Vida de Escritor

Vida de Escritor Gay Talese




Resenhas - Vida de Escritor


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Rodrigo Alves 06/06/2020

Não é um dos melhores Gay Talese, mas é honesto. Sugiro antes a leitura de seus clássicos, como Fama e Anonimato, O Reino e o Poder, A Mulher do Próximo e Honra Teu Pai. Ajuda a entender melhor sua trajetória.
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Biblioteca Álvaro Guerra 13/02/2020

Gay Talese, um dos criatores e expoentes do novo jornalismo, relata a história de pessoas e lugares fadados ao fracasso enquanto conta a sua vida de repórter e escrito, também ele um autor várias vezes fracassado.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535914269
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Mario 02/11/2016

Vida de escritor
Livro que mostra que a vida de um escritor não tem o glamour que inicialmente pensamos ter.
Mostra as incertezas acerca dos temas, da pesquisa, da redação e, finalmente, do resultado da obra.
O livro é uma "colcha de retalhos" com as matérias Iniciadas e esquecidas do autor.
O livro é muito bom, porém poderia ter sido escrito em300 paginas, ou seja, meio enrolado, mas vale a pena ler. Horas agradáveis.
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Humberto Abdo 21/04/2016

É meu livro favorito de Talese, talvez porque tenha sido escrito em primeira pessoa: é acompanhando seu processo de apuração e escrita que acabamos aprendendo mais sobre uma das maiores figuras do new journalism. E é assim que também conseguimos, por toda a leitura, identificar técnicas de entrevista e pequenas dicas que servem a todo jornalista, uma das coisas pelas quais vale a pena ler Vida de Escritor.
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Marcos 18/08/2014

Vida de Escritor
Vida de escritor não é uma autobiografia convencional. É um livro sobre o ofício da escrita, e os reveses que acometem aos que por ele se aventuram. Entre as agruras para encontrar uma boa história é que Talese nos deixa divisar sua vida e, especialmente, sua carreira.
Os dramas começam no jornalzinho da faculdade (de baixa reputação) que cursou no Alabama. Prosseguem nos dez anos que trabalhou como repórter do New York Times, no qual entregava suas matérias na undécima hora, e sempre reclamava das alterações e cortes feitos por redatores. E se tornam mais complexos nas revistas com as quais passou a colaborar.
Uma delas foi a prestigiadíssima New Yorker. Talese conta como passou meses apurando a história de Lorena Bobbit, que, num surto de fúria, cortou com uma faca de cozinha o pênis do marido. Ele se esfalfou para reconstituir a noite da agressão e tentou entrevistar todos os envolvidos no episódio. Enfurnou-se então num quarto e escreveu uma longuíssima reportagem, enviou-a à revista e, já de manhã, extenuado, foi dormir. Acordou à tarde com um fax na porta: a diretora da revista recusava a reportagem, e sugeria que Talese fizesse um pequeno livro sobre o crime. O escritor bem que tentou, mas tal livro não passou de um arremedo.
Vida de escritor começa e termina com uma história de derrota ainda mais doída. Talese passou anos viajando ao redor do mundo atrás de Liu Ying, uma atacante da seleção chinesa de futebol. Na final da copa do mundo de 1999, disputada entre os Estados Unidos e a China, ela perdeu o pênalti decisivo, que daria a vitória a seu país. O drama da jovem espelha a frustração de Talese, que não consegue fazer nem sequer uma reportagem sobre Liu Ying.
Septuagenário, Gay Talese poderia ter feito um livro de memórias complacente. É sem qualquer condescendência consigo mesmo - mas também sem se comprazer no sofrimento -, no entanto, que ele demonstra como o fracasso é inerente à profissão. Ao construir Vida de escritor em torno de personagens anônimos ou menores, o autor na prática se solidariza com eles. E dá uma lição que só a experiência e a sabedoria propiciam: mesmo na autobiografia de um jornalista, o que importa são os outros.
(fonte: site da Cia. das Letras)

site: http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=12295
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Emanuelle Najjar 17/02/2014

E eis que finalmente li um livro que paquerei, cobicei e enrolei por muito tempo! Estou falando de "Vida de escritor", de Gay Talese, que está nos meus planos e metas de leitura desde 2010. E embora estivesse nos planos há muito tempo, só consegui comprá-lo no ano passado: desde então ele passou muito tempo na minha estante, exposto à poeira... até fevereiro de 2014.

A espera valeu a pena? Bom, minha resposta é "não".

Decepcionante? Com certeza. O livro tem várias considerações a respeito do trabalho de um jornalista, alguns dilemas referentes à ética no que se refere à privacidade, algumas coisas interessantes sobre o processo de escrita e desenvolvimento de matérias. Mas na maior parte do tempo é simplesmente um livro maçante e que exige muita paciência para ser lido. Foi preciso muito esforço para terminar, e isso porque fui muito insistente. Não quis abandonar um livro do qual já tinha passado da metade, nem que do qual já tinha cobiçado tanto.

Gay Talese é um nome importantíssimo do jornalismo e eu queria muito saber o que ele tinha a dizer. Do seu livro, colhi alguns bons trechos, boas frases e assuntos interessantes, porém passei mais tempo me lamentando quando ele focava em um assunto tedioso, como sua fixação geral por restaurantes, embora sua intenção fosse boa.

É um livro que recomendo para quem tem intenções com relação à comunicação, especialmente para quem deseja ser jornalista ou tem interesse no assunto. Sua área de interesse é bem específica, não diria que serve para quem deseja ser escritor. No mais, para quem tem interesse em jornalismo, provavelmente será útil.

site: http://garotadabiblioteca.blogspot.com/2014/02/resenha-vida-de-escritor.html
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Luis 26/08/2010

As obsessões do velho Talese.
Não há dúvidas quanto à importância de Gay Talese para o que se configurou chamar de jornalismo literário. O misto de técnicas de romance e apuração intensa, resgatando os detalhes que normalmente estariam destinados à lata de lixo das redações convencionais, tem sido a matéria prima de incursões primorosas do texto jornalístico ao puro e simples prazer da leitura. Vide as edições da revista Piauí, para citar um exemplo recente e brasileiro.
Em "Vida de Escritor", o veterano escriba, principal convidado da edição de 2009 da FLIP, faz um "making Off" de suas produções, sugerindo um quase roteiro para aqueles que pensam em se aventurar na elaboração de matérias à la New Yorker.
Talese expõe algumas das obsessões que moldam o seu fazer jornalístico, em especial, uma sobre os diferentes usos para um velho prédio Nova Yorkino, sede ao longo dos anos de várias tentativas fracassadas de se estabelecer um restaurante de sucesso. Apesar de interessante radiografia do método de trabalho de um dos mais talentosos jornalistas do século passado, "Vida de Escritor", ao dar voltas incessantes sobre o mesmo tema, soa um tanto quanto tedioso ao leitor desavisado. Na verdade, mesmo enquadrado na prestigiosa coleção temática da Companhia das Letras, o livro têm muito pouco de jornalismo literário. É sim, uma espécie de manual,que inspira e auxilia os neo repórteres a evitarem, na medida do possível, o lugar comum da selva do noticiário diário. Tomara que consiga.
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luizgvt 19/05/2010

Para o grande repórter, até mesmo contar a própria história, significa contar a história de outros.
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