Lorena 29/01/2018
Ser protagonista e não coadjuvante!
O livro direciona o leitor a uma auto análise relacionada às competências do ser humano em lidar com suas próprias emoções, motivando o leitor a tomar rédeas de sua própria história, seja ela cercada por traumas, decepções ou frustrações.
Partindo da metáfora que a vida é uma peça de teatro, Augusto convida seus leitores a assumirem o papel principal de suas vidas em todas as situações, até mesmo em situações de descontrole e frustrações, originadas pelos mais diversos motivos.
O autor reforça a ideia que todos os indivíduos são preparados para lidar com condições externas, com o sucesso e conquistas, porém não possuem preparo para decepções, resvalando portanto nas próprias emoções, tornando-se assim vítimas de si mesmos.
Apontando conceitos da Psiquiatria e Psicologia, o autor orienta seu leitor por meio de dicas, diferentes maneiras para superação de frustrações, medos e inseguranças não anulando o fato que todos os indivíduos possuem tais momentos.
Contudo, é enfatizada a crença que tais momentos podem ser superados a partir da disposição do indivíduo em se colocar acima deles, conceito este retratado como o Eu.
O livro motiva o leitor a repensar sua história de vida, a fazer nas palavras do autor uma “mesa redonda com o Eu” de maneira a descobrir pontos de melhoria em si mesmo.
Outro ponto alto do conteúdo do livro, está nas recomendações para que o leitor faça a crítica constante dos próprios pensamentos, motivando o leitor a não ser vítima dos próprios traumas e gatilhos emocionais, tornando-se portanto protagonista da própria vida.
Em suma, o livro propõe ao leitor uma mudança de vida, motivada por aquilo que não se ensina nas escolas ou faculdades: o posicionamento de protagonista da própria história, a partir do autoconhecimento de virtudes e fraquezas, e da disposição pessoal do indivíduo em assumir a postura de líder de si mesmo.
Com escrita direta e didática o autor não descarta que todos os indivíduos possuem limitações em algum momento, não criando portanto uma imagem de perfeição humana, mas de desenvolvimento e crescimento de dentro pra fora. Desenvolvimento este provocado pelo próprio indivíduo não dependendo de terceiros ou ferramentas.
O livro apresenta durante a leitura, provocações ao leitor que cumulam na conscientização deste, a respeito da força que possui para modificar a própria história, vencendo traumas, recordações ruins e frustrações através da vontade de se desenvolver, e principalmente a partir do protagonismo individual.