Fated

Fated Benedict Jacka
Benedict Jacka




Resenhas - Fated


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Patricia 27/11/2017

Mais um que entra na minha lista de Urban Fantasy
Fazia algum tempo que eu buscava uma série de Fantasia Urbana PARA ADULTOS (e não young adult) e depois de ler vários, entre eles: October Daye da Seanan McGuire, The Dresden Files do Jim Butcher, eu precisava de mais! Goodreads, como sempre, insistiu com essa série, acatei a sugestão e não me arrependi.

Minha nota para esse 1º livro do Benedict é 3.5. Motivos:
Personagem: No começo vi certas expressões e um 'jeito de ser' do Alex que me fizeram pensar muito no Harry, fazendo com que ele parecesse um 'Dresden' inglês, isso me deixou um pouco na dúvida sobre continuar ou não. FELIZMENTE o autor se liberta do 'Dresdenismo' e pude aproveitar bem mais a estória. Alex é solitário sim (como quase todos os personagens principais de fantasia urbana), tem um passado não agradável com direito à experiências ruins e livro com point of view em 1ª pessoa quase sempre é a fórmula certa para fazer o leitor se identificar com o personagem. Aqui não é diferente.

Enredo: Alguns momentos me perguntei se o Benedict deixa certos plots em evidência com o objetivo, justamente, de que o leitor queira dar um safanão no Alex de tão óbvio. A resposta é: 50% das vezes sim, outros 50% não. Alguns eventos não me surpreenderam, por isso nota 3.5 para o enredo também. Gostei do ar londrino da série, acho que combina de forma excelente com livros de fantasia, as descrições dos ambientes são bem feitas (sem serem cansativas) e mais uma adjetivo que posso atribuir a esse livro: que leitura fácil! flui rapidamente e sem que você perceba: puff! acabou o livro.

Ao final quando veio aquela pegunta crucial para quem curte sagas: "será que leio o próximo livro?" a resposta foi: com certeza!
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Adriano 04/07/2016

Estava eu um dia fuçando no Gooodreads quando olho no canto direito onde ficam as sugestões de leitura e vejo: “como você leu Hounded”, e foi ai que descobri essa série.
Como nunca tinha ouvido falar da série e nem do autor, a princípio achei que nem seria lá aquelas coisas. Mas como eu estava numa maré de descobrir novas (e boas) fantasias urbanas, achei que não seria de todo ruim dar uma chance. Bem verdade que costumo dar preferência pra livros grandes (os dessa série tem “apenas” 300 páginas), mas depois de experiência incrível que tive com Hounded, resolvi arriscar. 300 páginas passam rápido, né.
E que bom negócio eu fiz!
A história se passa em sua maior parte em Londres dos dias atuais, e temos como protagonista Alex Verus, um mago que tem o poder de prever o futuro. Mas não se preocupe que não é nada à lá Visões da Raven, com aquela coisa de futuro que não tem como ser alterado. Não. O poder de Alex é mais do tipo o que aconteceria se eu pisasse aqui, se eu abrisse essa porta, se eu cumprimentasse aquela pessoa... e por ai vai. Então resumindo, ele consegue prever o futuro através de milhares de possibilidades por segundo que ele experimenta em sua mente.
Antes de entrar na história em si, preciso falar um pouco sobre o contexto dela pra não ficar muito confuso.
Mesmo entre os poucos que nascem com a “genética” certa pra se tornarem Magos, essa mesma “genética” é quem diz a especialidade desse Mago. Há magos que controlam fogo, outros água, gelo, cura, controle mental, etc. Achei incrível a criatividade do autor em criar essa sociedade.
Entre os Magos, há basicamente duas facções: Os Light e os Dark, e ambos concordam em não serem descobertos por pessoas comuns. Apesar de parecer óbvio, os Dark não são necessariamente “do mal” e os Light também não necessariamente “do bem” (eles juram que são, mas não leve muito a sério). A diferença principal entre eles é que os Light são organizados com um Conselho e têm regras entre eles, enquanto os Dark são individualistas e não tão nem ai pra ninguém.
Alex, no passado, foi treinado por um mago Dark chamado Richard Drakh, um dos maiores Dark do país. Porém o treino foi extremamente brutal e Alex um dia conseguiu fugir de seu mestre. Ele até tentou pedir ajuda para Conselho dos Magos Light, mas os Light, temendo alguma retaliação de um Dark do calibre de Richard Drakh, preferiram se fingir de mortos e deixaram Alex ao que provavelmente seria ser recapturado por seu mestre, torturado e morto. Porém Drakh some misteriosamente e Alex acaba ficando em paz. Devido aos problemas que teve com os Dark e os Light, Alex é hoje um mago “independente”, não participando de nenhuma das duas facções... e isso pode vir a ser um problema
Dez anos depois, Alex vive uma vida tranquila e passa a maior parte do tempo em sua loja de produtos mágicos (a maioria coisas não exatamente “mágicas”). Mas toda essa calmaria acaba quando ele é abordado por um mago Light que quer de todo jeito que ele ajude a encontrar um item mágico valiosíssimo, e por um mago Dark que quer a mesma coisa. Tendo agora que voltar a encarar as facções e suas politicagens, Alex precisa encontrar uma forma de agradar aos dois lados e, com a ajuda de Luna, uma amiga com uma maldição, e Arachne, uma aranha gigante bondosa que faz vestidos, tentar, no fim de tudo, sair vivo dessa.
Não é fácil encontrar fantasias urbanas adultas de qualidade, então se você gosta desse estilo, leia a série Alex Verus que eu garanto que não vai conseguir parar. E como sempre mais um livro que as editoras brasileiras teimam em ignorar.


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