Hazuki 19/02/2010
Não sei o que pensar desse livro. Ele é puramente composto de altos e baixos. Ele começa com toda uma atmosfera de solidão e mistério, evolui para cenas de ação frenéticas e passa para uma jornada com destino incerto em direção à Torre Negra. O que ela faz ou qual é a importância dela para o protagonista é uma coisa que não ficou clara para mim. Você só sabe que ela é a razão pela qual essa jornada começou.
Entre muitos flashbacks monótonos, alguns de ação frenética e eletrizante, o Pistoleiro prossegue pelo deserto contando apenas consigo mesmo.
Ainda que o Pistoleiro seja uma pessoa de poucas palavras, ele tem lá seu carisma. Tanto ele quanto as pessoas que ele encontra pelo caminho. Mas ainda que o foco da ação esteja centrado no Pistoleiro, nem sempre fica claro o que ele está pensando ou quais são suas intenções. Afinal, ele é o mocinho ou o vilão? Por que ele tomou as decisões que tomou?
Para primeiro livro, achei meio fraco. Continuarei a ler a série porque quero muito saber como o Pistoleiro encontrará a Torre e qual é a relevância dela para ele. (ou será que eu andei dormindo no meio do livro?)