A mulher que escreveu a Bíblia

A mulher que escreveu a Bíblia Moacyr Scliar




Resenhas - A Mulher que Escreveu a Bíblia


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Tayná 16/04/2021

Minha expectativa com relação a esse livro não foi satisfeita. Vi resenhas com vários elogios à obra, mas não me conquistou tanto assim. Alguns trechos foram sim divertidos, mas num cenário geral achei a narrativa um tanto enrolada, a leitura pra mim demorou engatar e o final me passou a sensação de que faltou algo, um desfecho mais interessante.
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Luiza.Andrade 14/03/2021

A feia
Uma mulher descobre na terapia de vidas passadas, que foi uma das 700 esposas de Salomão. A mais rejeitada fisicamente por ser feia, mas também a mais apreciada intelectualmente por saber ler e escrever. Recebe uma missão especial de Salomão, escrever um livro, contando a história da humanidade, que ela desenvolve com maestria e uma linguagem que vai do teológico ao erótico.
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Edson.Sobral 13/06/2021

Comecei a leitura desse livro devido a influência de um outro que não me recordo, estava na estante a um tempo e finalmente decidi ler para uma discussão.

Livro ganhador do prêmio jabuti de 2000 como melhor romance me chamou a atenção desde já, fui informado sobre o humor sátiro do famoso autor (que pra mim era desconhecido até então). Ao iniciar falando sobre um homem que tornou-se professor de história e que vira terapeuta de vidas passadas e etc etc etc, me senti enrolado pois sabia que se tornaria algo irrelevante para a história que o autor desejava contar, talvez por isso não tenha dado nota 5. No mais, o livro é de uma escrita memorável que faz pensar, aqueles que ainda não tenham pensado, sobre alguns "fatos" bíblicos, entretanto o que atrai é justamente a sobreposição da escrita entre formal e informal, onde o autor vai expressando uma crítica bem humorada -impossível não dar algumas risadas- sem perder o contexto histórico, o erotismo e a ideia que o coloca como um romance.

Um livro que recomendo, não o primeiro na lista de recomendações, mas é um livro fantástico que merece ser lido com atenção.

Dúvida: Aquilo no meio da revolução foi uma crítica ao feminismo ? Se sim, achei bem escrota e mal feita.
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Layla.Ribeiro 08/02/2020

Desafio 2020 - literatura brasileira
O livro conta a história de uma carta escrita por uma paciente de um ex-professor de história que agora era terapeuta de vidas passadas, na qual dizia que essa mulher descobrira que era uma das 600 esposas do rei Salomão, a mais feia, tão feia que que foi privada de se olhar no espelho pelos próprios pais, porém tinha uma habilidade especial, aprendera a ler e escrever, coisa raríssima de acontecer a uma mulher, então vivendo no harém de Salomão foi designada a escrever junto aos anciões um livro para o rei que conta a história do seu povo e seus antepassados. Achei esse livro divertidíssimo, ele faz uma reflexões aos acontecimentos da Bíblia de forma humorada e com uma linguagem bem atual que prende o leitor, mas o que realmente achei divertido foi os pensamentos da protagonista em relação ao rei e sua fealdade, além de ser um livro bem curto e de rápida leitura. Não à toa que foi vencedor do maior prêmio brasileiro de literatura nos anos 2000.
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Pattyfc 26/02/2009

Fraco
Engraçadinho. Mas, para mim, foi perda de tempo.
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Ladyce 31/03/2013

Uma sátira deliciosa
O que mais me surpreendeu nesta aventura deliciosamente maluca, diríamos parente próxima do "Samba do Crioulo Doido" foi a realização de que este talvez tenha sido o livro mais radicalmente feminista que li recentemente. Nesta sátira à la Stanislaw Ponte Preta temos oportunidade de rever muitas das posições culturais brasileiras e frases feitas usadas no nosso cotidiano, que paulatinamente compoem a imagem que fazemos da mulher. O fato da mulher feia ser a que se dedica às letras ou aos livros é outro entre muitos. Mas esses conceitos são passados de leve, eles não interrompem a folia. Nem tampouco aparecem como sermões. Tudo é passado num ritmo cavalgante, sem dar tempo para pensar. Há níveis e níveis de apreciação para este livro. As alusões e novos enfoques dados a fatos bíblicos são um outro divertimento, numa série de brincadeiras sem fim. Uma sátira deliciosa, com um senso de humor bem brasileiro.
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DIRCE 17/05/2009

A Ogra
O Dó!!!! Ainda bem que o autor recompensou tanta feiúra dotando a protagonista de uma inteligência impar, e é por meio dos olhos dessa protagonista brilhante e sem papas na língua que, pude desfrutar de uma leitura deliciosa e hilária, além de poder relembrar episódios bíblicos há muito esquecidos.

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Camila.Coelho 18/02/2020

Busquei esse livro porque queria ler algo mais leve e descontraído, sem cair em temáticas superficiais. Sarcástico e em alguns momentos obsceno, é um livro inteligente em suas reflexões acerca do gênero feminino e o lugar da mulher na história. No começou, a leitura demorou um pouco para me cativar, mas depois de a personagem principal ir para o castelo de Salomão, a história fica mais curiosa. Narrado em primeira pessoa, uma coisa que eu gostei é que a personagem principal não tem nome.
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Jéssica.Marins 05/07/2020

A mulher que escreveu a bíblia
Minha primeira obra do autor, não o conhecia, portanto foi lida num completo escuro. Confesso que o que mais me chamou atenção foi o título, e com isso acabei imaginando diversas ideias para a narrativa. Geralmente, costumo procurar a respeito do autor e da época em que viveu, pois acredito que ajude a entender o contexto, mas dessa vez foi diferente e segui mais a minha intuição literária. Por ser ficção não possui compromisso com a verdade dos fatos e, pelo assunto, muitos podem ver com maus olhos a forma como o autor trata o tema. Apesar disso, o livro é muito engraçado, irônico na verdade, explícito e o que é mais interessante, narrado por uma mulher moderna e irreverente.
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olopessbruno 15/10/2020

"A feiura é fundamental"
Com uma ótima fluência, Scliar nos apresenta A mulher que escreveu a bíblia. Um texto escrito por uma mulher que, ao consultar suas vidas passadas, descobre ter sido uma das esposas do rei Salomão.
Por ser A feia (e ela deixa isso bem claro ao longo de todo o livro), a mulher aceita aprender a ler e a escrever, o que a ajuda a fugir da realidade, onde todos a olham com espanto.
O fato torna-se uma ponte entre a mulher e o rei, que admira o seu dom, visto que não era algo comum entre as mulheres, a ponto de dar a ela uma importantíssima tarefa (vide título)
Por ser escrito por uma mulher nos tempos "atuais" (1999), o livro tem uma linguagem atual, o que colabora para o seu humor sexual, além de usar termos que nem existiam na época.
É um livro interessante e engraçado, mas, prepare-se para aturar os insultos que uma feia usa, dirigindo-se a si mesma (são muitos)

"A feiura é fundamental, ao menos para o entendimento desta história".
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Manu 16/07/2021

SUPER RECOMENDO!!!
Quando li a primeira vez a alguns anos gravei cada pedacinho desse livro na Alma, ele é forte, intenso, inteligente, divertido, feminino, selvagem...eu sou amante desse livro!!
É uma leitura prazerosa e incontrolável...flui em cada página com intensidade!
LEIAM é maravilhoso!!
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Licre 07/04/2023

Que escrita envolvente!
Não conhecia nenhum livro do Moacyr, mas depois de ver esse livro sendo indicado por várias pessoas, procurei para ler. Que surpresa boa.

Escrita envolvente. Narrativa muito boa.
A mulher, apesar da feiura, mostra que pode ser mais do que apenas estética.
Gostei muito da construção de Salomão, já que por conhecer sua história da Bíblia, fiquei receosa quando vi que ele seria um personagem importante, mas acabei me envolvendo e faz muito sentido a personalidade e até os traumas descritos aqui.

Que releitura fantástica, e muito atrevida, de contar relatos do livro mais famoso do mundo, a Bíblia.
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Silvio 20/02/2021

Há zilhões de livros por aí, porém nem tantos originais. Muitos são cópias uns dos outros, bases para outros ainda; alguns são misturas de outros e assim por diante. Este me pareceu ser bem original, nunca li nada semelhante.
O autor mexe com vários segmentos da sociedade, tais como amor, amizade, preconceito, falso moralismo. A sociedade valoriza a beleza física feminina, não a cultura, a inteligência e outras qualidades tais. A protagonista - feia em demasia, coitada!!, embora soubesse ler e escrever, coisa muito rara na época e impossível às mulheres, era desprezada por todos, inclusive por outra mulheres. Tão feia que fez o grande, poderoso e sábio rei broxar (nesse momento "quamurridirri".
Ela até tenta implantar a "democracia petista" (ou seria comunismo?) sexual; as mulheres do rei deveriam ter direito a número mínimo de fodas; as que não atingissem tal número teriam direito a um cruzeiro pelo Caribe ... ahahahahah....Chegou a pensar que, talvez, o rei fosse montar um harém em um paraíso fiscal... putz....ahahahahah...

Moacyr Scliar faz uma crítica/sátira à Bíblia, mais especificamente ao Velho Testamento e ao grande e sábio Rei Salomão. Se um fanático religioso ler esse livro, irá até o túmulo do autor para "rematá-lo".
Ótimo livro, recomendo, mas não para religiosos fanáticos.
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Coruja 03/07/2012

Tinha pensado inicialmente em outros livros para essa etapa do DL 2012, livros que eu achava que seria fácil providenciar numa visita à biblioteca ou coisa do tipo. Como minha sorte é uma coisa bizarra, fui em duas bibliotecas – a da Católica, que está fechada esse mês para inventário e a do Estado, fechada para reforma.

Um dos volumes que eu tinha pensado inicialmente está esgotado, o outro livro, até em sebo, está muito caro, de forma que fui catar outros títulos e por fim cheguei ao Moacyr Scliar, que tem edição de bolso e minhas finanças agradecem.

Enfim, A Mulher que Escreveu a Bíblia recebeu o Prêmio Jabuti em 2000 – e foi um prêmio mais que merecido. Original e divertido, o livro começa com um narrador meio pilantra: ex-professor de História, encontrou profissão mais rentável em ‘guiar’ gente crédula em suas vidas passadas.

É assim que ele encontra uma jovem angustiada que acaba lhe descrevendo sua vida na corte do rei Salomão. Fica meio implícito o paralelo de passado e presente, mas isso é secundário aqui: o importante são as lembranças que a jovem tem de sua outra vida, lembranças que coloca no papel e que são mais que polêmicas, são tabu.

A narradora nunca ganha um nome além do qualitativo: ela é uma mulher feia, filha mais velha de um líder de tribo, que se torna uma das centenas de esposas do rei Salomão para consolidar uma aliança política. Só que, num harém de centenas de esposas e concubinas perfeitas, uma mulher feia não tem muita chance de ser chamada para a cama do rei, nem mesmo para consumar o casamento.

Assim é que ela decide começar uma conspiração, é descoberta, mas em vez de ser sumariamente devolvida para o pai ou morta por traição, a carta que ela escreveu é não apenas surpreendente – onde já se ouviu falar de mulheres que sabem ler e escrever? – como de estilo extremamente cativante, o que faz Salomão lhe passar a tarefa de escrever, junto aos sábios do reino, um livro que conte toda a história do povo de Deus, um livro único, a obra máxima de sua vida.

Um livro que virá a se tornar a Bíblia.

Embora o plot do livro seja bastante criativo e original da maneira como é conduzido, a idéia já me era familiar de ler os ensaios de Harold Bloom – mais de uma vez ele fala sobre o Antigo Testamento, convencionando chamar seu autor de ‘javista’; mais exatamente de A Javista. Não sei se essa é uma teoria exclusiva dele, mas o caso é que Bloom chegou a escrever um inteiro livro sobre a questão da autoria dos primeiros livros bíblicos, The Book of J.

Não sei se Scliar conhecia essa teoria, mas acho provável que sim; o livro de Bloom teve sua primeira edição publicada em 1990 e não me parece nem de longe difícil que o brasileiro tenha cruzado com a obra do crítico literário.

Seja como for, tendo ou não consciência das teorias, o fato é que a narrativa de Scliar é extremamente agradável; divertida em sua auto-crítica de valores, de aparência contra conteúdo, prazer, dever e outras prioridades – há muitos níveis de interpretação na obra e todos que consegui enxergar são bastante intrigantes.

Um último comentário... embora não tenha estudado a fundo o assunto, acho a idéia de uma mulher por trás dos primeiros livros do Antigo Testamento, autora de um dos pontos fixos da cultura ocidental, uma deliciosa ironia. E eu bem gostaria de ver essa autoria ser confirmada e as conseqüências que ela teoria para muitos dos mitos que permeiam religião e sociedade...

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
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Carol 25/04/2021

Uma narrativa extremamente interessante, um psicólogo consegue regredir a vidas passadas e é procurado por uma mulher que foi no passado uma das esposas de salomão, a mais feia porém a mais inteligente.
Foi incumbida de escrever um livro contando sobre os feitos daquela época e principalmente sobre o trabalho do Rei Salomão.
O livro é dotado de contexto histórico e muito bom humor.
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