Cast 22/04/2024
Um ótimo começo.
Só um parênteses, ao contrário de outras resenhas de mangás, aqui eu vou ser mais informal e sem notas certinhas pra algum aspecto nem nada, tipo de nota da capa e etc. Decidi ler esse mangá só pra esfriar a cabeça e ficar pensando em super análises não ajuda nisso. Bom, vamos lá.
O único mangá de esporte que eu li até então foi Kuroko no Basket, e eu curto bastante até. E a premissa é basicamente a mesma, adolescentes prodígio do ensino fundamental, entrando no ensino médio e buscando destaque no time de seu respectivo esporte, lá era basquete, aqui é vôlei. Mas tem umas diferenças que traz um tempero diferente e não fica mais do mesmo. Primeiro que lá tem basicamente superpoderes, algo que aqui, por enquanto, eu não vejo inserido não. Segundo, o backstory do Hinata é completamente diferente do Kuroko, e, pessoalmente, curti mais esse. Um jovem entusiasta do esporte, mas que nunca pode, de fato, jogar e ter a experiência de um time, me apeguei instantaneamente ao personagem. O que não posso dizer do Kageayma, que começou como um antagonista, virou um certo companheiro rival, o que é bem legal preciso confessar, mas que ao longo dessas 400 páginas, não evoluiu muito não. Quer dizer, ele obviamente mudou de comportamento, mas acho que muito mais por força do que por vontade própria, sem contar que foram aparecendo mais personagens para antagonizar, o que acaba aliviando o lado dele. O que eu quero dizer é que ainda não me afeiçoei a ele como foi com o Hinata, mas, vamos ver.
E sim, 400 páginas. Esse edição da JBC condensa dois volumes num só. E eu achava que ia ser complicado e tenso de ler. Que eu ia cansar e talz. Mas, negativo. Que leitura fluida, devorei essas páginas em menos de um dia e já quero ir pro próximo.
Achei um volume MUITO bom pra começar. Estabelece legal o núcleo de personagem, tem um jogo treino bacana de assistir, e deixa bem claro o tom da obra. Tem ainda o cliche de a cada capítulo um "personagem novo melhor que todos que nunca foi citado antes" aparecer do nada. Mas, como é o começo, eu relevo.
Sem mais críticas, apenas empolgado.