A Grande História da Evolução

A Grande História da Evolução Richard Dawkins




Resenhas - A Grande História da Evolução


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André 23/10/2016

Um livro indicado para aqueles que acham que entendem algo de evolução. Richard Dawkins nos leva em uma peregrinação do presente ao passado, em uma jornada fantástica na qual iremos compreendendo a cada pagina como foi o processo da evolução dos primeiros seres vivos até chegar aos dias de hoje. A complexidade e redundante, mas não é nenhum bicho de sete cabeças. É incrível.
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Luís Fernando 12/09/2015

Fascinante
Uma fascinante jornada ao longo da história da vida na Terra, cheio de insights a respeito de zoologia, biologia molecular, evolução e filosofia da ciência. Atiçou minha curiosidade a cada capítulo, trouxe vários conhecimentos e ampliou minha visão de mundo. Para mim, é um livro para se ter por toda a vida. Acredito que todos deveriam ter a oportunidade de lê-lo em algum momento, mesmo que para alguns não seja uma leitura "fácil". Para os apreciadores de ciência e de literatura de divulgação científica, no estilo Carl Sagan, Jared Diamond, Stephen Hawking, é altamente recomendado.
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Pedro 08/08/2015

Leitura obrigatória
"A grande história da evolução - Na trilha dos nossos ancestrais" é um livro essencial para quem é um entusiasta da ciência e para quem que, como eu, procura entender as maravilhas naturais que formam o universo que nos rodeia. De maneira precisa e apaixonada, Richard Dawkins nos acompanha em uma viagem ao passado, apresentando-nos os os nossos ancestrais, suas curiosidades e peculiaridades. Apesar de ser uma leitura extremamente agradável, acredito que é necessário certo conhecimento prévio de evolução, genética e zoologia para melhor aproveitar a leitura, ainda que Dawkins tenta ao máximo facilitar conceitos técnicos.
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Tássio 27/06/2014

Viva la evolución!
Uma obra excelente, do começo ao fim.

Dawkins conta a história da evolução do homem, de trás para frente, isto é, partindo do homo sapiens sapiens, em direção aos seus ancestrais, colocando como ponto de referência os ancestrais comuns que temos com outros animais ainda vivos, como o chipanzé, bonobo, gorila, e por ai vai. São quase 40 pontos de encontro, até chegarmos às mais primitivas bactérias.

A obra é bastante acessível. O que de mais complexo, em termos da ciência biológica, é abordado, sempre o é feito com uma boa explicação, não nos deixando perdido na compreensão dos métodos e resultados.

Os pontos controversos são sempre abordados pelos diferentes prismas (teorias) que buscam compreendê-las, com Dawkins tomando partido, em algumas delas.

Resumindo: uma aula de biologia e de evolução. Recomendo a todos os leitores, pois é uma história do homem, enquanto ser vivo, neste planeta que chamamos de terra.
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Gilda 07/01/2014

Bom panorama da vida na Terra, mas narrativa pesada

Não sei se eu é que não estou acostumada com a narrativa de Dawkins, porém, apresar de ter apreciado o conteúdo informativo do livro, considerei a leitura bastante pesada e truncada.
Percebe-se, também, que, em muitos momentos, Dawkins se empenha mais em criticar outras versões do momento evolutivo que está sendo descrito do que em abordar o tema em si. Contudo, os momentos de sátira e ironia não faltam e contribuem para que o leitor deixe escapar uma risada reflexiva de vez em quando.

Enquanto bióloga, acredito que alguns conceitos não são explicados ao público leigo ou são explicados de forma pouco clara para quem tem pouco conhecimento sobre o assunto.
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Peterson Boll 23/10/2013

Dawkins quando deixa de lado a sua intensa (e as vezes entediante)diatribe à religião e à ideia de Deus (assim equivalendo-se aos mesmos fundamentalistas religiosos os quais combate), mostra-se muito interessante e profundamente sábio sobre a sua ciência. Grande livro explicativo sobre a evolução, de leitura agradável e viciante.
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JPHoppe 06/07/2013

Se eu tivesse que apontar algum livro, dentre os milhares existentes, como a melhor e mais abrangente obra de divulgação científica da ciência e evolução, eu teria que apontar este "A Grande História da Evolução".

Nos moldes de Chaucer, Dawkins parte em uma peregrinação no tempo, descendo a Árvore da Vida e encontrando, em cada ponto, os ancestrais comuns mais recentes de cada ramo. E cada grupo conta sua história. São 40 pontos de encontro, desde os nossos ancestrais até a base derradeira da vida (com hereditariedade).

Cada grupo tem sua história pra contar. E a soma de todas essas histórias abrange praticamente todos os campos comuns da Teoria da Evolução.

Escrito no estilo característico de Dawkins, pontuado com diversas histórias pessoais e notas de humor bem colocadas, é um livro excelente, acessível para qualquer um.
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Alexandre 04/03/2012

Para gostar é preciso ler o manual antes.
É vital entender o método que o Richard Dawkins utilizou para saborear e entender o livro. Por isso as primeiras 45 páginas não podem ser ignoradas, embora sejam as mais difíceis devem ser lidas com atenção. Apesar do que as coisas melhoram a partir do prólogo geral na página 30. Depois o livro flui deliciosamente a medida que o autor narra uma viagem no tempo ao encontro de nossos antepassados e fez, para mim, uma atualizada boa nas últimas descobertas da paleoantropologia, e ao encontro de outros animais atuais que são nossos primos e vão se juntando na jornada até a busca do ancestral comum de todos. Ajuda também muito o fato de após algumas centenas de páginas você já estar habituado com a linguagem e os termos que o autor cria e umas tantas outras pouco usuais. Acho que fiquei mais cerebrudo lendo.
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Ildo 26/05/2011

boa leitura
livro pretensioso.não no sentido de o autor ser petulante, mas querendo dizer que o objeito era superlativo e o resultado é menor do que a meta. a prosa elegante e o ceticismo "divertido" do Dawkins dão à obra um sabor e um ritmo interessantes ao livro, mas lá pelo fim do 2º terço ( são quase 1.000 páginas ), fica chato. EXPLICA-SE : a história da evolução anda da frente para trás, para tentar acertar o momento exato da concepção da vida no planeta.o livro sai da diversidade da vida atual e volta no tempo, passa por tudo, até dinossauros e outros monstros, mas vai cainda na chatice unicelular e fica difícil pro leigo.difícil no sneti de "chato mesmo". mesmo assim, recomendo a leitura. e recomendo o autor.
Marcos Queiroz 17/10/2012minha estante
Neste caso imagino que seja uma questão pessoal: chatice unicelular foi o termo que não concordei de forma alguma... afinal, gosto é gosto!




Lauro Edison 20/11/2010

A Grande História da Evolução - Na trilha de nossos ancestrais
Original:
http://www.suasticazul.hbe.com.br/realidade/grandehistevo.html

The Ancestor's Tale é um livro grandioso, no melhor dos sentidos. Sendo de 2004, demorou longos cinco anos para ser publicado aqui no Brasil. Talvez a Companhia das Letras tenha esperado a oficialização da Reforma Ortográfica, a qual esta tradução já adere. O seu rebatismo, em português, como A Grande História da Evolução caiu muito bem, a meu ver - apesar de, em geral, eu estar de acordo com o próprio autor sobre ser péssima a mania das editoras de renomear as obras publicadas.

Mas o original "O Conto do Ancestral", nesse caso, não rivaliza com termos a palavra EVOLUÇÃO escrita em letras garrafais na capa. Isto chamará a atenção do devido público-alvo. Neste sentido, também é bom que não tenham cometido a bobagem de legendar algo como "do mesmo autor de Deus, um Delírio", o que foi feito na nova, e fora isso perfeita, edição de O Gene Egoísta. Desta vez, imagino que muitos religiosos que antipatizam com Richard Dawkins poderão ler este livro e, sem aversão prévia, apreciá-lo sem sequer ligar os pontos. E melhor pra eles!

O livro basicamente não toca na questão de Deus ou da fé, e é mesmo completamente imperdível. Aliás, é disso que tentarei convencer o leitor. Se houvesse uma amigável enciclopédia sobre "a Vida, o Universo e tudo o mais", A Grande História da Evolução seria a obra ideal para preencher o volume "Vida" e ainda teria inúmeros trechos memoráveis que bem poderia doar aos volumes de "tudo o mais".

Apesar disto alguém poderia pensar que ler sobre 4 bilhões de anos de evolução, pulando de um tipo de ser vivo para o outro, em passos graduais, possa ser a receita ideal para o tédio. E, no entanto, Dawkins tem razão ao dizer mais ou menos: "abra este livro em qualquer página aleatória, e lá estará algo deslumbrante". A verdade é que a vida, ao escrever sua história nas páginas da realidade, parece jamais sofrer de crise criativa. Sempre há algo imperdível acontecendo, seja em que época for que você decida pousar sua máquina do tempo.

Pois bem: apesar de começar sua jornada pelo ponto de vista do ser humano, Dawkins sempre frisa que esta escolha é completamente arbitrária. E que a fez, claro, simplesmente porque somos seres humanos, mas que poderia ter igualmente começado por quaisquer das 10 milhões de espécies vivas hoje. Então, partimos de nossa espécie rumo ao passado e, pelo caminho, vamos encontrando nossos diversos ancestrais - não todos, é claro, mas aqueles que nós temos em comum com as outras espécies do planeta, desde aquele que nos une aos bonobos e chimpanzés até aquele que nos une a todos os seres vivos, o que demora 4 bilhões de anos e é mediado por outros 38 encontros.

Ora, no que se trata da história da vida, o que todos sabem é apenas que nossos ancestrais são primatas, que conviveram com outros predadores mamíferos, por exemplo felinos, e que muito tempo antes o mundo continha dinossauros, e que enquanto isso os oceanos sempre estiveram cheios de todos os tipos de peixes exóticos. E que, muito antes ainda, tudo o que havia eram micróbios.

Pois bem, saber isso é saber muito poucos detalhes sobre uma das mais belas histórias reais que existem. Viver em nossa época e ignorar a aventura da vida, que nos trouxe até aqui é, como costumo dizer, bem pior do que ir ao Egito, passar ao lado das pirâmides, mas olhar sempre para o lado oposto. É um desperdício a ser evitado. E esta é a irrecusável chance: este livro é uma viagem suave e agradável, numa manhã de céu azul, por mais de 3 bilhões de anos de evolução, onde a vida está sempre descobrindo as mais fabulosas soluções para todo tipo de problema, numa marcha ininterrupta que é a razão de estarmos vivos.

Sei que você gosta de seus pais e avós, talvez até dos bisavós, e pode ser que devote sua vida a eles. Mas a verdade é que eles não têm mais mérito na sua existência do que todos os seus outros ancestrais. Então, por favor, é hora de fazer justiça ao seu avô Cro-Magnon. Ou, mais lá atrás, à sua avó hominídea cujos netos incluem tanto você e a humanidade, de um lado, quanto todos os bonobos e chimpanzés do outro. Mas por que parar? Saiba mais sobre os avós que você possui em comum com gorilas, orangotangos, gibões... e com cães, gatos, ursos... e com peixes pulmonados, lampreias, tubarões... e com insetos, vermes, caranguejos... e com plantas, esponjas, bactérias.

Ao longo de todo esse trajeto, o autor abre a cortina para uma série de personagens, isto é, seres de espécies hoje vivas que nos acompanham em nossa jornada rumo ao passado, narrarem seus contos particulares. Não em forma de fábula, na primeira pessoa, mas esperadamente na voz de Dawkins. E todos eles têm algo importante, interessante ou muito curioso a dizer.

Alguns nos ajudam a entender melhor o processo evolutivo. Assim é que o castor, em seu conto, nos mostra como os genes podem ir além do corpo em que estão, contendo instruções até mesmo para a construção de represas. Já o rotífero, um estranho aparentado dos vermes, nos surpreende com o sucesso de sua história assexuada, nos deixando ainda mais confusos sobre como e por que o sexo evoluiu. E, além de tantos outros exemplos imperdíveis, há também o tentilhão, um passarinho das ilhas Galápagos cujas mudanças evolutivas têm sido tão rápidas e evidentes que puderam ser documentadas diretamente por pesquisadores em míseras duas décadas - o que não pode a evolução fazer em centenas de milhões de anos, então?

Outros generosamente nos falam de coisas que podem elucidar o nosso próprio passado evolutivo. E você não esperaria que o piolho, por exemplo, fosse capaz de nos dizer algo de útil. Bem, talvez não seja. Mas a fascinante conjectura de que começamos a usar roupas há 72 mil anos, porque foi essa a época em que o "nosso" parasita piolho-do-corpo divergiu do piolho-da-cabeça - sendo a roupa a razão para que fizesse sentido este começar a viver no já pouco peludo corpo humano - está lá, com alguma chance de ser real.

Você também verá uma coleção de teorias instigantes sobre por que nos tornamos bípedes, ou por que nosso cérebro cresceu tanto, tendo o pavão algo bem familiar a nos dizer. E o verme, desdenhando nosso nojo, nos deixará perplexos com o fato de que, no fundo, somos vermes invertidos e modificados! E, não se podia esperar, o gafanhoto e a salamandra terão algo muito sério a colocar sobre nossos problemas raciais: nossa mania estúpida de separar o que é gradual em classes e categorias falsamente distintas.

Há também contos totalmente inesperados e, para não arriscar torná-los esperados, vou apenas deixar a dúvida no ar: como o avestruz chegou à África? Qual o parente mais próximo do hipopótamo? O que faz certas aves perderem as asas? Como será ter um tato mais poderoso do que a visão de uma águia? Ou por que não evoluem rodas na natureza?

Enfim, são 700 páginas que fazem o País das Maravilhas parecer quase monótono. E isto porque, ao invés de nos sentirmos perdidos, Dawkins nos faz viajar ao passado distante com uma confortável e nítida visão panorâmica das flutuações geográficas e climáticas do planeta. É vertiginoso acompanhar as divergências de espécie que foram causadas pela divergência dos continentes, há 150 milhões de anos, e ver como isto deu no mundo de hoje!

O final é um gran finale. Dawkins mais uma vez alcança a maestria que já conseguira ao tratar da questão da origem da vida em O Gene Egoísta e O Relojoeiro Cego, e agora nos apresenta mais algumas alternativas promissoras - com direito a uma sutil referência ao inferno na página 666, para botar os criacionistas em seu devido lugar (ok, brincadeira: isso foi só uma bizarra coincidência da edição brasileira!).

Ao contrário da maioria dos "profissionais do saber", que hoje buscam conhecimento do mesmo modo que um advogado busca clientes, isto é, como um meio para obter dinheiro e sucesso profissional, Dawkins é claramente o tipo apaixonado pela verdade. É por ser ávido por compartilhar o que sabe, em vez de tender a tornar difícil que os outros alcancem seu nível (quem quer ajudar a "concorrência"?), que seus livros não são "didáticos", isto é, daqueles que tratam a curiosidade como uma espécie de falta de seriedade. Em lugar de nos descrever "fatos que devem ser sabidos", ele nos leva a entender como e por que as coisas acontecem e, mais ainda, como é que descobrimos isso.

Por isso o vemos explicar, em detalhe, os diversos métodos de datação do passado, ou o modo como, através do cruzamento de informações genéticas e fósseis, deduzimos de modo seguro as linhas de parentesco animal; ou, ainda, quais complicações e discordâncias existem entre os especialistas. E onde há dúvida, Dawkins não abandona o tema e nem finge que sabemos algo, mas nos deixa tão informados quanto possível sobre a situação, e sobre o que pode ou não ser confirmado ou refutado no futuro.

Enfim, ele nos conduz em uma viagem completa.

Como não bastasse, você ainda terá o prazer de vê-lo - ele que sempre teve fama de ser ultradarwinista - se aventurar na defesa de ideias ousadas, contrárias ao atual status quo científico, ao abordar as noções de progresso na evolução e da evolução da própria "evolvabilidade" (antigamente se falava "evolutibilidade", que será que houve?), mostrando que, como todo bom cientista, possui mente aberta - apenas não é o tipo de mente aberta insana que seus críticos às vezes também insanos desejariam.

por Lauro Edison
8 de agosto de 2009
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Bruno Montanhez 03/09/2010

Excelente - Agrada de leigos a especialístas
O livro mais amplo de Dawkins faz jus a sua dimensão.
Lembro que quando comprei pensei que duraria meses, lendo devagar, já que ele foi feito em linguagem de contos, cada qual explicando determinado assunto. Mas não foi bem assim...
O ritmo de thriller te impele para o próximo conto, depois ao outro, num decrescente evolucionário fascinante. Emfim, quando notar sua leitura já está no meio do livro (um catatau de mais de 800 páginas. O livro ainda conta com paginas fotográficas coloridas, as quais se recorre com ilustração na maioria dos contos:
Mais um motivo para comprar, ler e guardar com apreço!
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Rodsouza 06/11/2009

Evolução
O biólogo Richard Dawkins sempre foi mais conhecido por sua militância anti-religiosa, que considera como sendo um grande mal do mundo e um entrave para nossa própria evolução rumo a um progresso social. Segundo o mesmo, e aí incluo também minha opinião, estamos atrasados séculos por causa das incontáveis vezes em que a ciência foi solapada de seu ofício de explicar o mundo empiricamente por causa do domínio que sobretudo o catolicismo teve sobre o ocidente durante os séculos da era medieval.

Nesse livro ele abandona (mas não completamente) a verve religiosa e volta a escrever sobre ciência, no caso esmiúça o evolucionismo e faz um compêndio sobre tudo o que se sabe até a data de impressão do livro. Dawkins apresenta as principais teorias acerca da evolução das espécies através da alegoria literária de um peregrino, que parte do presente e vai em direção ao passado, juntando a si as espécies que compôe nossa ancestralidade. É divulgação científica como há muito não se via, aberta, fácil de ler, de compreender e de elucidar sobre nosso humilde lugar dentro da história do planeta.
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Pedro 12/10/2009

Resumo pessoal de um livro incrível
Após uma pequena jornada termino o livro . É um livro interessantíssimo , com uma ótima dose de conhecimento para ser adiquirido , porém , devido a proposta do livro de recaptular toda a história da evolução a leitura pode ficar um pouco cansativa às vezes . Tive momentos de leitura dinâmica , buscando por conteúdos mais interessantes e tive momentos de completo vislumbramento com as belezas da vida e do mundo biológico .

Acredito que a grande história da evolução poderia ter sido um livro de ensaios . Isso teria facilitado a leitura . Admito , porém , que uma boa parte da carga poética ( e também de conhecimento) teria sido perdido.

Mediante essas questões , fiz um resumo em tópicos das minhas partes preferidas , para que eu possa encontrá-las facilmente mais tarde , ou mesmo , para dar um direcionamento àqueles que estão pensando em desistir de ler este livro .

E mesmo aqueles que não querem ler este livro , mas acabaram lendo esta resenha , peguem um dia " o conto da salamandra" na livraria e não deixem de ler , trará reflexões bem interessantes !

O conto de eva - Fala sobre árvores genéticas , pensando na hereditariedade e sucessão de gerações sob o ponto de vista do gene . E nesse contexto , discute-se a nossa hereditariedade e as raízes da humanidade .

O conto do Homem habilidoso - Nele Dawkins discorre sobre a utilidade dos gráficos em escala logaritmica , fala do aumento no cérebro nos diferentes "homos" e relações de massa e volume .

O conto do bugio - Interessantíssimo ensaio sobre a visão .

A grande catástrofe do cretáceo- breve discussão sobre as teorias envolvendo o fim da era dos dinossauros

O conto do castor- uma breve pitada sobre a idéia do fenótipo estendido.

O conto da foca - Interessantíssimo ensaio sobre as diferentes formas de conduta sexual que as especies levam e as relações que isso tem com o tamanho diferenciado entre machos e fêmeas .

O conto do ornintorrinco- Sobre as diferentes formas de perceber a realidade dos animais .

O conto do pavão- Ensaio sobre a seleção sexual e algumas possíveis teorias sobre como ela direcionou a evolução da especie humana.

O conto do dodô- Sobre custo de manter mecanismos biológicos úteis , porém inuteis em certas circustâncias e o que a seleção natural faz com isso .

Epílogo do conto do pássaro elefante- Discorre sobre a tectônica de placas e métodos de datação a partir dela .

O CONTO DA SALAMANDRA - LEIA NEM QUE SEJA NA LIVRARIA - Dawkins fala sobre a "mente descontínua" e os efeitos que isso tem no nosso modo de pensar . É fascinante !

O conto do axolote- Sobre a neotenia

O conto do lúcio - pequeno trecho sobre a bexiga natatória dos peixes

O conto do ciclídeo- É um interessante modo de ampliar a nossa visão sobre o chamado "isolamento geográfico" , tão importante na evolução, abriu minha mente sobre isso.

O conto do peixe cego das cavernas- Mais uma vez , sobre o custo de manter estruturas " inúteis" , como olhos em ambientes desprovidos de luz.

O conto da artêmia- sobre comportamentos inatos , aprendidos e sua relação com a evolução .

O conto do gafanhoto- Um ótimo trecho que fala sobre a " raça humana" , nossas diferenças e semelhanças . Bem interessante .

O conto da mosca-das-frutas - Conto sobre os genes Hox , ligados a simetria , e locais onde as estruturas do corpo devem se formar . É bem interessante para quem se interessa por genética e embriologia .

O conto do verme aveludado - Questiona a existência da chamada " Explosão cambriana"

Epílogo do conto do verme aveludado - Sobre como os biólogos calibram e usam os relógios moleculares.

O conto da couve-flor- Sobre a taxa metabólica e a sua relação com o tamanho .

O conto da sequóia - Sobre datação de fósseis e radioatividade

Cantuária - Sobre a origem da vida . Porque o dna é bom para certas coisas , o rna e proteínas para outras e relata alguns experimentos bastante interessantes .

Espero ter ajudado!
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Jumpin J. Flash 05/10/2009

Tive que abandonar, mesmo a contragosto
Li 180 páginas antes de ter que abandonar esse livro. Apesar de achá-lo muito complexo, este é, sem dúvida, um livro em que valeria a pena ter insistido mais. O problema é que eu tenho que ler muitas obras coisas que serão mais úteis para mim, por isso resolvi deixar esse livro de lado por algum tempo, mas depois volto a ele.

Só dessas 180 páginas já extraí muitas coisas úteis, inclusive uma recomendação para uma futura leitura (Também o Cisne Morre, de Aldous Huxley).

Esse é um dos livros que abandonei com pesar...
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Shaftiel 21/08/2009

Contos primorosos sobre a vida
Dawkins tem um hábito interessante, escrever execlentes livros que liguem a teoria da evolução com metáforas bonitas e simples. Adorei a póesia por trás de nomes como o Relojoeiro Cego e a Escalada do Monte Improvável. Mesmo que A Grande História da Evolução não tenha um nome assim bonito, cada parte do conteúdo em seu interior é recoberto por uma hsitória apaixonante sobre a vida e sobre como ela muda.

É tudo escrito de um jeito simples que atrai o leitor curioso. Atrai quem está disposto a entender, a quem quer perguntar e ouvir respostas inteligentes ao invés de sandices pré-produzidas. O livro todo é dividido em uma série de contos com um ser vivo localizado em um ponto próximo ou distante dos Homo sapiens na gigantesca árvore da vida. Usando esse ser, Dawkins descreve pontos importantes da evolução humana como o leve dimorfismo sexual, a visão e a fracassada teoria das raças humanas.
Ana 11/05/2016minha estante
Dawkins bem que tentou manter a tradição de títulos bons. E conseguiu, no original (The Ancestor's Tale). Mas aí veio a cia das letras e avacalhou a tradução do título ... rs




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