Resenhas - Fires of Winter

Estrela 16/10/2020

Pobre Brenna
Gatilhos: Estupro, violência, machismo

Com medo de sofrer invasões de clãs vikings em terras celtas, o pai de Brenna promete a mão de sua filha ao filho do chefe de um dos clãs vikings.

Brenna, que sempre foi tratada e cresceu como um menino, recebendo aulas de luta e desprezando a ideia de casamento, só concorda com o pai para preservar a imagem de um homem fiel as suas palavras.

Não contavam que o clã dos vikings odiavam os celtas e por isso resolvem atacar mesmo assim, matando a maioria e levando Brenna e outras mulheres como escravas de volta pra suas terras. Brenna diz que não se cansará até ter sua vingança, mas um amor lhe deixará confusa em como agir.

A única estrela que dou a esse livro é em respeito a bravura de Brenna, uma personagem incrível. O resto é lixo, como a autora lidou com ela, como a fez se apaixonar pelo próprio estuprador, como normaliza tudo, como até a violência é justificada como algo lindo.

Sei que o livro é antigo e em tais publicações é normal de se ver machismo, e que como o enredo se passa séculos atrás, justificaria tanto machismo. Porém é tanto machismo e LITERALMENTE ódio por mulher que o livro torna-se impossível de se apreciar, só entre os personagens principais há duas cenas de estupro que são impossíveis de ignorar.

Esse livro não é um romance, é só uma triste história de uma moça com síndrome de Estocolmo e que sofre muito nas mãos de homens, principalmente do personagem principal. Meu único desejo é que ela tivesse feito vingança.

Não recomendo essa leitura pra ninguém.

Dany Maria 15/07/2016

Bruto e forte
1° livro da trilogia Haardrad Family

Decidi reler esse livro, pois lembrava que tinha amado..só que não recordava como era forte,tipoa autora foi bem realista em relação á brutalidade da época: estupro,preconceito e muita morte,teve á vontade! Bom,no começo eu fiquei chocada,principalmente pelas cenas dos estupros,aliás o livro já começa nesse ritmo,mas mesmo não sendo fã de livros assim, a autora não era muito detalhista (ufaaa),por que iria ficar complicado de ler,e apesar de tudo,sabemos que os romances históricos que lemos são extremamente romantizados,pois lá nos primórdios,com os vikings e tals,acho bem difícil que a realidade era "suave" como é retratado na maioria dos livros... Então eu tiro o chapéu para a autora,pois mesmo preferindo a realidade romantizada,ela ousou em descrever o mais próximo da realidade.

Então,por isso eu já aviso que esse livro não é p/ todos,foge bastante de um enredo romântico tradicional.

Até uns 60% do livro eu fiquei pensando qual era a desse mocinho que foge de mulher igual o diabo foge da cruz,e que não chega a ser um ogro igual seu pai e irmão,mais também sabe ser bruto e frio... Demoreiii para simpatizar com o Garrick,mas lá p/ o final ele ganhou minha simpatia!
Já a Brenna,sériooo,me irritou mais que o mocinho,por que ohh mulher turrona,empacada e teimosa. Eu gosto de mocinhas fortes,mais essa era bem alterada kkk Tá certo que ela foi arrancada do seu lar,viu pessoas queridas morrer na sua frente e teve que se adaptar á um mundo totalmente diferente do seu,mas mesmo assim não vi motivos para TODA situação ela armar um barraco kkk Mas assim como o Garrick,lá para o final ela ganhou minha simpatia,pois amadureceu.

Apesar do romance não ser muito intenso no começo,depois melhora e o enredo é envolvente,pois sempre está acontecendo algo,então o livro não fica monótono,li ele numa passada. Vai p/ os meus favoritos por esse motivo.
Só ficou devendo pelo final,em relação á concluir melhor alguns assuntos: do irmão do mocinho,de como o povo recebeu a "revelação" do vilão... Enfim,agora o próximo livro,se não me engano,é da filha da Brenna e do Garrick.

Ellen 04/07/2012

Sou muito rancorosa e jamais esqueço, então para mim é difícil acreditar que uma mulher possa perdoar o homem que a estuprou unas 2 ou 3 vezes, que vive dizendo que ela é uma escrava e que ele é seu dono.
Não acredito que essa mesma mulher possa não se vingar o homem que matou todos que ela conhecia e amava, e que estuprou sua tia e que permitiu que seus homens estuprassem sua irmã e outras 4 mulheres de sua aldeia.

Eu nunca perdoaria nenhum desses dois homens, então como vou entender que a "mocinha" possa perdoar?? E principalmente amar??

Se fosse eu, mataria a todos muito lentamente!!

Mas tenho que admitir que a historia é envolvente e que a autora cumpre a risca com as tradições e costumes da época, até demais.

Lizzy 24/01/2011

A história procura fazer uma retratação histórica dos usos e costumes vikings, narrando a conturbada paixão entre uma escrava celta e um nórdico, no período medieval.
Durante toda a narrativa, fui assolada por sentimentos contraditórios diante de todo o sofrimento que a nossa heróina passou às custas da crueldade do seu amado. Torci bastante para que ela o ferísse da pior forma possível, e se ao final não ficassem juntos, seria melhor ainda, porque achei o loiro, apesar de lindo, odioso, porém não imaginaria um viking de outra forma.
Mas, mesmo assim, a história no seu todo, me agradou bastante, porque de certa forma retratou com certa fidelidade a época, acho até que a autora amenizou as mortes e os estupros quando decidiu não descrevê-los de uma maneira mais crua. Realmente me senti transportada às terras nórdicas ao ler as descrições de tempo e lugar, imaginando a noite com sol e o dia sem luz. Uma vida dificílima numa terra inóspida onde somente os mais fortes sobreviviam.

Mari 09/01/2011

Johanna Lindsey gosta de torturar suas heroínas, mas acho que ela pegou pesado com a pobre Brenna. A coitada é enganada pela família do noivo, vê seus amigos serem mortos, é raptada, escravizada, castigada, adoece, é raptada outra vez, fica perdida na floresta em pleno inverno, onde quase morre de frio e de fome, sofre tentativas de assassinato e estupro... E boa parte desse sofrimento é por culpa de Garrick, o mocinho vilão da história. O livro é forte e chega a ser revoltante em algumas partes, mas é uma boa história, retratando um pouco da crueldade e violência que existia naquela época.

L 23/11/2010

A história é bem legal, mas nunca li um livro com tantas cenas de estupro. Pelo menos nesse sentido é bem real, afinal isso devia rolar de monte...

Bruna Britti 07/11/2010

Turbulento e perfeito, como sempre.

* www.supremeromance.blogspot.com *

Mais um livro que leio foram de ordem, mas isso não interferiu em nada o entendimento da leitura. Embora são histórias seguidas, contando primeiro o livro de Brenna (Fogos de Inverno), depois de sua filha Kristen (Corações em Chamas) e por fim o irmão dela, Selig (Renda-se, Meu Amor), podem ser lidos independente, sem problema nenhum. Os títulos não são oficiais, visto que a série ainda não foi lançada no Brasil.

A temática é herói que rapta mocinha. O fundo do cenário é a guerra entre vikings e celtas. Os celtas foram traídos. Brenna, a filha do homem mais poderoso do vilarejo é raptada, junto a tantas outras, e levada para um vida completamente diferente.

Garrick: Viking que foi brutalmente torturado pelos celtas, filho do senhor que traiu e capturou Brenna. Um personagem que beira a “mocinho-vilão” (e bonitão) ao mesmo tempo.

O romance, diga-se de passagem, é tempestuoso, agitado, com toques da crueldade da época. Escravas eram nada mais que empregadas que, além de tudo, serviam para divertir os homens em seus momentos de farra. As cenas de estupro não são retratadas, mas deixa a entender que algumas das celtas sofreram disso enquanto estavam sendo raptadas. Porém, Brenna é a típica mocinha guerreira (e não tapada, eba!) que não aceita o destino que lhe é imposto. Tanto que temos dois cabeças-dura a história inteira, cheio de brigas, tapas, beijos e outras coisitas mais imposta por Garrick e seu ego por achar que era o dono de Brenna. Como eu falei, ele é o mocinho, mas sabe muito bem ser o vilão quando quer. Você o odeia e o ama.

Já me falaram que existem séries melhores da Johanna, mas essa é simplesmente perfeita!!! Quem quer algo hot, mas não meloso, esse é o livro certo. Além de tudo, é carregado de história e algumas reviravoltas. O livro é grande, acredito que se fosse sair aqui no Brasil, seria legal vê-lo em formato de livraria. Adorei…