Barbara Sant 07/11/2012Resenha #339 – Lee Child – Dinheiro SujoOie Gente,
Essa resenha está sendo a mais encantada de todas. Estava com ela prontinha quando o blog resolveu surtar e travar. Aí consegui recuperar tudo o que havia sido publicado, mas a pobre da resenha, que estava só programada, foi pro espaço.
Então peço desculpas por não fazer jus ao livro, mas é que boa parte da empolgação foi comida pelo blog de TPM. hihihihihih
Pedi “Dinheiro Sujo” para a Bertrand Brasil por indicação da Luka, lá do Quem Lê Faz Seu Filme. Dei uma espiadela na resenha dela e achei ele bem do jeitinho que eu gosto: sangrento e surpreendente.
Jack Reacher é um ex-militar que chega a Margrave querendo paz e sossego. Ele é alto, lindo, gostoso, entendido de música, carinhoso, romântico, treinado em vários tipos de lutas, consegue atirar com toda e qualquer arma e matar um homem com as próprias mãos.
Ele vai parar nessa minúscula cidade em busca de informações de um antigo bluesman, mas o que acaba encontrando é violência e corrupção.
É preso por homicídio, mas percebemos logo no início que tudo é uma grande armação e que algo de muito sinistro acontece naquela cidade.
O mais incrível do livro é que apesar de você saber desde o início quem são os vilões da história e o que é que está acontecendo lá, você fica tentando entender o como.
E, claro, fica roendo as unhas de desespero por não saber exatamente quem são os mocinhos, já que toda vez que você pisca percebe que alguém ali é corrupto.
Um costume meu é ler a contra capa do livro e ver o que foi que os críticos disseram dele, então imaginem a minha surpresa quando me deparei com comentários do Stephen King.
“(…) Dinheiro Sujo merece um prêmio por Melhor Cidade Corrupta do Sul dos Estados Unidos e Melhor Cena de Explosão num Armazém. ” STEPHEN KING
Gente, avaliação mais perfeita impossível. Nunca li uma cena de explosão tão boa (e olha que já li um monte delas) ou vi uma cidade mais corrupta.
O Lee Child vai dando pequenas dicas e você vai desvendando cada crime que aconteceu lá. Aí, quando chega o final, você entende perfeitamente por que o King disse aquilo. É o final mais simples e maravilhoso possível, daqueles que faz você dar uma risada deliciosa enquanto xinga o autor por ter te mantido cega todo aquele tempo.
Outra coisa peculiar nele é a falta de cenas românticas. O gostosão do Jack até arruma uma “namorada” durante o livro, mas fora uns beijos e algumas sugestões das cenas de intimidade dos dois, não existe qualquer cena de amor.
Entrei para a lista dos fãs dos livros do Lee e como o gostosão do Jack me pegou de jeito (ui!) garanto que vou estar na fila do cinema, em janeiro, para a adaptação dele para o cinema! \o/!
Recomendo!