A Dama das Camélias

A Dama das Camélias Alexandre Dumas




Resenhas - A Dama das Camélias


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Isabela.Oliveira 01/06/2020

Crítica e punição
A dama das camélias é com certeza um livro fora do comum. Escrito pelo filho bastardo de Alexandre Dumas (autor de Os Três Mosqueteiros é O Conde de Monte Cristo), Alexandre Dumas Filho herdou do pai o dom da narrativa. O casal principal caem em um amor proibido, um assunto bastante clichê mas ainda assim narrado de forma original.
Marguerite Gautier já inicia a história morta. Quem conta todos os pormenores, através de um relato falado e depois transcrito por um amigo, é sei amante, Armand Duval. O grande diferencial se dá pelo fato de Marguerite ser uma cortesã, e por levar sua vida da maneira mais leviana possível, provocar o mal estar de Duval, que deseja que ela seja apenas sua.
O romance crítica veementemente a sociedade francesa e a moralidade da sociedade que rodeia Marguerite. Ela é condenada por ser cortesã, e tb condenada quando decide viver um amor recíproco, pela sociedade, por seus amigos, pelo seu amante e até por ela mesma. É uma personagem extremamente sozinha e triste, que não vê saída para sua situação.
O leitor é levado a presenciar a punição de Marguerite pela vida que leva, como também ocorre em inúmeros romances, tendo como maior exemplo Madame Bovary, de Gustave Flaubert. No entanto, o leitor não evita se sentir desconfortável com o fim dessa história, visto que a crítica à sociedade da época é bem maior é mais justificada que a conduta de Marguerite, e mesmo assim a vida segue impávida à sua morte.
Definitivamente um livro que atende às expectativas e ainda é típico de discussão mesmo após tanto tempo.
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Rebeca 31/05/2020

Envolvente
O escritor constrói uma narração excelente e personagens interessantes.
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Manu 30/05/2020

Achei a história interessantíssima e nunca tinha lido alguma coisa parecida. A narração contribui pra que você se sinta parte da história e desperta seu interesse pra saber como ela se desenrola (mesmo você já sabendo o ?final?). Recomendo, com certeza.
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L.M. 29/05/2020

"Como nossos pais."
É a frase que me veio imediatamente à cabeça no final do livro. Um romance, uma tragédia. Acima de tudo, um retrato social de como a sociedade não evoluiu tanto quanto imaginamos. Também uma importante reflexão sobre nossos relacionamentos, sobre estar com o outro e no que tudo isso implica.
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Daiane 16/05/2020

Lendo o livro lembrei muito da forma que Machado de Assis e José de Alencar escreviam, são meus autores brasileiros clássicos favoritos.
Eu amei o livro
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Joana D'Arc 11/05/2020

"Não sou o apóstolo do vício, mas quero fazer-me o eco da nobre infelicidade onde quer que a ouça chamar."

Gostei muito deste livro, considero a história simples, sem nada de extraordinário e acredito que isso se deve ao fato de ser uma história real.
Todos os fatos marcantes contrariaram minhas expectativas, mas ao mesmo tempo predenram minha atenção.
E diante de toda frustação dos acontecimentos do livro e da vida que talvez o que nos resta é ser como o "eco da nobre infelicidade"...

Recomendo a todos que querem ler um bom clássico que não tem fatos surpreendentes, muito pelo contrário tem como plano de fundo a vida normal e todo esse cotidiano de pessoas tão divergentes nos acolhe.
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Lua 08/05/2020

Amor Verdadeiro e Deveres Sociais
O livro escrito pelo filho de Alexandre Dumas trata de um romance bastante detalhado entre um estudante burguês que se apaixona perdidamente por uma cortesã famosa. Por sê-lo, Marguerite sofre muito preconceito em meio a Paris de 1848. Os deveres sociais, os bons costumes e a boa reputação valia muito naquela época.
O livro é um convite para pensarmos sobre o valor das coisas, mas sobretudo do coração de uma pessoa independente do que faz (nesse caso, com o corpo e com os hábitos).
Conquistar o amor de uma cortesã aos olhos do narrador é uma tarefa para poucos, difícil de ser alcançada, e o mais interessante é que Alexandre Dumas Filho realmente viveu algo semelhante na sua juventude. Em A Dama das Camélias, Marguerite nada mais é do que a personagem inspirada na história intensa que viveu com essa mulher que passou por sua vida, mas por conta de deveres sociais e de um triste infortúnio, a história teve de ser interrompida.
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Prof. Edivaldo 04/05/2020

Indecisão
Obra excelente, muito bem narrada. Há momentos que cheguei a ficar com raiva de Armand, mas vendo tudo pela sua ótica, ele tinha razão. Altamente recomendável.
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Paizinha 04/05/2020

Para quem gosta de romances
Essa é uma história autobiográfica escrita pelo filho ilegítimo de Alexandre Dumas, autor de O Conde de Monte Cristo e Os Três Mosqueteiros.

O conflito todo se dá porque o romance se dá entre um jovem rapaz bem quisto na sociedade francesa do século XIX e uma cobiçada cortesã.
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Bia Mazzucchelli 04/05/2020

Gosto de ler e de se distrair
Apesar de eu ter lido esperando encontrar algo mais parecido com Moulin Rouge gostei de como a história se desenvolveu
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Dani 03/05/2020

Um livro que conta uma história de amor extremamente triste.
Feito com uma narrativa incrível.
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Luciano Luíz 29/04/2020

Já tem muitos anos que li A DAMA DAS CAMÉLIAS. Não lembro quando foi, mas fiz essa resenha:

A DAMA DAS CAMÉLIAS era originalmente uma peça de teatro.

Porém, ALEXANDRE DUMAS FILHO (seu pai foi o autor de O HOMEM DA MÁSCARA DE FERRO, OS TRÊS MOSQUETEIROS, O CONDE DE MONTE CRISTO, entre outros grandes clássicos), escreveu uma estória de amor que pode até mesmo superar ROMEU E JULIETA em diversos aspectos.

É mais realista.
Surpreendente.
Com uma personagem que parece estar ao nosso lado durante a leitura.

É amor e pronto.
Não é preciso ir além disso.

Aliás, algumas versões para cinema, ficaram fiéis ao livro e valem cada minuto.

Nota: 10

L. L. Santos

Reli em 2020 A DAMA DAS CAMÉLIAS porque precisava de um texto apaixonante em diversos aspectos. A qualidade narrativa de um amor dum jovem de 24 anos por uma cortesã com tuberculose. A princípio é só mais uma história como qualquer outra, mas rapidamente mostra-se tão diferente pelo comportamento dela e dele. Ele com promessas que quebra e depois vem o arrependimento. Ela, lutando contra o amor pelo fato de que não apenas é uma mulher que sabe que pouco vai viver, mas do jeito que vive e como é vista pela sociedade que não perdoa com críticas pesadas.
Ela acaba não suportando e se entregando a esse sentimento, no entanto, a família dele, mais precisamente o pai, não quer um relacionamento com uma mulher que moralmente ou imoralmente traz somente uma rotina negativa pela boca do povo. Ela tem suas dívidas, é gastadeira, vive um luxo necessário para ser quem é. Ele quer se empenhar em vender o pouco que tem para com ela ficar. Mas ela não aceita, pois com ele ela não é uma cortesã e sim um amor.
Ela em verdade prefere livrar-se de seus bens como joias, móveis, roupas, carruagem, cavalos ou fazer proveito do que lhe dão para viver com seu amante, Armand. Podia ser só mais uma narrativa como tantas, mas A DAMA DAS CAMÉLIAS é algo que vai além de amor e há vasto sofrimento, não apenas em relação ao sentimento e de não poder ficar com quem se ama, mas há a questão da doença. Enfim, ler e reler esse clássico é sempre algo que faz tocar no mais fundo do coração. Não há mulher na ficção como Marguerite Gautier.

site: https://www.facebook.com/lucianoluizsantostextos/
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July 25/04/2020

A Dama das Camélias
Clássico da literatura mundial, A Dama das Camélias, conta a história de amor entre um jovem estudante burguês e uma cortesã (amante de luxo) parisiense do século XIX. Este romance é escrito por Alexandre Dumas Filho, filho do famoso Alexandre Dumas, autor de nada mais nada menos que O Conde de Monte Cristo.

Marguerite Gautier é uma famosa cortesã de Paris, onde já teve (tem) muitos amantes. Sua beleza atraí os olhares de muitos cavalheiros dessa cidade, e não seria diferente com o jovem Armand Duval, que se apaixonou pela moça na primeira vez que a viu, e logo teria essa paixão retribuída.

Dada as posições de cada um na sociedade parisiense do século XIX - um jovem de boa família e uma cortesã -, já podemos imaginar todas as dificuldades que seria manter esse amor. Uma mulher com um passado cheio de amantes (em uma época onde a virgindade valia muitos francos) "O próprio amor que inspiram, já o venderam. Elas amam por ofício, não por encantamento". Um rapaz que não tem todos os meios suficientes para sustentar os prazeres (luxos) que antes essa mulher ostentava (vestidos dos melhores tecidos, uma carruagem com os melhores cavalos). Uma família que não aceita seu filho se deixar levar por uma mulher com tal reputação.

Marguerite nunca se apaixonou por nenhum de seus amantes, o mesmo não aconteceu com eles. Mas Armand era diferente, despertou algo que até então era desconhecido. E eles se permitiram viver esse amor contra as conformidades sociais. Não seria fácil. Eles teriam que lutar.

O narrador se permite olhar Marguerite de uma forma mais amena, não a jugando pela a vida que leva. E termina o livro assim:
"A história de Marguerite é uma exceção, mas se fosse uma generalidade, não teria valido a pena escrevê-la."

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Luciano 16/04/2020

"Um documento social, mas sobretudo um belo hino ao Amor."
Fica difícil evitar comparações entre Marguerite e a protagonista de Lucíola, do Alencar. Tanto a Dama das camélias quanto Lúcia eram boas demais para a sociedade em que viviam, contra qualquer expectativa daqueles que as viam apenas como cortesãs.
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Felipe 12/04/2020

Confesso que me vi em alguns momentos na figura de Armand, que criava várias situações inexistentes por puro ciúmes (quem nunca?). No começo achei a Marguerite um pouco irritante, mas compreendi que pela vida de cortesã, ela utilizou muito da personalidade para se defender e tentar não se iludir com um amor "impossível". No fundo, senti mais empatia por ela, apesar de ter achado fofa a dedicação do Armand em conquistá-la. Não está entre os melhores livros da minha vida, mas recomendo a leitura, principalmente para deixarmos de julgar o "amor cego" de outras pessoas. Muito difícil julgar relações não estando na situação específica. Enfim, vale a leitura!
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