livro não funcionou pra mim, talvez não tenha conseguido captar a verdadeira essência da obra e isso não permitiu que enxergasse a beleza que tantos vêem nesse autor. O tema, o desespero de ter uma criança perdida, até me chamou a atenção no início, porém, a história é tão sem ação e arrastada que me fez quase abandonar a leitura, o que foi uma pena pois estava muito ansiosa com a leitura.
Apesar das ressalvas, achei interessante a forma sensível de como impressões e sentimentos são retratados pelo autor. O desaparecimento de Kate é uma dor constante na vida de Stephen e Julie, sua esposa, e a maneira como eles reagem com essa dor é comovente e angustiante. A Criança no Tempo é um livro que fala sobre tudo aquilo que perdemos e as consequências desastrosas que podem trazer para nossas vidas, durante a leitura percebemos o quanto o tempo é capaz de trazer mudanças e expor fragilidades na vida do ser humano.
Enfim, A Criança no Tempo, infelizmente, não funcionou pra mim, o que foi bem frustrante, pois, ansiava muito essa leitura. Porém, não estou aqui para condenar livro nenhum, sendo assim, se você gosta de livros mais melancólicos e que aprofundam mais nas questões sentimentais acredito que essa obra poderá ser interessante para você.



site: http://coisasdediane.blogspot.com/2019/12/resenha-170-crianca-no-tempo_4.html
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Daniele.Couto 05/03/2020

O livro é bem cansativo, não é uma leitura que te prende, os personagens são apáticos. Achei o livro bem fraco.
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Maitê 17/08/2020

Resolvi ler por ter gostado do filme, especialmente das não respostas. E o livro é realmente assim, sem respostas, por que muitas vezes na vida as coisas não são claras, fica a dúvida.
As vezes é melhor não saber, a dúvida conforta. De uma maneira essa criança parada no tempo, aos 3 anos é o gato de schrödinger, não saber o que aconteceu é não saber.
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