A Arte de Conhecer a Si Mesmo

A Arte de Conhecer a Si Mesmo Arthur Schopenhauer




Resenhas - A Arte de Conhecer a si Mesmo


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Leonardo.Broinizi 20/04/2021

As ideias íntimas de um grande filósofo.
Este livro foi organizado postumamente, a partir da recuperação de pequenos textos que o Shopenhauer escrevia para si, para suas meditações. A história da recuperação desses textos é interessante e está descrita no livro.

Sobre os textos, como relatei em algumas atualizações de leitura, deixam claro a todo o momento o quão grandiosos eram os pensamentos de Shopenhauer sobre si. São dizerem como (parafraseando): sou um presente pra humanidade, faço parte dos grandes da humanidade de todos os tempos, não me compreendem porque não são grandes como eu e etc. Lendo sobre os grandes pensadores do passado, esse tipo de autoreferencia de grandiosidade me parece comum. Mas não deixa de ser engraçado em alguns momentos.
O texto também traz algumas reflexões sociedade situações do cotidiano, ligadas as vida do autor mas que podem trazer paralelos com nossa vida.

Por fim: são textos claros, curtos e relativamente interessantes. Quem gosta de filosofia ou quer ter algum contado introdutório com um filósofo importante, leia.
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Fabio 14/01/2011

O título do livro pode trazer uma idéia de que a obra seja de auto-ajuda. Não é. Se fosse eu não teria lido :).



A arte de conhecer a si mesmo é um diário onde Schopenhauer descreve seus pensamentos mais pessoais, suas frustrações nas relações inter-pessoais e a racionalização sobre esses fatos.



Longe de mim tentar entender completamente outro ser humano ou mesmo a obra do autor. O que posso dizer são certas conclusões a respeito das linhas que li.



Schopenhauer era um misantropo. Considerava a maioria das pessoas um estorvo e não gostava de se relacionar com os "bípedes". Segundo ele qualquer tentativa resultava em fracasso. Considerava a maioria dos humanos inferiores. A racionalização dessa situação trouxe a idéia de que a familiaridade com o próximo é perniciosa enquanto que a solidão é um dos elementos mais importantes no desenvolvimento do que é bom e útil.



Concordo! É claro que eu prefiro seguir o caminho do meio. No final somos animais sociais.



É um bom livro. Recomendo par a pessoas que gostariam de conhecer um pouco mais do pai do pessimismo.

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13marcioricardo 14/12/2021

Consciência de Espíritos
O título do livro induz o leitor ao erro. Não se trata de uma obra para você se conhecer melhor. Este livro é um conjunto de anotações que o autor fez em vida e foi publicado após a sua morte. São poucas páginas que não trazem nada de novo a quem leu suas principais obras, estas muito mais recomendadas. O autor fala da sua superioridade devido ao fato de se dedicar aos estudos, do quanto as pessoas são pequenas e mesquinhas, das desvantagens do casamento, etc. . O pai do pessimismo dá assim um show de misantropia. Um pequeno livro de poucas páginas, crú.
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Dani Favalli 18/03/2021

Conhecendo o pai do pessimismo
Confesso que comecei a ler com uma expectativa e dei de cara na parede.
As poucas páginas se aproximam muito de um diário, onde Schopenhauer deixa evidente seu pessimismo e sua aversão aos bípedes.
Durante a leitura tem vários trechos que nos fazem refletir na ótica que o título propõe. Será que me conheço tão bem assim?
"[...] feito um casaco que eu usava por um tempo e depois trocava por outro. Quem sou eu então?"
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Indra 28/07/2022

Livro excelente!
Uma coisa que particularmente me atraiu muito por ser algo que tenho como princípio é a condenação a sociedade, e o quanto ela nos corrompe.
E também a ideia de "bastar-se a si mesmo", o conceito de individualidade me fascina.

"A chamada sociedade permite qualidades de todo tipo, menos as espirituais."

Reconheço também que seus conceitos são pouco sustentáveis e radicais porém tenho a extrema ousadia de me arriscar para uma aprendizagem futura.

"Ela nos obriga a demonstrar uma paciência sem limites com toda estupidez, insensatez, incorreção e obtusidade; por outro lado, as qualidades pessoais devem mendigar perdão ou se ocultar."
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Aroldo10 02/08/2020

Arquivo pessoal.
O livro consiste em fragmentos de um caderno de anotações pessoais do Schopenhauer. É interessante analisar como o grande pai do pessimismo pensava sobre os assuntos mais reservados. Há fragmentos de como ele via o matrimônio, sem contar as várias justificativas para não se casar e o benefício de ter a vida para si, em função do ócio. Outra característica que ele insiste em ressaltar é sobre o quão misantrópico devemos ser. Recomendo a leitura, aliás é um lado do Schopenhauer não muito explorado.
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Thaís 22/01/2022

expectativa alta demais
acho que comecei a ler esse autor pela obra errada. essa é extremamente pessoal, conta sobre sentimentos genuínos, ideias de "como é o jeito certo de viver" e etc. o meu problema foi aguentar certas opiniões BEM problemáticas. não sou fã de filósofos pessimistas, mas estou sempre aberta a lê-los pra entender melhor e ter propriedade quando for discutir sobre kkkk. Enfim, não foi uma leitura ruim, mas também não foi ótima, tá ali naquele meio termo.
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Daniel432 29/04/2010

Schopenhauer mostra seu caráter
Ao contrário dos outros dois livros de Schopenhauer (A Arte de Ter Razão e A Arte de Ser Feliz), este livro não foi capaz de me mostrar quais os caminhos que devemos seguir buscando o auto-conhecimento.

Schopenhauer, neste livro, simplesmente expõe quais eram suas atitudes e comportamentos diante da sociedade e do "homem", mas estas são totalmente incompatíveis com a vida atual, como pode, hoje, alguém isolar-se do mundo e do contato com outras pessoas??

Schopenhauer, neste livro, mostrou-se, no meu entender, ser uma pessoa orgulhosa, presunçosa e extremamente preconceituosa.

Das duas uma, ou eu não entendi nada deste livro ou preciso conhecer mais de filosofia.
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Luana777 03/03/2023

Não foi uma leitura que chamou muito minha atenção.
Nem me prendeu no contexto literário do livro .
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Fabio 21/04/2021

Enganação
Quando se pega um livro de um autor tão renomado espera-se algo de qualidade. Este livro não é sobre autoconhecimento, não fala sobre sequer algo parecido, apenas possui um conjunto de citações, um apanhado de frases em línguas estrangeiras e muitas opiniões machistas, cínicas, derrotistas, pessimistas e tristes. Infelizmente um desperdício de tempo.
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Dan 26/11/2021

Aversão total à humanidade
Em resumo, mostra o lado pessimista de Schopemhauer sobre a humanidade, sua aversão às pessoas e a base do seu pensamento sobre elas, utilizando de frases de outros filósofos, embora em algumas passagens ele diga que alguns como Goethe não dizia o mesmo.
Confesso que não me agregou muita coisa nova, além do mais, não é de fato um Livro Escrito por Schopenhauer....
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Ju 30/10/2013

Título errado
O título do livro foi mal escolhido (e pode enganar os desavisados que podem estar procurando por um livro de auto-ajuda). Na verdade, é praticamente uma ode ao pessimismo e ao egoísmo.
O autor traz reflexões sobre ele mesmo e como ele se relaciona em sociedade. A visão egoísta e narcisista do autor pode incomodar algumas pessoas, mas pode ser válido para conhecer outros pontos de vista, já que obrigatoriamente convivemos com pessoas de todos os tipos e podemos sempre encontrar personalidades mais excêntricas.
Pessoalmente, agregou muito pouco no que eu esperava do livro, mas valeu para conhecer mais sobre Schopenhauer e sobre sua visão (pessimista) de mundo.
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Luiz 26/07/2022

Bípedes
"É impossível não ser felicíssimo quem em tudo depende apenas de si mesmo e em si mesmo tudo apóia."

Este livro é uma espécie de diário sobre o Homem, ou melhor, "Os bípedes" e sua intereção e convívio para com a sociedade. Aqui Schopenhauer monta como se fosse um "guia" de ensinamentos e conselhos a partir de citações dele próprio e de outros filosofos importantes.

Compactuo de algumas opiniões e visão do autor, isso porquê o livro fala de maneira "dura" sobre a realidade so convívio, escolhas e decisões do Homem, a qualquer parte do texto você vai assimílar e ver que aquela incrível percepção e "leitura" profunda da sociedade que Schopenhauer fazia é como se fosse algo resgatado do fundo da alma do Homem em situações e contexto que estão até mesmo em você, e a maneira como ele cita isso é incrível.

Schopenhauer cita aqui neste livro, que em meio a uma conversa com outro indivíduo deve-se apenas ouvir, pegar as partes boas e jogar as ruins, e é exatamente que o leitor deve-se fazer com alguns pensamentos de Schopenhauer, como por exemplo a misóginia (embora algumas coisas citadas de forma brusca sejam verdade em relação as mulheres) e sua sindrome de rei e superior, como se fosse uma espécie acima das outras, mas destaco aqui seu pensamento em relação a isso que faz sentido de certa forma. Ele diz que o ser humano se considera superior as outras espécies por sua capacidade de inteligência e independência, então, seguindo essa lógica, poderiamos considerar que há pessoas que cumprem esses quesítos melhor que outras e portanto podem ser superiores a estes?

Livro incrível, durante toda a leitura fiz vários e vários destaques e notas.
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