Índios no Brasil

Índios no Brasil Manuela Carneiro da Cunha




Resenhas - Índios no Brasil


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Charleees 28/03/2023

Índios no Brasil: história, direitos e Cidadania, Manuela Carneiro da Cunha

A história dos índios no Brasil é a nossa história, por vezes esquecida ou simplesmente ignorada ou até mesmo negada. O papel que os índios tem hoje é de grande importância para a preservação de terras e a biodiversidade do nosso país, mas assim como nos séculos passados a luta por esses direitos tem sido cada vez mais difícil e muitas das vezes banhadas em sangue de inocentes.

Existem Leis que os preservam e protegem, que dá a eles o direito histórico de povos, de existência, de cidadania, mas existe também a vida real que os colocam como desocupados, querendo privilégios dentro da sociedade.

Desde 2017 tenho estado mais preocupado com as questões indígenas, procurando estar a par do que acontece no Congresso Nacional no que diz respeito a eles. O esquecimento deles enquanto povos é proposital e criminoso. Os índios estão no Brasil faz 11 mil anos, mas suas terras são posse da União. Eles tiveram suas línguas negadas, foram mortos, ignorados, foram exterminados para houvesse "crescimento", a ideia é sempre emancipar o índio, tornar o índio em favelado em mão de obra barata e precisamos está atentos a isso.

* Resenha editada em Janeiro 2019
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Charleees 28/03/2023

Índios no Brasil: história, direitos e Cidadania, Manuela Carneiro da Cunha

A história dos índios no Brasil é a nossa história, por vezes esquecida ou simplesmente ignorada ou até mesmo negada. O papel que os índios tem hoje é de grande importância para a preservação de terras e a biodiversidade do nosso país, mas assim como nos séculos passados a luta por esses direitos tem sido cada vez mais difícil e muitas das vezes banhadas em sangue de inocentes.

Existem Leis que os preservam e protegem, que dá a eles o direito histórico de povos, de existência, de cidadania, mas existe também a vida real que os colocam como desocupados, querendo privilégios dentro da sociedade.

Desde 2017 tenho estado mais preocupado com as questões indígenas, procurando estar a par do que acontece no Congresso Nacional no que diz respeito a eles. O esquecimento deles enquanto povos é proposital e criminoso. Os índios estão no Brasil faz 11 mil anos, mas suas terras são posse da União. Eles tiveram suas línguas negadas, foram mortos, ignorados, foram exterminados para houvesse "crescimento", a ideia é sempre emancipar o índio, tornar o índio em favelado em mão de obra barata e precisamos está atentos a isso.

* Resenha editada em Janeiro 2019
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Beatriz.Milena 23/04/2021

Um bom livro de humanas para descobrir um pouco mais sobre a história e cultura dos índios.
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Léo 26/03/2021

Leitura indispensável para as Ciências Humanas
Este livro, que integra a coleção Agenda Brasileira, do grupo Companhia das Letras, poderia ser leitura obrigatória nos cursos de humanas desse país, dada a imensa riqueza guardada em tão poucas páginas. Manuela Carneiro da Cunha aborda questões de natureza histórica, antropológica e de jurisprudência para construir um sólido retrato da questão indígena no país. Também aparece como notável exemplo de acadêmica possuidora de uma prosa fantástica, encontrando seu equivalente em bons romancistas. O livro abre com uma breve introdução trazendo considerações essenciais a respeito da história indígena: informações demográficas e questões conceituais, como a diferenciação entre política indígena e política indigenista. Em seguida trata das ideias acerca dos índios produzidas no século XVI - algumas das quais vigentes até os dias atuais -, mostrando como foram alvos de debates intensos e nada unânimes. A seguir, vem o capítulo mais chocante, aquele que aborda a política indigenista no século XIX. Nele, compreendemos como há duzentos anos tem lugar a usurpação em larga escala das terras indígenas, com amplo apoio do Estado brasileiro. Vamos encontrar vários argumentos e ações utilizados até hoje para negar-lhes os direitos, a autogestão e o direito à terra. Em seguida, temos três textos da autora como antropóloga e defensora dos direitos indígenas, publicados em anos diferentes. E, para finalizar, o futuro da questão indígena, como visto pela autora em 1994. Nele, ela também avança numa importante discussão teórica, tratando de identidade e cultura. Na verdade, todos os capítulos são textos da autora publicados, ao longo da década de 90, mas que, infelizmente, se mantém atuais, visto o pouco que se avançou nos últimos anos ou o muito que se retrocedeu em anos recentes. Mesmo assim, gostaria que houvesse pelo menos um texto contemporâneo à publicação do livro (2012). O Brasil produz muitos pesquisadores estupendos, que são mais reconhecidos na França, por exemplo, do que aqui. Além da própria Manuela da Cunha, recomendo Viveiros de Castro e Maria Celestino de Almeida, sem esquecer do próprio Ailton Krenak, um dos símbolos do movimento indígena e prolífico autor.
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