Resenhas - A Mulher que Escreveu a Bíblia

Bi 29/08/2023

Livro inteligente e de humor ácido na medida. Tiradas muito leves ao mesmo tempo que profundas. Fácil se perder nos devaneios da personagem.

david andriotto 09/08/2023

Que surpresa!
Esse autor me era totalmente desconhecido. ainda o é, na verdade. mas que divertido! cômico, instigante e fluido.

Somente Leituras 07/08/2023

A mulher que escreveu a Bíblia
Gostei bastante, achei bem divertido.
Só senti que ela lutou tanto pela atenção de Salomão, e quando conseguiu, resolveu se mandar, por um rapaz que nem gosta dela, como ela já gostou dele, sinto que ficou aberto esse final.
Ah, tenho certeza que o Salomão tava sonhando com o chá bem dado que levou da "feia". Se ela tivesse ficado, seria a preferida se não a única. Kkk.

Lele 19/07/2023

O livro em si é bom mas no final fiquei um pouco chateada, o que tanto ela lutou pelo amor de Salomão e ela foge. Mas entendo que sua jornada havia acabado naquele lugar

Gabs 30/06/2023

Divertido e sagaz
Sempre tive curiosidade de ler Moacyr Scliar e acabei escolhendo esse livro por ter visto recentemente algumas indicações. A narrativa é muito fluida e a estória muito sagaz, repleta de um humor crítico e erótico, ao dar nova versão pra 'acontecimentos bíblicos'. Foi uma leitura divertida.

Sara 25/06/2023

Divertido
Uma moça que descobre, numa sessão de terapia de vidas passadas, que foi uma das esposas do rei Salomão.

Apesar de trágico a história carrega uma comicidade que deixa o texto leve e divertido.

É ótimo ver a evolução da personagem ao longo do texto mas o porque daquele final eu ainda não decifrei.

A vontade da protagonista, e outros personagens, de serem vistos e ouvidos traz à tona um desejo que todos nós carregamos, invariavelmente.

"Para mim não há lugar. A não ser nas reticências..."

Poly 13/06/2023

Religião misturado com safadeza
No começo da minha leitura apenas achava esse livro hilário, e principalmente o jeito que a personagem principal lidava com tudo, sobre a opinião sobre si mesma, sobre aceitar e abraçar a sua feiúra de um modo natural, e sobre cada desgraça que acontecia com ela. Ela sempre fazia piada disso, como se fosse algo que tinha que acontecer porque estava predestinado no cosmo.
Não vi muito sentido nessa necessidade que a personagem tinha de ser tarada o tempo todo, de todas as obscenidades e vergonhas que ela passava só pra deixar de ser virgem. É realmente algo desesperador de se ver hahaha
Agora com relação a Salomão, o conversador de pássaros, ele foi realmente uma surpresa pra mim. Bem diferente do Salomão da Bíblia, o desse livro sabia apenas governar e ter suas esposas e concubinas. No caso muitas mil esposas e concubinas!!
Para Salomão "a feia" não era uma esposa, e sim um meio para conseguir o que queria, que era escrever um livro. Para ele tinha que ser o livro dos livros, onde falava sobre seu povo, sobre seu Deus e como tudo começou, até a chegada do seu reinado. Esse fato é o que nos leva pro principal fator do livro: uma mulher no tempo antigo que sabia ler e escrever! Tal coisa não existia no tempo, e ela era única. No livro mostra o processo como ela aprendeu a ler Hebraico e a escrever, e como pela primeira vez se sentiu bonita por algo, e não só por sua beleza, mas algo que podia criar!
Recomendo o livro, mas de fato não gostei do final. E também considero que o escritor deixou fatos em branco e sem explicação!

amorula 07/06/2023

Leve e divertido
O livro conta a história de uma mulher contemporânea que ao fazer uma ?terapia de vidas passadas? descobre ter sido uma das mulheres do rei Salomão - aquele lá da Bíblia. Essa mulher é feia, feíssima, mas felizmente aprende a ler e escrever. Por ser filha de um homem importante, ela acaba se casando com o rei Salomão. A narrativa é bem divertida e prende a atenção com a narrativa doida, sincera e ingênua da protagonista. Recomendo pra quem tá buscando uma leitura leve sem ligar muito pro politicamente correto.

Celaro 05/06/2023

A feia sabia
Uma mulher feia, muito feia, mas boa de corpo aprende a escrever. Isso na região de Jerusalém e na época do rei Salomão. Com tiradas cômicas e alguma sacanagem Scliar escreve esta obra fluida e criativa, pra ser lida em um tapa.

Fabi 04/06/2023

Me diverti muito com este livro.
Numa sessão de terapia, uma mulher descobre que na vida passada foi uma das esposas do Rei Salomão e que foi escolhida para escrever a Bíblia.
Muito boa narrativa. Gostei muito!

Janaina 29/05/2023

Um trabalho terapêutico consegue fazer uma mulher recuperar memórias de vidas passadas e descobrir que, há séculos, teria sido uma das 700 esposas do Rei Salomão, em decorrência de um acordo comercial celebrado entre seu pai e seu marido.

Pouco se sabe sobre esta protagonista sem nome, sempre referida apenas como ?a mulher feia? que, como todas do seu tempo, alimenta desejos românticos e, como poucas, reconhece e legitima os naturais, aflorados em seu corpo.

Com um humor escrachado e sem papas na língua, esta mulher, mesmo consciente de sua absoluta feiura, aspira ser amada pelo marido e não mede esforços para conseguir uma agenda em sua cama, convicta de que - depois disso - será elevada à categoria de favorita do harém.

Mas, sendo ela a única mulher letrada do palácio, acaba atraindo a atenção do Rei com um propósito muito diverso do amoroso: é escolhida, depois de demonstrar sua fluidez e perspicácia narrativa, para sistematizar a História da humanidade até então. Será a mulher que escreverá a bíblia.

?... o livro, como objeto, também é perecível. Mas o conteúdo do livro, não. É uma mensagem que passa de geração em geração, que fica na cabeça das pessoas. E que se espalha pelo mundo. O livro é dinâmico. O livro se dissemina como as sementes que o vento leva.?

E neste trabalho de escrita, ver-se-á diante do impasse de narrar os fatos de acordo com suas percepções e experiências ou tentar-se colocar no lugar dos personagens em questão, com um certo afastamento.

A veia sarcástica do texto de Scliar, que propõe outras leituras sobre conhecidos acontecimentos bíblicos, também oferece um panorama crítico sobre aspectos da atualidade, partindo da valoração excessiva que se costuma dar à aparência física.

Achei o texto fluido, divertidíssimo, atual e super original. Só achei que, construindo a história da mulher que escreveu a bíblia como um resgate de memória, deveria voltar, ao final, para dar um encerramento ao perrengue terapêutico que abre o livro. Senti falta de um fechamento.

Mas, para mim, não chegou a comprometer a experiência.

Clebson.Santiago 24/05/2023

Leve e doce como um Ácido
Parar de ler este livro é deixar de dar aquela risadinha de canto de boca o tempo inteiro. É muito massa a imersão que o autor consegue aplicar no leitor, não só pela interessantíssima história narrada, mas, também, pela maravilhosa forma que é contada.

Também é interessante perceber que o início do livro levanta possibilidades inimagináveis, visto que o personagem consegue acessar as histórias ancestrais das pessoas. Logo, o que vemos no livro é apenas um recorte, uma história de uma só pessoa. É uma premissa fenomenal. Poderia ler 10 livros do Moacyr com esta mesma premissa e tenho certeza que todas seriam tão entusiasmadas quanto a história da Feia.

Rafaela1206 17/05/2023

Leitura obrigatória do ano
Não foi um livro que li por prazer mas não foi uma leitura ruim.
É uma história um pouco arrastada e muuuuuito detalhada, mas no geral é engraçada e conta a história meio maluca de lembrar/acreditar ter sido determinada pessoa em uma vida passada.
A linguagem intercala entre formal e informal então acaba sendo fácil de ler.
Moral da história? Não tem, mas gera umas risadinhas, pelo menos.

Mila Celestrino 10/05/2023

Não morri de rir, mas gostei
Achei a narrativa bem inusitada e uma criatividade genial! Confesso que esperava mais no quesito humor, pois ouvi falar bastante. Talvez eu que não tenha senso de humor, ou o fato de ser mulher me impediu de ver muita graça. O fato é que humor é bem relativo, então se me perguntassem se achei humorado, diria que não.
Mas eu gostei muito da forma escrita, da história em si, do final. Achei bem gostoso de ler, viciante!

Bia 02/05/2023

Muito boa a narrativa, com humor o livro conta a história de uma mulher que em terapia, acredita que em vidas passadas, foi uma das mulheres de Salomão, e ficou imcubida de escrever a Bíblia.
Uma narrativa fluida e interessante.