Alma?

Alma? Gail Carriger




Resenhas - Alma?


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Adriana 15/09/2014

Desafio literário
Alma? é o primeiro livro steampunk que eu leio, conta as aventuras de Alexia Tarabotti, que tem a capacidade de anular os poderes dos sobrenaturais, incluindo aí vampiros, lobisomens, etc....Mistura fantasia, suspense e mistério. Achei o personagem Alexia muito engraçada, bom livro para se distrair.
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Guilherme A. 20/11/2013

[Resenha] Alma? - Gail Carriger
Em pleno primeiro capítulo a srta. Tarabotti (ou para os íntimos, assim como eu à chamo de Alexia Tarabotti, haha) já arrumara uma grande confusão.
Em uma festa onde a falta de petiscos era o problema, a srta. Tarabotti foi se refugiar na biblioteca, na verdade esse era o seu refúgio preferido.
Na companhia de uma torta de melado a srta. Tarabotti foi atacada por um vampiro sem a menor educação, com certeza ele não fazia parte de nenhuma colmeia digna.
Não dá muito tempo até Lorde Maccon aparecer. Ele ocupa um cargo importantíssimo no DAS (departamento de arquivos sobrenaturais) que consiste em cuidar dos casos sobrenaturais diretamente ligados a Rainha Vitória.
Alexia é uma solteirona e apesar de achar Lorde Maccon (extremamente) lindo os dois não se dão tão bem. Tendo eles algumas semelhanças como: respostas para tudo, personalidade forte e um amor que se recusam em dar um "primeiro passo".
Srta. Tarabotti é uma especialista para arrumar problemas e todos começam a acreditar que os desaparecimentos que andam ocorrendo com os sobrenaturais solitários é culpa dela. Então a srta. Tarabotti sai em busca para ver quem é realmente o culpado dos sumiços que estão acontecendo em Londres e com a ajuda do seu Lorde Maccon.

Apesar de achar a narrativa lenta eu gostei da história. A Gail Carriger conseguiu descrever as cenas muito bem, ainda mais pelo século que se passava, mais precisamente no século XIX. As roupas que cada um usava é extremamente descrita e me peguei rindo imaginando a roupa extravagante de Lorde Akeldama (um vampiro amicíssimo de Alexia).

A Editora Valentina deixou a obra linda. A capa, a diagramação, a fonte, etc. me deixou muito satisfeito. Apesar de achar que deveria ter mais capítulos para não se tornar algo cansativo.

Eu super recomendo Alma? principalmente para leitores que gostam mesmo do gênero sobrenatural misturado com uma era diferente. Acho também que a obra foi bem finalizada e que não precisava de uma continuação.

site: http://meninoironia.blogspot.com.br/2013/11/resenha-alma-gail-carriger.html
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Bia Rodrigues 25/11/2013

Um livro peculiar e encantador
Alma? é um livro peculiar. É o primeiro livro do gênero steampunk que leio e tenho que dizer me surpreendi muito. De inicio a leitura foi bem enrolada e achei que a autora iria ter apenas uma boa personagem porem não iria desenvolver a historia. Afinal um pequeno mistério e uma boa personagem podem fazer um livro ser bom, mas apenas isso. Mas eu estava completamente enganada, Gail Carriger sabe como envolver o leitor, e ainda pior, sabe como surpreende-lo.

Gosto de personagens femininas que são fortes, resolvidas e correm atras do que querem e Alexia Tarabotti é sem sombra de duvidas uma personagem desse tipo. Gostei de ver como a autora trabalhou a personalidade da personagem de acordo com a época do livro. Alexia é uma personagem cheia de humor, sarcástica e bem resolvida. Não tem como ler esse livro e não se encantar por essa personagem unica.

Alma? tem uma narrativa madura e uma trama rica em detalhes. Gail Carriger trabalhou todos os elementos e personagens muito bem. Construiu uma sociedade onde os seres sobrenaturais não estão escondidos e são "aceitos" e soube trabalhar todos os pontos desse ambiente muito bem. É um livro que não deixa pontas soltas.

Outro detalhe que me faz amar essa autora é como ela soube trabalhar o romance no livro, ficou maduro e engraçado, como Alexia e Lorde Maccon são. Não teve cenas de romance repetitivas e o livro não ficou chato por isso, e acrescento que ela também soube trabalhar muito bem a forma como colocou o romance na historia, não tirando o foco dos outros acontecimentos, mas ainda assim dando o foco que o romance merecia.

De inicio a escrita da autora pode ser um pouco complicada, mas depois de alguns capítulos os acontecimentos vão te envolvendo e a leitura flui rapidamente. O livro é narrado em terceira pessoa, o que nos permite ter uma visão do ponto de vista de vários personagens.

A diagramação e revisão esta impecável, a editora Valentina esta de parabéns pelo trabalho. Alma? é um livro perfeito para vários públicos. Um livro indispensável para todo leitor que esta sentido falta de uma narrativa madura.


site: http://www.pepperlipstick.com/2013/11/resenha-alma.html
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Coruja 26/11/2013

Não faço a menor idéia de como foi que encontrei esse livro. Tenho impressão de que estava pesquisando por alguma coisa sobre a era vitoriana... ou então foi alguma das duzentas newsletter de editoras que recebo por e-mail. A capa foi a primeira coisa que me chamou a atenção, aquele “uma novela de vampiros, lobisomens e sombrinhas”. E, claro, tinha alguma coisa sobre dirigíveis e golens, tudo isso na paisagem londrina que deu vida a personagens como Sherlock e Jack, o estripador.

Enfim, a receita tinha ingredientes tão ridiculamente díspares que acabei me interessando e coloquei o título na minha lista de “livros a ler” – que é algo assim, tipo o trabalho de Sísifo. Como o livro era vendido como ficção científica, não precisei de muito mais encorajamento para colocá-lo na lista do Desafio Literário 2011.

Soulless é um daqueles livros tipo assombração: eles puxam seu pé de noite e não te deixam dormir até que você faça o que eles querem, ou, em outras palavras, até que sejam completamente devorados. O que é realmente um problema, porque ter crises de riso às quatro da manhã não é nada saudável: o esforço que você faz para abafar as risadas a fim de não acordar o resto da casa pode lhe causar asfixia e taquicardia.

Minha conclusão final sobre o livro foi a de que ele era um tipo ‘romance de banca’ - misturado com criaturas sobrenaturais, preternaturais e mecânicas, mas, ainda assim, um romance rasgado, com quilos e quilos de tensão sexual e humor totalmente voluntário. Para ser sincera, a Gail Carriger em seus melhores momentos me lembrou muito Julia Quinn e Lisa Kleypas.

A verdade é que depois de Admirável Mundo Novo, eu precisava exatamente disso.

Ok, sobre a história! Bem, no mundo de Soulless, vampiros, lobisomens, fantasmas e outras criaturas do gênero estão perfeitamente integradas à sociedade inglesa – desde que, claro, se vistam bem. A rainha Vitória até mantém conselheiros do tipo e existe um Bureau de Registro Não-Natural (Bureau of Unnatural Registry - BUR), que é uma divisão do Serviço Civil do Estado.

Não que isso signifique que eles são bonzinhos ou coisa do tipo. Lobisomens continuam agindo por instinto e, quando na lua cheia, perdendo completamente qualquer vestígio de sanidade e vampiros estão mais interessados em controle e poder e não saem por aqui saltitando por bosques floridos.

Miss Alexia Tarabotti, nossa protagonista, é uma Sem Alma, uma criatura preternatural, característica que herdou do pai italiano. Isso significa que toda vez que ela tem contato físico com um sobrenatural, ela “nulifica” seus poderes, tornando-os mortais (não humanos, percebam a diferença, mas mortais). Em outras palavras, ao tocar um vampiro, as presas do mesmo irão sumir; um lobisomem, mesmo na lua cheia, voltará à forma humana e fantasmas serão exorcisados.

Alexia é também uma solteirona de 26 anos na era vitoriana, o que a torna praticamente uma anciã. Motivos pelos quais ela não conseguiu – oh tragédia – se casar: ela é meio italiana, não é pálida de olhos claros e cabelos dourados e, para completar, é muito... “assertativa”.

Em outras palavras, Alexia é uma mulher inteligente, o que é pior, para sua família extremamente fútil, do que se ela tivesse verrugas. Apenas imagine Mrs. Bennett e suas filhas caçulas e você entenderá o problema de Alexia.

Claro que sendo uma mulher de gênio forte – afinal, ela carrega consigo ma sombrinha feita sob encomenda cuja armação é, na verdade, uma estaca de prata cercada de babados – ela tinha que ter alguém à altura com quem bater cabeças. E este alguém vem na forma do Conde de Woolsey, Lorde Conall Maccon, lobisomem alfa, escocês, chefe do BUR que não suporta Alexia desde que ela jogou um porco-espinho nele.

Bem, ela diz que foi um acidente, que colocou o animal na cadeira sem saber que ele se sentaria ali...

Lorde Maccon nunca tem muita certeza se quer agarrar ou esganar Alexia e o fato de que ela virou alvo de quem quer que esteja por trás dos desaparecimentos de vampiros e lobisomens na Inglaterra só o deixa mais furioso... e com mais oportunidades de encontrar-se no dilema já citado, uma vez que acabará se tornando, relutantemente, guardião da mulher.

Claro, não posso esquecer de citar Lorde Akeldama, um vampiro FABULOSO e purpurinado, que aparentemente estacionou no período rococó e serve como amigo e conselheiro de Alexia.

Aí você junta tudo isso mais uma mãe histérica, um golem costurado ao estilo Frankenstein, um cientista maluco obcecado por polvos (Alexia não descobriu porque, mas eu tenho uma teoria de que isso é alguma referência a 007 contra Octopussy), teorias sobre peso e existência de alma, um lobisomem beta fofoqueiro, meio-irmãs fashionistas, uma melhor amiga de gosto duvidoso em chapéus e o resultado só pode ser de matar de rir, não é mesmo?

O que torna Soulless um livro tão legal é que ele é totalmente despretensioso e, exatamente por isso, um ótimo entretenimento. Apesar de fazer parte de uma série – “O Protetorado das Sombrinhas” – ele pode ser lido individualmente, sem problemas: ele tem início, meio e fim, sem cliffhangers.

Se bem que estou pensando seriamente em arranjar os livros seguintes para poder saber se Alexia e Conall irão sobreviver à convivência... e, até lá... alguém sabe onde posso encomendar uma sombrinha igual a da Alexia para mim?

(livro lido originalmente em inglês)

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2011/04/desafio-literario-2011-marco-ficcao_18.html
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Literatura 03/05/2013

Ser desalmado não é ruim
Tantos vampiros, lobisomens e histórias fantásticas rolando por aí, sentimos falta de algo que seja verdadeiramente original. De vez em sempre, dou aquela vasculhada na internês para ver se encontro algo que me surpreenda, de verdade. Uma fórmula nova, uma mistureba que dê um bom resultado. Quem sabe uma mutação genética que, ao invés de libertar o monstro, nos ofereça a cura para a monotonia?

Pois é, e sou obrigado a dar o braço a torcer para a Editora Valentina. Não é puxação de saco ou, como dizem rasgação de seda, mas os dois livros que me apresentaram até agora, conseguiram me desestabilizar. Primeiro, pirei o cabeção com a famigerada Jane True e o seu Garota Tempestade, e agora pego nas mãos o Alma? de Gail Garrigger, que me apresentou Alexia Tarabotti, uma personagem digna de um romance de Austen, mas com umas pitadas mais modernas e, porque não dizer, mais sexies?

Bom, porque achei tão diferente assim? Calma que eu te conto...
Primeiro, o livro se passa em uma Inglaterra Vitoriana até parecida com a nossa. Isso se os vampiros e os lobisomens não vivessem pacificamente entre os humanos. Tanto que, ao lado da Rainha Vitória existem dois assessores, um de cada lado, para ajudá-la nas questões relacionadas a estes seres.
Alexia vive nesse universo... Solteirona - afinal, já tem 26 anos - um pai morto e muitos problemas pela frente. Afinal, ela é uma sem alma... Não, não é uma mulher malvada e cruel - ela é desalmada mesmo! Bom, é que de acordo com o livro, quem é vampiro ou lobisomem possui um excesso de alma, entende? A nossa heroína, em comparação, não tem nadica de alma. Isso acarreta que, todos os seres sobrenaturais, perto dela, perdem seus poderes e se tornam mortais, comuns... Ou seja, as almas caem para um nível normal, digamos assim. Capisce?

Para saber mais, acesse o site:
http://migre.me/enRJn
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Felipe Miranda 09/01/2014

Alma? - Gail Carriger por Oh My Dog estol com Bigods
Entre tantas estórias saturadas de clichês envolvendo vampiros e lobisomens, Gail Carriger escreveu um steampunk fascinante, divertido e original, as páginas passaram tão rapidamente que nem a leitura cheia de protocolos de época tornaram-na cansativa, pelo contrário foi enriquecedora e fascinante. Na antiga Londres do século XIX, a sociedade convivia em certa "harmonia" com os seres sobrenaturais, muitos deles até mantinham cargos importantes. Nossa protagonista é uma solteirona de boa estirpe, uma dama de personalidade forte e ousada, aos 26 anos Alexia Tarabotti já se considera encalhada de carteirinha, sua beleza que foge dos padrões sempre foi motivo de comentários de sua adorável mãe: "sua pele é morena demais", "seu nariz é um pouco avantajado", "sua personalidade afasta os cavalheiros", "você não tem modos". Bem, a família Loontwill não é das mais simpáticas, na verdade sua mãe e irmãs são bem fúteis e cheias de frescuras. Toda a família da Sra. Tarabotti acreditava que tudo que não estivesse na coluna de fofocas não merecia ser lido. Esses momentos em família me proporcionaram várias risadas, Alexia não faz o tipo que escuta calada.

Alexia esconde um segredo que não é bem tão secreto assim, ela é uma preternatural, traduzindo, ela não tem alma o que a possibilita neutralizar efeitos sobrenaturais, vampiros e lobisomens tem seus poderes sugados, reduzidos a nada ao simples toque da Sra. Tarabotti. Diferente, não acham? A sociedade vitoriana era dividida em Colmeias de vampiros e Alcateias de lobos, cada uma com sua organização e regras de etiqueta, uma coisa era certa, todos os sobrenaturais sabiam da existência de uma sugadora de almas em Londres. Aliás, ter uma quantidade razoável de alma era indispensável para um ser humano se tornar imortal, poucos resistiam a metamorfose. Quando um vampiro recém transformado e totalmente por fora das regras vampirescas ataca a nossa protagonista que acaba o matando com sua sombrinha, uma série de atribulações sociais invadem sua vida. Uma tentativa de sequestro e um homem sinistro do rosto cera passa a persegui-la. É, os problemas estão só começando... Estariam as abelhas-rainhas das colmeais transformando humanos sem o conhecimento do Departamento de Arquivos Sobrenaturais? Lobos solitários e Vampiros errantes andam sumindo...

Falei tanto e ainda não comentei o mais legal de todo o livro, o romance entre Alexia Tarabotti e Lorde Maccon o Alfa da alcateia de lobisomens da região. Do início ao fim eles vão bater de frente, sabe aquele casal que a gente ama acompanhar? Alexia é impossível e Maccon terá que saber lidar com uma fêmea de temperamento forte. Eles se verão perdidos a tantos costumes diferentes. Quem deve dar o primeiro passo? E depois? A tensão sexual presente entre eles deixa tudo mais quente. Uma preternatural e um grandalhão que se transforma em besta feroz uma vez por mês. Será que dá certo? Alguém vai ter que rastejar...

Não houve um personagem que não fosse cativante, do mordomo prestativo Floote ao Lorde Akeldama, o vampiro espalhafatoso porém culto, ávido por informações e moda como razões de viver. Ivy Hisselpenny com seus chapéus extravagantes até para a época, e melhor amiga de Alexia, é amável e recatada até demais. Gail nos proporcionou uma aventura rica em detalhes, me senti de fato em uma viagem a Londres de séculos atrás, todos os hábitos retratados tão bem, em uma escrita tão dedicada. O protetorado da sombrinha ganhou mais um fã, que venham os outros volumes da série! A Editora Valentina está de parabéns pela revisão e diagramação. É muito amor, pessoal, mais um livro favorito de 2013! Recomendo a leitura, vai me dizer que você não ficou curioso pra saber o que está abalando a relativa paz da cidade?

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2013/06/resenha-alma-gail-carriger.html
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Thata 31/01/2014

Agradável surpresa

Fui contra o próprio preconceito que tive com o livro ao ler a sinopse, acabei comprando. E agora preciso do resto das publicações da franquia. A aversão superficial veio com o termo "um lobisomem lindo de morrer", mas que é apenas um detalhe! "Alma?" é uma história muito divertida e explicada minuciosamente, com a aparência de ser infanto-juvenil sem ser. Nunca tive uma aproximação com a temática steampunk, mas tudo é tão bem descrito que não houve nenhum problema em assimilar as referências.

Situado em uma Era Vitoriana que aceitava a conviência pacífica entre vampiros, lobisomens e outros sobrenaturais entre os humanos, "Alma?" conta a história de Alexia Tarabotti, uma moça preternatural (que não tem alma), que acaba matando um vampiro por acidente. Com isso, acaba se envolvendo ainda mais em confusões com o Departamento de Arquivos Sobrenaturais (DAS), chefiado pelo licantropo Conall Maccon, conde de Woolsey. Quanto mais Alexia tenta ficar longe de Maccon, em mais encrencas sobrenaturais ela se mete, tornando os encontros dos dois, inevitáveis.

Apesar de não gostar da analogia que Gail Carriger faz entre sociedades vampíricas e colmeias de abelhas, tudo fica muito bem explicado. Rainhas, zangões e operários fazem com que tudo fique muito operacional, facilitando o controle e a identificação (apesar de preferir os vampiros livres, é um ótimo argumento). As alcateias não são constituídas apenas com os lobos, mas com uma série de zeladores e outros voluntários. Em ambas sociedades, muitos dos apoiadores estavam ali apenas treinando para que fossem transformados em criaturas sobrenaturais, e é aí que reside o plot: o sucesso da metamorfose reside na quantidade de alma que cada indivíduo possui. Não importa em que altura da trama você descobre isso, a revelação é incrível.

A dedicação que Gail teve ao descrever com todo cuidado as transformações lupinas foi o que realmente me conquistou no livro (ganhando as cinco estrelas e o coração de favorito). Sinceramente, não consigo escolher o melhor trecho. O primeiro que me chamou a atenção foi este:

"Porém, a transformação era, por si só, antinatural. É preciso ressaltar que não ocorria clarão, névoa nem magia naquele momento. A pee, os ossos e os pelos simplesmente se reorganizavam, o que já bastava para provocar na maioria dos mortais uma gritaria histérica. Sendo gritaria a palavra-chave." (Pág. 69)

Outra grande jogada foi a tradução do nome. "Sem Alma" não ficaria tão bom como ficou este, que remete ao diálogo da página 66. A modelo da capa, à primeira vista, causa um pouco de agonia pela postura (parece sofrer de hiperlordose), mas ainda assim, nossa arte é mais bela e rica em detalhes que a original. Os únicos pecados cometidos são o excesso de palavras em itálico, mas nada que manche a bela narrativa. Estou ansiosíssima pelas próximas aventuras de Alexia, até porque parecem muito promissoras.

site: Aprendizadoaleatorio.wordpress.com
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Nina 01/02/2014

Alma? Gail Carriger
Já tem um tempo que ouço falar do stempunk, mas confesso que conhecia bem pouco do gênero. Para mim era como se fosse uma ficção científica no passado. Antes de começar a ler Alma? fiz uma pesquisa básica e descobri que:

"Steampunk é um subgênero da ficção científica, ou ficção especulativa, que ganhou fama no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Trata-se de obras ambientadas no passado, no qual os paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na História real (ou em um universo com características similares), mas foram obtidos por meio da ciência já disponível naquela época - como, por exemplo, computadores de madeira e aviões movidos a vapor. É um estilo normalmente associado ao futurista cyberpunk e, assim como este, tem uma base de fãs semelhante, mas distinta." (Fonte: Wikipedia)

Embora o steampunk seja mais um movimento artístico do que um ramo da ficção científica, foi nessa área que ele ganhou notoriedade, e não demorou para que ele chegasse à literatura e fizesse muito sucesso entre leitores. Tendo como principal influência Julio Verne, as histórias se passam na era vitoriana(segunda metade do século XIX em que o Reino Unido foi governado pela rainha Vitória) e são repletas tecnologias avançadas para o período e sociedades secretas de cientistas.

Historiadora que sou, vi que seria fácil me render ao gênero e não me enganei quando mergulhei de cabeça no universo de Alma?, criado por Gail Carriger. E não me enganei, o livro é divino, muito melhor do que eu imagina quando lia as críticas positivas pelos blogs.

Gail Carriger tem uma narrativa ágil e sarcástica (que me arrancou muitas risadas!), ao mesmo tempo em que usou uma linguagem mais tradicional, bem típica do século XIX. Em vários momentos da leitura a gente esbarra com palavras que para nós já caíram em desuso ou que a gente nem se lembra mais que existem. Mas isso não atrapalha a leitura, muito pelo contrário, esse tipo de texto serviu como uma máquina do tempo e me transportou direto para a Era Vitoriana. E que viagem incrível!

Os personagens são incríveis e é impossível não querer ser a Alexia Tarabotti. Ela é inteligente, bem humorada, está sempre bem vestida e ainda pega o Lorde Macon, fala sério! E o romance entre os dois é o melhor, pois ao mesmo tempo que estão se beijando, estão brigando. O enredo é surpreendente e cheio de reviravoltas e prende de tal forma que, quando a gente vê, já devorou o livro.

Resumindo, além de ser cinco estrelas, esse livro está entrando para o seleto grupo de favoritos: aqueles com lugar de destaque na minha estante e que indico para todo mundo. E para nosso delírio, a Editora Valentina publicou em seu Facebook que vai publicar os cinco livros da série e que provavelmente teremos mais de Alexia e Macon ainda esse ano! \o/

site: http://www.quemlesabeporque.com/2014/02/alma-gail-carriger.html#.Uu0gCfldU1Y
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SahRosa 13/02/2014

Resenha exclusiva do blog Da Imaginação à Escrita. Plágio é crime!
Na era vitoriana, o mundo gira em harmonia e aceitação com os sobrenaturais, que vão desde vampiros, a lobisomens e fantasmas.

Com seu lindo vestido de babado e sua inseparável sombrinha, a Senhorita Tarabotti se destaca das jovens solteiras, sua pele morena e curvas acentuadas, lhe dão um charme encantador. Mas Alexia não é uma simples humana, ela é uma preternatural, um ser sem alma e capaz de anular os poderes das criaturas sobrenaturais.

Ao ser atacada por um vampiro faminto e que estranhamente não sabe de sua existência como preternatural, algo incomum, já que em qualquer colmeia essa informação é de vital importância. A única saída para a Senhorita Tarabotti é se defender; No entanto, ela não esperava matar o individuo vampiresco!

Como se não bastasse o sermão de Lorde Maccon, o Alfa da alcateia de lobisomens e encarregado de manter a ordem entre os naturais e os sobrenaturais, Alexia ainda recebe um estranho convite de uma das líderes mais importantes das colmeias vampiras.

Este é apenas o inicio dos mistérios que cercam a preternatural, que terá que unir toda sua força e destreza para descobrir o que esta acontecendo na sociedade londrina.

O que dizer sobre Alma?, um romance sobrenatural tão encantador, original e com pitadas de humor e sensualidade. Eu tenho que falar que Gail Carriger me conquistou de inúmeras formas. Seu enredo gracioso, seus personagens bem construídos e descrições na medida, fez com que Alma? prendesse-me por completo. Eu suspirei, ri, emocionei-me e fiquei aterrorizada (afinal Alexia, passa por maus bocados nos últimos momentos de Alma?). Trazendo um turbilhão de sentimentos para seu leitor, Alma? conquista por seus personagens e trama otimamente desenvolvida.

Alexia, nossa heroína e principal personagem, é fabulosa, ousada e forte. Ela é admirável e surpreendente, sua personalidade inteligente, perspicaz e mandona, faz com que seja totalmente o oposto das mocinhas que vemos em livros com essa temática, e esse jeitinho dela é contagiante, Lorde Maccon concordaria de bom grado com essa colocação.

Na verdade, todos os personagens do livro possuem características marcantes, mas devo ressaltar que Alexia e Lorde Maccon são os mais sedutores! Sendo narrado em terceira pessoal, Alma? traz elementos fantásticos e muito originais, impossível não gostar desse enredo! Eu já imaginava que a trama fosse boa, mas foi além das minhas expectativas e digo mais, esta história é tudo que um leitor busca: Tem o charme da era vitoriana, ação, mistérios, romance e cenas de tirar o fôlego, além de um clima sensual e ousado! Com certeza este é um livro revolucionário, que trará uma experiência única e sofisticada ao leitor.

A editora Valentina está de parabéns por sua revisão e diagramação, que possui detalhes na primeira letra dos capítulos, e a imagem de um polvo na margem de cima das folhas, algo bem característico do enredo. Não encontrei nenhum erro que me atrapalhasse ao ler. A fonte é de bom tamanho e ajudou na leitura, que fluiu rapidamente.

Concluindo, Alma? é deslumbrante e recheado de emoção! Você com certeza não largará a leitura até o final.

site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/
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CooltureNews 18/02/2014

Coolture News
Este foi um livro recebido com grande euforia aqui no Brasil, graças a propaganda massiva da editora e aos comentários positivos sobre o livro lá fora. Conforme as pessoas liam, a euforia foi aumentando e fiquei realmente curiosa para ler essa história, que entre outras coisas trazia algo que eu amo: steampunk.

Mas, agora que pude lê-lo, bem, não consegui sentir a mesma euforia das outras pessoas em relação a ele. A história é legal, traz elementos interessantes e consegue mesclar bem o sobrenatural com ciência, mas de maneira geral, não explica muito o porquê de tantos gritinhos esfuziantes.

Alexia é uma personagem feita para parecer a frente do seu tempo, sem dúvida alguma, mas não me pareceu tão cativante quanto me fizeram achar. Ela sabe se virar sozinha, é inteligente e engraçada, mas a constante afirmação sobre sua “falta” de beleza me deixou realmente incomodada. Compreendi que sua beleza natural era deslocada em meio a Londres vitoriana, mas ficar afirmando isso a cada capítulo ficou cansativo e ridículo.

Quanto ao seu par romântico, Lorde Maccon, o achei simpático e estabanado. Divertido em muitas ocasiões, protetor em outras, mas excessivamente sexy em ocasiões impróprias. Enfim, um daqueles personagens masculinos sem defeitos e modelados para ser o sonho das leitoras. Só que isso o fez ser um tanto quanto superficial e sua personalidade só ganha algum tipo de nuance nas falas de seu beta, o Professor Lyall.

Estou dando uma visão não muito elogiosa dos personagens da Gail, não é mesmo? Mas foi realmente difícil ter algum tipo de empatia para com eles, principalmente por se perderem demais dentro de subtramas melosas ao invés de se sobressaírem em meio a tantas conspirações.

E esse foi o problema geral do livro: melosidade ao invés de tensão.

Há uma trama a ser explorada ali, com conspirações, sequestros, mistérios e outras coisas interessantes. O mundo criado por Gail dá muitas possibilidades a serem exploradas. Mas boa parte do livro é perdida com amenidades e arroubos de paixão entre Alexia e Maccon. Alexia nem mesmo se empenha em investigar as coisas, ela esbarra literalmente nas confusões e fica por isso mesmo. Para uma personagem que deveria ser independente e atrevida, ela é muito conformada com o que lhe acontece.

As partes mais interessantes do livro para mim foram aquelas relacionadas diretamente com o mistério “central”. E ele tinha um grande potencial para ser desenvolvido, com tanta coisa a ser explorada, mas ficou reduzido aos dois capítulos finais e misturado aos suspiros de Alexia pelo lobisomem machão. Um desperdício de criatividade...

Apesar do que possa parecer, não achei o livro ruim. Ele é um bom livro, que se perde em partes fundamentais, mas, que graças ao senso de humor de Gail Garricher, consegue divertir e arrancar boas gargalhadas. Aliás, esse é o ponto mais positivo do livro: te faz rir. É engraçado como uma paródia de livros steampunk e sobrenatural, reunidos em pouco mais de 300 páginas.

Vale a pena ler? Vale, sem dúvida.

Vale toda a euforia em torno dele? Não tenho certeza. Mas cada leitor sabe o que mais lhe agrada, então, leia e tire suas próprias conclusões. Ao menos no final, verá que pelo menos os risos valeram a pena.

site: www.coolturenews.com.br
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Marina Garcia ( 19/02/2014

Alma? por Gail Carriger
"Não era uma moça do tipo água com açúcar, muito pelo contrário. Vários cavalheiros compararam o primeiro encontro com ela à ingestão de um conhaque dos mais fortes quando se esperava um suco de frutas, ou seja, surpreendente e propenso a deixar com uma nítida sensação de azia."

Eu estava precisando de uma dose merecida de gargalhadas, uma casal protagonista que bate de frente um com o outro, ataques a la fangirl e um toque de mistério. Alma? tem tudo isso e um pouquinho mais. Devo dizer que a senhorita Alexia Tarabotti é uma ótima companhia para a corrida do dia a dia (sabe aquele livro perfeito para se levar na bolsa?) ou um final de semana calmo (na companhia dos dias agradáveis que fez aqui no Sul me animei até mesmo a tomar algumas xícaras de chá). Assim, aproveitando que adquiri Metamorfose? me empolguei e resolvi reler Alma? para lembrar sempre daqueles pequenos detalhes que as vezes fazem toda a diferença na continuação.

"- Muito degradante mesmo para ela - opinou a srta. Tarabotti, que não resistiu à tentação de fazer um comentário. - Pessoas que realmente pensam, bem do lado da sua casa. Pela madrugada!"

Acabei devorando o livro, como se fosse a primeira vez. Em Alma?, lançado no ano passado pela Editora Valentina, a autora Gail Carriger nos transporta para uma Inglaterra Vitoriana steampunk onde a existência de criaturas sobrenaturais são de conhecimento da sociedade. E como todo bom livro, nos deparamos com uma protagonista de língua afiada acompanhada de sua bela sombrinha no momento em que sua vida esta começando a ir de mal a pior.

Veja bem, uma senhorita solteirona de vinte e seis anos, cujo pai falecido era italiano e preternatural (sem alma, herança que ela herdou, além da pele morena)! Como se não bastasse os problemas de sua vida, em um dos bailes da sociedade, quando resolve se refugiar na biblioteca, acaba se deparando com um vampiro desgarrado que sem a menor decência e regras de etiqueta a ataca e ela, meio sem querer, o mata. Nesse evento inesperado, não poderia faltar a investigação da DAS (Departamento de Arquivos Sobrenaturais, setor da administração civil de Sua Majestade) e quem é o responsável? Lord Conall Maccon, o lobisomem alfa da alcateia do Castelo de Woolsey suspiremjuntocomigo.

"A jovem concluiu, naquele exato momento, que Lorde Maccon possuía dois modos de operação: irritado e excitado. Perguntou a si mesma com qual preferia lidar no dia a dia. Seu corpo se meteu no debate sem o menor constrangimento, levando-a a uma escolha tão chocante que ela ficou muda por muito tempo."

Assim, em meio a todo o rebuliço Gail Carriger vai nos apresentando uma história divertidíssima, com um casal de protagonistas a altura e uma pitadinha de mistério que Alexia fará questão de descobrir. Quem não gosta de uma "mocinha" inteligente que sempre tem uma boa resposta na ponta da língua?

Você abre o livro e já percebe o cuidado da Editora Valentina, os mínimos detalhes, desde a diagramação até a numeração das páginas como vocês podem ver na foto acima. Inclusive há uma pequena entrevista com a autora no final do livro, isso não é amor?

"Os vampiros preferiam caçar almas nos bastidores: recrutavam pintores, poetas, escultores e similares. O lado mais chamativo da criatividade era sabidamente território dos lobisomens, que escolhiam atores dramáticos, cantores de ópera e bailarinas como zeladores."

Então, se vocês gostam de uma história que possui a resposta para tudo, até mesmo cientificamente e biologicamente falando, teorias muito bem boladas, curtem um bom romance, personagens secundários que não são descartáveis e uma protagonista que além de engraçada, esta no meio de quase todas as confusões... Meus caros, esse livro é altamente recomendado para vocês!

site: Você pode visualizar as fotos da edição no blog - goo.gl/tTroYE
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Paty 14/03/2014

Finamente saindo a resenha desse livro.
Minha demora em resenhar foi pra conseguir definir o que realmente achei dessa leitura sem levar em consideração todo efeito da expectativa que tinha quando cheguei a ele, porque isso acabou gerando uma empolgação que fez com que eu esperasse algo extraordinário e totalmente diferente.
Bom desde que Alma? foi lançado eu tenho vontade de fazer essa leitura, que me atraiu primeiramente pela beleza da capa, e depois pela enorme curiosidade que eu tinha em saber qual o papel da sombrinha nessa história de vampiros, lobisomens e seres sem almas.
Graças a uma promoção abençoada consegui logo os dois livros da série, e iniciei imediatamente a leitura.

Alexia é uma preternatural, ou seja, ela não tem alma. É dona de um temperamento forte, uma personalidade peculiar, divertida e sua presença é sempre marcada pela ousadia.

Num baile da alta sociedade ela é atacada por um vampiro desavisado e desinformado, afinal todo clã que se preze reconhece uma preternatural.
'Por puro acaso' ela acabou matando esse vampiro e quando pensava em sair de fininho foi pega em flagrante dentro de uma biblioteca com um vampiro morto, e agora, como provar que foi sem querer e em legítima defesa?

O relacionamento entre mortais e sobrenaturais é totalmente civilizado, nenhum mortal pode ser transformado ilegalmente, sem regulamentação em cartório e sem autorização....achei isso totalmente inovador....e organizado rsrsrs...essa mitologia criada por Gail me fascinou, mas ela também exige uma série de denominações como colméia, alcatéia, rainhas, zangões, zeladores e eu confundi bastante a função de cada um, tive que fazer uma anotação pra evitar retornar páginas.

Lorde Maccon é um lobisomem de grande destaque na sociedade e é ele quem encontra Alexia com o vampiro, e não se surpreende, afinal a moça tem a fama de se meter em confusões. Mas diante das explicações dela ele fica inquieto porque não é normal um ataque como o que ela sofreu.

O que dizer de Alexia? Com um 'comportamento ultrajante', inquietante, irreverente e com uma língua ferina ela encanta e conquista, e me arrancou muitas risadas.
Aos 26 anos, considerada uma solteirona pra sociedade da época, ela já está conformada a não ser tratada com prioridade, e age com toda sua naturalidade, mas a química entre ela e Lorde Maccon vai se mostrando aos poucos e de forma divertida vemos o envolvimento desse casal acontecer.
"O conde nu era uma coisa, mas nu, com aquele sorrisinho travesso dele, era devastador." pág 253
Ao fazer as investigações Lorde Maccon descobre que algo está fora do lugar. Mas o que está acontecendo com a sociedade? Porque um vampiro atacou uma preternatural? Porque lobisomens e vampiros estão desaparecerendo? E porque Alexia sofreu uma tentativa de sequestro?

Dos personagens secundários não posso deixar de falar de Ivy, que com seus chapéus chamativos desperta toda indignação e deboche de Alexia...isso porque elas são best friend rsrsrs.
E Lorde Akeldama que é um vampiro delicado e sempre tem boas orientações para Alexia.

Sempre que leio um livro o que mais levo em consideração é o contexto e a escrita do autor, e em Alma? posso dizer que ambos os quesitos foram bem trabalhados. O desfecho foi bem amarradinho, não ficou pontas, apenas a estimulação para as próximas façanhas de Alexia.
Empolgação e expectativas demais são os vilões pra estragar qualquer leitura, e quando eu aceitei isso percebi que Alma? realmente tem seu potencial.
Alma? um romance sobre vampiros, lobisomens e sombrinhas....essa é a chamada da capa, já falei aqui sobre os vampiros e sobre os lobisomens, agora o segredo da sombrinha vocês só vão descobrir lendo.

site: http://www.leiturasdapaty.com.br/2014/02/resenha-alma.html
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03/05/2014

Boas risadas
Que leitura gostosa!!! Tenho certeza que vou reler.

Uma trama envolvente e bem-humorada com personagens fantásticos.
Precisa dizer mais?

O estilo Jane Austen é notável... e ainda traz um algo a mais.

Super recomendado!!!
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Dreeh Leal | @dreehleal 09/05/2014

Alma? - Livro 01 - Gail Carriger
No auge dos seus 26 anos, a srta. Tarabotti era uma solteirona convicta de que nunca mudaria seu estado civil. Em uma época em que a brancura das moças era uma característica atraente, quem olharia para sua pele azeitonada e seu nariz fora dos padrões? Características essas, que ela herdou de seu pai, um libertino de origem italiana que, no atual momento, estava mortinho da silva. Porém Alexia herdou mais uma coisinha do seu pai, o que lhe tornava bem mais interessante: a ausência de alma.

A história é narrada em Londres, durante a época vitoriana, mas com uma grande diferença daquela que conhecemos. Aqui vampiros, lobisomens e fantasmas existem e coexistem com a sociedade atual. Para se tornar um sobrenatural, a pessoa precisa ser transformada de maneira tradicional – com uma mordida ou morrendo -, mas sobreviver ou não a essa metamorfose depende da quantidade de alma que você tem. Quando mais alma, maior a probabilidade de ser bem sucedido. Ser uma sem alma, ou preternatural, não quer dizer que você não pode passar pela metamorfose e sim que você tem a habilidade ne neutralizar os poderes dos sobrenaturais. Uma característica incomum, mais com certeza interessante.

Apesar d essa informação não ser de conhecimento publico, os sobrenaturais a conhecem muito bem e tendem a ter respeito por esses seres. Por isso, quando Alexie é atacada por um vampiro – demostrando total falta de educação – que ainda por cima demostra nem saber o que ela é, Alexie fica ultrajada! Matando sem querer o tal vampiro, Alexia precisará tratar do assunto com o gatíssimo temperamental Lorde Maccon, lobisomem Alfa da alcateia do Castelo de Woolsey e atual responsável pelo DAS – Departamento de Arquivos Sobrenaturais.

O Lorde Maccon e a srta. Tarabotti sempre tem encontros explosivos, repleto de sarcasmo e respostas bem dadas. Desde o fatídico incidente com um porco espinho, eles tendem a não se entender. Mas mal sabem o que se passada na cabeça um do outro! Como o livro é narrado em terceira pessoa, nós ficamos sabendo de todos os detalhes. Rendendo ao leitor momentos de longos suspiros e gargalhadas.

A escrita da Gail é deliciosa, fator que me levou a devorar cada página. Em alguns momentos, seu vocabulário me lembrou a J.K.Rowling. Faz anos desde que finalizei a leitura de Harry Potter, mas lembro-me perfeitamente e ter que recorrer ao dicionário em alguns momentos. Não cheguei a tanto durante essa leitura, mas que ela usa um vocabulário mais elegante não há duvidas. Mas isso não é um ponto ruim, ao contrario. Combina muito com o momento em que o livro é ambientado, fazendo com que o leitor mergulhe ainda mais na história.

Ao finalizar a leitura, me senti órfã de tantos personagens maravilhosos. E por sinal, são muitos os personagens. Dentre todos, acho que alguns merecem destaque: a Ivy, amiga da protagonista, que é conhecida por seu mal gosto para chapéus; o Lorde Akeldama, um antigo vampiro, com senso de moda totalmente extravagantes e um fofoqueiro de primeira; e o professor Lyall, o segundo em comando na alcateia de Woolsey. Espero que possamos ver muito mais de todos eles nos próximos livros.

Falando em próximos livros, houve um enorme burburinho no ano passado por causa da provável não publicação dos demais livros da série – são 5 livros ao todo, com apenas 2 publicados no Brasil. A Editora Valentina já confirmou que publicará todos os livros por aqui e ao que parece o terceiro volume sairá ainda esse ano!

Falando um pouco sobre a capa e a diagramação, eu não curti muito a personagem que está na capa. Acho que essa posição dela a faz parecer um robô ao invés de humana. Mas de uma forma geral, combina muito bem com a história. A diagramação é um atrativo a parte.Os inícios dos capítulos não são adornados, mas são muito caprichados. A primeira palavra do capitulo vem em uma fonte adornada lindíssima! A fonte do texto e normal, em um bom tamanho e as paginas são amareladas. O número de cada página vem dentro de um polvo! Seu significado ainda não foi desvendado pela protagonista, mas tem tudo a ver com a história. Palmas para a editora, que deu uma enorme atenção aos detalhes!

Um livro sexy, inteligente e engraçado, que conseguiu trazer seres sobrenaturais já batidos pela atual literatura de uma forma inovadora e surpreendente. Leitura mais do que indicada, ela é recomendadíssima a todos!



site: http://www.maisquelivros.com/2014/05/resenha-alma-gail-carriger.html
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