Trem noturno para Lisboa

Trem noturno para Lisboa Pascal Mercier




Resenhas - Trem Noturno Para Lisboa


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Sil 10/02/2021

Livro ok
A história começa bem interessante, mas vai ficando menos interessante do meio pro final. No começo é bem legal ir descobrindo a história de Amadeu junto com o protagonista e se continuasse focado na história de Amadeu na resistência portuguesa eu acho que seria ainda mais interessante.
Foi adaptado pro cinema e o filme é bem bom, chega a ser mais interessante que o livro as vezes.
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gabriel 14/10/2020

Medíocre, mas com algumas qualidades

O autor do livro é um professor de filosofia provavelmente frustrado, que resolveu enfiar uma filosofia "de botequim" num livro de ficção, por falta de coragem em ele mesmo publicar o seu. Trata-se, então, de um livro sobre um livro, ou seja, o protagonista passa a narração toda lendo um outro livro, de um tal de Amadeu de Prado, um filosofeiro de quinta categoria.

A leitura começa boa e promissora, mas só vai afundando ao longo de tudo. Se o "tesão" dessa leitura fosse um gráfico, ele começaria médio-alto, para depois virar um teste pra cardíaco, terminando muito próximo do chão. Meu Deus, que livro chato...

Não é, no entanto, uma leitura de todo ruim (tanto que dei três estrelas para ele, como você pode ver). Tem o seu interesse e trabalha temas da filosofia. A viagem do protagonista para Lisboa é charmosa. Há boas descrições de paisagens e alguns personagens interessantes.

Mas a narrativa em si é atrapalhada e muito, muito chata. Alguns personagens são de cartolina: só estão esperando o personagem principal ir lá os "ativar", para que eles comecem a falar e a agir por contra própria. Tudo gira em torno de um tal de Raymond Gregorius, que fica fascinado por um autor português da época da ditadura. Ele conhece uma mulher na ponte que beija sua testa: cena boa, levemente surreal.

O problema é que nada dá em nada. Ele não reencontra a mulher na ponte: erro tão grosseiro, que foi corrigido pelo filme correspondente. Ele vai para Lisboa e não faz nada com coisa alguma. Só lê o seu livro chato, com passagens arrastadas e pedantes.

O livro deveria patrocinar medicamentos para insônia, pois dá um sono que é uma beleza. Tudo consiste no nosso amigo Greg batendo perna por Lisboa, lamentando sua vida chata, e abrindo (do nada) o livro do Amadeu, para pincelar passagens de "profunda sabedoria" (sic). E ele faz isso muitas vezes. E muitas vezes. E de novo.

O livro faz você torcer para o protagonista não abrir o livrinho chato. É a lata "pó Royal" dos livros (livro dentro de livro, como o rótulo do supracitado fermento). É um livro que se pretende "inspirador", para pessoas que nunca leram uma linha de filosofia (e possam se sentir bem, achando que estão entrando em contato com uma).

Apesar da minha resenha mordaz e algo decepcionada, confesso que não é de todo ruim. Há boas passagens e a leitura até que vai. Mas sinto que poderia ser bem melhor. Os personagens são rasos, o estilo é algo pretensioso (como se o autor quisesse deixar bem claro que ele é "inteligente" e que gosta de temas "inteligentes") e tudo isso torna a narração arrastada e cansada.

O livro flui com a desenvoltura de um elefante com obesidade. Tudo é pesado, o autor tenta dar uma ar de imponência e de importância que não colam. A filosofia (utilizada no "livro interno" ao próprio livro) não convence e aborrece. Mas algumas passagens são bem sacadas e o filosofar delas pode atrair.

Sucesso editorial e best seller, com uma adaptação cinematográfica interessante e bem filmada. O filme é melhor que o livro, mas também não é muito bom.

Livro que se alonga sem necessidade, muitos parágrafos só pra encher linguiça e páginas e mais páginas sem acontecer coisa alguma. Poderia ser bem mais enxuto, o que beneficiaria a narrativa.
Carlos Padilha 12/11/2021minha estante
Concordo em gênero, número e grau! Vim para a página com receio de encontrar todas as resenhas com 5 estrelas, De fato, encontramos "arrebatador", "lindíssimo", "vontade de chorar" e afins. Na verdade, é um livro feito sob medida para causar esse impacto em certo tipo de leitores.
Amadeu de Prado é um especialista em discorrer sobre o nada. Depois de algumas tentativas honestas e bem intencionadas de usufruir dos trechos do "livro interno", aproveitei os mesmos para acelerar a leitura geral, ao perceber que o conteúdo é sempre bastante raso e, sim, bastante pretensioso.
As idas e vindas de Gregorius em Lisboa não contribuem para aumentar o interesse pela narrativa, assim como alguns dos personagens com quem ele interage.
Concordo com a ideia do patrocínio para remédios contra insônia. Coloquei o Kindle na capa, preocupado com a quantidade de vezes que cochilei e ele caiu de minha mão...


gabriel 29/01/2022minha estante
Oi Carlos, obrigado pelo comentário, realmente este livro foi "dose", muito chato e pretensioso. Já faz quase dois anos que escrevi a resenha e já não lembro muito dele (ainda bem), mas foi uma leitura bem problemática. Me surpreendi muito quando vi ele ser tão elogiado. Abraço!


Rothery 09/10/2023minha estante
Terminei ontem, finalmente, esta torturante leitura!

Concordo com praticamente tudo falado por vocês. O livro não é ruim, mas poderia ser muito melhor do que os seus capítulos iniciais prometem. E, sendo um pouco mais ácido, a conclusão que eu cheguei no fim é que o sr Amadeu é um tremendo chato de galocha, desculpe as palavras fortes! O cara escrevia com uma complexidade impressionante, mas tinha uma relação pessoal fria com praticamente todos, incluindo as pessoas mais importante da sua vida.

E que papelão ele fez com a Estefânia após eles finalmente terem se rendido à paixão! Quando chegara a hora dele finalmente chutar o balde, ele vai e "refuga" ao ter uma mínima crítica? Pô, o cara parecia não conhecer as mulheres, embora tenha sido casado.

Se teve uma coisa que o livro me passou, foi a lição de não ser uma pessoa fechada. Expresse às pessoas importantes para você os seus sentimentos! Senão você pode passar a vida inteira, e não fazer isso.




Pla 04/07/2020

Li porque ouvi certa vez que tinha enredo e narrativas semelhantes ao da sombra do vento. Não é um livro ruim, mas as 100-150 primeiras páginas são no meu ponto de vista bastante entediantes.
Raquel 22/02/2024minha estante
Nossa, a sombra do vento está anos-luz a frente desse. Um é empolgante, esse é um tédio




Manu 01/07/2020

Sobre finitude
É engraçado como um acontecimento aleatório pode mudar nossa vida para sempre. Foi assim com Gregorius e com Amadeu. Porém, se você reparar bem, nada teria mudado se não fosse por eles mesmos e suas convicções sobre moral, bem e mal, e a vida no geral.
Trem noturno para Lisboa é uma viagem, noturna, para dentro de si e dos outros. E como toda viagem, um dia ela acaba.
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Jackeline 03/05/2020

Simplesmente maravilhoso, chorei. Vale muito ler, vocês vão amar
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Rafael.Montoito 13/04/2020

Um passeio introspectivo por Lisboa
Num dia comum de trabalho, Raimund Gregorius, a caminho da escola, impede uma mulher de se jogar de uma ponte. O sotaque português da mulher o toca de maneira única e quando depois, num sebo, ele encontra um livro autobiográfico do doutor e filósofo português Amadeu de Prado, ele resolve fazer algo que nunca fizera antes: abandonar sua vida estruturada e seu emprego estável de professor de línguas clássicas e partir para Lisboa; seu desejo é conhecer melhor a vida de Amadeu e, para isso, irá em busca de várias pessoas que conviveram com o médico que, secretamente, teve um papel importante na resistência contra a ditadura de Salazar.
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"Trem noturno para Lisboa" é um ótimo livro (às vezes um tanto quanto rebuscado e denso) cujas divagações filosóficas de Amadeu tocam tanto a Raimund quanto ao leitor. Além disso, abre-se à discussão: "o quanto é possível conhecermos alguém através de seus relatos e dos relatos de quem o conheceu?"
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Mary 15/02/2020

Silêncio no mundo
"As pessoas não suportam o silêncio, isso significaria que elas teriam de suportar a si próprias " Pascal Mercier Quem em sã consciência abandonaria uma vida já consolidada? Para segui uma utopia? Sem ao menos saber o que procura. É isso que esse livro nos mostrar a coragem de um professor, com seus medos e seus silêncios. É uma grande emoção ler sobre esses mistérios.
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Luiza.Agostineto 01/04/2019

Apaixonante
Uma história sobre conhecer a si mesmo através do outro.
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Denise 14/01/2019

Almas e palavras profundas
Este é um livro para se ler e reler.
Quem ama as palavras e costuma se questionar, precisa lê-lo. As vidas de Gregorius, um filólogo suíço, e de Prado, um médico português, o sacerdote ateu, se mesclam, ambos buscando, em tempos distintos, entender sua própria essência.
Com perfeito jogo de palavras, Pascal Mercier nos faz pensar sobre o sentido de muitos de nossos próprios dogmas. Apenas uma amostra: "Gregorius reviu as fotos mais uma vez. E outra. Sob o seu olhar, o passado começou a congelar. A memória iria selecionar, retocar, mentir. O que era mais pérfido nisso é que, mais tarde, as omissões, as distorções e as mentiras não poderiam mais ser reconhecidas. Não havia nenhum ponto de vista exceto a memória.".
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Biblioteca Álvaro Guerra 20/12/2018

O professor Raimund Gregorius leciona línguas clássicas numa escola em Berna, Suíça. Depois de um encontro inusitado com uma mulher portuguesa, abandona a escola e sua vida regrada para descobrir, em Portugal, Lisboa, como viveu e morreu o autor de um livro que encontra num antiquário. Nesse percurso, conhece pessoas e fatos que mudam totalmente a sua vida e a forma como compreende seu passado.

resenha do site:
https://soniaepaulo.blogspot.com/2011/10/resenha-trem-noturno-para-lisboa-autor.html

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788501083487
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Henrique 20/10/2017

Viagem filosófica.
"A vida não é aquilo que vivemos, é aquilo que imaginamos viver."
Ganhei este livro de minha irmã e foi um lindo presente. O autor, através de um argumento muito original, fornece ao leitor uma série de reflexões sobre a vida e as relações humanas.
História comovente, envolvente e surpreendente.
Entrou na minha lista de livros favoritos.
Fabiola Penido 25/10/2017minha estante
Através do seu resumo, fiquei muito interessada para ler também, já está em minha lista.
Obrigada por compartilhar


Cintia.Nascimento 25/10/2017minha estante
Eu sabia que você ia gostar, Henrique!
Eu amei o filme e também quero muito ler o livro.
A história me fez olhar à minha volta e refletir se a vida que vivemos é mesmo a que queremos viver. Carrego sempre comigo a pergunta:
"Se podemos viver apenas uma pequena parte do que há dentro de nós, o que acontece com o resto?"




Bianca 23/02/2017

O livro em si é super interessante e envolvente. Te prende pela temática e pela fusão de histórias e auto conhecimento desenvolvido pelos personagens principais.
Dividido em partes, o livro mostra a jornada de um professor de línguas antigas que saiu repentinamente de sua cidade natal, Berna, ao se deparar com uma misteriosa moça portuguesa, prestes a se jogar num rio. Encantado pelo ocorrido e quase hipnotizado pela sonoridade do idioma português, Gregorius parte para Lisboa em busca de algo após encontrar um livro sobre um tal Amadeu de Prado.
As reflexões feitas a partir deste livro com apontamentos sobre cotidiano, sentimentos e conflitos internos de um jovem médico, permitiu não só a Gregorius, como a nós leitores também, repensar nosso próprio comportamento, medos, anseios.
A mudança brusca de cidade gera um desconforto no professor que é diariamente confrontado pelas diferenças e se vê obrigado a fazer coisas que estavam fora de todo seu esquema ortodoxo de vida. Ao fim do livro, Gregorius reflete sobre a mudança ocorrida em sua cidade natal, não fisicamente, mas seu modo de percebê-la foi alterado devido suas experiências.
A obra possui uma leitura fácil, porém um pouco cansativa. Mas é uma boa experiência, pois nos permite filosofar, mesmo após o término do livro.
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Spallenza 06/09/2016

Uma ótima leitura
Gostei muito de como cada personagem foi inserido e fiquei muito curioso com a história de cada um deles. Por mais que tenha me incomodado a queda do ritmo no final do livro, achei que o autor perdeu um pouco o passo e ficou repetitivo, não me incomodaria saber mais da história de cada personagem, principalmente João Eça e Silveira.
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